Justiça condena DF por morte de bebê após superdosagem de medicamento em hospital público

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A Justiça condenou o governo do Distrito Federal a indenizar a mãe da criança Gabrielly Tauane Rabelo Sousa, de 9 meses, que morreu por intoxicação de medicamentos no Hospital Regional de Planaltina (HRP). A decisão prevê o pagamento de R$ 60 mil, por danos morais.

O GDF também foi condenado a pagar pensão mensal no valor de dois terços de um salário mínimo, no período em que a vítima teria entre 14 e 25 anos. Depois disso, a indenização passa a ser de um terço do salário, até a data em que a menina completaria 65 anos.

A decisão é da juíza Mara Silda Nunes de Almeida, da 8ª Vara da Fazenda Pública do DF. A Procuradoria-Geral do DF informou que vai recorrer da sentença. No mesmo dia, outro bebê, Paulo Henrique Siqueira dos Santos, de 5 meses, também morreu por superdosagem de antibiótico na unidade.

Em ambos os casos, o medicamento foi prescrito pela médica Glaydes José Leite, que acabou condenada em 2015 por homicídio culposo, sem intenção de matar, e a pagar R$135 mil a família de cada uma das vítimas ().

Superdosagem

No processo, a mãe de Gabrielly contou que a filha deu entrada na unidade de saúde em 28 maio de 2012, com indícios de pneumonia. A menina precisou ficar internada e começou a passar mal depois de tomar o antibiótico.

No dia 1º de junho do mesmo ano, a criança teve um mal súbito e morreu. Segundo laudo de exame de corpo de delito, a dosagem adequada para uma criança de 7,7 quilos seria de, no máximo 10mg por quilo, por dia, ou seja, 77mg por dia. No entanto, a quantidade receitada foi muito maior.

“A dosagem prescrita foi de 1.000mg que é equivalente a 12,98 vezes a dosagem adequada para o caso, representando 129,87mg/kg/dia. Tal dosagem é extremamente elevada e de alto potencial letal”, apontou o laudo do Instituto Médico Legal (IML).

Ainda de acordo com o documento, a aplicação do remédio nas veias, “até para pessoas adultas se restringe a 500mg/dia de forma que fica nítido que uma dosagem de 1.000mg para uma criança de apenas 7,7 kg é bastante elevada”.

Decisão da Justiça

No processo em que foi condenada, a médica alegou que o erro foi causado por uma combinação de fatores, como desatenção de outros servidores. Ela fez um acordo com a família da criança e, segundo o advogado José Gomes da Silva Neto, que a representa, “está cumprindo com o acordo de pagamento”.

Por isso, nesta ação, o GDF sustentou “que já houve reparação do dano, uma vez que a autora e a médica que prescreveu a medicação celebraram acordo”. Porém, ao analisar o caso, a juíza Mara Silda Nunes de Almeida apontou depoimentos de outros servidores. Eles disseram que, no dia da morte da criança, “o hospital estava muito além da sua capacidade de atendimento”.

Ao invés de cinco médicos pela manhã, como era previsto, apenas três profissionais estavam escalados para o plantão. Um deles ainda adoeceu. No dia, apenas uma enfermeira cuidava de todo o hospital e, portanto, uma técnica de enfermagem aplicou as dosagens indicadas pela médica.

Também ficou constatado que o Hospital Regional de Planaltina estava sem farmacêutico, profissional responsável pela liberação e entrega de medicamentos, “o que demonstra falha na gestão do réu’.

Na decisão, a magistrada destacou que “entre a prescrição errônea e a administração do medicamento passaram-se algumas horas e havia tempo hábil para perceber e sanar o erro, evitando-se assim a morte de duas crianças, mas a insuficiência de profissionais impediu que isso ocorresse”.

“O prejuízo moral da autora é inquestionável e decorre da perda do ente querido, o que configura um dano passível de reparação”, concluiu a juíza.

Fonte: G1.Globo

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/justica-pode-obrigar-vacinacao-de-criancas-contra-a-covid-em-caso-de-recusa-dos-pais-defende-advogada/

CMED divulga fatores do reajuste anual de preço de medicamentos

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O Comitê Técnico-Executivo da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) definiu em 0% o valor do fator de produtividade (Fator X) referente ao reajuste de preços de medicamentos para o ano de 2022. De acordo com o órgão regulador, que promoveu uma reunião extraordinária na segunda-feira (10/1), o Fator X é estabelecido ‘a partir da estimativa de ganhos futuros de produtividade das empresas que compõem a indústria farmacêutica no país”.

Com isso, o fator de ajuste de preços relativos intrassetor (chamado de Fator Z) também terá valor igual a zero, conforme preveem as regras da CMED que estabelecem os critérios de composição de fatores para o ajuste de preços de fármacos.

De acordo com uma nota técnica elaborada pela Secretaria de Advocacia da Concorrência e Competitividade do Ministério da Economia, que compõe o Comitê Técnico-Executivo da CMED, as séries e previsões observadas e que influenciam o cálculo do Fator X indicam uma variação negativa estimada de -1,5% na produtividade da indústria para o período de julho de 2021 a junho de 2022.

Conforme a concepção teórica do esquema regulatório mundialmente conhecido como price-cap (sistema de preço máximo), o Fator X deve gerar incentivos às empresas e ao setor regulado para buscarem ganhos de produtividade de forma organizada, não devendo assumir valores negativos, pois, neste caso, os incentivos seriam perversos: as empresas menos produtivas seriam beneficiadas com aumentos de preços.

Com base nessa metodologia, quando o modelo econométrico, que permite cálculos matemáticos, gerar previsões de queda no Índice de Produtividade do Trabalho do Setor Farmacêutico, o Fator X deve ser igual a zero.

‘Vale lembrar que, conforme determina a Lei 10.742/2003, o Fator X é apenas um dos fatores que compõem a fórmula do ajuste anual do preço de medicamentos, que ocorre em 31 de março de cada ano, tendo por base os seguintes componentes: índice de preços (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA); fator de produtividade (Fator X); fator de ajuste de preços relativos entre setores (Fator Y); e fator de ajuste de preços relativos intrassetor (Fator Z)’, explicou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A CMED ressaltou que o modelo de regulação de preços adotado visa proteger os interesses dos consumidores de medicamentos, evitando reajustes muito acima da inflação (medida pelo IPCA). ‘Ao mesmo tempo, visa também garantir a viabilização de medicamentos no mercado por parte das empresas produtoras ou importadoras, sendo considerado como um modelo regulatório de incentivo. Isso porque permite ajustes maiores para empresas ou segmentos mais eficientes, estabelecendo ajustes de preços mais baixos para empresas ou segmentos que apresentam menor eficiência’, complementou.

Fornecido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA é aplicado à fórmula de acordo com o acumulado no período de 12 meses anteriores à publicação do ajuste de preços. Por sua vez, o Fator Z assume três valores diferentes, conforme o grau de concentração de mercado.

Fonte: Correio Braziliense


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Cannabis pode impedir que humanos tenham covid-19, diz estudo

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Um estudo publicado nesta quarta-feira (12/1) no periódico científico Journal of Natural Products pode ser um grande passo na busca por um antiviral contra o novo coronavírus. É que pesquisadores da Universidade Estadual de Oregon, nos Estados Unidos, encontraram um par de ácidos canabinóides capaz de se ligar à proteína spike e impedir que o SARS-CoV-2 infecte células humanas.

Essa proteína é a principal porta de entrada do vírus nas células e, também, uma das maiores ameaças em variantes mais recentes, como a Ômicron, por exemplo. Assim, um medicamento que conseguisse se ligar a ela seria de grande ajuda para o sistema imune do hospedeiro e impedir que ele desenvolva a covid-19. Essa é uma estratégia-chave na ciência farmacêutica para combater diversos tipos de vírus. Com relação ao novo coronavírus, é a mesma abordagem das atuais vacinas e das terapias de anticorpos, ainda em desenvolvimento.

