Anvisa confirma novo caso do superfungo Candida auris

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que foi notificada do 3º caso do fungo Candida auris. O caso foi diagnosticado em um hospital da cidade do Recife, em Pernambuco. O fungo foi identificado por análise do laboratório central Gonçalo Moniz, da Bahia.

Segundo a Anvisa, foram adotadas ações pelas autoridades de saúde para prevenção e combate à disseminação do organismo, como protocolos de segurança no hospital onde estava internado o paciente infectado.

A Coordenação Estadual de Prevenção e Controle de Infecção de Pernambuco realizou uma visita técnica ao hospital e conforme a Anvisa está monitorando o caso e as ações para controle de novas infecções.

Candida Auris

O organismo é chamado de superfungo pela resistência que possui a antibióticos e outras formas de tratamento. De acordo com a Anvisa, o fungo também permanece no ambiente por longos períodos, que podem chegar a meses, e resiste a diversos tipos de desinfetantes.

Por essas razões, casos de infecções pelo fungo trazem risco de surto e demandam monitoramento e medidas de prevenção e controle para impedir a disseminação em outros pacientes.

Conforme nota de alerta da agência, o Candida auris ‘pode causar infecção na corrente sanguínea e outras infecções invasivas, podendo ser fatal, principalmente em pacientes imunodeprimidos ou com comorbidades.’

O primeiro caso foi registrado em dezembro de 2020, da Bahia. Após ser notificada, a Anvisa emitiu uma nota de alerta destacando que o fungo significa uma ameaça à saúde global.

Fonte: Agência Brasil

 

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Comércio via rede social deve atingir US$ 1,2 trilhão até 2025

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 Estudo da Accenture revela que a indústria global de comércio eletrônico por meio das redes sociais deve crescer três vezes mais rápido que o comércio eletrônico tradicional, saltando de US$ 492 bilhões para US$ 1,2 trilhão nos próximos três anos. A consultoria prevê-se que o crescimento seja impulsionado principalmente pelos das gerações Y e Z, representando 62% dos gastos globais com comércio social até 2025.

O estudo Por que o futuro das compras está caminhando para uma revolução social mostra que pouco menos de dois terços (64%) dos usuários de mídia social pesquisados ​​disseram que fizeram uma compra via comércio social em 2021, o que equivale a quase 2 bilhões de consumidores ao redor do mundo.
“A pandemia mostrou o quanto as pessoas usam as plataformas sociais como ponto de entrada para tudo o que fazem online, seja notícias, entretenimento e comunicação”, afirma  Robin Murdoch , líder global da indústria de Software e Plataformas da Accenture.

Mais da metade (59%) dos entrevistrados ​​disseram que são mais propensos a apoiar pequenas e médias empresas por meio do comércio social do que ao comprar em sites de comércio eletrônico. Além disso, 63% disseram que são mais propensos a comprar do mesmo vendedor novamente, mostrando os benefícios do comércio social na construção de fidelidade e na condução de compras repetidas.

“O comércio social é uma força niveladora impulsionada pela criatividade, engenhosidade e poder das pessoas. Ele capacita marcas e indivíduos menores e faz com que grandes marcas reavaliem sua relevância para um mercado de milhões de indivíduos”, disse Oliver Wright, líder global de Bens e Serviços de Consumo da Accenture.

Segundo o executivo, acertar no comércio social exigirá que criadores, revendedores e marcas levem seus produtos e serviços onde o consumidor está e estará, e não o contrário. Significa trabalhar em conjunto dentro de um ecossistema dinâmico de plataformas, mercados, mídias sociais e influenciadores para compartilhar dados, insights e recursos para oferecer os incentivos certos e a melhor experiência do consumidor em um mercado digital integrado.

Quem está comprando o quê
O relatório da Accenture descobriu que até 2025 o maior número de compras de comércio social em todo o mundo é esperado em roupas (18% de todo o comércio social até 2025), eletrônicos de consumo (13%) e decoração para casa (7%). Alimentos frescos e lanches também representam uma grande categoria de produtos (13%), embora as vendas sejam quase exclusivas da China. Beleza e cuidados pessoais, embora menores em termos de vendas totais de comércio social, devem ganhar terreno rapidamente no comércio eletrônico e capturar mais de 40% dos gastos digitais em média para essa categoria nos principais mercados até 2025.

Entre outras descobertas do estudo, os consumidores nos países em desenvolvimento são mais propensos a usar o comércio social e o fazem com frequência. Oito em cada dez usuários de mídia social na China usam o comércio social para fazer compras para uma determinada categoria, enquanto a maioria dos usuários de mídia social no Reino Unido e nos EUA ainda não fez uma compra via comércio social.

Os compradores na China, Índia e Brasil se preocupam mais com recursos que os ajudam a descobrir e avaliar compras em potencial, enquanto os do Reino Unido e dos EUA dão mais importância aos preços e descontos.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Abbott desenvolve nova categoria de biosensores

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A Abbott está desenvolvendo uma nova categoria de biowearables (biosensores) de consumo chamada Lingo. A tecnologia de sensor está sendo desenvolvida para rastrear os principais sinais do corpo, como glicose, cetonas e lactato, e um dia também poderá ser usada para mapear níveis de álcool. O anúncio foi feito na Consumer Electronics Show (CES), que ocorreu de 5 a 8 de janeiro, nos Estados Unidos.

A farmacêutica é a primeira empresa de cuidados para saúde a estar no palco principal do evento de tecnologia mais influente do mundo. “Trata-se de uma ciência que permite entender o que o corpo está dizendo e o que ele precisa. Nossa visão é que o Lingo irá muito além dos wearables de hoje para consumidores, pois irá ajudá-los a gerenciar proativamente a saúde, a nutrição e o desempenho físico”, afirma Robert B. Ford, presidente e CEO da Abbott.

O dispositivo visa expandir o monitoramento de glicose para pessoas que buscam controlar o peso, melhorar o sono, a energia e a clareza no raciocínio. A Abbott está projetando o Lingo para medir outros biomarcadores além da glicose no futuro. Um biowearable cetônico está sendo desenvolvido para rastrear as cetonas continuamente, conferir o quão rápido a pessoa está entrando em cetose e entender exatamente o que o mantém lá, fornecendo informações sobre dieta e perda de peso.

Um biowearable de lactato está em desenvolvimento para rastrear o acúmulo contínuo de lactato durante o exercício, que pode ser usado como um indicador de desempenho físico.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Janeiro já teve mais testes positivos do que dezembro

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Mais uma semana preocupante no varejo farmacêutico brasileiro. Em apenas sete dias, o número de testes positivos da Covid-19 já superou todo o mês de dezembro. É o que apontam os indicadores da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) e da plataforma Clinicarx.

Baseada em dados de 4.613 farmácias, a pesquisa indica 145.673 infectados no intervalo entre 3 e 9 de janeiro. O volume é 54% maior que o da semana anterior – 94.540 – e é três vezes superior ao índice de novembro, que foi de 50.243.

O total de atendimentos chegou a 482.126, uma procura 70% acima da semana anterior. “O percentual de confirmações de coronavírus caiu de 33,32% para 30,21%. Mas ainda assim, é um dado alarmante. Praticamente uma em cada três pessoas que entram em uma farmácia recebe o diagnóstico”, ressalta Sérgio Mena Barreto, CEO da Abrafarma.

Diante da explosão da demanda, atípica para um início de ano, a Abrafarma recomenda que apenas pacientes com sintomas da Covid-19 procurem uma farmácia para a realização do teste rápido, mediante agendamento.

Queda livre x avanço rápido

Com números em queda livre desde agosto, o combate à pandemia teve um revés a partir de dezembro, com a chegada da variante Ômicron. Em relação a novembro, o contingente de casos quase triplicou.

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Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Queiroga quer que farmácias orientem sobre autoteste

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quarta-feira (12) que espera que as farmácias orientem os compradores a aplicarem o autoteste para covid-10 da forma correta. Também disse que a nota técnica da pasta sobre os exames pode sair nesta semana, segundo reportagem da Folha de S.Paulo.

“O autoteste, desde que a farmácia que venda ele apoie os que compram na realização do teste, orientando-os a realizar o teste de forma correta, e para que seja informado os dados em caso positivo ao Ministério da Saúde, é uma iniciativa que pode se somar ao esforço do Ministério da Saúde e do poder público de uma maneira geral.”

Atualmente, não é permitida no Brasil a venda de exames de antígeno para serem feitos em casa. O exame é feito com a coleta de material no nariz com o cotonete ou por saliva. O autoteste, porém, tem sensibilidade menor do que outros exames (como o PCR) e está sujeito ao erro do paciente não treinado.

França adota autotestes para evitar lotação em farmácias

Com a chegada da ômicron à França, em dezembro, o número de contaminações explodiu: quase 370 mil em 24 horas, de acordo com um balanço da Santé Publique France, a Agência Nacional de Saúde Pública francesa. Essa situação levou o governo francês a mudar sua estratégia para identificar os novos casos de Covid-19. Segundo Martial Fraysse, membro da Academia Francesa de Farmácia, cerca de um milhão de testes são realizados diariamente na França e 300 mil são positivos.

O país produz autotestes, mas importa o restante da China, dos Estados Unidos e da Alemanha para suprir a demanda. “Estamos sobrecarregados e a única solução é a utilização do dispositivo. É uma maneira individual e familiar de gerenciar a epidemia dentro da comunidade”, reitera Fraysse. O produto pode ser encontrado nas farmácias e, desde o início do ano, nos supermercados franceses.

O membro da Academia Francesa de Farmácia concorda com a estratégia adotada pelo Ministério da Educação francês. A margem de erro, diz, é de cerca de 20% de falsos negativos, o que é “aceitável” em um contexto de propagação viral acelerada, como é o caso atual. Hoje, explica o especialista, há tanta demora na confirmação da cepa envolvida na contaminação que essa informação perde sua utilidade na gestão epidêmica.

De acordo com Fraysse, a Noruega foi pioneira na adoção do autoteste na Europa há alguns meses, distribuindo kits para as famílias. Muitas vivem isoladas, longe de farmácias ou laboratório, e o teste caseiro foi uma escolha evidente para o governo na gestão epidêmica. Em seguida, o Reino Unido, atingido em cheio pela ômicron, seguiu o exemplo norueguês.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Farmácias são a favor de uso de autoteste para Covid-19

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O Ministério da Saúde vai pedir à Anvisa a autorização para uso de autoteste para a detecção da Covid-19 no Brasil ainda nesta semana. Atualmente, devido a uma resolução da agência, não é permitido no país o uso de testes caseiros. Em entrevista ao O Globo, o presidente da Abrafarma, Sergio Mena Barreto, disse que aprova a liberação para venda, desde que a regulamentação seja rigorosa, seguindo todos os cuidados necessários. “Senão, podemos correr o risco de ter péssimos kits, de qualidade duvidosa, circulando na internet”, afirma.

Questionado se a possível liberação pode impactar as farmácias de alguma forma, já que diversas redes fazem os testes, Barreto acredita que não. “É um algo “a mais” para a autogestão da população. O teste com laudo emitido por profissional continua importante para garantir a procedência, acesso a locais públicos, eventos etc. Os grandes fabricantes de testes rápidos feitos nas farmácias já têm versão de autoteste”.

O debate sobre a liberação de uso de autoteste de Covid-19 no Brasil tem crescido nos últimos dias em função da alta procura por testes tanto nas farmácias como nos postos de saúde e laboratórios.  A variante ômicron, que tem elevado o número de casos da doença, também fez aumentar a demanda por testes rápidos nas farmácias, que já apresentam dificuldades no agendamento.

O autoteste rápido no Brasil é liberado para gravidez e diabetes. Para Covid, é feito nos Estados Unidos e países da Europa. Em alguns lugares, é possível comprá-lo na farmácia, sem receita médica. Em outros, ele é disponibilizado gratuitamente pelo governo.

Falta de insumos

Já a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) alerta que a procura global pelos testes de Covid está forçando a capacidade de produção de insumos e reagentes, o que provocará uma escassez no país.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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OMS estima que doses de reforço não são suficientes para acabar com pandemia

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Combater a pandemia de covid-19 com doses de reforço das vacinas atuais não é uma estratégia viável, alertaram nesta terça-feira (11) especialistas da Organização Mundial da Saúde, que pediram vacinas que previnam melhor a transmissão.

“É improvável que uma estratégia de vacinação baseada em reforço reiterados das primeiras vacinas seja apropriada ou viável”, diz em comunicado o grupo de especialistas encarregado de supervisionar as vacinas contra o coronavírus.

Além disso, esses especialistas consideram “que vacinas contra a covid-19 de elevado impacto em termos de transmissão e prevenção da infeção, além de prevenir formas graves de doença e morte, são necessárias e devem ser desenvolvidas”.

Isso limitaria o impacto da covid em termos de saúde, mas também “a necessidade de medidas sanitárias e sociais rigorosas e em grande escala”, argumentam.

“Enquanto aguardamos a disponibilização de tais vacinas, e à medida que o vírus SARS-CoV-2 evolui, pode ser necessário atualizar a composição das vacinas anticovid atuais, a fim de garantir que (elas) continuem a fornecer os níveis de proteção recomendados pela OMS contra a infecção e a doença” causadas por variantes, incluindo a ômicron.

Pouco mais de seis semanas após sua identificação na África do Sul, os dados de vários países convergem em dois pontos: a ômicron – que se enquadra na categoria de variantes preocupantes da OMS – é transmitida muito mais rápido do que a variante antes dominante, a Delta, e parece causar formas menos graves da doença.

“No entanto, há necessidade de obter mais dados sobre a eficácia das vacinas, em particular no que diz respeito às internações, formas graves da doença e óbitos”, observam os especialistas da OMS.

Ponto importante: não se sabe se essa gravidade aparentemente menor decorre das características intrínsecas da variante, ou se está relacionada ao fato de atingir populações já parcialmente imunizadas pela vacina ou por uma infecção anterior.

Ainda assim, a ômicron está avançando de forma acelerada em muitos países e os casos estão dobrando a cada dois ou três dias, algo inédito em variantes anteriores.

As mutações na ômicron parecem permitir que ela reduza a imunidade dos anticorpos contra o vírus. Consequência: provavelmente pode contaminar um grande número de vacinados e reinfectar pessoas previamente infectadas pelo vírus.

Especialistas da OMS pedem mudanças na composição das vacinas para garantir que protejam mais contra doenças e continuem atendendo aos critérios estabelecidos pela organização, incluindo proteção contra formas graves da covid.

Pedem, em particular, que as vacinas “se baseiem em cepas (…) próximas das variantes em circulação”.

Os especialistas também consideram importante que “os fabricantes de vacinas tomem medidas de curto prazo para desenvolver e testar vacinas contra variantes dominantes e compartilhar esses dados” com a OMS.

A organização quer acabar com a pandemia este ano. Para isso, todos os países precisariam vacinar 70% de sua população até meados de 2022.

Mas esse objetivo ainda está longe de ser alcançado. Globalmente, mais de 8 bilhões de doses de vacinas anticovid foram administradas em pelo menos 219 países ou territórios, de acordo com uma contagem feita pela AFP a partir de fontes oficiais.

Fonte: Jornal Correio Braziliense – DF

Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/vacina-contra-covid-19-100-nacional-fica-pronta-em-fevereiro/

Vacina com toque baiano contra a covid-19 começa a ser testada em voluntários esse mês

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O Senai-Cimatec conduz um estudo para a elaboração de uma nova vacina contra a covid-19, que entrará em sua primeira fase de testes em humanos ainda agora em janeiro. A tecnologia utilizada no imunizante é a replicon de RNA (repRNA), sendo esse o primeiro a utilizar a técnica a ter uma fase de estudos realizada no Brasil. O replicon RNA é capaz de se autoamplificar e ser reconhecido pelo organismo como RNA mensageiro, que, por sua vez, ensina o corpo a produzir resposta imune contra o vírus.

Desenvolvido pela HDT Bio Corp, empresa de biotecnologia sem fins lucrativos localizada em Seattle, nos Estados Unidas, o imunizante integra um plano de desenvolvimento global que está sendo realizado no Brasil, EUA e Índia, por meio de uma parceria entre três instituições: Senai-Cimatec, HDT Bio Corp e Gennova Biopharmaceuticals (Índia). No Brasil, o desenvolvimento do imunizante conta com o apoio científico do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). No Cimatec, o projeto está sob a responsabilidade do Instituto Senai de Inovação em Sistemas Avançados de Saúde. O estudo de Fase I custará R$ 6 milhões e será aplicada a vacina em 90 voluntários.

A primeira dose da vacina será aplicada às 10h nesta quinta-feira (13) em Salvador, na sede do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Campus Integrado de Manufatura e Tecnologia (Senai Cimatec). O evento contará com a participação do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, astronauta Marcos Pontes e será transmitido ao vivo no canal da pasta no YouTube.

O candidato a imunizante, chamado de RNA MCTI CIMATEC HDT, é composto por duas partes: uma molécula de replicon de RNA e uma substância lipídica chamada LION, que ajuda a proteger  a molécula do repRNA e faz o transporte até as células-alvo. Uma vez dentro das células, o replicon de RNA é reconhecido como um RNA mensageiro pelos ribossomos, que  são estruturas do citoplasma da célula que  produzem as proteínas com as instruções trazidas pelo RNA.

Os ribossomos iniciam a tradução da mensagem, produzindo inicialmente o replicon, que gera várias cópias de si mesmo e, depois, produz as proteínas Spike do  coronavírus. As proteínas são quebradas em pequenos pedaços e expostas ao nosso sistema imunológico que identifica esses fragmentos como algo estranho (antígeno) e, assim, produz anticorpos contra a doença, preparando a  nossa defesa para quando o organismo entrar em contato com o vírus.

O médico infectologista e professor titular do Senai Cimatec, PhD em Imunologia e Doenças Infecciosas, Roberto Badaró, explica que a proteína lipídica LION permite que o imunizante contenha, por exemplo, as cinco variantes da Covid-19, fazendo com que a pessoa produza uma resposta imune semelhante à resposta produzida pela vacina tetravalente, que protege o organismo contra quatro doenças.

A vacina se encaixa na quarta geração de imunizantes, que é quando é utilizado o replicon de RNA. Badaró afirma que a primeira geração são as vacinas mortas, com o vírus inativado, a exemplo da Coronavac, ou atenuadas, feitas de patógeno vivo enfraquecido e incapaz de produzir a doença em indivíduos imunocompetentes, mas são contraindicadas para gestantes e imunodeprimidos.

A segunda geração são as vacinas vetoriais, que utilizam um outro vírus para fazer uma combinação efetiva contra a doença, a exemplo da AstraZeneca, que utiliza o vírus Inflluenza. A terceira geração utiliza a tecnologia de RNA mensageiro, que ensina as células a sintetizarem uma proteína que estimula a resposta imunológica do corpo, como a Pfizer e Moderna.

De acordo com o infectologista, a tecnologia utilizada no imunizante RNA MCTI CIMATEC HDT é uma grande oportunidade para fazer outras vacinas não só para o coronavírus, mas também para o câncer e outras doenças respiratórias. “O impacto na morbidade das doenças que avassalam a humanidade vai ser muito grande, a ciência dá um salto muito grande para criar medicamentos específicos para as pessoas utilizarem”, declara o especialista.

O diretor de Tecnologia e Inovação do Senai Cimatec, Leone Peter Andrade, diz que a nova vacina oferece vantagens e benefícios, pois a tecnologia utilizada permite que o processo produtivo seja rápido e escalonável, utilizando menos componentes e etapas, quando comparada a métodos tradicionais.

“Esse projeto permitirá a utilização de uma plataforma tecnológica de ponta para o desenvolvimento de novos produtos de interesse do Brasil”, pontua. “A parceria com o Senai Cimatec ajudará a construir novas capacidades de fabricação de vacinas e medicamentos no Brasil, e fornecerá à população do país maior acesso a medicamentos avançados”, ressalta o CEO da HDT, Steve Reed.

O que falta para a vacina chegar no braço do povo?

Desde agosto de 2021, a vacina RNA MCTI CIMATEC HDT obteve autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) para iniciar os estudos clínicos em voluntários.

Em parceria com a empresa Gennova Biopharmaceuticals, na Índia, o imunizante já foi administrado em 120 indivíduos, com segurança comprovada, permitindo o avanço do desenvolvimento clínico para Fases II e III em 35 centros do país.. Nos Estados Unidos, o ensaio clínico de Fase I também foi iniciado neste mês de janeiro, com a participação de 78 voluntários.

O estudo para a nova vacina começou a ser desenvolvido logo após o começo da pandemia da Covid-19 e foram feitos os ensaios pré-clínicos, em que foram feitos testes em animais, a exemplo camundongos, coelhos e macacos. A Fase I dos estudos tem por objetivo avaliar a segurança e reatogenicidade do imunizante, que é a capacidade de gerar algum efeito adverso, como febre, dor no corpo ou dor de cabeça. Além disso, também será avaliado se a vacina tem capacidade de produzir células de defesa, anticorpos.

Isso quem explica é a líder técnica do projeto no SENAI CIMATEC, farmacêutica e PhD em Biotecnologia, Bruna Machado. Na segunda etapa do estudo, que irá começar depois de três meses finalizada e feita as análises dos dados da Fase I, continuará sendo avaliada a segurança do imunizante e a eficácia em um grupo maior, com 400 voluntários.

Na fase III será utilizado um grupo de 3 a 5 mil indivíduos para verificar com prioridade a eficácia do novo imunizante. “Isso tudo deve durar cerca de 10 a 12 meses para então conseguir, junto a Anvisa, o registro desse produto no Brasil para que ele possa ser utilizado como um produto comercial e incluído do Plano Nacional de Imunização”, destaca Bruna.

Senai Cimatec busca voluntários para estudo em Salvador

Para conduzir a primeira fase de estudos clínicos com voluntários para teste de uma vacina contra a covid-19, o SENAI CIMATEC procura pessoas interessadas em participar dos testes em Salvador. Todos os participantes da pesquisa serão acompanhados pela equipe médica do estudo.

Vale ressaltar que podem participar voluntários de todo Brasil, tanto homens quanto mulheres. Além disso, para se voluntariar, é preciso ter de 18 a 55 anos, não ter sido infectado com a Covid-19 e não estar imunizado com a vacina contra o vírus ou estar imunizado com duas doses.

Os interessados devem preencher um formulário no site. Também é possível entrar em contato com o SENAI CIMATEC por ligação ou mensagem via WhatsApp (71) 98643-6135, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Fonte: Portal Correio 24 Horas – BA

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InBeauty lança suplementos com nanotecnologia

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InBeauty lança suplementos com nanotecnologia

A pandemia reforçou a preocupação com a imunidade, conforme aponta uma pesquisa de 2020 feita pela BHB Foods. E como parte da evolução da categoria de suplementos, a InBeauty acaba de lançar uma linha com uso pioneiro da nanotecnologia Direct Caps.

Fruto de dois anos de pesquisas, a nanotecnologia consiste em microcápsulas que facilitam a absorção pelo organismo, garantindo eficácia em até 30 dias e atuação prolongada do produto. “A demora nos resultados sempre foi um fator que desencorajou o paciente a seguir com a suplementação, problema que procuramos sanar com essa inovação”, ressalta o CEO e fundador da startup, Luis Cunha.

A linha reúne três itens. O Hair and Nails, à base de óleo de linhaça e vitaminas A, C e E, é indicado para reduzir a queda de cabelos e ainda fortalece as unhas. O Antiaging contém sais minerais, vitaminas D e E. Atua na diminuição das linhas de expressão e manchas na pele, além de melhorar a absorção e produção de colágeno. 

O FIT completa a família e funciona como um aliado contra a celulite. Agrega os benefícios das vitaminas B, C e E, contribuindo para aumentar a elasticidade da pele e evitando a retenção de líquidos.

Distribuição: sistema próprio de distribuição

Representante comercial: Marcelo Batista Pereira – comercial@inbeautybrasil.com.br

Fonte: Redação Panorama Farmacêutica

Aché promove na área de produtos

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Aché promove na área de produtos

O novo gerente de produtos júnior para gestão de dermocosméticos do Aché é Mayk Faria. O executivo faz parte do time Profuse e atuará nos mercados de proteção solar (Ensolei), uniformizadores (Clair) e anti-idade (Densifiant+ e Essencele). Ele ocupava anteriormente o cargo de analista de marketing sênior.

Com mais de uma década de atuação na indústria farmacêutica, já integrou as equipes da EMS, Ofta Vision Health e Legrand Pharma. É formado em administração de empresas pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo, tem MBA em gestão de marketing pela ESAMC e especializações em gestão de produtos (Fundação Getulio Vargas) e marketing de conteúdo (Rock University).

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico