Pacientes com doenças raras reprovam reputação da indústria

Reputação de farmacêuticas está longe do ideal entre pacientes com doenças rarasPrimeiro, a boa notícia. Em três anos, aumentou 17% a reputação da indústria farmacêutica entre pacientes com doenças raras. Agora vem a má. Apenas três laboratórios de um total de 29 receberam a pontuação máxima de excelência, o que indica ainda muitos gargalos nessa relação e barreiras que ainda comprometem o acesso a medicamentos de especialidades.

Roche, Takeda e Pfizer foram as únicas a alçar a reputação considerada ideal. As conclusões partiram de um estudo do instituto norte-americano PatientView, envolvendo 490 associações que dão suporte a esses pacientes em mais de 20 países. Segundo a análise, 50% dos grupos entrevistados descreveram a reputação do setor como excelente ou boa. O percentual é 5% superior ao de 2020 e chegou a apenas 33% em 2019.

Quando questionados especificamente sobre a credibilidade da indústria em meio à pandemia, 62% acreditam que os laboratórios demonstraram eficácia ou muita eficácia no amparo aos pacientes. “Pelo grau de comoção e pela escala global da doença, a Covid-19 serviu como um gatilho e exigiu uma resposta natural da indústria”, argumenta o CEO do instituto, Alex Wyke.

O dirigente utiliza o exemplo da Genentech, divisão de doenças raras da Roche, como parâmetro do que esperam os pacientes. “Em alguns países da Europa, colaboradores do laboratório ajudaram na coleta de mantimentos e na distribuição de remédios contra o câncer durante os períodos de confinamento e lockdown. Porém, em localidades que adotaram medidas menos restritivas, como o Brasil, ainda há uma sensação de distanciamento”, ressaltou.

Quando foram instigados a mencionar os pontos de melhoria, os grupos de pacientes destacaram a necessidade de mais transparência, tanto na apresentação dos resultados clínicos como na precificação dos medicamentos.

“Neste último quesito, em particular, a reputação é ligeiramente superior a 34%, bem abaixo da média. Embora compreendam as limitações decorrentes dos elevados custos de pesquisa, desenvolvimento e produção, os entrevistados sentem-se desassistidos e muito dependentes ou do poder público ou de ações extremas como a judicialização”, pondera.

E no Brasil?

Para Elizabeth de Carvalhaes, presidente executiva da Interfarma, a melhoria da reputação do setor no Brasil passa pelo aumento da segurança jurídica e por uma coordenação mais efetiva entre poder público e privado. “Se tivermos leis, legislações conhecidas e com condições perenes, isso muda bastante a percepção do mercado. Estimula, encoraja o apetite a investimento”, afirmou, em live promovida pelo Valor Econômico.

Desde 2014, o Brasil mantém uma Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras no âmbito do sistema público de saúde, por meio da Portaria GM/MS nº 199. Além da rede organizada em torno de serviços de atenção especializada e de referência, a política resultou na ampliação do número de tecnologias e protocolos clínicos incorporados ao SUS.

“No entanto, ainda é preciso superar inúmeros desafios. Expandir o volume de serviços habilitados é importante para que as redes de atenção sejam de fato estruturadas, tanto no aspecto geográfico quanto a cobertura de um maior número de doenças”, avalia.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Aprovado marco regulatório para medicamentos de baixo risco sujeitos a notificação

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A Diretoria Colegiada da Anvisa aprovou, nesta quarta-feira (10/11), o novo marco regulatório para os medicamentos de baixo risco sujeitos a notificação. Estes são medicamentos que não dependem da avaliação prévia da Agência, que é o processo de registro. Para este grupo de medicamentos, basta que as empresas façam uma notificação à Anvisa antes de iniciar a sua produção e inserção no mercado.