‘Qualquer parte do ciclo de infecção e replicação é um alvo potencial para intervenção antiviral, e a conexão do domínio de ligação do receptor da proteína spike ao receptor ACE2 da superfície da célula humana é um passo crítico nesse ciclo’, explicou Richard van Breemen, pesquisador do Centro Global de Inovação em Cânhamo do Estado de Oregon, Faculdade de Farmácia e Instituto Linus Pauling.

A vantagem desses compostos é que eles apresentam poucos riscos e são facilmente encontrados na planta conhecida como cânhamo e em muitos de seus extratos. Compostos de cânhamo já estão presentes em produtos industriais cosméticos, loções corporais, suplementos dietéticos, além do uso na produção de ração animal e de alimentos.

‘Não são substâncias controladas como o THC, o ingrediente psicoativo da maconha, e têm um bom perfil de segurança em humanos. E nossa pesquisa mostrou que os compostos de cânhamo foram igualmente eficazes contra variantes do SARS-CoV-2, incluindo a variante B.1.1.7, que foi detectada pela primeira vez no Reino Unido, e a variante B.1.351, detectada pela primeira vez na África do Sul’, explicou van Breemen em entrevista ao site especializado EurekaArlet.

Assim, a produção e administração de um possível medicamento teria poucas barreiras pela frente. ‘Esses compostos podem ser tomados por via oral e têm uma longa história de uso seguro em humanos’, disse van Breemen. Ele também detalhou como funciona o par de ácidos encontrado. ‘Eles têm o potencial de prevenir e tratar a infecção por SARS-CoV-2. CBDA e CBGA são produzidos pela planta de cânhamo como precursores de CBD e CBG, que são familiares a muitos consumidores. No entanto, eles são diferentes dos ácidos e não estão contidos nos produtos de cânhamo.’

O próximo passo da equipe é conseguir financiamento para novos estudos e desenvolvimento do medicamento.

Fonte: Correio Braziliense


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Ministério vai distribuir 28 milhões de testes rápidos contra a Covid

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Testes rápido – O Ministério da Saúde vai distribuir até sábado (15), em todo o Brasil, 28 milhões de testes rápidos contra a Covid. E outros 13 milhões de testes estão previstos para chegar ao país em fevereiro. Foi o que afirmou nesta quarta-feira (12) o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Quanto à aplicação do auto-teste de covid 19, que deve ser vendido em farmácias, Queiroga afirmou que o ministério vai enviar ainda esta semana uma posição à Anvisa sobre essa política pública.

Queiroga também falou sobre o aumento de casos da variante Ômicron. Ele considera uma realidade mundial, mas que aqui no Brasil ainda não representa pressão sobre os hospitais, nem aumento no número de mortes pela doença.

Segundo o ministro, para evitar a hospitalização pela covid, é preciso manter a vacinação em ritmo intenso. Ele se disse preocupado com a situação em alguns estados, principalmente do norte do país, como Maranhão, Roraima, Tocantins e Pará. Nesses estados a segunda dose, e também a de reforço, ainda estão com baixa cobertura da população e as internações aumentaram.

Ainda sobre à variante Ômicron, o ministro da Saúde garantiu que se continuar avançando e provocar uma nova onda de hospitalizações, desta vez, a estrutura do SUS está preparada. Ele citou a questão do oxigênio. Há um ano foi problemática em Manaus, mas hoje, conta com uma estrutura de produção e de transporte. Caso haja necessidade de abrir mais leitos de UTI, o SUS terá condições.

Fonte: Agência Brasil

 

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Anvisa confirma novo caso do superfungo Candida auris

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que foi notificada do 3º caso do fungo Candida auris. O caso foi diagnosticado em um hospital da cidade do Recife, em Pernambuco. O fungo foi identificado por análise do laboratório central Gonçalo Moniz, da Bahia.

Segundo a Anvisa, foram adotadas ações pelas autoridades de saúde para prevenção e combate à disseminação do organismo, como protocolos de segurança no hospital onde estava internado o paciente infectado.

A Coordenação Estadual de Prevenção e Controle de Infecção de Pernambuco realizou uma visita técnica ao hospital e conforme a Anvisa está monitorando o caso e as ações para controle de novas infecções.

Candida Auris

O organismo é chamado de superfungo pela resistência que possui a antibióticos e outras formas de tratamento. De acordo com a Anvisa, o fungo também permanece no ambiente por longos períodos, que podem chegar a meses, e resiste a diversos tipos de desinfetantes.

Por essas razões, casos de infecções pelo fungo trazem risco de surto e demandam monitoramento e medidas de prevenção e controle para impedir a disseminação em outros pacientes.

Conforme nota de alerta da agência, o Candida auris ‘pode causar infecção na corrente sanguínea e outras infecções invasivas, podendo ser fatal, principalmente em pacientes imunodeprimidos ou com comorbidades.’

O primeiro caso foi registrado em dezembro de 2020, da Bahia. Após ser notificada, a Anvisa emitiu uma nota de alerta destacando que o fungo significa uma ameaça à saúde global.

Fonte: Agência Brasil

 

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Comércio via rede social deve atingir US$ 1,2 trilhão até 2025

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 Estudo da Accenture revela que a indústria global de comércio eletrônico por meio das redes sociais deve crescer três vezes mais rápido que o comércio eletrônico tradicional, saltando de US$ 492 bilhões para US$ 1,2 trilhão nos próximos três anos. A consultoria prevê-se que o crescimento seja impulsionado principalmente pelos das gerações Y e Z, representando 62% dos gastos globais com comércio social até 2025.

O estudo Por que o futuro das compras está caminhando para uma revolução social mostra que pouco menos de dois terços (64%) dos usuários de mídia social pesquisados ​​disseram que fizeram uma compra via comércio social em 2021, o que equivale a quase 2 bilhões de consumidores ao redor do mundo.
“A pandemia mostrou o quanto as pessoas usam as plataformas sociais como ponto de entrada para tudo o que fazem online, seja notícias, entretenimento e comunicação”, afirma  Robin Murdoch , líder global da indústria de Software e Plataformas da Accenture.

Mais da metade (59%) dos entrevistrados ​​disseram que são mais propensos a apoiar pequenas e médias empresas por meio do comércio social do que ao comprar em sites de comércio eletrônico. Além disso, 63% disseram que são mais propensos a comprar do mesmo vendedor novamente, mostrando os benefícios do comércio social na construção de fidelidade e na condução de compras repetidas.

“O comércio social é uma força niveladora impulsionada pela criatividade, engenhosidade e poder das pessoas. Ele capacita marcas e indivíduos menores e faz com que grandes marcas reavaliem sua relevância para um mercado de milhões de indivíduos”, disse Oliver Wright, líder global de Bens e Serviços de Consumo da Accenture.

Segundo o executivo, acertar no comércio social exigirá que criadores, revendedores e marcas levem seus produtos e serviços onde o consumidor está e estará, e não o contrário. Significa trabalhar em conjunto dentro de um ecossistema dinâmico de plataformas, mercados, mídias sociais e influenciadores para compartilhar dados, insights e recursos para oferecer os incentivos certos e a melhor experiência do consumidor em um mercado digital integrado.

Quem está comprando o quê
O relatório da Accenture descobriu que até 2025 o maior número de compras de comércio social em todo o mundo é esperado em roupas (18% de todo o comércio social até 2025), eletrônicos de consumo (13%) e decoração para casa (7%). Alimentos frescos e lanches também representam uma grande categoria de produtos (13%), embora as vendas sejam quase exclusivas da China. Beleza e cuidados pessoais, embora menores em termos de vendas totais de comércio social, devem ganhar terreno rapidamente no comércio eletrônico e capturar mais de 40% dos gastos digitais em média para essa categoria nos principais mercados até 2025.

Entre outras descobertas do estudo, os consumidores nos países em desenvolvimento são mais propensos a usar o comércio social e o fazem com frequência. Oito em cada dez usuários de mídia social na China usam o comércio social para fazer compras para uma determinada categoria, enquanto a maioria dos usuários de mídia social no Reino Unido e nos EUA ainda não fez uma compra via comércio social.

Os compradores na China, Índia e Brasil se preocupam mais com recursos que os ajudam a descobrir e avaliar compras em potencial, enquanto os do Reino Unido e dos EUA dão mais importância aos preços e descontos.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Abbott desenvolve nova categoria de biosensores

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A Abbott está desenvolvendo uma nova categoria de biowearables (biosensores) de consumo chamada Lingo. A tecnologia de sensor está sendo desenvolvida para rastrear os principais sinais do corpo, como glicose, cetonas e lactato, e um dia também poderá ser usada para mapear níveis de álcool. O anúncio foi feito na Consumer Electronics Show (CES), que ocorreu de 5 a 8 de janeiro, nos Estados Unidos.

A farmacêutica é a primeira empresa de cuidados para saúde a estar no palco principal do evento de tecnologia mais influente do mundo. “Trata-se de uma ciência que permite entender o que o corpo está dizendo e o que ele precisa. Nossa visão é que o Lingo irá muito além dos wearables de hoje para consumidores, pois irá ajudá-los a gerenciar proativamente a saúde, a nutrição e o desempenho físico”, afirma Robert B. Ford, presidente e CEO da Abbott.

O dispositivo visa expandir o monitoramento de glicose para pessoas que buscam controlar o peso, melhorar o sono, a energia e a clareza no raciocínio. A Abbott está projetando o Lingo para medir outros biomarcadores além da glicose no futuro. Um biowearable cetônico está sendo desenvolvido para rastrear as cetonas continuamente, conferir o quão rápido a pessoa está entrando em cetose e entender exatamente o que o mantém lá, fornecendo informações sobre dieta e perda de peso.

Um biowearable de lactato está em desenvolvimento para rastrear o acúmulo contínuo de lactato durante o exercício, que pode ser usado como um indicador de desempenho físico.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Janeiro já teve mais testes positivos do que dezembro

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Mais uma semana preocupante no varejo farmacêutico brasileiro. Em apenas sete dias, o número de testes positivos da Covid-19 já superou todo o mês de dezembro. É o que apontam os indicadores da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) e da plataforma Clinicarx.

Baseada em dados de 4.613 farmácias, a pesquisa indica 145.673 infectados no intervalo entre 3 e 9 de janeiro. O volume é 54% maior que o da semana anterior – 94.540 – e é três vezes superior ao índice de novembro, que foi de 50.243.

O total de atendimentos chegou a 482.126, uma procura 70% acima da semana anterior. “O percentual de confirmações de coronavírus caiu de 33,32% para 30,21%. Mas ainda assim, é um dado alarmante. Praticamente uma em cada três pessoas que entram em uma farmácia recebe o diagnóstico”, ressalta Sérgio Mena Barreto, CEO da Abrafarma.

Diante da explosão da demanda, atípica para um início de ano, a Abrafarma recomenda que apenas pacientes com sintomas da Covid-19 procurem uma farmácia para a realização do teste rápido, mediante agendamento.

Queda livre x avanço rápido

Com números em queda livre desde agosto, o combate à pandemia teve um revés a partir de dezembro, com a chegada da variante Ômicron. Em relação a novembro, o contingente de casos quase triplicou.

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Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Queiroga quer que farmácias orientem sobre autoteste

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quarta-feira (12) que espera que as farmácias orientem os compradores a aplicarem o autoteste para covid-10 da forma correta. Também disse que a nota técnica da pasta sobre os exames pode sair nesta semana, segundo reportagem da Folha de S.Paulo.

“O autoteste, desde que a farmácia que venda ele apoie os que compram na realização do teste, orientando-os a realizar o teste de forma correta, e para que seja informado os dados em caso positivo ao Ministério da Saúde, é uma iniciativa que pode se somar ao esforço do Ministério da Saúde e do poder público de uma maneira geral.”

