30% das farmácias brasileiras fecham portas após 2 anos

farmácias brasileiras
Bifarma passou de 250 a 30 pontos de venda em dois anos

As farmácias brasileiras protagonizaram uma abertura de lojas recorde nos últimos dois anos, mas sobreviver parece ser um desafio intransponível para boa parte dos PDVs. Novo levantamento da Close-Up International indica que quase 30% desses estabelecimentos fecharam as portas após esse período.

Segundo os dados, o país teve 18.176 novas farmácias entre 2021 e 2022, o equivalente a 19,9% do total de lojas do setor. No entanto, 5.125 encerraram as atividades no período. O estudo considera PDVs que não comprovaram ter faturamento nos três meses anteriores.

Atualmente, o varejo farmacêutico conta com 72.911 lojas maduras, que permanecem em operação após dois anos. Para especialistas, a maior relevância que o segmento adquiriu no contexto da pandemia representou um gatilho para o boom de inaugurações, mas a onda pode ter sido passageira.

“Podemos estar diante de um esgotamento da ascensão do setor. Com grandes redes se consolidando frente a PDVs independentes, o espaço para inovação se fecha. E a compressão da renda por causa da inflação e dos juros torna o cenário ainda mais nebuloso”, entende Claudio Felisoni de Angelo, presidente do IBEVAR e professor titular da Universidade de São Paulo (USP).

Fechamento das farmácias brasileiras afeta PMEs

O índice de fechamento das farmácias reflete-se especialmente nas pequenas e médias empresas. Das 1.129 lojas abertas pelas redes de menor porte nos últimos dois anos, 601 não resistiram – percentual de 53%. Entre as independentes, a estatística de mortalidade chega a 33%.

Em números absolutos, porém, as farmácias independentes são as que mais sofrem. Do total de 5.125 PDVs que fecharam as portas, 80% pertencem a esse nicho.

Redes tradicionais protagonizam fechamento de farmácias

Redes tradicionais vêm protagonizando essa explosão no fechamento de farmácias. Desde fevereiro, mais de 80 lojas da Poupafarma estão fora de operação na Baixada Santista, Região Metropolitana e interior de São Paulo.

Em recuperação judicial, a empresa reativou apenas um PDV até o momento e espera se desfazer de algumas unidades. A Nissei é uma das interessadas e fez uma oferta de R$ 18,9 milhões por 55 lojas.

Já a Bifarma, que esteve entre as 20 líderes de faturamento no setor, viu sua receita despencar 66% em um ano e também enfrenta um processo de recuperação judicial. De 250 lojas em 50 municípios paulistas e mineiros em 2021, hoje se resume a 30 pontos de venda. O movimento anual de quase R$ 500 milhões caiu para R$ 165 mi.

O que reflete esse cenário das farmácias brasileiras?

O cenário das farmácias brasileiras reflete limitações na visão de negócio de alguns empresários do setor. Mas para o consultor Adriano Schinetz, a responsabilidade não passa necessariamente pelo acirramento da concorrência.

Na sua visão, as supostas ameaças deveriam ser vistas como oportunidades de conexão com novos clientes e ensinamentos. “A chegada de outro PDV à comunidade onde atuo tende a ampliar o fluxo de consumidores no entorno. E a renda média dos brasileiros só é obstáculo para quem não sabe precificar”, acredita.

Por meio das ferramentas de medição que sua consultoria disponibiliza para as farmácias, Schinetz identifica três aspectos primordiais que afastam o cliente da loja. São eles o preço, a falta de produtos e a forma de pagamento. “O primeiro e o terceiro motivos exigem flexibilidade do gestor. Mas a ruptura impõe planejamento estratégico delineado, o que envolve elevado nível de acurácia na obtenção de dados sobre os hábitos de consumo e uma interação mais efetiva com o distribuidor”, reforça.

Medicamento para artrite reumatoide volta ao SUS

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artrite reumatoide

O medicamento para artrite reumatoide upadacitinibe, da AbbVie, voltará ao SUS. A farmacêutica fechou um novo contrato com o Governo Federal para o fornecimento gratuito do fármaco.

De uso oral, o remédio inibe a enzima Janus quinase, também conhecida como JAK, e controla o processo inflamatório causado pela artrite. Com essa ação, o paciente nota a redução dos sintomas mais comuns como a dor e a rigidez nas articulações.

O upadacitinibe atua na remissão da doença, reduzindo os sintomas e o processo inflamatório, o que representa uma economia de recursos para os sistemas de saúde.

Um estudo realizado a partir da análise de dados de 16 publicações de 12 países mostrou que, ao reduzir custos com consultas, hospitalizações, exames médicos, cirurgias, fisioterapia e órteses, a remissão na artrite reumatoide pode representar uma economia de até 50% em custos médicos diretos.

Os dados revelam também que a remissão da doença representa redução de 64% em hospitalizações, 53% em cirurgias articulares e 23% em radiografias.

Como retirar gratuitamente o medicamento para artrite reumatoide?

Para receber o upadacitinibe, o paciente precisa ter a receita médica e reunir os documentos necessários, como o Laudo de Solicitação, Avaliação e Autorização de Medicamento do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (LME) e exames solicitados.

Estes exames em questão podem variar de acordo com a exigência de cada Secretaria Estadual de Saúde. Para confirmar toda a documentação necessária, converse com o médico prescritor ou vá a farmácia de alto custo mais próxima.

O que é artrite reumatoide?

A doença, classificada como inflamatória crônica, afeta diferentes articulações, causando dores, vermelhidão, edema, rigidez e fadiga. Com sua progressão, o paciente pode adquirir deformidades e ter dificuldade em realizar suas tarefas do dia-a-dia.

Os casos são mais comuns após os 40 anos de idade e afetam mais mulheres do que homens.

Ozempic é investigado por risco de suicídio

Ozempic
Foto: Depositphotos

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) abriu uma investigação para apurar risco de suicídio em usuários dos medicamentos Ozempic (semaglutida) e Saxenda (liraglutida), da Novo Nordisk. O fato ocorreu na Islândia e envolve dois casos de pensamentos suicidas e um caso de automutilação. As informações são do Fierce Pharma.

e o Comitê de Avaliação de Risco de Farmacovigilância (PRAC) do órgão regulador europeu abriu uma revisão dos dois blockbusters para tratamento de diabetes (Ozempic) e obesidade (Saxenda)  a fim de determinar se houve uma relação causal entre seu uso e os eventos adversos.

O PRAC também incluirá o Wegovy, medicamento da farmacêutica para obesidade. Os tratamentos com GLP-1 ganharam uma popularidade repentina por sua capacidade de desencadear a perda de peso.

A EMA acrescentou que decidirá se expande sua revisão para todos os medicamentos da classe GLP-1, o que incluiria Mounjaro (tirzepatide) da Eli Lilly.

Como é o caso de muitos outros medicamentos aprovados para controle de peso, o comportamento suicida é listado como uma importante interação de doença com a semaglutida e seu uso deve ser “evitado em pacientes com histórico de tentativas de suicídio ou ideação suicida ativa”, de acordo com a bula.

Novo Nordisk aponta longo uso do Ozempic

Em comunicado enviado por e-mail, a Novo Nordisk afirmou que continua “confiante” no perfil de risco-benefício de seus produtos e aponta para o longo tempo de uso de medicamentos da classe.

“Os agonistas do receptor GLP-1 têm sido usados ​​para tratar o diabetes tipo 2 há mais de 15 anos e para o tratamento da obesidade há oito anos”, disse a empresa. “Os dados de segurança coletados de grandes programas de ensaios clínicos e vigilância pós-comercialização não demonstraram uma associação causal entre semaglutida ou liraglutida e pensamentos suicidas e autolesivos”, afirma a companhia.

Outra interação potencial da doença com os tratamentos com GLP-1 é o câncer de tireoide. Em maio, a EMA disse à Novo Nordisk e a outras empresas com produtos da categoria – incluindo Lilly, AstraZeneca e Sanofi – que estava monitorando o potencial de sinais de câncer de tireoide.

No relatório recente da Islândia, houve pensamentos suicidas de um usuário de Ozempic e Saxenda. Além disso, o sinal de automutilação foi gerado por um usuário de Saxenda.

Em 2008, o Acomplia, da Sanofi, foi retirado do mercado na Europa – dois anos após sua aprovação – quando alguns pacientes sofreram de depressão e pensamentos suicidas. A droga, que era um antagonista do receptor canabinoide CB1, bloqueou os sinais de fome para o cérebro. Nunca foi aprovado nos EUA. Os tratamentos com GLP-1 têm um mecanismo de ação diferente.

Exuberante por dentro e por fora: conheça os benefícios da pitaya

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benefícios da pitaya

Com certeza você já viu uma pitaya por aí. É uma fruta tropical e muito atrativa que vem ganhando cada vez mais espaço na mesa dos brasileiros. Popularmente ela é conhecida como fruta-dragão, devido as cascas que apresentam formas diferentes, bem como a cor da polpa e cascas. São inúmeros os benefícios da pitaya.

A pitaya é pouco calórica e uma boa aliada da saúde, é antioxidante e fonte de cálcio, potássio, fósforo e vitaminas. Ela é uma potência única, pois ajuda a reduzir os níveis de colesterol, auxilia no equilíbrio da flora intestinal, fortalece a imunidade, colabora para o tratamento de diabetes, previne o câncer e o risco de doenças cardiovasculares. Além disso, é uma alternativa interessante para compor a dieta, proporcionando mais saciedade e melhorando o processo de digestão.

Essa gracinha de fruta pode ser consumida na forma in natura, mas pode inspirar várias receitas deliciosas e saudáveis, como sucos, na preparação de sobremesas, drinks, sorvetes ou geleias.

Devido à sua composição nutricional e complexos importantes para o corpo, selecionamos os principais benefícios da pitaya:

Poderosa antioxidante

Por ser uma fruta rica em substâncias antioxidantes, como o licopeno e o caroteno, a pitaya é uma fruta anti-inflamatória que favorece na prevenção do envelhecimento celular e surgimento de doenças cancerígenas e cardiovasculares.

Aliada no combate ao diabetes e colesterol

Como é pouco calórica e fonte de fibras solúveis, ela é capaz de diminuir a resistência à insulina, ajudando na estabilização dos níveis de açúcar no sangue e consequentemente, impossibilitando o desenvolvimento da diabetes. Ela também favorece na redução do colesterol e problemas associados.

Benefícios da pitaya no processo de emagrecimento

A pitaya é uma excelente amiga no processo de emagrecimento. As fibras solúveis presentes na fruta são responsáveis por promover mais saciedade e o bom funcionamento da flora intestinal. Pouco calórica, ela é muito versátil e pode compor inúmeras receitas.  Em relação ao trato digestivo, desempenha um papel importante, melhorando a absorção de substâncias tóxicas no organismo como metais pesados.

Rica em beleza e propriedades antioxidantes e prebióticos, colabora para o fortalecimento do sistema imunológico e funcionamento adequado do organismo.

Fruta do bem

São vários os seus benefícios da pitaya, além de ser fonte de fibras e carboidratos essa gostosura é composta de cálcio, fósforo, potássio e vitaminas que colaboram para a saúde dos dentes e ossos.

Agora que você já sabe que a pitaya é uma bomba nutricional, vale aproveitar cada partícula dela e incluir na sua rotina diária. Use e abuse da criatividade para desenvolver receitas deliciosas e funcionais que não vão comprometer a sua saúde e bem-estar. Aí vai uma dica de consumo:

  • In natura
  • Suco detox (inclua ingredientes funcionais e potencialize a receita)
  • Gelatina
  • Mousse
  • Sorvete
  • Smoothie
  • Geleia

3 técnicas caseiras para aliviar a dor de dente

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dor de dente

A dor de dente pode ter diversas causas, como cárie, inflamação na gengiva, desgaste do esmalte, entre outras, e somente o dentista pode fazer o diagnóstico. Mas às vezes, ela surge do nada e te pega em cheio, como no meio da noite. Mas não precisa se desesperar, já que é possível aliviá-la até que você consiga ajuda de um profissional.

A dentista Pamela Pironi listou algumas dicas práticas de soluções caseiras para aliviar a dor de dente

  1. Compressas frias

“Se sua dor de dente vier junto com inchaço, segurar uma compressa fria na parte de fora de sua bochecha (alternando 20 minutos com compressa e 20 minutos sem) pode dar algum alívio. O frio ajuda a amortecer a área, o que pode aliviar a dor de dente. Ele também ajuda a reduzir o inchaço e a inflamação, segundo explicação (em inglês) da Johns Hopkins Medicine. Compressas frias podem oferecer alívio temporário e te ajudar a voltar a dormir, mas elas não vão resolver a causa da sua dor de dente (veja porque você pode sentir dor de dente). Se você tiver alguma cavidade ou algum outro problema dentário, ela não vai melhorar até que você consulte seu(a) dentista”.

  1. Enxágue com água salgada

“Se o dente dói e sua gengiva está inchada, enxaguar a boca com água morna salgada pode proporcionar algum alívio. Adicione duas colheres de chá de sal para um copo de água morna, bocheche a mistura em sua boca e depois cuspa. Embora tanto a água fria quanto a quente possam ser desconfortáveis quando você está com dor de dente, a água morna é calmante. Isso porque a água morna ajuda a aliviar a dor, e o sal contribui para reduzir o inchaço em seu tecido gengival. Mas, não se esqueça: estes efeitos são apenas temporários”.

  1. Remédios para dor de dente

“Os analgésicos podem dar algum conforto enquanto você encontra tempo para ir ao consultório, mas, assim como as outras soluções, eles são apenas temporários. Se você não procurar tratamento, sua dor de dente pode piorar. Lembrando que a automedicação não é recomendada”.

Tratamento de canal para a dor de dente

Muitas pessoas ao sentirem dor de dente ficam preocupadas se precisarão passar por um tratamento de canal. Pamela fala quando o procedimento é indicado.

“O tratamento de canal é recomendado quando a polpa do dente, que é a parte interna onde se encontram os nervos e vasos sanguíneos, está inflamada ou infectada. Essa inflamação ou infecção pode ser causada por cáries profundas, traumas no dente, dentes trincados, entre outras situações. Embora o tratamento de canal seja um procedimento comum e seguro, pode ser difícil saber quando é necessário realizá-lo.

Porém, existem sintomas que indicam a necessidade de um tratamento de canal, como dor, sensibilidade, inchaço, mudança na cor do dente e gosto ruim. Além disso, avanços significativos na tecnologia odontológica tornaram o tratamento de canal menos invasivo e mais eficiente.

Existem vários sintomas que podem indicar a necessidade de um tratamento de canal. A dentista listou alguns deles. O sintoma mais comum é dor, que pode variar de leve a intensa. A dor pode ser constante ou intermitente e pode piorar ao morder ou mastigar alimentos. A sensibilidade também é um sintoma comum, e o dente pode ficar sensível ao calor, frio ou doces. A inflamação e a infecção associadas a um dente danificado podem causar inchaço na área ao redor do dente afetado.

Outro sintoma é a mudança na cor do dente, que pode ficar mais escuro ou descolorido em comparação com os outros dentes. Um gosto ruim ou odor na boca também pode estar presente. Se um paciente apresentar algum dos sintomas acima, é importante consultar um dentista imediatamente, que  realizará um exame clínico e radiográfico para determinar se um tratamento de canal é necessário. Durante o exame clínico, o dentista pode testar a sensibilidade do dente e verificar se há dor ao pressionar ou bater no dente. O exame radiográfico pode ajudar a identificar o problema dentro do dente, como uma infecção ou inflamação.

Se for determinado que um tratamento de canal é necessário, o dentista começará o procedimento removendo a polpa danificada do dente, de acordo com a profissional. “Em seguida, o espaço vazio é preenchido com um material de enchimento e, em alguns casos, uma coroa é colocada sobre o dente para protegê-lo e restaurar sua aparência e função”, completa.

Mitos e verdades sobre alergia

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Alergia

Hoje em dia é muito raro ouvir alguma pessoa dizer que não tem qualquer tipo alergia. A estimativa científica é que cerca de 40% da população mundial sofra com algum tipo de alergia, segundo a Organização Mundial de Alergia (WAO).  As respiratórias, como a asma e a rinite, são as mais recorrentes. Somadas, atingem cerca de 700 milhões de pessoas.

Mitos, verdades e as principais dúvidas sobre alergia

Especialista em alergias respiratórias, a médica otorrinolaringologista Cristiana Passos Dias Levy, do Hospital Paulista, explica que, no geral, as pessoas fazem algumas confusões em relação aos diagnósticos e nas formas de tratamento das alergias que afetam as vias aéreas.

“É muito comum haver confusão em relação aos sintomas de resfriado, gripe, sinusite, e muitas vezes as pessoas acabam recorrendo a tratamentos que são ineficazes por falta de conhecimento”, observa a médica. Ela elencou as principais dúvidas que chegam ao seu consultório, além dos mitos e verdades que precisamos saber a respeito do assunto.

Quais são os tipos de alergias respiratórias, e o que provoca essas irritações?

As principais alergias respiratórias incluem a rinite alérgica (alergia ao pólen, ácaros, pelos de animais, entre outros); a asma (alergia que afeta as vias respiratórias); a sinusite alérgica (alergia que afeta os seios da face) e a alergia ao mofo (fungos que crescem em ambientes úmidos). Outros alérgenos comuns incluem fumaça, poluição e produtos químicos.

Como podemos identificar que estamos com alguma alergia respiratória?

Os principais sintomas de alergias respiratórias incluem:

– Coriza (nariz escorrendo)

– Espirros frequentes

– Coceira nos olhos, nariz e garganta

– Tosse

– Olhos vermelhos e lacrimejantes

– Falta de ar ou chiado no peito (em casos de asma)

Esses sintomas podem variar em intensidade e duração, dependendo do tipo de alergia respiratória e da exposição aos alérgenos.

Como podemos distinguir gripes e resfriados de uma crise alérgica? 

Gripes, resfriados e rinite alérgica são condições diferentes, com sintomas distintos e causas diferentes.  A gripe é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. Os sintomas incluem febre alta, dor muscular, dor de cabeça, tosse seca, dor de garganta, coriza e mal-estar geral. A gripe geralmente dura de 5 a 7 dias e pode ser grave em pessoas com sistema imunológico comprometido, idosos e crianças.

O resfriado é uma infecção viral menos grave que a gripe, que afeta principalmente o nariz e a garganta. Os sintomas incluem coriza, espirros, tosse, dor de garganta e congestão nasal. O resfriado geralmente dura de 3 a 5 dias e é mais comum durante os meses de outono e inverno.

Já a rinite alérgica é uma reação a substâncias inaladas, como pólen, poeira, pelos de animais e mofo. Os sintomas incluem coriza, espirros, coceira no nariz e nos olhos, congestão nasal e lacrimejamento. A rinite alérgica pode ser sazonal (causada por pólen) ou perene (causada por alérgenos presentes no ambiente durante todo o ano).

Para diferenciar essas condições, é importante observar os sintomas e o tempo de duração. A gripe geralmente vem acompanhada de febre alta e dor muscular, enquanto a rinite alérgica não costuma causar febre. Além disso, a gripe geralmente dura mais tempo que o resfriado. Se você estiver com sintomas de gripe ou resfriado, é importante ficar em casa e evitar contato com outras pessoas para evitar a propagação do vírus. Se os sintomas persistirem ou piorarem, procure um médico. Se você suspeita de rinite alérgica, um otorrinolaringologista pode ajudar no diagnóstico e no tratamento adequado.

Quais são os medicamentos indicados para tratar alergias respiratórias?

Existem vários tipos de medicamentos disponíveis para o tratamento de alergias respiratórias. Alguns dos mais comuns são:

Anti-histamínicos: são medicamentos que bloqueiam a ação da histamina, uma substância produzida pelo sistema imunológico que desencadeia os sintomas de alergia. Podem ser encontrados em forma de comprimidos, xaropes ou sprays nasais.

Corticosteroides: são medicamentos que reduzem a inflamação e a resposta imunológica no corpo. Podem ser encontrados em forma de comprimidos, sprays nasais ou inaladores. São mais indicados para alergias mais graves e persistentes.

Descongestionantes: são medicamentos que reduzem a congestão nasal, aliviando os sintomas como coriza e espirros. Podem ser encontrados em forma de comprimidos, xaropes ou sprays nasais.

Anti leucotrienos: são medicamentos que bloqueiam a ação dos leucotrienos, substâncias produzidas pelo sistema imunológico que desencadeiam os sintomas de alergia.

Imunoterapia: é um tratamento que envolve a administração de doses crescentes de um alérgeno específico, a fim de ajudar o sistema imunológico a se acostumar e reduzir a resposta alérgica ao longo do tempo.

É importante lembrar que esses medicamentos devem ser prescritos por um médico, que avaliará o tipo e a gravidade da alergia e indicará o tratamento mais adequado.

Se eu tenho rinite ou asma, por exemplo, meus filhos também vão ter? É genético?

Existem evidências que sugerem uma relação genética entre alergias. Estudos mostram que pessoas com histórico familiar de alergias têm maior probabilidade de desenvolver alergias respiratórias, como rinite alérgica e asma. No entanto, a genética não é o único fator que contribui para o desenvolvimento de alergias respiratórias, além do fator genético, existem fatores desencadeastes, como a exposição a alérgenos e o ambiente em que se vive.

Os sintomas da rinite e da sinusite podem ser confundidos? 

Embora a rinite alérgica e a sinusite aguda possam compartilhar alguns sintomas, como coriza e congestão nasal, é importante diferenciá-las para que o tratamento adequado possa ser prescrito. Se você estiver com sintomas de rinite alérgica ou sinusite aguda, é recomendado que procure um médico para obter um diagnóstico preciso.

O frio piora os quadros de alergias respiratórias?

O frio não piora diretamente os quadros alérgicos, mas pode aumentar a incidência de algumas doenças respiratórias, como a rinite alérgica e a asma. Quando a temperatura cai, as pessoas tendem a ficar mais tempo em ambientes fechados e com pouca ventilação, o que pode aumentar a exposição a alérgenos como ácaros, mofo e pelos de animais. Além disso, o frio também pode ressecar as mucosas do nariz e da garganta, deixando-as mais susceptíveis a irritações e infecções.

Outro fator que pode agravar os quadros alérgicos durante o frio é o aumento da poluição do ar, que pode irritar as vias respiratórias e agravar os sintomas de rinite alérgica e asma. Portanto, se você tem alergias respiratórias, é importante tomar medidas para preveni-las durante o frio, como manter a casa limpa e ventilada, evitar ambientes com fumaça e poluição, usar um umidificador para manter a umidade do ar e tomar os medicamentos prescritos pelo médico para controlar os sintomas.

As crianças sofrem mais com alergias respiratórias? 

Não necessariamente. As alergias respiratórias podem afetar pessoas de todas as idades, e não há um grupo etário específico que seja mais propenso a desenvolvê-las. No entanto, é verdade que as alergias respiratórias são mais comuns em crianças e jovens adultos, e que elas tendem a diminuir com a idade. Isso pode ser devido a uma série de fatores, como a exposição a alérgenos em ambientes escolares ou de trabalho, a mudanças hormonais durante a puberdade, e a fatores genéticos e ambientais que podem aumentar a suscetibilidade a alergias. Em qualquer caso, é importante que as pessoas de todas as idades estejam cientes dos sintomas de alergias respiratórias e procurem tratamento adequado se eles ocorrerem.

Rinite sem tratamento pode se tornar sinusite?

A rinite é uma inflamação da mucosa nasal, enquanto a sinusite é uma inflamação da mucosa dos seios da face. A rinite pode levar à sinusite porque a inflamação pode se estender da mucosa nasal para os seios da face, favorecendo uma infecção nos seios da face. Além disso, a rinite pode causar obstrução nasal, o que pode impedir que os seios da face sejam drenados adequadamente, levando a um acúmulo de muco, o que cria um meio propício as bactérias que podem levar à sinusite. Por isso, é importante tratar a rinite adequadamente para prevenir a sinusite.

Quais são os cuidados que podemos ter em casa para evitar alergias respiratórias?

Existem diversas medidas que podem ser tomadas em casa para ajudar a prevenir alergias respiratórias, tais como:

Manter a casa limpa e livre de poeira: limpar regularmente a casa com pano úmido, aspirador de pó e evitar acúmulo de objetos que possam acumular poeira, como tapetes, cortinas e bichos de pelúcia.

Controlar a umidade: manter a umidade dentro dos níveis recomendados (entre 40% e 60%) pode ajudar a evitar o crescimento de ácaros e fungos. É importante ventilar a casa diariamente e usar desumidificadores ou aparelhos de ar-condicionado com filtros antialérgicos.

Evitar fumar: o tabagismo pode irritar as vias respiratórias e desencadear alergias respiratórias, portanto, é importante evitar fumar dentro de casa ou estar exposto a fumaça de cigarro.

Evitar alérgenos: identificar e evitar os alérgenos que causam as alergias, como pólen, mofo, ácaros e pelos de animais de estimação.

Manter uma alimentação saudável: uma dieta equilibrada pode ajudar a fortalecer o sistema imunológico e reduzir a suscetibilidade a alergias.

Higienizar as mãos: lavar as mãos com frequência ajuda a prevenir a propagação de germes e bactérias que podem desencadear alergias.

Em geral, os cuidados em casa para evitar alergias respiratórias têm como objetivo manter um ambiente limpo e saudável, reduzindo a exposição a alérgenos e irritantes. É importante lembrar que cada pessoa pode ter necessidades específicas, e que o acompanhamento médico é fundamental para identificar e tratar alergias respiratórias.

Reforço na gerência da Apsen

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Apsen

Novos ares para a carreira de Marcelo Sampaio Rodrigues. O executivo é o novo gerente de key account da Apsen, após 14 anos ocupando a mesma posição na Takeda.

Desde 1993 no setor de vendas, acumula duas décadas de experiência no mercado farmacêutico, sendo sete anos como representante na Sanofi. Também atuou como professor universitário na Uniderp – Universidade para o Desenvolvimento do Estado, com base em Campo Grande (MS).

É formado em comércio exterior e administração, com pós-graduação em estratégia global de negócios e MBA em negociação.

Contato: marcelosampaio.mvn@gmail.com

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Farmacêutica europeia estreia operações no Brasil

Farmacêutica europeia

Para trazer seus produtos para o país, a farmacêutica europeia Neuraxpharm comprou a brasileira Libber Pharma. O laboratório, que atua em tratamentos do sistema nervoso central (SNC), adquiriu recentemente também parte do portfólio da Sanofi na área, o que solidificará a criação de uma filial no país.

Com a compra, a Libber passará agora a ser chamada Neuraxpharm Brasil. A farmacêutica desenvolve e comercializa marcas estabelecidas, medicamentos de valor agregado, genéricos, cannabis medicinal, soluções além dos medicamentos convencionais (saúde digital e dispositivos médicos) e medicamentos órfãos (indicados para pacientes com doenças raras).

Para a multinacional, o Brasil surge como um mercado atraente por ser o maior na América Latina e o décimo a nível global. “Nossa presença direta no Brasil contará com uma plataforma para distribuição dos produtos da Neuraxpharm para profissionais de saúde e pacientes”, comenta o CEO, Jörg-Thomas Dierks.

Farmacêutica europeia aposta em mercado de US$ 4,7 mi

De acordo com avaliação de Dierks, o Brasil é o sexto mercado que mais demanda medicamentos para o SNC no mundo, o que gera um mercado de US$ 4.740 milhões, com crescimento acelerado de 40% entre 2021 e 2022.

“Essa nova aquisição da Libber Pharma representa um importante passo estratégico para que possamos disponibilizar produtos avançados para o SNC para um número cada vez maior de pacientes ao redor do mundo”, conclui.

Brasil lidera ranking de ansiedade e depressão

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 10% da população mundial sofre com transtornos mentais, o que corresponderia, aproximadamente, a 720 milhões de pessoas.

O Brasil é o país que lidera o ranking de ansiedade e depressão na América Latina, com quase 19 milhões de pessoas com essas condições. Entre 2006 e 2022 foram registradas quase 18 mil notificações por transtornos mentais relacionados ao trabalho no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde.

Antes dos medicamentos, o paciente que apresentar sintomas de transtornos mentais pode buscar a ajuda de um psicólogo ou realizar prática de relaxamento, como a meditação.

Interfarma premia artigos sobre propriedade intelectual

Interfarma
Foto: Canva

A Interfarma – Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa  anuncia, neste mês, o lançamento do edital do Prêmio Interfarma de Pesquisa e Inovação. O concurso avaliará artigos de graduação e pós-graduação de todo o Brasil sobre o tema “Aspectos positivos da Propriedade Intelectual: O papel da PI no fomento à inovação”.

O objetivo da premiação, cujos ganhadores serão conhecidos em março de 2024, é promover e disseminar o conhecimento sobre propriedade intelectual e inovação em universidades públicas e privadas do país. Com inscrições gratuitas abertas entre julho e 15 de dezembro de 2023, os participantes podem conferir o edital no site do prêmio.

Os artigos inscritos devem ser inéditos e integralmente escritos pelo autor inscrito, ou seja, não podem ter sido publicados ou estar sob avaliação em outro veículo, seja mídia impressa ou eletrônica. A comissão julgadora selecionará três participantes finalistas. Os prêmios correspondem aos valores de R$ 6.000, R$ 3.500 e R$ 2.500, respectivamente.

Interfarma busca incentivar o debate nas universidades

“O progresso da saúde global depende de um ecossistema de inovação robusto, para o qual a propriedade intelectual exerce papel fundamental”, aponta Renato Alencar Porto, presidente-executivo da Interfarma. “Ao promover iniciativas como a premiação, incentivamos, também, o debate acerca do assunto nas universidades e o estudo de novas ferramentas que possam vir a contribuir para a indústria da inovação no Brasil”, finaliza.

Vult lança 100 produtos de skincare nas farmácias

Vult lança 100 produtos de skincare nas farmácias
Marcela de Masi, diretora executiva de
branding & comunicação do Grupo Boticário
Foto: Tulio Vidal

O mercado de skincare nas farmácias entrou definitivamente na agenda estratégica da Vult para 2023. A marca líder em maquiagem no varejo farmacêutico, adquirida pelo Grupo Boticário em 2018, aposta na ampliação do portfólio e em novas embalagens para despertar atenção nas prateleiras do setor.

A expansão na categoria de skin care tem como foco democratizar o acesso das consumidores a produtos da marca. A estratégia tem quatro produtos como principais alicerces, que o Grupo Boticário denomina como “quarteto fantástico” – Balm Vult, o BB Sérum, o potinho e o sabonete líquido.

Quatro produtos norteiam estratégia de democratizar acesso das consumidores à marca
Quatro produtos norteiam estratégia de democratizar acesso das consumidores à marca

Quatro produtos norteiam estratégia de democratizar acesso das consumidores à marcaAtualmente a Vult detém 15,8% de market share no canal farma, de acordo com dados da Nielsen atualizados até abril de 2023. Dos 35 mil PDVs do varejo onde está presente, 21 mil são do setor. E para potencializar essa participação, a marca viabilizou o lançamento de mais de 100 produtos voltados para grandes redes e farmácias associativistas, desde o fim do ano passado.

“Todas as novas linhas contam com inovações nas formulações, com tratamento 100% vegano, cruelty-free e a exclusiva tecnologia real color. Elas contêm colorações mais vivas e próximas das cores reais da pele. Além disso, remodelamos as embalagens para tornar mais visíveis os benefícios de cada item, o que agrega valor e facilita a tomada de decisões do consumidor de farmácia”, acredita Marcela de Masi, diretora executiva de branding & comunicação do Grupo Boticário.

Entre as mais recentes novidades nas gôndolas das farmácias estão os potinhos de hidratação com ativos antissinais e nutritivos, um multiprotetor com textura fluida e acabamento invisível, bem como a família de esfoliantes faciais, tratamentos para os olhos e secativos de espinhas. A linha completa reúne produtos à base de vitaminas C e E, ácido hialurônico, ácido salicílico, pantenol e niacinamida.

Skincare nas farmácias estreou na Vult em 2020

A aposta em skincare nas farmácias teve início na Vult em 2020, com foco na preparação e limpeza da pele antes e depois da maquiagem. Nos últimos dois anos, o portfólio evoluiu para uma linha completa de cuidados faciais.

“Procuramos contemplar todos os passos da rotina de skincare. Nosso intuito é democratizar o acesso aos ativos mais reconhecidos pelas consumidoras, por meio do fator preço e com uma comunicação fácil de entender, a partir da união de esforços entre as áreas de trade, beleza e insights do grupo”, complementa Marcela.