Uma das principais novidades da nova regra é a ampliação da lista de medicamentos de baixo risco sujeitos a notificação. Na prática, é uma ação de simplificação para as empresas e de redução da carga de análise da Agência, que poderá dirigir o esforço de suas equipes para os produtos de maior complexidade.

A nova lista traz 39 medicamentos que não precisarão mais passar por todo o processo de registro. Ou seja, eles serão simplesmente notificados à Anvisa, com início imediato de produção. Entre os exemplos estão o paracetamol e o cetoconazol, entre outros. Isso não significa que esses produtos terão o controle sanitário reduzido. A lista inclui apenas medicamentos bem estabelecidos, com baixa probabilidade de causar danos ao ser humano e isentos de prescrição médica.

Segundo a diretora Meiruze Freitas, a regulação baseada em risco está alinhada com as boas práticas regulatórias defendidas pelo Brasil e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “A ampliação da lista de medicamentos que podem ser notificados possibilita uma autorização simplificada pela Anvisa de medicamentos amplamente conhecidos, com perfil de segurança e eficácia estabelecidos, e racionaliza o trabalho da Agência”, complementou.

A atualização considerou as propostas de inclusão e alteração enviadas por empresas e também discussões técnicas internas da Anvisa. A partir da nova regulamentação, a lista será enquadrada como de atualização periódica pela Agência.

O prazo previsto para migração dos medicamentos registrados para a notificação, bem como para o reenquadramento daqueles produtos excluídos da lista, é de dois anos a partir da vigência da norma.

Regulamentação mais moderna

A aprovação do novo marco faz parte do compromisso assumido por meio da Agenda Regulatória da Anvisa de revisão das Resoluções da Diretoria Colegiada (RDCs) 199/2006 e 107/2016. Assim, após a realização das Consultas Públicas 818 e 819/2020, abertas a contribuições por 90 dias, a Agência consolidou as contribuições recebidas e aprovou as novas normas.

A RDC que contemplará todas as diretrizes e exigências aplicáveis aos medicamentos notificados e uma Instrução Normativa (IN) com a Lista de Medicamentos de Baixo Risco sujeitos a Notificação serão publicadas nos próximos dias, no Diário Oficial da União.

Como é o processo de notificação

A notificação tem por objetivo simplificar a regularização de medicamentos de baixo risco, que não sofrem análise prévia à sua comercialização, otimizando assim o processo regulatório e o acesso a medicamentos de qualidade. Somente aqueles medicamentos bem estabelecidos, com baixa probabilidade de causar danos ao ser humano e isentos de prescrição médica, podem ser passíveis de notificação.

Nesse processo, as empresas não precisam realizar o protocolo do processo de registro para o medicamento e recebem da Anvisa autorização para fabricar e comercializar os medicamentos por meio de um procedimento eletrônico de notificação, mais ágil na liberação de medicamentos para o mercado.

Os medicamentos notificados devem atender a todos os requisitos de qualidade e ser produzidos conforme as boas práticas de fabricação. As empresas interessadas devem realizar uma notificação para cada medicamento da lista. A relação de medicamentos notificados é disponibilizada no portal da Agência.

O atendimento aos regulamentos sanitários vigentes é avaliado pela Anvisa por meio de inspeções regulatórias de notificação nas empresas fabricantes.

Fonte: Portal PFARMA

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Danone unifica suas três divisões de negócios no Brasil

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A Danone está reestruturando sua operação globalmente em função dos impactos no consumo que a companhia sofreu por conta da pandemia de Covid-19. No Brasil, a empresa unificou suas três divisões de negócios (produtos lácteos e de base vegetal, água e nutrição especializada), segundo informações do jornal Valor Econômico.

A presidência ficou a cargo de Edson Higo, que comandava a unidade Nutricia. O objetivo é ter uma face única como empresa para todos os stakeholders, ampliando as

relações comerciais das outras unidades com o varejo farmacêutico para expandir a presença de iogurtes nesses canais.