Atualmente, não é permitida no Brasil a venda de exames de antígeno para serem feitos em casa. O exame é feito com a coleta de material no nariz com o cotonete ou por saliva. O autoteste, porém, tem sensibilidade menor do que outros exames (como o PCR) e está sujeito ao erro do paciente não treinado.

França adota autotestes para evitar lotação em farmácias

Com a chegada da ômicron à França, em dezembro, o número de contaminações explodiu: quase 370 mil em 24 horas, de acordo com um balanço da Santé Publique France, a Agência Nacional de Saúde Pública francesa. Essa situação levou o governo francês a mudar sua estratégia para identificar os novos casos de Covid-19. Segundo Martial Fraysse, membro da Academia Francesa de Farmácia, cerca de um milhão de testes são realizados diariamente na França e 300 mil são positivos.

O país produz autotestes, mas importa o restante da China, dos Estados Unidos e da Alemanha para suprir a demanda. “Estamos sobrecarregados e a única solução é a utilização do dispositivo. É uma maneira individual e familiar de gerenciar a epidemia dentro da comunidade”, reitera Fraysse. O produto pode ser encontrado nas farmácias e, desde o início do ano, nos supermercados franceses.

O membro da Academia Francesa de Farmácia concorda com a estratégia adotada pelo Ministério da Educação francês. A margem de erro, diz, é de cerca de 20% de falsos negativos, o que é “aceitável” em um contexto de propagação viral acelerada, como é o caso atual. Hoje, explica o especialista, há tanta demora na confirmação da cepa envolvida na contaminação que essa informação perde sua utilidade na gestão epidêmica.

De acordo com Fraysse, a Noruega foi pioneira na adoção do autoteste na Europa há alguns meses, distribuindo kits para as famílias. Muitas vivem isoladas, longe de farmácias ou laboratório, e o teste caseiro foi uma escolha evidente para o governo na gestão epidêmica. Em seguida, o Reino Unido, atingido em cheio pela ômicron, seguiu o exemplo norueguês.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Farmácias são a favor de uso de autoteste para Covid-19

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O Ministério da Saúde vai pedir à Anvisa a autorização para uso de autoteste para a detecção da Covid-19 no Brasil ainda nesta semana. Atualmente, devido a uma resolução da agência, não é permitido no país o uso de testes caseiros. Em entrevista ao O Globo, o presidente da Abrafarma, Sergio Mena Barreto, disse que aprova a liberação para venda, desde que a regulamentação seja rigorosa, seguindo todos os cuidados necessários. “Senão, podemos correr o risco de ter péssimos kits, de qualidade duvidosa, circulando na internet”, afirma.

Questionado se a possível liberação pode impactar as farmácias de alguma forma, já que diversas redes fazem os testes, Barreto acredita que não. “É um algo “a mais” para a autogestão da população. O teste com laudo emitido por profissional continua importante para garantir a procedência, acesso a locais públicos, eventos etc. Os grandes fabricantes de testes rápidos feitos nas farmácias já têm versão de autoteste”.

O debate sobre a liberação de uso de autoteste de Covid-19 no Brasil tem crescido nos últimos dias em função da alta procura por testes tanto nas farmácias como nos postos de saúde e laboratórios.  A variante ômicron, que tem elevado o número de casos da doença, também fez aumentar a demanda por testes rápidos nas farmácias, que já apresentam dificuldades no agendamento.

O autoteste rápido no Brasil é liberado para gravidez e diabetes. Para Covid, é feito nos Estados Unidos e países da Europa. Em alguns lugares, é possível comprá-lo na farmácia, sem receita médica. Em outros, ele é disponibilizado gratuitamente pelo governo.

Falta de insumos

Já a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) alerta que a procura global pelos testes de Covid está forçando a capacidade de produção de insumos e reagentes, o que provocará uma escassez no país.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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