Amazon vai pagar por indicações de novos vendedores e expande programas logísticos

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De olho na expansão das vendas online em território nacional, a Amazon Brasil anunciou a expansão de três programas logísticos, incluindo um para vendas nos Estados Unidos, e o lançamento do Indique e Ganhe, iniciativa que paga vendedores que indicam novos empreendedores para o marketplace.

No programa de remuneração, sellers que já operam no site e indicam outros empreendedores ganham até R$ 200. O vendedor iniciante também recebe até R$ 100 como incentivo para começar a vender. A campanha deve ser lançada durante o mês de junho.

‘Assim que indicar alguém, o vendedor parceiro estará elegível para ganhar R$ 120 e o vendedor indicado estará elegível para ganhar R$ 50. Depois de 90 dias, caso o vendedor indicado venda pelo menos R$ 500 no site da Amazon, ele ganhará mais R$ 50 (totalizando R$ 100) e o vendedor que o indicou ganhará mais R$ 80 (totalizando R$ 200)’, explica Ricardo Garrido, diretor da?loja de vendedores parceiros?da Amazon Brasil.

Para participar, o indicado deve se cadastrar no site da Amazon.com.br com o mesmo e-mail e número de telefone fornecidos pelo empreendedor parceiro no formulário de indicação. Se algum desses dados já constar na base da Amazon, a indicação não será validada.

Além de incentivar o aumento na base de sellers, a Amazon Brasil anunciou a expansão de programas logísticos, com o objetivo de atrair mais empreendedores e ajudar a reduzir os custos com frete – que tem sido impactado pela alta dos combustíveis.

Um dos programas logísticos é o FBA – Logística da Amazon (conhecido em outros países com Fullfilment by Amazon), que consiste na coleta dos itens dos vendedores e armazenamento em um centro de distribuição único, para incluí-los no frete gratuito para membros do Amazon Prime e de condições diferenciadas para o restante do público. Agora, vendedores do Paraná e do Rio de Janeiro que operam sob o regime também poderão participar. Antes, era restrito apenas a vendedores do estado de São Paulo

Hoje a operação da Amazon no Brasil conta com 12 centros de distribuição e cinco estações de entrega, distribuídos em sete estados brasileiros. ‘Com o FBA, o vendedor parceiro não tem a preocupação e o gasto com armazenamento, empacotamento e suporte pós-venda, podendo focar em áreas-chave de seus negócios’, afirma Garrido.?

O outro programa é o Delivery by Amazon (DBA), que foi lançado em outubro de 2021. Antes restrito ao estado de São Paulo, foi ampliado para mais de 1.000 cidades, em dez estados (Paraná, Rio de Janeiro,?Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Pernambuco, Espírito Santo, Ceará, Bahia e Mato Grosso) e no Distrito Federal.

Nessa modalidade, a Amazon diz que os pedidos são 100% rastreáveis e pode oferecer frete grátis nas compras acima de R$ 79. Parceiros logísticos da Amazon retiram o estoque em endereços indicados pelos vendedores a um custo mais baixo. Os sellers que aderem ao DBA não precisam configurar tabela de frete, pois a entrega passa a ser realizada pela própria Amazon.

Já o programa de Vendas Internacionais, também iniciado em outubro de 2021, era restrito a uma pequena base de vendedores selecionados, entre eles a Natura, e agora foi ampliado para todos que atenderem os critérios de elegibilidade – o vendedor parceiro precisa garantir que os produtos cumpram com os requisitos e certificações dos EUA. Por exemplo, se for vender itens como alimentos, bebidas, cosméticos e dispositivos médicos, como óculos, é preciso ter registro na Food and Drugs Administration (FDA), instituição equivalente à Anvisa.

Nessa modalidade, o empreendedor conta com o apoio da infraestrutura logística da Amazon EUA, para armazenagem e entrega dos produtos. O vendedor também recebe apoio na divulgação e nas ferramentas de venda.

Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios Online

‘Epidemia de nicotina entre jovens’: vaporizador de 1,5 mil tragadas seria equivalente a cinco maços; veja riscos

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Na reportagem especial do Fantástico, doutor Drauzio Varella mostra que a “moda” dos cigarros eletrônicos é, na verdade, uma armadilha, e explica o que está sendo feito para combater o que especialistas já classificam como uma “epidemia de nicotina entre jovens’.