A projeção dele é que as vendas da operação brasileira cresçam entre 5% e 10% neste ano e que esse ritmo de crescimento anual se repita até 2025. Globalmente, as vendas avançaram 6% no terceiro trimestre, para € 6,16 bilhões. No Brasil, a Danone segue no topo do mercado de iogurtes, com 34,1% de participação, segundo dados da Euromonitor.

Em busca de novos shoppers

Com R$ 1,2 bilhão de receita no varejo farma, a Danone investe em versões líquidas de seus produtos para facilitar a experimentação e atrair novos shoppers. São os casos do Nutridrink, que também ganhou novos sabores; e do Fortifit, lançado no fim do ano passado. O Health Aging, voltado ao envelhecimento saudável, é outra aposta ousada da fabricante, cujo valor de venda é de apenas R$ 9.

A empresa também vem ampliando recursos para campanhas em televisão e junto ao PDV, como forma de aumentar o grau de conhecimento sobre a marca. “Para democratizar o consumo, trimestralmente fazemos um trabalho nas farmácias e drogarias, com a meta de ajudar o ponto de venda em estratégias de posicionamento nas gôndolas e cupons para incentivar o acesso aos suplementos”, explica a diretora de trade marketing Juliana Moreti.

Com essa proposta, a empresa já ocupa 65 mil lojas do varejo farmacêutico, que representam 75% dos negócios. “Temos presença em praticamente 100% da Abrafarma e estreitamos laços com entidades associativistas como Febrafar e Assifarma, além de distribuidoras regionais”, complementa. A estratégia para se conectar com o canal farma também passa pela plataforma Clube do Saber. O programa de capacitação para farmacêuticos e balconistas estreou em novembro de 2020 e hoje reúne profissionais de 50 redes.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Projeto “Tudo em Dia” analisa desafios, acesso e tratamento do diabetes para pacientes do SUS no Brasil

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Quais os principais desafios no tratamento e cuidado de pessoas com diabetes que utilizam o Sistema Público de Saúde (SUS)? Para responder esta pergunta, o Instituto Tellus, com o apoio da Novo Nordisk, criou o projeto “Tudo em Dia – Enfrentando os Desafios do Diabetes”.

A primeira fase do estudo, realizada entre novembro de 2020 e julho de 2021, foi marcada por pesquisa realizada nos municípios de Aracaju (SE), Distrito Federal (DF), Itanhaém (SP) e Pelotas (RS). Em cada um deles, foram observados os principais desafios no tratamento público do diabetes, contemplando acesso e jornada dos pacientes; a jornada dos medicamentos; atenção primária e secundária; capacitações; programas e serviços; e registros e monitoramento de dados.

Um resultado prático do estudo foi a análise do trajeto e da forma que os medicamentos chegam até os pacientes com diabetes em cada cidade. Após ouvir especialistas, farmacêuticos, servidores públicos e usuários, e mapear cada etapa e seus principais obstáculos, foram propostos ajustes da rota visando impactar diretamente o acesso dos usuários a essas medicações.

“Nesse contexto, observamos que estados e municípios têm capacidade limitada de armazenamento de medicamentos, especialmente de insulina, que requer refrigeração e cuidados especiais. Nem todas as unidades de saúde contam com sistemas digitalizados para controle de estoque e dispensação de medicamentos, muitas realizam o controle manualmente, e algumas UBSs sofrem com a alta rotatividade de médicos e, dessa forma, perdem o histórico de saúde dos usuários” analisa Isabela Túbero, Gerente de Criação e Implementação de Projetos, do Instituto Tellus.

Por meio de uma Oficina de Cocriação, representantes de alguns dos municípios visitados e da rede da Novo Nordisk e do Instituto Tellus realizaram o desenho das soluções. Ao todo, foram identificadas 45 oportunidades de atuação do projeto que, após processo de priorização e clusterização, resultaram em 12 soluções.

Todos os dados captados nas cidades comporão, junto com os demais questionários online, o mapeamento sobre os gaps no tratamento do diabetes no SUS, a ser divulgado a partir de outubro de 2022.

“Para a Novo Nordisk, esse estudo é fundamental, pois dá visibilidade às necessidades específicas de cada região. Nesse sentido, o apoio ao projeto possibilita ampliar o acesso à orientação, cuidados e informações disponíveis aos pacientes com diabetes que dependem do SUS “, finaliza, Simone W. Tcherniakovsky, diretora de Assuntos Corporativos da Novo Nordisk Brasil.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Webinar da rfxcel discute rastreabilidade de medicamentos

Webinar gratuito tira dúvidas sobre a rastreabilidade de medicamentosA rastreabilidade e o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM) tornam-se lei em abril de 2022, mas ainda cercam de dúvidas indústrias farmacêuticas, distribuidoras e dispensadores. Para orientar o setor sobre a nova norma e detalhar o como a rastreabilidade é parte vital de toda cadeia de suprimentos frente à necessidade global de segurança do paciente, a rfxcel realiza um webinar gratuito no próximo dia 17 de novembro (quarta-feira).

O evento destina-se a todos os envolvidos no setor da saúde, desde órgão reguladores, passando pelo fabricantes, distribuidores, atacadistas e dispensadores (grande varejo farma ou não) de medicamentos. O webinar é dedicado a profissionais de qualidade, logística, regulatório, industrial, produção e tecnologia. O credenciamento deve ser feito até o dia 15 de novembro, pelo link Tudo o que você precisa saber sobre rastreabilidade de medicamentos.

“A rastreabilidade controla em tempo real o histórico, a localização e a trajetória de um produto ou lote, de ponta a ponta em toda a cadeia de suprimentos. As empresas com seguem acompanhar a trajetória e a exata localização de seus produtos, a qualquer momento, o que propicia um expressivo aumento da segurança e do controle de medicamentos não só para fabricantes e importadores, mas também para distribuidores, clínicas, hospitais e pacientes”, observa Thiago Alegreti, diretor comercial LATAM da rfxcel e responsável pela condução do evento.

Segundo ele, tais medidas, aceitas internacionalmente, permitirão ao Brasil proteger a população contra problemas relacionados à falsificação de remédios e roubo de cargas. “Porém, a rastreabilidade impõe uma série de desafios e investimentos, demandando pelo menos seis meses de implementações”, completa.

O que prevê a nova lei?

A nova legislação contempla o monitoramento da rota dos remédios de ponta a ponta – da indústria farmacêutica até a chegada nas mãos do consumidor. Segundo a Instrução Normativa (IN) da Anvisa, 5% dos lotes deverão estar enquadrados na legislação até outubro, 10% até novembro e o restante em abril do próximo ano. As regras estendem-se a toda a cadeia – incluindo laboratórios, distribuidoras de medicamentos e redes varejistas.

“Hoje a tecnologia permite rastrear da matéria-prima da origem até a chegada da caixinha do medicamento na casa do consumidor. No caminho, identifica se o produto encomendado foi impactado por alguma limitação imposta por exportadores ou outro problema de abastecimento em escala global”, exemplifica. “Isso contribui para diminuir riscos de falsificações, roubos de cargas e até problemas de falta de estoque e ruptura”, completa.

Para as empresas em dúvidas sobre a complexidade da adaptação à rastreabilidade, Alegreti enumera seis perguntas essenciais:

  • Você produz, importa ou movimenta medicamentos sob prescrição em território brasileiro?
  • Você atua como CMO de medicamentos sob prescrição para outra organização?
  • Seu negócio envolve distribuição de medicamentos sob prescrição?
  • Possui plantas produtivas elegíveis para a serialização?
  • Já definiu um plano de aquisição para software e equipamentos de serialização e rastreabilidade?
  • Como está o cronograma de implementação de serialização e de envio de relatórios regulatórios para a Anvisa?

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Para IBGE, inflação é um dos grandes responsáveis por perdas no varejo

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A aceleração da inflação no País é um dos principais responsáveis pela perda de fôlego das vendas no comércio varejista, afirmou Cristiano Santos, gerente da Pesquisa Mensal de Comércio no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O volume vendido recuou 1,3% em setembro ante agosto, a queda mais acentuada para o mês dentro da série histórica da Pesquisa Mensal de Comércio, iniciada em 2000 pelo IBGE.

O resultado sucede uma retração de 4,3% registrada no mês anterior. Nos dois meses seguidos de quedas, o varejo acumulou uma perda de 5,6%.

“Tem alguns fenômenos, mas a inflação certamente é o mais importante, particularmente nos últimos dois meses”, apontou Santos.

Segundo o pesquisador, a inflação afeta mais o desempenho dos segmentos de combustíveis, supermercados, outros artigos de uso pessoal e doméstico, veículos e material de construção. Santos lembra que algumas atividades tiveram estabilidade na receita nos últimos dois meses, mas o deflator deixou o volume de vendas negativo.

Entre os demais fatores que têm afetado o desempenho das vendas estão a estagnação nas concessões de crédito, a alta nos juros e a falta de renda para consumo, uma vez que o mercado de trabalho vem evoluindo sem melhora do rendimento médio do trabalhador, enumerou Santos. Ele lembrou ainda que os serviços competem com o comércio pela renda disponível das famílias, e a alta recente do dólar também “diminui o ímpeto dos consumidores” por artigos importados, o que “pode influenciar em algumas cadeias” varejistas.

“Quase não há mais relatos de impacto da pandemia na receita das empresas”, acrescentou Santos.

Entre os informantes que justificaram variação na receita em setembro, apenas 2,3% relataram impacto da pandemia. No auge do choque provocado pela crise sanitária, em abril de 2020, esse porcentual era de 63,1%.

Santos reconhece que a maioria dos setores teve uma queda “muito forte” em setembro ante agosto, mas vê volatilidade elevada nos dados.

Segundo ele, depois da recuperação que levou o varejo a patamares recordes recentemente, há um movimento de acomodação no nível de vendas, por conta da base de comparação elevada.

Fonte: InfoMoney 

Vendas do Magalu desaceleram e lucro cai quase 90% no 3º trimestre

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O Magazine Luiza teve forte queda no lucro do terceiro trimestre, uma vez que a desaceleração das vendas após um pico durante os primeiros meses da pandemia e maiores gastos com marketing pesaram na margem da varejista.

A companhia anunciou nesta quinta-feira (11) que seu lucro ajustado de julho a setembro somou R$ 22,6 milhões, quase 90% de queda ante os R$ 215,9 milhões reportados um ano antes.

As vendas totais, incluindo lojas físicas, e-commerce com estoque próprio e marketplace (3P) cresceram 12% ano a ano, para R$ 13,8 bilhões, com impulso do e-commerce, que avançou 22%, e redução de 8% nas lojas físicas. No ano passado, o comércio eletrônico da companhia tivera um salto de 148%.

“A performance das lojas físicas foi impactada pela piora dos indicadores macroeconômicos como o aumento da inflação e da taxa de juros”, afirmou o Magazine Luiza no relatório.

 

Como reflexo do contínuo ganho de participação dos canais digitais nas vendas, a margem bruta ajustada da companhia caiu 1,5 ponto percentual ano a ano, para 24,7%. Ainda assim, a empresa citou dados de consultoria para afirmar que teve ganho de participação de mercado no período.

Rede de farmácias d1000 estreia em assistentes de voz

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A Rede d1000, que agrupa as bandeiras Drogasmil, Farmalife, Tamoio e Drogaria Rosário, passou a oferecer conteúdos e dicas de saúde aos usuários de dois assistentes de voz: a Alexa, da Amazon, e o Google Assistente. A parceria foi iniciada em outubro com a Drogasmil e, agora, se estendeu às demais bandeiras. Com atuação no Rio de Janeiro, Distrito Federal, Mato Grosso e Tocantins, a Rede d1000 opera mais de 200 lojas.

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Fonte: Canal Executivo

Drogarias Rede Farma abre vaga para Atendente de Farmácia

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Requisitos: Ensino médio completo. Experiência comprovada mínima de 06 meses; Diferencial se tiver cursos na área de vendas/ balconista de farmácia/drogarias. Informática básica; leitura e a interpretação de prescrições médicas; dispensação, comercialização, limpeza, organização e controle de armazenamento de medicamentos e produtos; controle e gestão de estoque; Perfil de vendas consultivos, agregando valor na venda e aumento do ticket médio. Limpeza e manutenção diária da estrutura da loja. Disponibilidade atuar no horário de fechamento.

Vejo também: Farmacêuticos de MS elegem hoje Diretoria e conselheiros

Importante: Residir nas imediações de Itapuã, Mussurunga, Jardim das Margaridas, São Cristóvão, Bairro da Paz, Abaeté, Patamares, Pituaçu, Paralela, Stella Mares, Lauro de Freitas e Abrantes.

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Salário compatível com o mercado.

Você que tem acima de 40 anos, acreditamos no seu potencial.

Estando dentro do perfil mencionado acima enviar currículo para curriculum.farma.ssa@gmail.com

Fonte: Recrutalentos

Eurofarma é tricampeã como Empresa do Ano – Américas pelo Global Generics & Biosimilars Awards

A Eurofarma, farmacêutica que mais investe em inovação no Brasil, conquistou o prêmio de Companhia do Ano das Américas (Company of the Year, Americas), com o seu projeto inovador de e-commerce com comparador de preços, pela 8ª edição do Global Generics & Biosimilars Awards, promovido pela Pharma Intelligence. Os vencedores foram anunciados em cerimônia que aconteceu em Firenze, na Itália, nesta quarta, 10. Esta é a terceira vez consecutiva que a companhia conquista este reconhecimento.

Veja também: Seminário sobre inovação digital no setor farmacêutico será nos dias 23 e 24/11

O Global Generics & Biosimilars Awards premia as empresas em 14 categorias, que incluem iniciativas de desenvolvimento de negócios, como inovação de produtos, acordos de licenciamento inteligentes, parcerias industriais e CSR, além de dar um reconhecimento especial à empresa do ano das Américas, Europa, Oriente Médio e África e Ásia/Pacifico, entre outras premiações.

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O case vencedor

Lançado no final de 2020, a plataforma de e-commerce inserida no site da Eurofarma facilita a jornada do consumidor com o serviço inovador de comparação de preços e a oferta de mais de 450 medicamentos genéricos, de prescrição médica e isentos de prescrição, disponíveis em mais de 30 drogarias e farmácias. Ao escolher a opção desejada, o consumidor automaticamente será direcionado à página para concluir o processo de compra.

A iniciativa vai ao encontro da essência da companhia em oferecer acesso à população e criar mais um ponto de conexão entre a empresa e consumidores. A plataforma foi viabilizada com o apoio da Intellibrand, startup especializada em soluções de inteligência de dados para uma gestão mais eficiente e uma das empresas aceleradas pelo Eurofarma Synapsis, programa de inovação aberta da Eurofarma.

Além do projeto vencedor, a Eurofarma também foi finalista nas categorias:

– Iniciativa do ano em Medicina de valor agregado (Value Added Medicine – Initiative of the Year), com o case sobre o medicamento Bicerto IV;

– Iniciativa do ano em Estratégia de propriedade intelectual (Intellectual Property Strategy of the Year), com sua Política de incentivos de patente;

Aquisição do Ano (Acquisition of the Year), com o case da compra do portfólio da Takeda para América Latina.

Fonte: Pfarma