Dependência externa de insumos é o principal motivo pela falta de medicamentos no país, diz Associação

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O Brasil passa por uma fase de desabastecimento de remédios em diversas regiões. A falta de medicamentos tem afetado não só farmácias, mas hospitais e unidades públicas de saúde na maioria das cidades do País.

O desabastecimento se dá, principalmente, pela ausência de matéria-prima para compor as substâncias, o IFA (Insumo Farmacêutico Ativo).

Para compreendermos como está a situação atual de oferta de medicamentos no país, a Rádio CBN São José dos Campos e Vale entrevistou nesta quarta-feira (8) Norberto Prestes, Presidente da ABIQUIFI (Associação Brasileira da Indústria de Produtos Farmacêuticos).

Norberto apontou que o Brasil vive hoje uma super dependência externa de insumos farmacêuticos, já que o país importa 95% de todo IFA utilizado na produção nacional de medicamentos.

Sendo assim, qualquer acontecimento que ocorra internacionalmente, impacta diretamente em nossa cadeia produtiva, como por exemplo a guerra na Ucrânia e o lockdown em cidades importantes da China, como em Shangai, o que têm prejudicado a importação de insumos farmacêuticos ativos (IFAs).

O aumento do dólar, do combustível e da energia, que elevaram o preço da matéria-prima, também impactam no fornecimento desses remédios.

Ações imediatas contra a falta de medicamentos

Para ajudar a estancar a falta de medicamentos no país, o representante da ABIQUIFI antecipou para a Rádio CBN, que nesta quarta-feira (8) será assinado um acordo com representantes da a Associação de Insumos Farmacêuticos da Argentina, no evento da FCE Pharma, feira farmacêutica que acontece na cidade de São Paulo, entre os dias 7 e 9 de junho.

Segundo análise preliminar da ABIQUIFI, dos 500 IFAs que Brasil e Argentina produzem, apenas 20 deles são feitos de maneira comum, ou seja, que os dois países produzem. Já para os demais produtos, há a expectativa de troca de tecnologias e a produção sendo executada em parceria industrial.

Um dos casos de maior atenção é na produção de antibióticos, que de acordo com Norberto, não existem fábricas instaladas no Brasil para a produção desses medicamentos.

Ainda, segundo o executivo, é importante que o Brasil obtenha soberania para a nacionalização de medicamentos, a exemplo dos Estados Unidos, que devido as mudanças geopolíticas recentes, estão nacionalizando 180 insumos farmacêuticos, para se livrarem da dependência de produção externa.

O que o consumidor pode fazer ao perceber a falta de medicamentos nas farmácias?

Para evitar surpresas desagradáveis na hora de comprar um medicamento nas farmácias, o presidente da ABIQUIFI recomenda que o consumidor pergunte para seu médico qual o substituto para aquele medicamento que ele comumente utiliza, e indique dois ou três opções diferentes de compra.

Além disso, as secretarias estaduais de saúde estão fazendo o monitoramento sobre a falta de medicamentos em cada unidade federativa, bem como o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS), que possui uma relação das secretarias que apontam os medicamentos que estão em falta em naquele momento, em cada localidade.

Já o Conselho Municipal de Secretários de Saúde de São Paulo (Cosems/SP), apontou o atual cenário, listando mais de 40 substâncias escassas nas prateleiras. A maioria é de medicamentos considerados simples, mas de suma importância para o funcionamento do serviço público, como dipirona, cetoprofeno e até soro fisiológico.

Fonte: CBN Vale

Deputado Barranco propõe piso salarial de R$ 6,5 mil para os farmacêuticos de Mato Grosso

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O deputado estadual Valdir Barranco (PT) apresentou, na quarta-feira (8), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), o Projeto de Lei nº 583/2022 que define o piso salarial para os farmacêuticos, técnicos e auxiliares em farmácia no Estado. De acordo com a proposta, a remuneração mínima dos profissionais passará a ser de R$ 6,5 mil reais para os farmacêuticos, R$ 3.250 mil para os técnicos e R$ 1.950 mil para os auxiliares.

O PL também garante o adicional de Responsabilidade Técnica (RT) no valor correspondente a 10% do piso e o reajuste realizado anualmente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

“Valorizar os profissionais que ajudam os mato-grossenses a manter a saúde é essencial. Foi com esse objetivo que apresentei este projeto. Os profissionais de farmácia, com seu conhecimento, são os diferenciais e devem ter piso salarial justo, condizente com as atividades desenvolvidas”, afirmou o parlamentar autor do projeto.

Barranco ainda disse que os profissionais de Farmácia precisam, em muitas das vezes, acumular mais de um emprego para conseguir uma remuneração digna e levar sustento para a família. O piso, segundo o parlamentar, busca a valorização da categoria que luta para atender bem a população.

“Eu já trabalhei por 8 anos dentro de uma farmácia e sei como é a dificuldade de se estar em uma área onde se não é valorizado e reconhecido pelo seu trabalho e esforço. Esses profissionais trabalham demais e merecem o reconhecimento necessário”, disse.

Segundo o projeto, o valor do piso não se aplica aos órgãos da administração pública direta, indireta, autárquica e fundacional.

Fonte: O Documento

Rede São João reinaugura filiais em Canguçu/RS

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A rede de farmácias São João reinaugurou recentemente três filiais no município de Canguçu, no Rio Grande do Sul. As lojas, que passaram por reformas na estrutura interna, ficam localizadas em pontos distintos da Rua General Osório, no centro da cidade.

Os ambientes oferecem wi-fi grátis, tele-entrega e salas onde são disponibilizados serviços farmacêuticos. Pedro Henrique Kappaun Brair, presidente da São João, comenta: “O compromisso com o atendimento de qualidade e a busca pela excelência fazem parte da nossa história e servem de base para o nosso trabalho. A comunidade de Canguçu sempre recebeu a São João de forma muito acolhedora e nossa expectativa é poder retribuir, atendendo ainda melhor a população”.

Juliano Petrarca, coordenador distrital da rede, diz que é gratificante reabrir as lojas repaginadas e garantir a contratação de mais de 70 funcionários diretos, somando-se a outra loja presente no município. Além disso, trazem facilidades como crediário e distribuidora própria.

Endereços das filiais da São João

  • Filial 1: Rua General Osório, 1.063 / Segunda a sábado – 7h às 00h e domingos e feriados – 8h às 23h. WhatsApp: (54) 99663-9987
  • Filial 2: Rua General Osório, 800 / Segunda a sábado – 7h30 às 00h e domingos e feriados – 8h às 22h. WhatsApp: (54) 99665-1032
  • Filial 3: Rua General Osório, 1.287 / Segunda a sábado – 7h30 às 22h / WhatsApp: (54) 99696-2848
  • Filial 4: Avenida 20 de Setembro, 263 / Segunda a sábado – 7h30 às 22h e domingos e feriados – 9h às 21h. WhatsApp: (54) 99620-6964

Fonte: Revista da Farmácia

Grupo DPSP inaugura unidade em Ribeirão Preto e movimenta economia local

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Grupo DPSP acaba de inaugurar uma loja da bandeira Drogaria São Paulo na cidade de Ribeirão Preto, no interior do Estado de São Paulo. A chegada da rede tem como objetivo oferecer mais comodidade e serviços de saúde e bem-estar para os moradores, além de movimentar a economia local com a geração de emprego.

A loja conta com estacionamento e farmacêuticos em tempo integral, além de oferecer orientação farmacêutica, medicamentos, dermocosméticos e produtos de higiene e beleza, junto com os itens de marca exclusiva.

O estabelecimento funciona das 7h às 23h e os clientes que morarem em um raio de um quilômetro ainda terão a conveniência de adquirir os produtos por meio do WhatsApp, através do número (17) 99619-0898.

O Grupo DPSP está presente em oito estados brasileiros – São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Bahia, Pernambuco, Goiás e Distrito Federal, contando com 26 mil colaboradores.

Fonte: Revista da Farmácia

Anvisa anuncia novo recolhimento de losartana

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Recolhimento de losartana

A Anvisa anunciou um novo recolhimento de losartana potássica por suspeitar da presença de impurezas e de contaminação durante o processo de fabricação. A medida foi publicada nesta quarta-feira, dia 8, no Diário Oficial da União, e envolve a linha produzida pela Vitamedic, na dosagem de 50 mg.

O medicamento é um dos líderes de prescrições para tratamentos contra hipertensão e insuficiência cardíaca. Em todo o ano passado, movimentou vendas movimentaram R$ 721 milhões no mercado brasileiro.

Recolhimento de losartana é uma precaução, diz fabricante

Em comunicado publicado, a Vitamedic afirmou que o recolhimento da losartana representou uma medida de precaução iniciada pelas próprias fabricantes do medicamento, “pois não existem dados para sugerir que o produto que contém a impureza causou uma mudança na frequência ou natureza dos eventos adversos relacionados a cânceres, anomalias congênitas ou distúrbios de fertilidade. Sendo assim, não há risco imediato em relação ao uso dessa medicação”.

“Essas impurezas advêm do processo de fabricação do insumo farmacêutico ativo e sua presença era desconhecida até a publicação de estudos que indicassem a sua possível formação durante a síntese da substância losartana. As medidas indicadas nesses casos têm impacto em todo o mercado de consumo de losartana, não se restringindo apenas ao Brasil”, informou.

Em fevereiro deste ano, a Sanofi Medley já havia suspendido a sua produção de losartana de forma voluntária, como medida de precaução devido à presença de impurezas mutagênicas nos lotes do remédio.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Inflação oficial desacelera em maio, mas acumula 4,78% no ano

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, ficou em 0,47% em maio, taxa inferior à registrada em abril (1,06%) e também em relação a maio do ano passado (0,83%). Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 9/06, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com o resultado de maio, o IPCA acumula taxa de 4,78% no ano. Em 12 meses, a inflação acumulada é de 11,73%, abaixo dos 12,13% registrados no mês anterior. O índice acumulado em 12 meses segue, pelo nono mês consecutivo, acima de 10%.

O maior impacto para a inflação de maio veio dos transportes, que subiram 1,34%, devido principalmente à alta de 18,33% no preço das passagens aéreas. Os combustíveis tiveram variação de preços de 1%, abaixo da alta de 3,20% do mês anterior.

O segundo maior impacto no mês veio da saúde e cuidados pessoais, com inflação de 1,01%. Os produtos farmacêuticos, que tiveram alta de preços de 2,51% no período, foram, junto com as passagens aéreas, o item que mais pesou no IPCA de maio.

Os alimentos tiveram inflação de 0,48%, bem abaixo dos 2,06% do mês anterior. Alguns itens tiveram queda de preços, como tomate (-23,72%), batata-inglesa (-3,94%) e cenoura (-24,07%). Já as altas apareceram em leite longa vida (4,65%) e cebola (21,36%), principalmente.

O vestuário teve inflação de 2,11% e foi o grupo de despesas com maior alta de preços no mês. Habitação foi o único grupo com deflação (-1,70%).

Fonte: Diário do Comércio

Alta de custos e falta de mão de obra desafiam o comércio

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Em uma saída para as lojas é impossível não notar a alta generalizada de preços dos produtos, muito além da taxa oficial da inflação, que está na casa de 12% em 12 meses.

Veja alguns exemplos. A peça mais procurada durante a pandemia, a máscara, custava R$ 19,90 (o pacote com duas unidades da marca Lupo), assim que foi lançada. Hoje, R$ 26.

Um par de meia masculina clássica da mesma marca, que custava R$ 14,80 em dezembro de 2019, passou para R$ 17,70 em dezembro do ano passado e para R$ 19,80 hoje.

Uma camisa masculina da Remo Fenut, vendida a R$ 60, hoje sai por R$ 100. Um par de sapato masculino da Fascar, que era vendido a R$ 450 antes da pandemia, hoje custa R$ 630.

Em um país onde as famílias estão com o orçamento mais apertado e bem mais endividadas, comerciantes quebram a cabeça para driblar a forte pressão inflacionária.

“O cenário de hoje faz lembrar o final da década de 80, quando o país enfrentou uma escalada de preços absurda”, afirma Thiago Sitta, sócio da Remo Fenut, loja de roupas masculinas.

De acordo com ele, os seus custos de produção subiram pelo menos 50% do final do ano passado até agora.

“Pagava entre R$ 20 e R$ 25 para confeccionar uma camisa. Hoje, pago R$ 37, R$ 38”, diz.

Rafael Borges de Souza, sócio da Fascar, diz que os custos dos insumos para a produção de sapatos subiram cerca de 30% somente neste ano, com destaque para os produtos químicos.

Isabelle Rochat, franqueada da Lupo com seis lojas em São Paulo e Curitiba, diz que, desde o início do ano, os custos de meias, peças íntimas, pijamas e linha esportiva subiram 15%.

A mão de obra também está mais cara e mais difícil de achar, dizem eles, especialmente para realizar trabalhos mais específicos, como pesponto nos calçados e nas roupas.

Luís Ataíde, sócio da Confecção Barcelos, que fabrica ternos, informa que a falta de costureiras e também de tecidos provocou uma queda de 40% na sua produção.

Antes da pandemia, Ataíde produzia até 5 mil peças por mês para entrega em 30 dias de um lote de mil peças. Hoje, este número chega a 3 mil peças no máximo, para entrega em 45 dias.

Um terno básico que ele vendia para os lojistas a R$ 130, hoje sai por R$ 150. “Os aumentos de custos são de 15% a 20%”, diz ele.

Situação vivida pelos empresários citados acima exemplifica o que acontece em todo o país. Os produtos que dispararam de preços estão espalhados por todos os setores do varejo.

Pior, de acordo com os comerciantes, até este momento não há sinais de melhora do cenário até final do ano. A pressão da indústria continua forte, dizem eles.

Levantamento do IBGE revela que, nos últimos 12 meses encerrados em março deste ano, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) subiu 19,8% e o Índice de Preços no Varejo (IPV), 13,5%.

De 10 setores considerados no levantamento, cinco mostram alta de preços da indústria maior do que a do varejo.

São eles, supermercados e hipermercados, farmácias e perfumarias, combustíveis e lubrificantes, livrarias e papelarias e material de construção.

Os setores que conseguiram repassar os custos são: móveis e eletrodomésticos, informática e comunicação, artigos de uso pessoal e doméstico e tecidos, vestuário e calçados e veículos.

Veja os números no quadro abaixo referentes ao acumulado nos últimos 12 meses encerrados em março.

GRAF custos ibge

Vale lembrar que esses números do IBGE, levantados por Fábio Bentes, economista da CNC (Confederação Nacional do Comércio), compõem uma média.

Muitos lojistas asseguram que conseguem repassar apenas parte da alta de custos para os preços, até porque o cenário não está nada favorável ao consumo no país.

Souza, da Fascar, diz que o volume de vendas hoje é 50% menor do que o registrado em 2019, quando a rede comercializava cerca de 14 mil pares de sapatos por mês.

Sitta, da Remo Fenut, afirma que o volume de vendas caiu entre 15% e 20%, na comparação com o período pré-pandemia.

Isabelle, da Lupo, informa que o volume de vendas das suas lojas não caiu porque a marca apostou forte nas máscaras, peças obrigatórias durante a fase mais crítica da pandemia.

Bentes, da CNC, diz que o fato de os preços nas indústrias estarem subindo mais do que no varejo revela que mais pressão inflacionária virá por aí.

“Os preços continuarão subindo, mas numa velocidade menor. No atacado, a alta já chegou perto de 25% e hoje está mais perto de 20%”, diz Bentes.

COSTUREIRAS SUMIRAM

No varejo de vestuário, de acordo com Ataíde, o fenômeno da falta de costureiras é um dos principais problemas enfrentados pelas confecções.

“Imaginávamos que essa situação poderia ocorrer em cinco a dez anos. Só que a pandemia acelerou este processo”, diz.

Quando as fábricas interromperam a produção no momento mais crítico da disseminação do coronavírus, muitas costureiras foram dispensadas pelas confecções.

“As empresas se desesperaram e demitiram funcionários em massa. As costureiras ou acabaram abrindo um negócio próprio em casa ou saíram do mercado”, diz Ataíde.

As confecções, de acordo com ele, têm agora a opção de contratar pessoas mais jovens e treiná-las, o que não é fácil devido ao desinteresse pela profissão.

De acordo com Ataíde, entre 80% a 90% das costureiras que estão no mercado já estão contratadas e dificilmente elas trocam de empresa.

“Confecções bem maiores que a minha, que tinham cerca de 5 mil empregados antes da pandemia e demitiram 2 mil pessoas, não conseguem recontratar mais ninguém.”

Se com consumo represado a falta de mão de obra já tem impacto forte na produção e nos preços, dizem os lojistas, imagina o que pode ocorrer quando a economia voltar ao normal.

Ataíde diz que a sua confecção tem pedidos para trabalhar nos próximos oito meses.

Se os preços estivessem mais comportados, as encomendas estariam fechadas até junho de 2023. “Com dólar e inflação do jeito que estão, não dá para fechar preço por um ano”, diz.

Fonte: Diário do Comércio

Em um ano, cesta básica sobe 17% e fica R$ 115 mais cara nos supermercados

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A cesta básica subiu R$ 115,05 nos últimos 12 meses nos supermercados e chegou ao valor médio de R$ 758,72, segundo a pesquisa da Abras (Associação Brasileira de Supermercados). Os itens acumulam alta de 17,87% no período. Já nos primeiros meses do ano – janeiro, fevereiro, março e abril – a elevação nos preços foi de 8,31%.

Nesta quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro pediu aos donos de supermercados e empresários da cadeia de abastecimento que reduzam o lucro dos produtos que fazem parte da cesta básica dos brasileiros.

Bolsonaro citou óleo de soja, ovos, leite, açúcar e café como os vilões do aumento da cesta básica, durante evento da Abras, onde ele falou por videoconferência, diretamente dos Estados Unidos, onde participa da Cúpula das Américas. Já o ministro Paulo Guedes defendeu que a tabela de preços de alimentos básicos seja reajustada pelos empresários apenas em 2023.

A inflação desacelerou nos últimos dois meses, mas ainda se mantém em dois digítos (11,73%). Apesar do aumento nos preços, o consumo no primeiro quadrimestre de 2022 acumula alta de 2,50%. Em abril, o indicador registrou aumento de 4,20% em comparação a março. Já na comparação ao mesmo mês de 2021 o crescimento registrado foi de 7,37%.

Segundo a associação, os recursos injetados na economia, como o saque extraordinário do FGTS e a antecipação do 13º salário têm ajudado a manter o consumo das famílias aquecido. A criação de 770,6 mil vagas de emprego nos primeiros quatro meses do ano também colaborou.

“Os recursos injetados na economia e a manutenção do Auxílio Brasil estão sustentando o consumo nos lares diante de um cenário de elevada e persistente inflação, que impacta diretamente a cesta de alimentos’, afirma o vice-presidente da Abras, Marcio Milan.

A associação afirma que a alta da cesta básica é decorrente dos elevados custos de produção nas cadeias produtivas do setor. A guerra da Ucrânia e os lockdowns na China contribuíram para o aumento do preço das commodities (matérias-primas com cotação internacional). O frete também ficou mais caro, por conta do diesel, que subiu 52,2% nos últimos 12 meses.

Os itens da cesta registram alta mensal em abril de 3,04%. Entre os alimentos que tiveram aumento mais expressivo nos supermercados no primeiro quadrimestre de 2022 estão o óleo de soja (20,38%), leite longa vida (22,35%), feijão (19,71%), farinha de trigo (15,45%), café torrado e moído (13,22%), margarina (6,54%), arroz (2,32%) e açúcar (1,39%).

As proteínas com maior aumento em abril foram os cortes bovinos traseiro (5,72%) e dianteiro (4,95%). O frango e o pernil, produtos substitutos à carne bovina, registraram queda de 0,27% e 5,59%, respectivamente. Mas ovo subiu 11,32% no período.

Na categoria de higiene e beleza, os produtos com maior variação nos preços foram: sabonete (+10,19%), creme dental (+4,51%), xampu (+4,43%) e papel higiênico (+4,14%). Na categoria limpeza as maiores variações foram puxadas por sabão em pó (+8,09%), detergente líquido para roupas (+4,21%), desinfetante (+3,19%), água sanitária (+2,66%).

O Sudeste teve a maior variação no preço médio da cesta (3,59%), que passou de R$ 722,14 em março para R$ 748,05 em abril. Em 12 meses, a região registra variação no preço de 20,10%.

Em seguida, com o segundo maior aumento está o Sul, que teve alta mensal de 3,44%. A região tem a cesta básica mais cara do país, R$ 842,49. No mês anterior, o preço dos mesmos alimentos era R$ 814,48. Nos últimos 12 meses, o aumento acumulado é de 21,22%.

No Nordeste, o valor da cesta passou de R$ 665,66 em março para R$ 681,36 em abril. A variação mensal foi de 2,36%. No último ano, o aumento é de 19,58%.

Já no Centro-Oeste o crescimento de preço em abril foi de 3,21% e o valor da cesta chegou a R$ 694,02, no mês anterior custava R$ 672,41. A variação anual é de 15,30% na região.

A região Norte tem o menor aumento em um ano (13,57%). Em abril, a cesta passou a custar R$ 827,68, variação de 2,57% em relação a março, quando o preço dos alimentos somava R$ 806,98.

A cesta Abrasmercado é composta por 35 produtos de largo consumo como alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza.

Fonte: Notícias do Brasil

Comissão discute desvio de dinheiro no Programa Farmácia Popular

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A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados promove audiência pública na terça-feira (14) para discutir o desvio de dinheiro público do Programa Farmácia Popular.

O pedido para debater o assunto é do deputado Elias Vaz (PSB-GO) . Ele cita reportagem exibida pelo Fantástico que aponta entre as fraudes a existência de farmácias fantasmas. “As principais artimanhas dos golpistas atualmente são a compra e a venda das chamadas farmácias populares para aplicar golpes e driblar a burocracia, porque o processo normal para ter um estabelecimento credenciado costuma ser demorado”, denunciou o deputado. Outras fraudes, segundo ele, já aparecem no aplicativo ‘Conecte SUS’, que registra a retirada de remédios por pessoas sem que elas tenham feito isso.

O programa oferece remédios para diversas doenças como hipertensão, asma, diabetes e colesterol alto. Na maioria dos medicamentos, não há custo nenhum. Em outros casos, o desconto chega até a 90%.

Fonte: Ele 1

Manual: Como abrir uma empresa em Goiânia?

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Quer abrir uma empresa em Goiânia? Veja tudo o que precisa para abrir uma empresa na capital de Goiás, neste artigo!

Abrir uma empresa é uma atividade que demanda muito planejamento, visão e foco. É necessário que o empreendedor tenha conhecimento sobre as burocracias da cidade na qual vai empreender, além de ter um panorama das habilidades administrativas e financeiras do negócio.

Com disposição para aprender os itens essenciais, você vai conseguir transformar os seus projetos em realidade. Por isso, o Abertura Simples preparou um artigo com tudo o que você precisa saber para empreender em Goiânia e ter sucesso no seu negócio. Confira!

Sobre Goiânia

Goiânia é a capital do estado de Goiás e a segunda capital mais populosa da região Centro-Oeste. A cidade está entre as capitais com o melhor índice de qualidade de vida.

Sua região metropolitana possui um PIB de aproximadamente R$31,29 bilhões. 80% da economia do município está no setor terciário com destaque para a área de saúde, atividades imobiliárias e administração pública, além de ser uma das capitais brasileiras que mais geram empregos.

Como empreender em Goiânia?

Empreender em Goiânia envolve muitas etapas, sendo que a maioria delas pode ser feita de forma online, sem dor de cabeça. Para que uma empresa funcione 100% regularizada, você precisará cumprir uma série de exigências e reunir uma série de documentos que garantirão sua segurança enquanto marca, bem como a de seus clientes e funcionários.

Além disso, também é necessário ter um panorama das habilidades administrativas e financeiras da empresa. Com esses conhecimentos e um negócio bem estruturado, será possível tirar todos os seus projetos do papel, fazendo com que eles deixem de ser um sonho e se tornem uma realidade bem gratificante.

Para facilitar essa jornada, listamos a seguir algumas qualidades que todo empreendedor deve ter!

Tenha uma ideia de negócio inovadora

Os quatro cantos da cidade oferecem oportunidades de crescimento e contam com uma demanda gigantesca. É óbvio que, neste cenário, a concorrência será enorme. Por isso, se você quer que sua empresa em Fortaleza tenha muito sucesso, será necessário investir na inovação como uma forma de se diferenciar da concorrência.

Caso você já exerça alguma atividade que goste e desempenhe bem, ou tem alguma habilidade específica, e acredito que isso pode se tornar um negócio lucrativo, invista! Trabalhar com algo que gosta ou já domina é um ótimo caminho para o sucesso.

Agora, se você ainda não tem uma ideia de negócio, nem imagina algo que gostaria de fazer, a abordagem precisa ser diferente. Neste caso, é preciso enxergar sua empresa como uma solução, criando uma lista de problemas que ela poderia solucionar com base em todas as suas expertises e experiências.

Por que seu cliente deve escolher você, ao invés do seu concorrente? Essa é a pergunta que você deve responder, sendo ideal que consiga ser o mais específico possível em sua resposta, a fim de atingir uma proposta inovadora. Desta forma, você conseguirá começar a agregar valor ao negócio.

Tenha um plano de negócios

Uma empresa de sucesso precisa ter um plano de negócios para conseguir basear todas as suas ações e decisões. Este é um documento muito importante, pois descreve, detalhadamente, todas as ações que envolvem criação, construção, desenvolvimento e resultados de um negócio, independentemente se ele está em processo de abertura ou deseja apenas expandir suas atividades.

O plano de negócios faz a empresa ganhar vida. Por isso, nele devem estar descritos todos os detalhes que envolvem sua empresa. O documento é composto, na maioria das vezes, por seis partes, que podem ser subdivididas em outros tópicos. Essas categorias dependerão da complexidade e do tamanho da empresa que você pretende abrir em Goiânia.

O plano de negócios de uma empresa é composto pelas seguintes seções:

Sumário executivo;

Análise de mercado;

Planejamento operacional;

Análise da concorrência;

Planejamento financeiro;

Análise de fornecedores.

Aprenda a precificar seus produtos e serviços

Você já sabe como funciona o processo de precificação dos produtos ou serviços que sua empresa vai oferecer? Essa é uma etapa super importante e determinante durante o processo de abertura da empresa.

A precificação deverá levar em consideração que os preços cobrados devem cobrir todos os custos de produção, distribuição, encargos e, ainda, te proporcionar algum lucro.

Para que isso seja possível, é preciso ter um método de precificação. Isso tornará o processo de cálculo de venda muito mais fácil e prático. Além disso, também te dará uma margem de possíveis valores de desconto, caso seja necessário durante a negociação da venda.

Esteja sempre atualizado

Empreender em Goiânia vai exigir que você esteja sempre atualizado acerca do que está acontecendo no mercado ao qual seu negócio está inserido. Também é preciso que você esteja por dentro de todas as tendências e novidades.

Para isso, recomendamos que você faça cursos especializados, participe de feiras de empreendedorismo e eventos voltados para o seu mercado. Fazer networking com possíveis parceiros de negócios também é indispensável, pois isso te manterá ativo no mercado.

Dessa forma, sua empresa tem mais um recurso para se manter um passo à frente no mercado competitivo.

Quais são as principais ideias de negócios para abrir empresa em Goiânia?

Vejamos abaixo algumas ideias de empreendimentos para abrir na capital de Goiás!

Mercado Fitness

O mercado fitness representa uma fatia significativa na economia global. De acordo com a International Health, Racquet & Sportsclub Association (IHRSA), a receita desse mercado cresce a uma média anual de 8,7% no mundo.

Em faturamento, o mercado fitness brasileiro alcançou a marca de 2,1 bilhões de dólares em 2019, sendo o terceiro maior das Américas, atrás apenas dos EUA e do Canadá, e o maior da América Latina.

Outro número significativo é a quantidade de academias presentes no país. O Brasil conta com 35 mil unidades oficiais, fazendo com que o país seja a segunda nação com mais academias do mundo, atrás somente dos Estados Unidos, com 40 mil unidades.

Já em número de clientes, o Brasil aparece em quarto lugar, com 9,6 milhões de usuários contabilizados.

E embora antigamente o mercado fitness se resumisse às academias e equipamentos, atualmente impressionam pelo mix, que vai desde alimentação até vestuário. A cada dia surgem produtos e serviços, aumentando mais e mais o faturamento de empresários brasileiros, que, de acordo com previsões da IHRSA, chegará a 106 bilhões de dólares em 2020.

Para se ter uma ideia da grandiosidade do setor, as vendas do segmento de alimentos saudáveis, que engloba produtos sem açúcar, glúten ou conservantes, atingiram a marca de 100 bilhões de reais em 2020, segundo a consultoria Euromonitor International.

Mercado Estético

O tamanho do mercado global de estética deve chegar a 124,7 bilhões dólares até 2028 e se expandir a uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 9,8% de 2021 a 2028, segundo o Grand View Research.

De 2014 a 2019, o mercado de estética cresceu 567% no Brasil. O Brasil se tornou o terceiro maior mercado de estética no mundo, ficando atrás, apenas, de Estados Unidos e China.

Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Brasileira de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), associação que reúne empresas do setor, mostram que, no ano passado, a indústria da beleza cresceu quase 6%.

Ainda de acordo com a ABIHPEC, o setor movimentou mais de 47,5 bilhões de reais com perspectivas otimistas para os próximos anos.

Além disso, só nos últimos cinco anos, o mercado masculino de estética dobrou de tamanho, e o número de linhas de produtos e tratamentos direcionados a esse público disparou com o aumento da demanda.

Setor Têxtil

De acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), em 2021, foram criados 117.128 novos postos de trabalho no setor têxtil, com um saldo de mais de 15 mil pessoas empregadas no segmento. Em comparação com o ano de 2020, o crescimento foi de quase 370%.

O faturamento desse setor também teve alta. Segundo o balanço da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), estima-se que a receita do setor foi de 194 bilhões de reais, em 2021, 20% maior do que no ano anterior.

A estimativa da Abit é de um crescimento de 1,2% do setor em 2022, em comparação a 2021.

Como desenvolver um bom planejamento para abrir empresa em Goiânia com segurança?

Um relatório do Sebrae, de 2014, constatou que um dos principais motivos para a falência das empresas é a falta de planejamento prévio.

‘Ao abrir a empresa, parte dos empreendedores não levantou informações importantes sobre o mercado’, explica o relatório. ‘Mais da metade não realizou o planejamento de itens básicos antes do início das atividades da empresa’.

Diante disso, é fundamental que o empreendedor se dedique ao planejamento do seu negócio. Por isso, veja a seguir como montar um bom planejamento para a sua empresa em Goiânia!

Defina a missão, visão e valores da empresa em Goiânia

A primeira etapa de um planejamento estratégico eficiente é a determinação da missão, a visão e os valores da empresa.

Missão: Pode ser definida como a identidade da empresa e deve ser concisa, clara e objetiva. Tem como função transmitir o propósito é motivo de existência da empresa;

Visão: É onde a empresa quer chegar. Ou seja, seus objetivos futuros;

Valores: São as crenças, comportamento, ética e métodos da empresa que serão adotados para alcançar a visão descrita acima.

A definição desses três pilares irá ajudar na criação de uma cultura organizacional e a dar um direcionamento sobre as principais razões de existência do negócio, sejam elas lucrativas ou não.

Estabeleça metas e objetivos realistas

As metas e os objetivos representam os resultados que a empresa pretende alcançar em determinado período. Para definir as metas e os objetivos corretamente, é necessário usar uma base de dados para realizar uma projeção e traçar novos alvos.

Faça uma análise interna detalhada

Entender os pontos fracos e fortes de uma empresa é fundamental para elaborar planos de melhorias, corrigindo possíveis fraquezas e potencializando as forças do negócio.

Para isso, é possível utilizar a matriz SWOT (Strengths – forças; Weaknesses – fraquezas; Opportunities – oportunidades; Threats – ameaças) para realizar o mapeamento. Tal recurso fornece uma visão mais detalhada de onde e como é preciso agir.

Analise o cenário econômico

Diversos fatores externos podem afetar diretamente a empresa. Esse é o caso de:

crises políticas e econômicas (como a que vivemos recentemente);

alterações na legislação tributária;

mudanças no hábito de compra dos consumidores;

movimentos da concorrência; ou

tendências de mercado.

Ou seja: o negócio precisa preparar-se para encarar qualquer tipo de imprevisto que possa surgir, não permitindo que isso interrompa o processo de continuidade do plano inicialmente traçado.

Para isso, a matriz SWOT ainda poderá ser utilizada, ajudando na visualização tanto dos ambientes internos quanto externos.

Conheça o público-alvo do seu negócio em Goiânia

Os clientes são as principais fontes de receita de um negócio, então, dedique-se para conhecê-los e definir o perfil do seu público-alvo. Nesta etapa, pode ser utilizada uma pesquisa direta, em que serão perguntados:

Dados sobre aspectos geográficos;

Demográficos;

Psicográficos; e

Comportamentais.

Depois de descobrir para quem deve vender, procure maneiras de fidelizar o cliente. Com as informações certas, é possível planejar ações de marketing e vendas antecipadas, surpreendendo positivamente o consumidor.

Crie estratégias de negócios

Para alcançar resultados satisfatórios, é preciso definir ações que levem a empresa a se destacar dentre a concorrência.

Uma dica é adotar a segmentação de mercado para encontrar formas de atender às necessidades e aos desejos mais específicos do público-alvo. Essa prática ajuda a descobrir grandes oportunidades de negócios e identificar o caminho ideal para a empresa se tornar líder de fatias do mercado.

Desenvolva um plano de ação

Um planejamento bem detalhado é importante, mas serve apenas como guia. Se não for possível aplicá-lo à realidade do negócio, será pouco eficiente. Por isso, cada meta definida deve conter uma estratégia a ser alcançada.

Para isso, é necessário:

Definir os profissionais responsáveis;

As metodologias e tecnologias que serão adotadas;

Onde (ambiente externo, interno e online) e quando serão aplicadas;

Quais e quantos recursos serão utilizados.

Nesse caso, o investimento no lançamento de produtos e serviços ainda não oferecidos pela concorrência, na qualificação dos profissionais e em ações de marketing digital pode ser uma boa ação.

Controle os resultados

Monitorar e controlar os resultados de perto são outras ações primordiais para garantir o sucesso do planejamento estratégico. Essa é a melhor maneira de descobrir possíveis desvios e adotar soluções imediatas de correção, mantendo a empresa sempre no rumo traçado para o alcance dos objetivos propostos.

No meio do caminho, oportunidades também podem ser descobertas, o que permite aos gestores potencializar a força do plano desenvolvido.

Como abrir uma empresa em Goiânia?

Agora que você já conhece os setores em potencial e já sabe como ser um bom empreendedor, chegou a hora de colocar a mão na massa e começar o processo para abrir uma empresa na capital de Goiás. Continue a leitura!

1 – Escolha o tipo de atividade

O primeiro passo para abrir uma empresa em Goiânia é identificar o segmento da atividade que você deseja. Para isso, existem três distinções:

Serviço: trabalho realizado a título de mão de obra física ou intelectual;

Indústria: atividade econômica que visa transformar matéria-prima em materiais comercializáveis;

Comércio: direcionado ao consumidor final.

2 – Escolha a Natureza Jurídica

Após identificar o segmento de atividade, é necessário verificar qual o tipo de natureza jurídica da sua empresa. Isso ajudará a definir o regime jurídico no qual ela se enquadra.

Informar a natureza jurídica no ato de formalização da empresa é indispensável, já que cada uma delas possui diferentes formas de aplicação das normas. Existem diversas naturezas jurídicas, mas às empresas, são atribuídas:

Empresário Individual (EI): Uma única pessoa constitui uma empresa, cujo nome empresarial deve ser composto por seu nome civil, completo ou abreviado. É a pessoa física titular da empresa, podendo constituir apenas uma em seu nome;

Sociedade Limitada (LTDA): É aquela que reúne dois ou mais sócios a fim de explorar atividades de produção ou circulação de bens e serviços. Inclui-se toda a empresa que contribui com moeda para a formação de capital social e realização da constituição empresarial;

Sociedade Simples (SS): Exploram atividade de prestação de serviços decorrente de atividades intelectuais e de cooperativa. Ou seja, os sócios não exercem nenhuma atividade voltada ao comércio, e sim exercem suas profissões. Exemplo: contadores, advogados, cooperativas e representações comerciais;

Sociedade Anônima (SA): Todas as empresas que não atribuem seu capital social a um nome específico, mas sim se dividem em ações. Essas ações podem ser transacionadas e eliminadas. Neste caso não é necessário nenhum contrato social ou outro ato oficial como nas sociedades limitadas.

3 – Defina o porte da empresa

Após a definição da natureza jurídica da sua empresa, chegou a hora de saber qual o porte do seu negócio. As opções devem ser escolhidas a partir do seu faturamento.

Microempreendedor Individual (MEI): Modalidade em que o faturamento máximo deve ser de R$81 mil por ano e não permite com que o parceiro participe como sócio ou titular de outra empresa;

Microempresa (ME): É permitido empresário individual e sócios. O teto de faturamento anual é de R$360 mil.

Empresa de Pequeno Porte (EPP): Modalidade em que a faixa de faturamento anual começa em R$360 mil e vai até R$4,8 milhões.

4 – Reúna a documentação necessária

Para abrir uma empresa em Goiânia você precisará apresentar alguns documentos obrigatórios. Alguns deles possuem prazos determinados para serem cumpridos, já que possuem data de validade. Por isso, essa etapa requer a ajuda de um contador especializado em abrir empresa em Goiânia!

Confira a seguir alguns dos documentos para abrir uma empresa:

Para os sócios

Caso você decida abrir empresa em Goiânia com sócios, será necessário seguir os documentos de cada um deles:

1 cópia simples do comprovante de residência;

Certidão de casamento (se casado);

2 cópias autenticadas do RG e CPF de cada (A Carteira Nacional de Habilitação também é válida);

1 cópia de folha espelho do IRPF, caso tenha comprovado no ano vigente.

Para a empresa

CNPJ;

2 cópias simples do IPTU do imóvel;

2 cópias do Contrato de Locação ou Compra e Venda.

Contrato Social

O contrato social é um documento importante e que deve ser assinado por todos os sócios da empresa, a fim de firmar a sociedade. Nele devem estar descritos a participação de cada um dos sócios da empresa, bem como suas cotas, investimentos e participação nos lucros.

5 – Realize o registro na Junta Comercial

O registro é considerado uma certidão de nascimento da empresa e deve ser feito antes de obter o CNPJ. Sua empresa só funcionará legalmente se você realizar o seu registro na Junta Comercial ou no Cartório de Pessoas Jurídicas do Estado de Goiás.

6 – Abra um CNPJ

O processo de abertura de um CNPJ para abrir uma empresa em Goiânia é muito simples. Após o registro na Junta Comercial, você receberá o Número de Identificação do Registro de Empresa (NIRE). Ele será solicitado para entrar no site da Receita Federal para abrir o CNPJ. No site, você irá fazer o download do Documento Básico de Entrada e em seguida, realizar a impressão. Depois é só enviar à Receita Federal pelos Correios ou pessoalmente.

7 – Solicite o Alvará de Funcionamento

Um Alvará de Funcionamento é o documento que indica se a empresa pode exercer as suas funções no local que você deseja instalar.

O empreendedor pode solicitar o Alvará gratuitamente pela internet. Este documento é emitido pela Prefeitura Municipal ou Órgão Governamental Municipal.

Cada atividade requer um certo tipo de Alvará e, por isso, é necessário estar atento se a atividade escolhida está representada no registro por um código CNAE de atividades protegidas.

Os documentos necessários para solicitar o Alvará de Funcionamento em Goiânia são:

Planta do imóvel onde você abrir seu negócio;

Cópia do recibo do IPTU pago;

CPF e RG, originais ou cópias, da pessoa responsável pelo negócio;

Cadastro do Contribuinte Mobiliário, ou CCM, na Secretaria das Finanças;

O Setor, Quadra e Lote – também chamado de SQL – do imóvel;

Declaração de atividade: para que você usará o imóvel e qual área será destinada aos consumidores;

Certificado de conclusão de imóvel recém-construído.

As principais dúvidas sobre abrir uma empresa em Goiânia

Agora que você já conhece todo o processo necessário para abrir empresa, é possível que tenham surgido algumas dúvidas. Diante disso, decidimos responder as mais comuns:

Quanto tempo demora para abrir uma empresa em Goiânia?

Com toda a documentação entregue e aceita, as informações serão enviadas para a Receita Federal e a Junta Comercial. A partir daí, é dado início ao processo de abertura da empresa em Goiânia.

A aprovação leva cerca de 3 a 5 dias úteis após o envio da documentação. Após este prazo, você terá em mãos o número do seu CNPJ. Para emitir suas notas fiscais em Goiânia, será necessário realizar um cadastro na Rede Simples.

Além disso, para abrir uma empresa em Goiânia, também será necessário realizar a Análise Prévia da Viabilidade de Localização, a fim de obter o alvará de funcionamento. Essa análise determina se a empresa poderá, ou não, utilizar determinado imível para o tipo de comércio desejado.

Como contratar funcionários para uma empresa em Goiânia?

Agora que sua empresa já está aberta, chegou a hora de tocar o negócio e, com isso, surge a necessidade de contratar funcionários para te ajudar na gestão e nas rotinas da empresa em Goiânia.

Confira a seguir os documentos necessários para registrar um colaborador na sua empresa em Goiânia:

RG, CPF ou CNH;

Carteira de trabalho;

Título de eleitor;

Comprovante de residência;

Exame admissional;

Certidão de nascimento de filhos menores de 14 anos;

Valor do salário;

Cargo em que será registrado;

Horário de trabalho.

Preciso de contador para abrir empresa em Goiânia?

Sim. Para que você tenha êxito e garanta que o seu negócio funcione 100% regularizado, é extremamente importante contratar um contador para abrir uma empresa em Goiânia! O profissional será responsável por realizar todo o processo de forma rápida e segura. No entanto, é importante encontrar um bom escritório. Abaixo listamos algumas dicas.

Bom atendimento

Com toda a tecnologia que temos disponível atualmente, as respostas devem ser cada dia mais rápidas e precisas. Por isso, o escritório que você escolher deve estar pronto para atendê-lo a qualquer momento.

A recomendação é que você avalie todos os canais de comunicação do escritório como e-mail, site, redes sociais e telefones. A velocidade, disponibilidade, cordialidade e atendimento devem ser fatores significativos antes de fechar negócio.

Dizem que a escolha de um contador para uma empresa é como escolher um médico para sua família. Ou seja, é necessário estabelecer um laço de confiança de longa duração. Por isso, é essencial que seu escritório também ofereça uma boa relação com os profissionais.

Infraestrutura

É importante analisar se o escritório de contabilidade está oferecendo a infraestrutura necessária para atender a sua demanda. Isso diz respeito tanto a tecnologia do escritório, quanto a quantidade de funcionários que eles podem oferecer.

Existem desde escritórios com apenas um contabilista responsável até gigantescas firmas com dezenas de empregados. Você pode avaliar a organização do espaço, o clima organizacional, a relação dos funcionários. Assim, é possível entender qual a melhor opção para sua empresa.

Competência técnica

É fundamental ser atendido por profissionais capacitados e experientes, que se mantenham frequentemente atualizados principalmente a respeito das legislações tributárias e trabalhistas. Além disso, é essencial que essa competência esteja ligada à capacidade de resolução de problemas e definição de conceitos (e como aplicá-los).

O cliente não precisa ser especializado em assuntos tributários e trabalhistas, mas o contador sim. Além disso, ele deve simplificar os conceitos e os termos para melhor compreensão do cliente.

Para ter certeza da competência técnica de um escritório, você pode entrar em contato com o profissional e ter uma conversa sobre as principais dificuldades do empreendimento. A partir disso, peça também atualizações periódicas e materiais sobre seu segmento, medindo a profundidade de conhecimento desse profissional.

Relação custo x benefício

Assim que você identificar quais são as reais necessidades de sua empresa, busque por um profissional contábil que seja especializado no seu ramo. Em seguida, peça um orçamento e avalie a qualidade das atividades executadas na proporção do preço pelo qual o serviço é cobrado.

É importante ressaltar que os profissionais com maior competência e conhecimentos específicos podem cobrar mais por seus serviços, mesmo que tenham uma estrutura menor. Isso porque a segmentação e especialização em nichos faz com que o escritório apresenta soluções eficazes para determinados problemas.

Da mesma forma que uma empresa pode cobrar mais barato por um produto, como é o caso dos escritórios de contabilidade que prestam serviços básicos, como pagamento de impostos em dia, etc.

Localização

O ideal é que o escritório esteja numa localização próxima e de fácil acesso da empresa. Quando o escritório atua na mesma cidade, fica muito mais fácil realizar reuniões e visitas pessoais para verificar sua estrutura funcional, seus representantes e a dinâmica.

Dessa forma, é possível economizar tempo e manter uma boa frequência de reuniões, que se aconselha que seja no mínimo mensal. Não só pelo deslocamento, é importante ter um escritório de contabilidade na mesma cidade também pelo fato de que a legislação contábil e as obrigações tributárias podem ser diferentes de uma cidade para outra.

Em alguns casos, as empresas encontram complicações com o IPTU e o ISS, além dos impostos municipais. Se o escritório estiver em outro município, isso se tornará ainda mais difícil.

Mas afinal, o que faz um escritório de contabilidade em Goiânia?

O profissional de contabilidade é a pessoa responsável por toda a área financeira, econômica, tributária e patrimonial de uma empresa. Assim como em Goiânia e em todas as outras cidades, suas principais funções são:

controle do fluxo de caixa e estoque;

preenchimento e envio de obrigações acessórias;

escrituração de documentos e livros de entrada e saída da empresa;

emissão, registro de notas fiscais e pagamento de impostos (caso for acordado entre as partes);

entre tantas outras funções.

O contador pode ser também um grande aliado na administração e gerenciamento de um negócio. Se você contar com um bom profissional, ele pode auxiliar no planejamento estratégico, elaboração de relatórios gerenciais e também na tomada de decisões essenciais.

Para se tornar um profissional de contabilidade é necessário ter formação em Ciências Contábeis (superior) ou em Contabilidade (técnico). Além disso, é essencial ser registrado no CRC (Conselho Regional de Contabilidade) para exercer a profissão de forma regular e legal.

Importância do contador

Todo empreendedor sabe que a rotina é muito corrida para lidar com todas as questões de uma empresa. E muitas vezes, por mais qualificado e preparado que seja o profissional, ele não dispõe de todas as habilidades para lidar com todos os assuntos. A contabilidade é um exemplo.

Exercer algumas tarefas exige certos conhecimentos específicos, domínio das práticas contábeis, e também desenvoltura para lidar com situações que, muitas vezes, estão fora do alcance do conhecimento do administrador.

Abertura Simples

O Abertura Simples é parceiro de escritórios de contabilidade em Goiânia que realizam todo esse processo para você que deseja abrir uma empresa na região. Assim, você pode realizar seu sonho de forma rápida, simples, segura e sem dores de cabeça.

Entre em contato com nossos representantes e saiba como ter o auxílio de um escritório de contabilidade para sua empresa em Goiânia.

Fonte: Abertura Simples