Em uma escola estadual da Zona Leste de São Paulo, a volta às aulas após o isolamento da pandemia trouxe uma novidade: alunos usando vaporizadores, educadores preocupados e pais sem saber como convencer os filhos a sair dessa. Reunimos um grupo de estudantes pra um bate-papo.

Doutor Drauzio Varella: Você fuma quantas vezes?

Aluna: Depende muito da quantidade. Tipo, 1.500. Se eu comprar 1.500 ‘puxa’, acabou. Dura em torno de umas três horas.

Doutor Drauzio: Você tem noção de que isso é uma dose muito alta de nicotina?

Aluna: Não.

O que a aluna da escola chamou de ‘puxa’ é a mesma coisa que tragada.

Em média, um cigarro comum oferece 15 tragadas. Um maço teria, então, 300 tragadas. Logo, um vaporizador de 1.500 tragadas seria equivalente a cinco maços.

?? Isso é Fantástico: os malefícios do cigarro eletrônico – com Drauzio Varella

Mas a comparação não é tão simples assim, porque um cigarro comum, no Brasil, tem no máximo 1 miligrama de nicotina. Isso é regulamentado pela Anvisa.

E os diversos tipos de pod, hoje vendidos ilegalmente e sem fiscalização, podem entregar muito, mas muito mais nicotina.

Aluna: Eu tenho muita ansiedade. Quando eu fumava, eu sentia que diminuía um pouco. Mas eu também sentia meu peito apertado. Eu chiava muito, porque eu tenho bronquite. Então eu sentia que atacava as minhas crises.

Doutor Drauzio Varella: E você parou por quê?

Aluna: Parei porque eu senti que estava usando mais inalador do que eu usava antes.

Doutor Drauzio: Por causa da asma. E foi fácil parar?

Aluna: Não. Não foi. Eu sentia que a minha ansiedade duplicou, eu sentia a minha mão suar. Uma ansiedade muito forte, chorava toda noite.

Doutor Drauzio: Quantos dias durou essa crise de abstinência?

Aluna: Acho que por volta de um mês.

Doutor Drauzio: Não tinha uma hora que dava um desespero?

Aluna: Dava, até hoje. De vez em quando dá.

Veja a reportagem na íntegra:

Globoplay

O documentário “Cigarro eletrônico: como tudo deu errado”, produzido pelo ‘New York Times’, conta a história da empresa Juul, que dominou o mercado de cigarros eletrônicos nos Estados Unidos, oferecendo justamente uma alternativa para quem tentava largar o vício. Só que a Juul foi processada e teve que comparecer a uma audiência no Congresso para esclarecer sua participação no que foi chamado de “epidemia de nicotina entre os jovens”. O documentário está disponível no Globoplay.

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Fonte: G1.Globo

Profarma estreia no mercado de cannabis

mercado de cannabis

Movimentação relevante no mercado de cannabis. A Profarma anunciou a compra de 10% da Health Meds. A fabricante é especializada em produtos à base de CBD, iniciou operações em 2019 e tem capacidade de até 7 mil frascos semanais.

A Profarma deve incorporar os produtos ao portfólio da distribuidora homônima e, em breve, a expectativa é que os produtos à base de cannabis cheguem às farmácias da Rede d1000, que integra a Drogasmil, Farmalife, Drogarias Tamoio e Drogaria Rosário.

Aquisição tende a democratizar acesso ao mercado de cannabis

“Esse acordo vem ao encontro do nosso propósito de desenvolver produtos baseados em pesquisas de ponta, que promovam qualidade de vida para milhares de pessoas”, diz o executivo. O acesso facilitado a medicamentos com fitocanabinoides é hoje um dos desafios para milhares de pacientes no Brasil”, enfatiza William Grutter, fundador e CEO da Health Meds.

Na avaliação do fundador e diretor de Novos Negócios da Health Meds, Leandro Neto, a formalização da parceria é um fator de consolidação da trajetória que a labtech vem construindo no país, fruto de planejamento e inovação. “Entendemos que a chegada do Grupo Profarma potencializará o plano de expansão da companhia. É a chancela que faltava para continuarmos desenhando nosso caminho de sucesso, transformando de forma inovadora e positiva a vida de cada paciente e familiar”, comemora.

Em 2021, o Grupo Profarma comemorou 60 anos de mercado. Somente sua divisão de distribuição gerou faturamento de R$ 2 bilhões no primeiro trimestre deste ano, 15,3% maior que no primeiro trimestre do ano anterior. Sobre a o acordo, Max Fischer, VP de Relações com Investidores e Finanças do Grupo Profarma, afirma que “o investimento está alinhado com a nossa estratégia de diversificação, com objetivo de gerar mais rentabilidade para a Companhia e assim mais valor para os acionistas.”

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

 

Tapajós beneficia 2,7 mil colaboradores com plataforma de treinamentos

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Plataforma de treinamentos

 

Líder do varejo farmacêutico na Região Norte, o Grupo Tapajós abre um novo horizonte para seus funcionários e colaboradores com uma plataforma de treinamentos. O programa já beneficiou 2,7 mil profissionais por meio da universidade virtual e capacitações presenciais, além de já ter assegurado a promoção de mais de 50 integrantes da equipe.

A iniciativa começou a ser idealizada antes mesmo da pandemia, no fim de 2019. “Mas a Covid-19 acabou servindo como motor para acelerar o projeto, que completa exatos dois anos neste início de junho. E a plataforma tem sido um meio fundamental para lapidar nosso time e oferecer reais oportunidades de ascensão dentro do grupo”, ressalta a coordenadora de desenvolvimento Elaine Araújo.

A plataforma está disponível para os profissionais atuantes nas quatro capitais onde o Grupo Tapajós mantém operações – Belém (PA), Boa Vista (RR), Manaus (AM) e Porto Velho (RO). Toda a elaboração e curadoria dos conteúdos fica a cargo dos próprios departamentos da companhia, com envolvimento direto da alta liderança.

Plataforma de treinamentos conta com diversos temas

Os treinamentos abordam desde assuntos de teor mais técnico, relacionados à patologia e mudanças na legislação, até orientações comportamentais sobre excelência no atendimento e marketing pessoal. A empresa estruturou até uma farmácia-modelo, que simula o ambiente da drogaria e coloca os colaboradores em contato com o dia a dia do atendimento em loja. “A proposta é incentivar funcionários de diferentes áreas a tomar decisões relacionadas à gestão do PDV, o que os permite vivenciar de perto os desafios enfrentados por outros membros da equipe”, avalia Elaine.

“Funcionários de diferentes áreas se veem obrigados a tomar decisões relacionadas à<< trocar a palavra OBRIGADOS por outra que faça o mesmo sentido, o restante das outras informações

“A essência do programa é a democratização do conhecimento. Operadores de caixa, garagistas e estoquistas, por exemplo, são selecionados para participar da capacitação com a ideia de se tornarem consultores de venda”, ressalta. Desde então, 90% dos 58 colaboradores formados na primeira turma já subiram pelo menos um degrau no organograma da empresa.

Universidade do Conhecimento

De autoria das equipes de marketing e de treinamento & desenvolvimento, a universidade corporativa assegura um ambiente de capacitação 100% virtual para todos os setores da companhia, com uma média de sete horas de qualificação por colaborador.

Os usuários podem participar de cursos gratuitos ligados a temas como comunicação, atendimento ao consumidor, administração e Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Os treinamentos também são segmentados de acordo com cargos e responsabilidades.

“A pandemia ampliou o nível de expectativas do consumidor em relação ao atendimento nas farmácias, além de exigir uma sinergia ainda maior com os fornecedores para evitar gargalos na operação e garantir competitividade. A universidade acompanha esse movimento, ao propiciar a formação de um time mais preparado e estimulado a ascender na carreira”, argumenta Fernando Ferreira, diretor comercial, de marketing e consumer experience.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Lucro da Viveo deve chegar a R$ 111 milhões com 17 aquisições

 

startup farmacêutica Boxifarma

O lucro da Viveo deve chegar a R$ 111 milhões entre 2022 e 2024, após a concretização de 17 aquisições em 17 meses. Essa é a estimativa traçada por Leonardo Byrro, CEO da holding especializada na distribuição e operação logística de medicamentos e produtos de saúde.

A companhia abriu capital em agosto do ano passado e obteve uma captação de R$ 1,8 bilhão, com a meta de acelerar a meta de ser uma espécie de one stop shop do mercado de saúde. Segundo informações do Valor Econômico, as expectativas da empresa giram em torno de R$ 12 milhões neste ano, R$ 67 milhões em 2023 e R$ 32 milhões em 2024. “São sinergias vindas de redução de custos, despesas gerais e administrativas”, avalia Byrro.

Em função dessa série de aquisições, a Viveo vem promovendo uma intensa remodelação de cargos diretivos e integrando a estrutura das empresas adquiridas em um só ecossistema. Uma das novidades é a nomeação de Vilson Schvartzman para a vice-presidência de distribuição, programas de suporte ao paciente e operações. O executivo ocupava o cargo de CEO da Profarma Specialty, que passou a fazer parte da companhia também em agosto de 2021.

Lucro da Viveo foi de quase R$ 100 milhões no 1º tri

Nos primeiros três meses do ano, o lucro da Viveo aproximou-se dos três dígitos e chegou a R$ 99,2 milhões, um avanço de 107,6% sobre o mesmo período do ano passado. O faturamento foi de R$ 1,9 bilhão.

Dona de marcas como Cremer e Mafra, a Viveo mantém atualmente quatro divisões de negócios. A maior fatia é da distribuição de medicamentos e artigos de saúde para clínicas e hospitais, que responde por 70%. A entrega de vacinas e reagentes representa outros 10%. Já as vendas para farmácias de produtos médicos, incluindo a Cremer, tem share de 12%.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

 

 

Medlevensohn tem novo líder regional

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Medlevensohn tem novo líder regional

Alexandre Santos é o novo gerente de vendas da Medlevensohn para as regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste. O executivo, que passou por um ano sabático, tem como experiência mais recente o trabalho como consultor de vendas da Natulab.

Com 20 anos de atuação na área comercial, começou sua carreira no Aché e atuou também na Pfizer e GP Nutri. Sua formação inclui MBA em vendas, merchandising e marketing pela Universidade Paulista.

Contato: amarosto@gmail.com

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Novo líder de marketing na Ipsen

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Novo líder de marketing na Ipsen

 Paulo Barbosa foi anunciado como o novo gerente de marketing da Ipsen. Entre 2017 e 2021, o executivo ocupou o cargo de gerente nacional de vendas, demanda e acesso em oncologia na Pierre Fabre.

Com consistente experiência em empresas líderes de mercado, acumula em seu currículo a atuação em grupos como Pfizer, Novartis, MSD, Abbott e AstraZeneca. Pós-graduado em marketing pelo Instituto Metodista de Ensino Superior, tem MBA pelo Ibmec.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Defasagem e escalada de preço dos combustíveis podem enfraquecer redução de impostos

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A atual defasagem no preço dos combustíveis pode diminuir o efeito da ideia do governo federal de redução de impostos no diesel e da gasolina.

O motivo é que desde os últimos reajustes dos combustíveis, a gasolina já acumula defasagem de 20% e o diesel de 14% em relação ao mercado internacional segundo os importadores.

No último reajuste do diesel, a defasagem era de 21%, mas o aumento só subiu o preço em 8,8%. Foram 50 dias de defasagem até a decisão do presidente José Mauro Coelho de aplicar a mudança no valor. Já a gasolina está defasada desde o dia 25 de abril, portando há 42 dias.

Na prática, o litro da gasolina é vendido pela Petrobras para as distribuidoras por 95 centavos a menos do que os custos de importação. Já o diesel está com uma diferença de 78 centavos.

Ou seja, se a direção da estatal decidisse aplicar o reajuste com base no histórico do Preço de Paridade Internacional, isso poderia diminuir o efeito prático de uma redução a 17% ou até mesmo de zerar o ICMS dos combustíveis, como propôs o governo federal.

Em um site lançado pela própria Petrobras na segunda quinzena de maio, a estatal aponta que o valor do ICMS relativo à gasolina é de R$ 1,75 em média, o que equivale a uma alíquota média de 24,1%.

Se o imposto fosse reduzido a 17% como propõe o governo, a gasolina teria um desconto de 51 centavos, praticamente a metade da diferença com o mercado internacional. Isso significa que se a Petrobras decidisse aumentar o valor para cobrir metade da diferença, o esforço do governo seria completamente anulado.

No caso do diesel, a Petrobras aponta um ICMS médio de 11,6%, o que equivale a 82 centavos do preço. Acontece que a defasagem já está em 78 centavos, mesmo depois da decisão da Petrobras de subir o valor do combustível no dia 9 de maio.

Para piorar essa equação, especialistas ouvidos pela CNN apontam que ainda há espaço para aumento dos preços desses combustíveis nos próximos meses. No caso da gasolina, a escalada do barril de petróleo, a guerra da Ucrânia, o câmbio e o verão no hemisfério norte podem pressionar ainda mais o preço.

Já o diesel tem situação ainda mais delicada, pois há reservas baixas nos principais consumidores e exportadores, a temporada de furacões que pode parar refinarias e as manutenções programadas em refinarias brasileiras.

Ainda há outro fator que complica essa equação: o Ministério de Minas e Energia ainda não enviou a lista de nomes que quer no Conselho de Administração da Petrobras. Enquanto isso não acontecer, o processo de checagem de antecedentes não é iniciado e a liberação para a convocação da assembleia que trocará o comando da companhia não é agendada.

O atual presidente, José Mauro Coelho, já sinalizou e demonstrou que deve continuar seguindo a paridade internacional. O candidato a substituto dele, Caio Mario Paes de Andrade, ainda não revelou se promoveria mudanças na política de preços da Petrobras.

Veja abaixo os cálculos de alteração dos valores feitos pela CNN com base em dados oficiais da Abicom, ANP e Petrobras. A consulta foi feita em 6 de junho, data do anúncio do governo federal.

Gasolina

Valor médio hoje (considerando ICMS médio de 24,1%): R$ 7,25

Valor com ICMS a 17%: R$ 6,74

Desconto de 51 centavos
Defasagem atual de 95 centavos

Diesel

Valor médio hoje (considerando ICMS médio de 11,6%): R$ 7,05

Valor com ICMS zerado: R$ 6,23

Desconto de 82 centavos
Defasagem atual de 78 centavos

Fonte: CNN Brasil

Vendas de Dia dos Namorados deste ano devem superar as de 2021

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Pesquisa da Boa Vista mostra que 51% dos empresários têm a perspectiva de um aumento no volume de vendas de Dia dos Namorados deste ano, na comparação com igual data do ano passado. Em 2021, em meio aos efeitos da pandemia, apenas 17% esperavam alta nas vendas.

Segundo Flávio Calife, economista da Boa Vista, mesmo com o cenário econômico ainda delicado para o consumidor, dado que a inflação não cedeu e os juros continuam subindo, alguns fatores podem impulsionar o consumo no curto e médio prazo. “As vendas no comércio podem ter reflexo da antecipação do 13º salário de aposentados e pensionistas, bem como a liberação do saque ao FGTS, que pode beneficiar milhões de trabalhadores”, analisa Calife.

A pesquisa da Boa Vista, feita com cerca de 500 empresas, de micro, pequeno, médio e grande porte, dos segmentos do comércio, serviço e indústria, em nível nacional, identificou também que a maior parte das vendas para a data comemorativa deverá acontecer de maneira presencial, em lojas físicas, mesmo que a intenção em realizar compras on-line tenha apresentado um crescimento de três pontos percentuais (de 36% para 39%) na comparação com último ano.

Similar ao registrado no ano anterior, 50% dos empresários declararam que as vendas desta data representam em torno de 1% a 5% do faturamento total do ano. Para 25% dos entrevistados, elas representam mais de 5% a 10% do faturamento. Para 16%, mais de 10% a 15%, e 9% disseram que representam mais de 15%.

VESTUÁRIO

O setor de vestuário e calçados deverá ser o mais procurado na data pelos consumidores, assim como demonstrou ter sido na data comemorativa anterior.

Outros setores como o de alimentos, eletrônicos e telefonia também deverão ter aumento na procura segundo a opinião dos empresários entrevistados.

GASTOS

O ticket médio para a compra do presente deste ano deverá ser em torno de R$ 171, contra os R$ 146 registrados em 2021. E a perspectiva é de que 50% dos consumidores gastem mais que nos anos anteriores.

Ano passado 33% tinham essa expectativa. Ainda de acordo com o estudo, 77% dos empresários acreditam que os consumidores não deverão ultrapassar a casa dos R$ 200 por presente.

Fonte: Diário do Comércio

Startup cria farmácia de cannabis. Modelo é visto com ressalva

farmácia de cannabis

Com potencial estimado em R$ 26 bilhões e um número crescente de novas aprovações da Anvisa, o mercado de canabidiol atrai novos projetos como o da startup Cannect. A healthtech anunciou a criação de uma farmácia de cannabis e aposta em parcerias com o varejo farmacêutico e distribuidoras para ampliar o alcance desses produtos no mercado brasileiro.

farmácia de cannabisCom atuação em programas de inovação para a área hospitalar, os empreendedores Allan Paiotti e Fernando Domingues estruturaram a startup em agosto de 2021. A proposta inicial era ser um ecossistema digital para conectar pacientes, médicos e instituições de saúde.

“Mas com o baixo número de médicos que prescrevem cannabis no país – cerca de 2 mil – e o processo ainda custoso para uma rede do varejo físico viabilizar a oferta desses produtos, identificamos a oportunidade de agregar a farmácia ao nosso negócio”, comenta Paiotti.

Para colocar o projeto em prática, a empresa obteve R$ 10 milhões em uma rodada de negócios no fim do ano passado, atraindo investidores-anjo como o médico Abdalla Skaff, coordenador do Departamento de Diagnóstico por Imagem do HCor.

A operação da farmácia de cannabis

O B2C é uma das frentes do modelo de negócio da startup, pelo qual os pacientes podem agendar consultas e obter a prescrição, o que viabiliza iniciar o tratamento. Mas é necessário não apenas o envio da prescrição digital, como também da receita em papel – azul do tipo B ou amarela do tipo A, caso a substância contenha mais de 0,2% de THC. A Cannect, então, se propõe a dar andamento aos trâmites de dispensação a distância e de coleta da receita médica via transportadora.

A healthtech mantém uma central de armazenagem em Maringá (PR), mas com estoque atual limitado a 500 SKUs. A busca por redes de farmácias e distribuidoras visa justamente a aumentar a escalabilidade do negócio. Para isso, a startup firmou parcerias com as fabricantes Belcher, Nunature e Zion, que receberam aval da Anvisa para comercializar quatro produtos à base de CBD. Hoje, 19 produtos foram aprovados pela agência.

Esses acordos permitiram que o custo médio do frete caísse de R$ 400 para R$ 110. “A tendência é que essa despesa se torne ainda menor à medida que houver novas aprovações e a nacionalização da produção, conforme já anunciado pela Nunature”, afirma Paiotti. “Tomando como exemplo a dor crônica. É um problema enfrentado por cerca de 77 milhões de brasileiros, para os quais a prescrição da cannabis poderia ser uma alternativa terapêutica. Há um vasto terreno para crescer”, acredita.

Modelo é sustentável?

A RDC 660, implementada em março deste ano e que consolidou as resoluções 335 e 570, trouxe mais segurança regulatória para a importação de derivados de canabidiol. No entanto, a sustentabilidade de iniciativas como a farmácia de cannabis é vista com ressalvas por especialistas.

A startup tem como trunfo o cadastro de médicos prescritores na plataforma, na visão de Fábio Costa, coordenador do grupo de trabalho farmacêutico da Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis (ABICANN). No entanto, ele pondera que desde 2018 o varejo farmacêutico já pode comercializar produtos de cannabis. “E estamos falando de mais de 81 mil PDVs, número que ultrapassa 93 mil se somarmos as farmácias de manipulação”, enfatiza.

“A Cannect é uma plataforma que facilita a comercialização. Mas com estrutura de estoque robusta, tecnologias para mapear o comportamento do paciente e capilaridade, é natural que grandes redes de farmácia incorporem essa operação assim que o mercado de CBD estiver amadurecido, com braços de tecnologia e telessaúde em seu próprio ecossistema”, destaca. “Já qualquer healthtech dispenderá um esforço maior para garantir o retorno sobre o investimento”, complementa.

Farmácia tradicional pode preencher atual lacuna

Para Costa, a legislação sobre importações não veio acompanhada de orientações sobre o uso, o que compromete a jornada do paciente. Porém, o que representa um gap atual surge como oportunidade para farmácias. “Em torno de 30 mil pacientes já tiveram acesso a produtos à base de cannabis no Brasil por meio de importação. Mas eles esbarraram na dificuldade para continuar o tratamento e na ausência de respostas terapêuticas, por absoluta falta de assistência farmacêutica. Estamos falando de tratamentos individualizados que exigem o acompanhamento de uma farmácia clínica estruturada”, acredita.

A Cannect, por sua vez, acredita que este modelo é inviável, já que produtos à base de Cannabis pedem serviço de cuidado coordenado, treinamento médico, lógica de prescrição e o “match perfeito” com o produto adequado. “Com mais de 50 produtos disponíveis nas grandes farmácias, quem vai garantir qual é o ideal para o consumidor? É necessário ter conhecimento de toda a lógica de prescrição, contar com uma base de dados que ajudam a validar estudos científicos, desvalidam o que é fraco e criam novas teses. Com o ecossistema, garantimos tudo isso para o paciente, garantindo o melhor tratamento e facilitando o acesso”, avalia Paiotti.

Além disso, para a Cannect, as farmácias especializadas fazem sentido para atender quem tem urgência imediata, como um paciente oncológico, que não tem como esperar pelas resoluções e precisa de agilidade para receber o tratamento adequado.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico