Reforço na gerência da Apsen

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Apsen

Novos ares para a carreira de Marcelo Sampaio Rodrigues. O executivo é o novo gerente de key account da Apsen, após 14 anos ocupando a mesma posição na Takeda.

Desde 1993 no setor de vendas, acumula duas décadas de experiência no mercado farmacêutico, sendo sete anos como representante na Sanofi. Também atuou como professor universitário na Uniderp – Universidade para o Desenvolvimento do Estado, com base em Campo Grande (MS).

É formado em comércio exterior e administração, com pós-graduação em estratégia global de negócios e MBA em negociação.

Contato: marcelosampaio.mvn@gmail.com

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Farmacêutica europeia estreia operações no Brasil

Farmacêutica europeia

Para trazer seus produtos para o país, a farmacêutica europeia Neuraxpharm comprou a brasileira Libber Pharma. O laboratório, que atua em tratamentos do sistema nervoso central (SNC), adquiriu recentemente também parte do portfólio da Sanofi na área, o que solidificará a criação de uma filial no país.

Com a compra, a Libber passará agora a ser chamada Neuraxpharm Brasil. A farmacêutica desenvolve e comercializa marcas estabelecidas, medicamentos de valor agregado, genéricos, cannabis medicinal, soluções além dos medicamentos convencionais (saúde digital e dispositivos médicos) e medicamentos órfãos (indicados para pacientes com doenças raras).

Para a multinacional, o Brasil surge como um mercado atraente por ser o maior na América Latina e o décimo a nível global. “Nossa presença direta no Brasil contará com uma plataforma para distribuição dos produtos da Neuraxpharm para profissionais de saúde e pacientes”, comenta o CEO, Jörg-Thomas Dierks.

Farmacêutica europeia aposta em mercado de US$ 4,7 mi

De acordo com avaliação de Dierks, o Brasil é o sexto mercado que mais demanda medicamentos para o SNC no mundo, o que gera um mercado de US$ 4.740 milhões, com crescimento acelerado de 40% entre 2021 e 2022.

“Essa nova aquisição da Libber Pharma representa um importante passo estratégico para que possamos disponibilizar produtos avançados para o SNC para um número cada vez maior de pacientes ao redor do mundo”, conclui.

Brasil lidera ranking de ansiedade e depressão

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 10% da população mundial sofre com transtornos mentais, o que corresponderia, aproximadamente, a 720 milhões de pessoas.

O Brasil é o país que lidera o ranking de ansiedade e depressão na América Latina, com quase 19 milhões de pessoas com essas condições. Entre 2006 e 2022 foram registradas quase 18 mil notificações por transtornos mentais relacionados ao trabalho no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde.

Antes dos medicamentos, o paciente que apresentar sintomas de transtornos mentais pode buscar a ajuda de um psicólogo ou realizar prática de relaxamento, como a meditação.

Interfarma premia artigos sobre propriedade intelectual

Interfarma
Foto: Canva

A Interfarma – Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa  anuncia, neste mês, o lançamento do edital do Prêmio Interfarma de Pesquisa e Inovação. O concurso avaliará artigos de graduação e pós-graduação de todo o Brasil sobre o tema “Aspectos positivos da Propriedade Intelectual: O papel da PI no fomento à inovação”.

O objetivo da premiação, cujos ganhadores serão conhecidos em março de 2024, é promover e disseminar o conhecimento sobre propriedade intelectual e inovação em universidades públicas e privadas do país. Com inscrições gratuitas abertas entre julho e 15 de dezembro de 2023, os participantes podem conferir o edital no site do prêmio.

Os artigos inscritos devem ser inéditos e integralmente escritos pelo autor inscrito, ou seja, não podem ter sido publicados ou estar sob avaliação em outro veículo, seja mídia impressa ou eletrônica. A comissão julgadora selecionará três participantes finalistas. Os prêmios correspondem aos valores de R$ 6.000, R$ 3.500 e R$ 2.500, respectivamente.

Interfarma busca incentivar o debate nas universidades

“O progresso da saúde global depende de um ecossistema de inovação robusto, para o qual a propriedade intelectual exerce papel fundamental”, aponta Renato Alencar Porto, presidente-executivo da Interfarma. “Ao promover iniciativas como a premiação, incentivamos, também, o debate acerca do assunto nas universidades e o estudo de novas ferramentas que possam vir a contribuir para a indústria da inovação no Brasil”, finaliza.

Vult lança 100 produtos de skincare nas farmácias

Vult lança 100 produtos de skincare nas farmácias
Marcela de Masi, diretora executiva de
branding & comunicação do Grupo Boticário
Foto: Tulio Vidal

O mercado de skincare nas farmácias entrou definitivamente na agenda estratégica da Vult para 2023. A marca líder em maquiagem no varejo farmacêutico, adquirida pelo Grupo Boticário em 2018, aposta na ampliação do portfólio e em novas embalagens para despertar atenção nas prateleiras do setor.

A expansão na categoria de skin care tem como foco democratizar o acesso das consumidores a produtos da marca. A estratégia tem quatro produtos como principais alicerces, que o Grupo Boticário denomina como “quarteto fantástico” – Balm Vult, o BB Sérum, o potinho e o sabonete líquido.

Quatro produtos norteiam estratégia de democratizar acesso das consumidores à marca
Quatro produtos norteiam estratégia de democratizar acesso das consumidores à marca

Quatro produtos norteiam estratégia de democratizar acesso das consumidores à marcaAtualmente a Vult detém 15,8% de market share no canal farma, de acordo com dados da Nielsen atualizados até abril de 2023. Dos 35 mil PDVs do varejo onde está presente, 21 mil são do setor. E para potencializar essa participação, a marca viabilizou o lançamento de mais de 100 produtos voltados para grandes redes e farmácias associativistas, desde o fim do ano passado.

“Todas as novas linhas contam com inovações nas formulações, com tratamento 100% vegano, cruelty-free e a exclusiva tecnologia real color. Elas contêm colorações mais vivas e próximas das cores reais da pele. Além disso, remodelamos as embalagens para tornar mais visíveis os benefícios de cada item, o que agrega valor e facilita a tomada de decisões do consumidor de farmácia”, acredita Marcela de Masi, diretora executiva de branding & comunicação do Grupo Boticário.

Entre as mais recentes novidades nas gôndolas das farmácias estão os potinhos de hidratação com ativos antissinais e nutritivos, um multiprotetor com textura fluida e acabamento invisível, bem como a família de esfoliantes faciais, tratamentos para os olhos e secativos de espinhas. A linha completa reúne produtos à base de vitaminas C e E, ácido hialurônico, ácido salicílico, pantenol e niacinamida.

Skincare nas farmácias estreou na Vult em 2020

A aposta em skincare nas farmácias teve início na Vult em 2020, com foco na preparação e limpeza da pele antes e depois da maquiagem. Nos últimos dois anos, o portfólio evoluiu para uma linha completa de cuidados faciais.

“Procuramos contemplar todos os passos da rotina de skincare. Nosso intuito é democratizar o acesso aos ativos mais reconhecidos pelas consumidoras, por meio do fator preço e com uma comunicação fácil de entender, a partir da união de esforços entre as áreas de trade, beleza e insights do grupo”, complementa Marcela.

Gordura no fígado pode ser prevenida com mudança no estilo de vida

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gordura no fígado

Talvez o termo esteatose hepática não soe tão familiar, mas se falarmos em gordura no fígado certamente você dirá que já ouviu falar, né? Trata-se de uma enfermidade muito comum, mas nem todo mundo sabe o que é. Por isso, a médica gastroenterologista da Prevent Senior, Ariani Bernachi, esclarece tudo sobre o assunto.

O que é gordura no fígado?

A esteatose hepática é uma condição de saúde que ocorre quando há acúmulo de gordura no interior das células do fígado, órgão responsável por exercer mais de 500 funções fundamentais para o organismo. A presença de gordura no órgão é normal, mas quando atinge o índice de 5% ou mais, o quadro demanda avaliação médica.

O aumento da gordura no fígado pode resultar em inflamação e evoluir para doenças graves como cirrose hepática, hepatite gordurosa e câncer. Entre as principais causas da esteatose hepática estão o consumo crônico de álcool, colesterol alto, aumento de triglicérides, hipertensão arterial, diabetes tipo 2 e obesidade.

Cuidando do fígado

Para evitar o acúmulo de gordura no fígado, é necessário adotar alguns hábitos como ter uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos e evitar o consumo de bebidas alcoólicas. Há também outras dicas. Confira:

– Evite o consumo excessivo de sódio, gordura e açúcar

– Substitua refrigerante e sucos artificiais por água ou sucos naturais

– Invista em frutas e legumes

– Evite alimentos industrializados e ultraprocessados

– Consuma alimentos ricos em fibras

– Pratique exercícios físicos diariamente

– Tenha um sono equilibrado

A médica destaca a importância de o paciente saber que toda caloria excedente que ingerir será transformada em gordura. “Muitas vezes a pessoa diz ‘eu não como gordura, não sei porque tenho gordura no fígado’, sendo que açúcar, massa e álcool, por exemplo, podem ser transformados em gordura pelo órgão”, explica a especialista.

Sintomas

A doença pode ser silenciosa ou mesmo apresentar alguns sintomas como:

– Cansaço e fraqueza

– Redução no apetite

– Dor ou desconforto na parte superior direita do abdômen

Em quadros mais avançados, quando o órgão atinge estágio de insuficiência hepática (cirrose), o paciente pode sofrer com acúmulo anormal de líquido no abdômen, hemorragia, icterícia (olhos e pele amarelados) e até confusão mental.

Fatores de risco

Ariani esclarece que a esteatose hepática é mais comum após os 40 anos de idade e atinge tanto homens como mulheres. Ela também explica que a condição está muito relacionada ao sobrepeso e obesidade, diabetes, dislipidemia (colesterol e/ou triglicérides alterados) e hipertensão arterial. Porém, a inexistência desses fatores de risco no paciente não impede que ele desenvolva a doença, pois a hereditariedade também pode contribuir para o aumento do nível de gordura no físico

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico é atestado por exames de imagem abdominal, que podem ser ultrassonografia ou tomografia. O paciente também pode ser submetido a exames de sangue para medição do nível de enzimas hepáticas. Não existe tratamento específico que tenha sido desenvolvido exclusivamente para gordura do fígado. Nos pacientes que necessitam de medicação, o médico pode utilizar tratamentos indicados para outras patologias, como diabetes e colesterol alto. A mudança para um estilo de vida saudável continua sendo a melhor forma de prevenção e tratamento.

Congresso de Clínicas discute advento dos testes rápidos

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Congresso de Clínicas

O 4º Congresso de Clínicas da Abrafarma terá como tema central um dos assuntos mais importantes na atualidade para o varejo farmacêutico: os testes rápidos.

Realizado no formato virtual, o evento acontecerá nas tardes de 11 e 12 de julho. A programação ocorrerá sempre das 14 às 17h, com a previsão de atrair 1 mil participantes.

O congresso foi concebido para estimular reflexões sobre o presente e o futuro da assistência farmacêutica no Brasil. Replicado com base nas experiências de mercados como Canadá, Estados Unidos e Reino Unido, o conceito já é realidade em mais de 6 mil farmácias das principais redes do país.

“Tradicionalmente realizamos esse fórum no fim do ano. Mas antecipamos a agenda justamente em função do marco que representa a nova resolução sobre os testes. Ela já entra em vigor a partir de 1º de agosto e abre caminho para as farmácias aplicarem pelo menos 50 diferentes tipos de exames”, comenta Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma.

Congresso de Clínicas terá Anvisa e especialistas

O primeiro dia do Congresso de Clínicas contará com a presença do poder público. Um dos diretores da Anvisa, Alex Machado, apresentará a visão da agência em relação aos testes.

Outro painel discutirá os impactos diretos dessas mudanças para a saúde populacional, tema abordado pela convidada internacional Rosanna Peeling, professora e diretora de pesquisa da London School of Hygiene and Tropical Medicene, além de diretora do Centro Internacional de Diagnóstico (IDC) no Reino Unido.

Esse painel terá ainda a presença de Carlos Gouvêa, presidente executivo da Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL).

O segundo dia será dedicado a novas tecnologias e casos práticos de aplicação dos testes, com Cassyano Correr, coordenador de assistência farmacêutica da Abrafarma; Paula Távora, sócia do laborarório I9med e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica; e Thamiris Aguiar, da Controllab, empresa responsável por aferir o controle de qualidade dos testes.

A sessão seguinte ilustrará modelos de sucesso na realização dos serviços clínicos em grandes redes do setor, como Drogal, Drogaria Araujo, Farmácias Pague Menos, Panvel e Raia Drogasil. “Estamos trazendo exemplos nacionais e do Exterior para o centro das discussões”, destaca Barreto.

“Com mais de 20 milhões de testes da Covid-19 aplicados na pandemia, as farmácias firmaram-se como hubs de atenção primária e podem ser determinantes para uma revolução no acesso à saúde. Não é exagero afirmar isso num país em que mais de 50% da população não adere ou não dá continuidade aos seus tratamentos clínicos”, acrescenta.

Pele saudável

Pele saudável

Para deixar a pele ainda mais saudável no inverno, Isdin lança Ureadin Calm, um óleo de banho altamente nutritivo para uso diário. O produto protege a derme contra os ressecamentos, mesmo no pós-banho.

Indicado para peles sensíveis e secas, a Ureadin Calm foi desenvolvido para higienização e nutrição, pois o dermocosmético em textura óleo-gel ajuda na reposição dos lipídios, fortalecendo a barreira cutânea e deixando a pele macia e confortável.

Distribuição: sistema próprio
Gerente de produto: Marina Lewinski
Head de marketing: Marina Lima
Telefone: (11) 3018-8700

Septicemia: o que é?

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Septicemia

Considerada uma patologia potencialmente grave, a septicemia, ou sepse, é desencadeada por uma infecção que ativa um processo inflamatório por todo corpo, que pode levar à morte. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que anualmente a doença é responsável por cerca de 11 milhões de mortes em todo o mundo.

A principal causa da sepse é a pneumonia, no entanto, a doença também pode ocorrer por infecções urinárias, intra-abdominais, após procedimentos cirúrgicos, entre outras. Além de se manifestar por meio de sintomas como hipotensão arterial, queda da pressão, respiração rápida, diminuição do volume de urina e até sonolência.

A infectologista Rebecca Saad, coordenadora do SCIH (Serviço de Controle de Infecção Hospitalar) do CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”, alerta para a importância de a população se munir de informações acerca do problema.

“Ao contrário do que as pessoas imaginam, a sepse não acontece somente no ambiente hospitalar. É importante que a população tenha mais informações sobre o assunto para evitar procurar o hospital só quando as coisas se agravarem. As pessoas estão habituadas a falar sobre questões como infarto do coração, por exemplo, mas pouco sabem sobre a sepse que é uma questão importante”, destaca.

A médica explica que a automedicação e o uso indiscriminado de antibióticos podem levar a quadros ainda mais graves de sepse, justamente por aumentar o risco de infecção por bactérias resistentes a muitos antibióticos.

O Brasil está entre os países com as maiores taxas de letalidade pela doença, conhecida em âmbito nacional por infecção generalizada. “A mortalidade nos hospitais brasileiros por sepse é, em média, de 55%. Esse índice é muito alto quando comparado com dados de países de 1º mundo, onde o percentual fica em torno de 20%”, explica.

Apesar de as chances de contrair a doença serem maiores para pessoas hospitalizadas para tratamento de quadro infeccioso, qualquer pessoa pode sofrer de infecção generalizada.

Rebecca explica que entre os indivíduos com maior risco para desenvolverem quadros mais graves de infecção são grupos como crianças com menos de um ano, bebês prematuros, idosos, pacientes que passaram por quimioterapia, usuários de corticosteroides, portadores do vírus HIV, pacientes com câncer, diabéticos e portadores de doenças crônicas.

Sintomas e diagnóstico da septicemia

Segundo a especialista, os sintomas da doença podem variar de acordo com o grau de evolução do quadro clínico. Entre os mais comuns estão a febre alta ou hipotermia, como é chamada a queda significativa e potencialmente perigosa na temperatura do corpo, dificuldade para respirar, que podem envolver respiração acelerada, aceleração no ritmo cardíaco, calafrios, agitação e confusão mental.

Para o diagnóstico da sepse, avaliações clínica e laboratorial são realizadas de forma criteriosa, a fim de identificar e tratar a doença que possa ter originado o processo infeccioso. Exames laboratoriais como hemograma, dosagem de proteína C reativa e culturas de sangue e de urina, e/ou exames de imagem, como radiografia, tomografia e ultrassonografia devem ser solicitados.

Tratamento

Para que haja eficácia, o tratamento da sepse deve ser iniciado o mais rápido possível por profissionais de saúde com experiência na assistência a pacientes criticamente doentes.

“O diagnóstico precoce e início imediato do tratamento são fundamentais para o controle da doença e suas complicações. Como a maioria dos casos ocorre devido a bactérias, a administração de antibióticos pode ser recomendada para controlar a infecção”, ressalta.

A médica explica que a cura da doença pode depender do status clínico do paciente, bem como da expertise da equipe médica de atuação no caso. “Os profissionais devem ter ampla sensibilidade na detecção precoce dos sinais de que o indivíduo apresenta”, finaliza.

Justiça inocenta farmacêutica por ausência de PCD

Farmacêutica

Uma indústria farmacêutica com atuação em Anápolis (GO) teve seu auto de infração por não contratar trabalhadores com deficiência anulado. As informações são do Rota Jurídica.

De acordo com o juízo da 3ª Vara do Trabalho da cidade, não houve discriminação ou negligencia por parte do laboratório, que conseguiu provar que não houveram interessados nas vagas exclusivas.

O caso se estende de 2017. Só que a companhia conseguiu provar que ofereceu os processos seletivos, chegou a contratar alguns PCDs, mas teve dificuldade em preencher todas as vagas.

A indústria farmacêutica solicitou que o auto de infração fosse declarado nulo e que suas inscrições na Dívida Ativa da União, assim como no Cadastro Informativo dos Créditos não Quitados do Setor Público Federal (CADIN) fossem canceladas.

O magistrado citou as divulgações das vagas feitas pela empresa por diferentes meios, além da procura da companhia por órgãos como o SINE, a Associação de Deficientes Auditivos, entre outros, em busca de indicações.

Fora isso, o juiz também destacou que, devido ao grande número de empreendimentos de grande porte em Anápolis, a busca por profissionais que se enquadrem nesses requisitos para a indústria farmacêutica pode ser mais complexa.

Não só a indústria farmacêutica que tem problemas

No último mês de março, a justiça condenou a Unilever por descumprir a cota de PCD. A ação civil pública foi ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho em São Paulo e analisada pela a 17ª Turma do Tribunal do Trabalho da 2ª Região (TRT2).

Além da obrigação de cumprir a cota, a empresa também deveria oferecer três anos de curso de formação e qualificação profissional de trabalhadores reabilitados e com deficiência junto a órgãos públicos, entidades do “Sistema S” e outras instituições, no valor total de R$ 2 milhões.

No que diz respeito às contratações, elas acontecerão em duas fases. Na primeira, a empresa terá prazo de um ano para preencher metade da cota a que é obrigada.

Já na segunda fase, que deve ser concluída em até dois anos, o percentual de contratações previsto em lei deverá ser integralizado.

Caso contrário, a Unilever será multada em R$ 7 mil por empregado que faltar para a composição da reserva legal.

Quais os riscos de gripe aviária em humanos

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Gripe aviária

Passado o estado de emergência da Covid-19 no mundo, o Brasil entra da rota de atenção para outro vírus: o da gripe aviária, ou Influenza H5N1. Com vários casos da doença confirmados em aves no País, o médico infectologista e diretor da Inspirali, Evaldo Stanislau, alerta para os riscos da doença em humanos.

De acordo com o médico, a contaminação pode acontecer quando há o contato direto com aves vivas ou mortas contaminadas pelo vírus. Ele ressalta que não há risco de contágio pela ingestão da carne de aves, desde que a origem sejam granjas ou abatedouros onde a carne e os derivados dos animais são processados adequadamente.

Quais os sintomas das gripe aviária?

A Influenza H5N1 em humanos apresenta sintomas de uma gripe comum: febre, dor no corpo, mal-estar, tosse e dor de garganta. “Esse é um vírus que causa gripe, portanto, as complicações e sintomas são exatamente os mesmos de uma gripe comum. Pacientes idosos e imunodeprimidos devem ter um cuidado maior, pois, podem apresentar quadros mais graves da doença como pneumonia. No primeiro momento é uma gripe comum, mas pode evoluir e apresentar complicações”, alerta o médico.

Por enquanto, no Brasil, a doença foi encontrada apenas em aves silvestres e não há confirmação de casos humanos. Os Ministérios da Saúde e da Agricultura e Pecuária monitoram a situação. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) foi observado que o vírus não infecta humanos com facilidade e, quando acontece, geralmente a transmissão de pessoa para pessoa não é sustentada.

O especialista afirma que dificilmente o vírus chegará ao mercado alimentício, pois a cadeia de produção de aves e ovos é protegida por diversos mecanismos de controle. “É improvável que uma ave que seja criada para consumo de carnes ou ovos em escala industrial chegue a ser infectada, pois há um rigor na qualidade. Já as granjas menores com produção para consumo próprio com animais criados em ambientes não controlados podem sofrer com a contaminação. Ainda assim, com o preparo da carne bem cozida o risco no consumo é minimizado. A ameaça de contágio da doença se apresenta no contato com as aves doentes”, afirma.

Até o momento, os casos da doença registrados em animais no Brasil, aconteceram em aves silvestres. O Ministério da Agricultura e Pecuária pede que, ao encontrar uma ave morta ou com aparência doente, acione imediatamente o serviço veterinário mais próximo e que, em nenhum momento, recolha ou entre em contato com o animal.