Pílula contra Covid deve ser eficaz em casos da ômicron, diz MSD

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O antiviral molnupiravir, desenvolvido pela MSD (conhecido como Merck, nos EUA) em parceria com a Ridgeback Biotherapeutics para o tratamento de Covid, deve manter eficácia comprovada em testes mesmo contra novas variantes do vírus, incluindo a ômicron, segundo os fabricantes.

Veja também: Duas doses da Coronavac e da Pfizer não detêm Ômicron

Em outubro, o laboratório responsável pelo fármaco divulgou que o remédio pode diminuir em até 50% o número de hospitalizações e mortes. No mês seguinte, dados atualizados indicaram uma redução menor, de 30%, nesses casos.

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O molnupiravir age impedindo a replicação do coronavírus ao atacar uma das enzimas usadas em sua reprodução.

Segundo o laboratório, o tratamento se mostrou eficaz contra as variantes gama, delta e mu, e o mesmo é esperado da resposta à ômicron, já que o mecanismo de ação do remédio não deve ser afetado pelas mutações da nova cepa.

O remédio já tem uso aprovado no Reino Unido e aguarda aprovação nos EUA. No Brasil, a MSD solicitou à Anvisa autorização do uso emergencial do molnupiravir em novembro e aguarda aprovação.

Outras farmacêuticas que estão desenvolvendo remédios contra a Covid já divulgaram que suas drogas devem manter a eficácia contra a variante ômicron. É o caso do Paxlovid, da Pfizer, que, segundo a fabricante, reduziu internações e a mortalidade causadas pelo coronavírus em 89% e mantém proteção contra novas variantes.

Havia receios de que terapias baseadas em anticorpos monoclonais pudessem ser mais suscetíveis às alterações na proteína spike observadas na nova variante. Mas, na última terça, a fabricante GSK anunciou que o tratamento que desenvolveu em parceria com o grupo americano Vir Biotechnology é efetivo contra todas as mutações da ômicron.

O remédio, batizado de sotrovimabe, é um anticorpo monoclonal, que age diretamente na proteína do vírus, imitando a ação dos anticorpos humanos. A droga foi aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em setembro deste ano.

Outra terapia baseada em anticorpos monoclonais, o coquetel Regn-Cov2, fabricado pela Roche em parceria com a Regeneron, também tem tido sua eficácia avaliada contra a variante ômicron.

Em comunicado, a Regeneron divulgou que ainda não há indícios de que a nova cepa drible a imunidade induzida por vacinas ou anticorpos monoclonais, mas primeiras análises indicaram redução na capacidade de neutralização do vírus pelo fármaco. O Regn-Cov2 é um coquetel composto pelos anticorpos casirivimabe e indevimabe.

A promessa de terapias via oral que possam ser administrados nos primeiros dias e impeçam o agravamento da doença traz esperança a pacientes de Covid, sobretudos os idosos, para os quais as vacinas disponíveis são menos eficazes, e os imunodeprimidos, que por vezes não podem fazer uso dos imunizantes.

‘Viroses agudas sempre foram um grande desafio. Convivemos com elas há anos, com a gripe, dengue, chikungunya. Nunca tivemos uma medicação realmente capaz de mudar a resposta clínica do paciente’, diz Estevão Portela Nunes, vice-diretor de serviços clínicos do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas.

O desafio será garantir o acesso aos novos remédios nos primeiros dias da doença e a coordenação desse acesso com a vacinação, diz Nunes. ‘A primeira barreira é, e deve ser, a vacina. O medicamento surge como uma segunda barreira, para aqueles que não conseguem se beneficiar tanto dela.’

Remédios contra a covid no Brasil

Desde o início da pandemia, a Anvisa autorizou 109 protocolos de estudo de remédios contra a Covid no Brasil. O número não inclui os estudos de vacinas contra a doença.

Até agora, a Anvisa aprovou o uso de seis medicamentos para uso emergencial no país. São eles: remdesivir, antiviral injetável de uso hospitalar indicado para pacientes com pneumonia; anticorpos monoclonais casirivimabe e imdevimabe (desenvolvido pela Roche e Regeneron), banlanivimabe e etesevimabe (Eli Lilly), regdanvimabe (Celltrion Healthcare) e sotrovimabe (GlaxoSmithKline Brasil) e baricitinibe (Eli Lilly).

Entre os medicamentos em análise pela Anvisa, além do molnupiravir, da MSD, estão o tofacitinibe, utilizado para tratamento de artrite. Trata-se de um agente imunossupressor que inibe proteínas que desencadeiam processos inflamatórios. A droga foi testada em estudo clínico conduzido pela farmacêutica em parceria com o Hospital Albert Einstein.

Entre os remédios com estudos autorizados pela Anvisa em andamento no país há ainda alternativas como o canabidiol medicinal, cujos efeitos são avaliados em pacientes com a chamada Covid longa. A condição é caracterizada pela permanência de complicações da doença por meses após o diagnóstico. A pesquisa de fase três, com voluntários humanos, é coordenada pelo Hospital de Clínicas da USP.

Tipos de remédios testados contra a covid-19

Anti-inflamatórios Combatem a inflamação provocada pelo vírus. São administrados em estágios mais avançados da doença, como internações em UTI. Ex.: dexametasona Antivirais Impedem a replicação do vírus. Devem ser administrados oralmente, em casa, de três a cinco dias após os primeiros sintomas. Ex.: Paxlovid, molnupiravir Anticorpos monoclonais Agem diretamente na proteína do vírus, imitando a ação dos anticorpos humanos. Indicados nos estágios iniciais da infecção, via injeção, para prevenir que a doença se agrave. Ex.: Regn-Cov2 (coquetel dos anticorpos casirivimabe e indevimabe, da Roche e Regeneron)

Fonte: Jornal de Brasilia

Duas doses da Coronavac e da Pfizer não detêm Ômicron

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Ômicron – Um estudo feito pela Universidade de Hong Kong, na China, determinou que as vacinas Coronavac e Pfizer não induzem anticorpos suficientes para conter a variante Ômicron do coronavírus. Os resultados são preliminares e ainda não foram revisados pela comunidade científica. Os pesquisadores dizem que os dados indicam a necessidade de pensar em estratégias de doses de reforço.

Os resultados até agora têm indicado que a Ômicron é bem mais contagiosa do que as outras versões do vírus, mas não tem causado infecções graves. Farmacêuticas e cientistas correm agora para descobrir qual é o nível de proteção dos imunizantes e se haverá necessidade de adaptar as vacinas.

A pesquisa chinesa foi conduzida pelo infectologista Yuen Kwok-yung e se baseou na análise de amostras de sangue de 50 pessoas, 25 delas imunizadas com o esquema completo de Coronavac, e as outras 25, com a Pfizer.

Naqueles que receberam a vacina da Sinovac, não foram encontrados níveis de anticorpos capazes de neutralizar a Ômicron. Entre os imunizados com a vacina da Pfizer-BioNTech, apenas cinco apresentaram níveis ‘detectáveis’ de anticorpos, que ainda eram de 35 a 40 vezes menores do que aqueles produzidos contra a cepa original do coronavírus e ‘significativamente’ menos eficazes em comparação com as variantes Beta e Delta.

Nos últimos dias, a Sinovac já anunciou que está trabalhando em uma nova versão da Coronavac, voltada especificamente para a Ômicron. Na semana passada, as duas empresas farmacêuticas afirmaram que seus imunizantes são capazes de neutralizar a infecção pela nova variante após uma terceira dose, com base em estudos de laboratório.

Adolescentes

Anvisa recebeu na quarta-feira (15) um novo pedido do Instituto Butantan para o uso da vacina Coronavac em crianças e adolescentes. Essa é a segunda vez que o parceiro do laboratório chinês Sinovac pede a aplicação do imunizante na faixa etária dos 3 aos 17 anos. A primeira requisição, feita em julho, foi negada pela limitação de dados dos estudos.

A Agência informou que tem até 30 dias para avaliar se autoriza ou não a inclusão do público na bula. A decisão será baseada em pesquisas que atestem a segurança e eficácia da vacina — estudos que podem ser feitos no Brasil ou em outros países.

Fonte: Cruzeiro do Sul

 

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Números da pandemia no Paraná reforçam a importância de se vacinar os mais jovens

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Números da pandemia – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou ontem o uso da vacina contra a Covid-19 produzida pelo consórcio Pfizer-BioNTech em crianças com idade de 5 a 11 anos. Uma medida, destacou o gerente-geral de Medicamentos da Anvisa, Gustavo Mendes, importante para prevenir quadros graves e potencialmente fatais da doença e também para ampliar a cobertura vacinal entre a população brasileira.

No caso do Paraná, inclusive, a importância de se vacinar os jovens em geral é evidenciada quando avaliamos a evolução do quadro pandêmico no estado. É que no ano de 2021 houve um verdadeiro salto, tanto quantitativa como proporcionalmente, nos casos e óbitos por Covid-19 entre jovens com até 19 anos de idade. Os dados, apresentados a seguir, foram levantados pelo Bem Paraná a partir das informações divulgadas nos boletins epidemiológicos da Secretaria de Saúde do Paraná (Sesa-PR).

Ao longo de 2020, por exemplo, foram diagnosticados, considerando-se todas as faixas etárias, 413.409 casos de Covid-19 no Paraná. Desse total de infecções, 40.686 acometeram pacientes com idade entre 0 e 19 anos. Já em 2021 foram registrados, até ontem (16/12), 1.171.828 casos de Covid-19 no Paraná, com 156.512 infecções entre jovens.

Isso significa que a proporção de casos de Covid-19 entre jovens subiu de 9,84% em 2020 para 13,36% em 2021, com o diagnóstico de 115.826 infecções a mais entre essa população neste ano do que no ano passado. Houve, portanto, um expressivo aumento de 284,86% no número de casos da doença pandêmica entre pessoas de 0 a 19 anos de um para outro ano.

Mais expressivo ainda, contudo, foi o aumento verificado no número de óbitos.

Em 2020, quando o coronavírus ceifou 7.910 vidas no Paraná, 19 pessoas com idade entre 0 e 19 anos apareceram entre as vítimas da pandemia. Já neste ano, quando 32.720 pessoas faleceram por conta das complicações causadas pela doença pandêmica, o número de óbitos entre jovens subiu para 103: uma alta de 442,11% na comparação com o primeiro ano de pandemia.

Neste ano, portanto, houve 84 mortes a mais por Covid-19 entre jovens do que no ano passado. Além do aumento quantitativo, a proporção de mortes entre jovens com até 19 anos também subiu, passando de 0,24% para 0,31%. E os aumentos mais expressivos, vale ainda destacar, atingiram justamente as faixas de 0 a 5 anos e de 6 a 9 anos.

Dose para crianças e dose pediátrica

De acordo com a gerente geral de Monitoramento da Anvisa, Suzie Marie Gomes, as doses de vacinas para crianças é de um terço em relação à dose e à formulação aprovada anteriormente. Além disso a formulação pediátrica é diferente. Ou seja, não se pode fazer diluição da dose de adulto para a dose de criança.

Suzie Marie acrescenta que as crianças que completarem 12 anos entre a primeira e a segunda dose devem manter a dose pediátrica. A vacina da Pfizer-BioNTech já havia sido autorizada para aplicação em adolescentes com idade a partir de 12 anos.

Por fim, a gerente de Monitoramento ressalta que não há estudos sobre coadministração com outras vacinas e que, portanto, o uso de diferentes vacina não é indicado.

Segundo a Anvisa, a dose da vacina para crianças será diferente daquela utilizada para pessoas a partir de 12 anos. Os frascos também terão cores distintas para evitar erros na aplicação.

Coronavac pode vir a ser aplicada na faixa dos 3 aos 17 anos

Nesta semana o Instituto Butantan encaminhou à Anvisa um pedido para o uso da vacina Coronavac em crianças e adolescentes na faixa etária dos 13 aos 17 anos. A Agência agora tem até 30 dias para avaliar se autoriza ou não a inclusão do público na bula, numa decisão que deverá se basear em pesquisas que atestem a segurança e eficácia da vacina contra a covid-19.

No início deste mês, o Butantan informou que estudos de cinco países (China, África do Sul, Chile, Malásia e Filipinas) atestam a segurança e eficácia da Coronavac na faixa etária. Os testes avaliaram o imunizante em mais de duas mil pessoas, de seis meses a 17 anos, declarou. Com os resultados das pesquisas, conforme o instituto brasileiro, a vacina do Butantan e Sinovac já é usada em crianças e adolescentes em diversos países. Entre eles, China, Hong Kong, Chile, Equador, El Salvador, Colômbia, Indonésia e Camboja.

NÚMEROS

Casos e óbitos por Covid-19 entre jovens no Paraná, segundo a faixa etária, nos anos de 2020 e 2021

2021

10 a 19 anos

Casos: 108.493

Óbitos: 68

Proporção de casos*: 9,26%

Proporção de óbitos*: 0,21%

6 a 9 anos

Casos: 20.267

Óbitos: 6

Proporção de casos*: 1,73%

Proporção de óbitos*: 0,02%

0 a 5 anos

Casos: 27.752

Óbitos: 29

Proporção de casos*: 0,01%

Proporção de óbitos*: 0,09%

Total de ocorrências entre jovens

Casos: 156.512

Óbitos: 103

Proporção de casos: 13,36%

Proporção de óbitos: 0,31%

2020

10 a 19 anos

Casos: 27.857

Óbitos: 18

Proporção de casos*: 6,74%

Proporção de óbitos*: 0,23%

6 a 9 anos

Casos: 4.639

Óbitos: 0

Proporção de casos*: 0,00%

Proporção de óbitos*: 0,02%

0 a 5 anos

Casos: 8.190

Óbitos: 1

Proporção de casos*: 1,98%

Proporção de óbitos*: 0,01%

Total de ocorrências entre jovens

Casos: 40.686

Óbitos: 10

Proporção de casos: 9,84%

Proporção de óbitos: 0,24%

* Em relação ao total de óbitos por Covid-19 no ano de referência

Boletins Covid-19

Dia 16/12

Curitiba

Novos casos 33

Morte 0

Total

Casos 299.111

Mortes 7.810

Paraná

Novos casos 629

Mortes 10

Total

Casos 1.585.237

Mortes 40.630

Brasil (Conass)

Novos casos 3.805

Mortes 173

Total

Casos 22.203.136

Mortes 617.521

 

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Vendas no varejo aumentam 2,1% em novembro aponta Índice Cielo

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Vendas no varejo – O consumo varejista cresceu 2,1% em novembro em comparação ao valor registrado no mesmo mês em 2020. O aumento foi divulgado pelo Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) na quarta-feira 15. A alta foi impulsionada pela flexibilização das medidas da isolamento.

Em termos nominais, que representam a receita de vendas observadas no varejo, o ICVA registrou uma alta de 14,5%. Foi observado que a terça-feira foi o dia de maior movimento e o domingo o mais fraco para o comércio.

A Black Friday foi apontada como responsável pelo aumento. ‘Um possível fator que colaborou com o fechamento positivo do índice foi a diluição das vendas relacionadas à Black Friday durante todo o mês de novembro’, informou a Cielo em nota.

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Esses foram os setores do varejo que mais se destacaram no mês passado:

Bens Não Duráveis: Os segmentos de Cosméticos e Higiene Pessoal venderam mais;

Bens Duráveis e Semiduráveis: Ótica e Joalherias ficaram em evidência;

Serviços: Destaque para o Turismo e Transporte.

A Cielo chegou a esses valores analisando os pagamentos feitos em suas máquinas nas lojas clientes.

Oscilação do varejo em 2021

Os níveis de vendas no varejo têm se mantido em oscilação. De abril a junho tiveram um crescimento de 2,5%. Mas, de julho a setembro, o setor fechou em queda de 0,4%, em comparação com o 2º trimestre do ano.

Fonte: Revista Oeste

 

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Bolsonaro afirma que irá divulgar nomes dos técnicos da Anvisa que liberaram o uso da Pfizer para crianças

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O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira, 16, que irá divulgar os nomes dos técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que aprovaram o uso da vacina da Pfizer para crianças a partir de 5 anos. Ele disse que pediu a lista de forma “extra-oficial” para que “todos tomem conhecimento” dos responsáveis pela aprovação.

Em transmissão nas suas redes sociais, o presidente adotou um tom de desestímulo ao comentar a decisão da Anvisa de autorizar a aplicação da vacina contra a covid-19 da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos com doses pediátricas. Na contramão de especialistas, que recomendam a vacinação para conter a pandemia, Bolsonaro citou, sem apresentar provas, efeitos colaterais dos imunizantes. Ele disse que os pais devem decidir “se compensa ou não” vacinar os filhos.

Anvisa diz que os pais sejam orientados a procurar médico se a criança apresentar dores repentinas, falta de ar. Vocês têm o direito de saber o nome das pessoas que aprovaram a vacina a partir de 5 anos para seus filhos. Você decide se compensa ou não”, disse Bolsonaro.

De acordo com Bolsonaro, ele e a primeira-dama Michelle vão estudar a possibilidade de vacinar a filha do casal, Laura, de 11 anos. O presidente disse não ter se vacinado, enquanto a primeira-dama tomou a vacina nos Estados Unidos.

Aprovação da vacinação

Nesta quinta-feira, 16, a Anvisa aprovou o uso da vacina da Pfizer contra a covid-19 para crianças entre 5 e 11 anos. A decisão já era prevista por profissionais da área da saúde. Conforme informou a agência, 2.250 crianças participaram dos testes e não houve nenhum caso de eventos adversos sérios.

No entanto, o imunizante que recebeu o aval da Anvisa é diferente do que é aplicado em adultos atualmente no país. A dose para essa faixa etária deve ser menor, composta por 1/3 da fórmula já aprovada e deve conter substâncias diferentes, além de durar mais tempo em armazenamento. Essa versão da vacina ainda não está disponível no Brasil e não tem previsão de chegada. Logo, a imunização dos pequenos só poderá começar quando o país receber as novas doses.

Outro detalhe relevante é que a criança que completar 12 anos entre a aplicação da primeira e da segunda dose deve receber a dose pediátrica novamente. Ainda não há também pesquisas sobre a administração de outras vacinas em combinação com a da Pfizer, logo, esse tipo de mistura ainda não está autorizada.

A intenção é que a vacina seja armazenada em um frasco diferente do que já está em circulação nas unidades de saúde, a fim de evitar confusão no momento da aplicação. Apesar do percentual de eficácia do imunizante não ter sido divulgado, a agência relatou que houve mais casos da doença em crianças que receberam o placebo ao invés da vacina.

Porém, em outubro deste ano, a farmacêutica já tinha apontado uma eficácia de 90,7% entre essa faixa etária. Na ocasião, a pesquisa acompanhou 2.268 crianças que receberam duas doses do imunizante, já com 1/3 da quantidade aplicada em adolescentes e adultos, ou placebo. Os pesquisadores relataram que apenas três crianças contraíram a covid-19 entre as vacinadas, em comparação com 16 contaminados entre os que receberam placebo.

Fonte: O Dia RJ Online


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6 perguntas sobre a vacinação em crianças, autorizada pela Anvisa no Brasil

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A vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19 com o imunizante da Pfizer foi autorizada no Brasil, nesta quinta-feira (16/12), pela Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Agora, a aplicação da vacina (também chamada de Comirnaty) está permitida, mas, para ocorrer na prática, depende de as doses (que terão frasco e composição diferente da dos adolescentes e adultos) serem adquiridas e distribuídas pelo Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde – que, por enquanto, disse apenas que “analisará a decisão da Avisa”.

“A autorização veio após uma análise técnica criteriosa de dados e estudos clínicos conduzidos pelo laboratório. Segundo a equipe técnica da Agência, as informações avaliadas indicam que a vacina é segura e eficaz para o público infantil”, informa a Anvisa, que também avalia um pedido do Instituto Butantan para que a vacina CoronaVac seja ou não aplicável em crianças de 3 a 17 anos. A agência tem 30 dias para concluir sua análise.

A seguir, seis perguntas e respostas sobre o que se sabe da vacinação em crianças até agora, incluindo possíveis riscos e benefícios e como tem sido em outros países:

A vacina das crianças vai ser diferente da dos adultos?

Sim. A Anvisa informou que a vacina da Pfizer para crianças tem dosagem e composição diferentes daquela que já está sendo utilizada para os maiores de 12 anos.

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Primeiro, a dosagem: nas crianças, o imunizante terá que ser aplicado em duas doses de 0,2 mL (equivalente a 10 microgramas, um terço da dos adultos), com pelo menos 21 dias de intervalo entre as doses.

Ainda não se sabe se esse será o prazo adotado na prática, uma vez que intervalos entre as doses dependeram, até agora, da disponibilidade da vacina.

Além disso, diz a Anvisa, “a tampa do frasco da vacina (para o público infantil) virá na cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de vacinação e também pelos pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para serem vacinadas. Para os maiores de 12 anos, a vacina, que será aplicada em doses de 0,3 mL, terá tampa na cor roxa”.

Haverá, também, diferenças na concentração de mRNA (o componente da vacina que estimula a resposta do sistema imunológico), na quantidade de doses por frasco de vacina e no tempo de armazenamento dos imunizantes.

Por que vacinar crianças contra Covid-19, que costuma ser mais leve nos pequenos?

Embora os casos graves e de mortes por Covid-19 em crianças sejam proporcionalmente poucos em relação aos adultos, os números absolutos pintam um quadro preocupante.

Num vídeo apresentado durante o anúncio da Anvisa na quinta-feira, a médica Rosana Richtmann, consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia, destacou que cerca de 2,5 mil crianças e adolescentes brasileiros morreram de Covid-19 desde o início da pandemia.

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Já o médico Renato Kfouri, representante da Sociedade Brasileira de Pediatria, chamou a atenção para o fato de que, atualmente, a Covid-19 mata mais do que todas as demais doenças infecciosas contempladas no calendário de vacinação infantil.

“Além disso, precisamos levar em conta as complicações da infecção pelo coronavírus nessa faixa etária, como o risco de síndrome inflamatória multissistêmica, a covid longa, a hospitalização e toda a carga relacionada com essa doença”, disse o pediatra.

“É importante destacar o alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS), que aponta que o público entre 5 e 14 anos é o mais afetado pela nova onda de Covid-19 na Europa e, apesar do menor risco em relação a outras faixas etárias, nenhuma outra doença imunoprevenível causou tantos óbitos em crianças e adolescentes no Brasil em 2021 como a Covid-19”, disse, em comunicado, Carlos Lula, presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

“A pandemia ainda não acabou e a completa vacinação de toda a população brasileira é urgente.”

Como aponta o Centro de Controle de Doenças dos EUA (CDC), “quando uma criança pega Covid-19, pode ficar doente por vários dias, perder dias de aula e outras oportunidades de aprendizado e brincadeiras”.

Além disso, diz a agência, “crianças não vacinadas que pegam Covid-19 podem estar sob risco de problemas ligados à pós-covid prolongada, hospitalização, Síndrome Inflamatória Multissistêmica (SIM-P, quando diferentes partes do corpo são atingidas por inflamação grave) ou morte”.

O que se sabe quanto à eficácia da vacina no público infantil?

Segundo o CDC dos EUA, país onde a vacina da Pfizer já é aplicada em crianças de 5 a 11 anos, a eficácia do imunizante em prevenir a infecção por Covid-19 nesse público é de mais de 90%.

Aqui, vale ressaltar que a Ômicron, nova variante do coronavírus, parece ser mais eficaz em driblar parcialmente a proteção do sistema imunológico, mas os estudos sobre seus efeitos por enquanto focam no público adulto.

A EMA, agência reguladora europeia de medicamentos, também recomendou, em novembro, o uso da vacina da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos.

No estudo analisado pela agência europeia, a eficácia da vacina em prevenir Covid-19 sintomática foi de 67,7% a 98,3%.

Segundo a EMA, “o estudo principal com crianças de 5 a 11 anos mostrou que a resposta imune à Comirnaty (nome do imunizante da Pfizer) com uma dose menor (de 10 microgramas) nesse grupo era comparável ao visto com a dose maior (30 microgramas) no público de 16 a 25 anos”, se levado em conta o nível de anticorpos produzidos contra o coronavírus.

O estudo europeu concluiu que “os benefícios da Comirnaty nas crianças de 5 a 11 anos superam os riscos, particularmente naquelas que estão sob condições que aumentam os riscos de Covid-19”, acrescentando que riscos e eficácia continuarão a ser monitorados no continente.

Qual o risco de efeitos colaterais e o que se sabe sobre eles?

Nos estudos avaliados pela agência reguladora europeia, os efeitos colaterais mais comuns das vacinas em crianças foram os mesmos das pessoas mais velhas: dor, vermelhidão e inchaço no local da injeção, cansaço, dor de cabeça, dores musculares e calafrios.

“Esses efeitos costumam ser leves ou moderados e passar poucos dias após a vacinação”, disse a EMA.

O CDC americano também apontou que, conforme os estudos analisados nos EUA, com milhares de crianças, “nenhuma preocupação de segurança foi identificada após a vacinação, e efeitos colaterais não foram duradouros. Algumas crianças não sentirão efeitos colaterais, e os efeitos mais sérios são raros”.

Entre esses efeitos raros, a miocardite – um tipo de inflamação no coração – é um que virou tema de discussão entre pais. A respeito disso, dois estudos foram publicados nos últimos dias, mostrando que o risco de miocardite após a vacinação é muito baixo, sendo bem menor, inclusive, do que o da miocardite associada à Covid-19.

Vamos a eles:

Nesta quinta-feira (16/12), a FDA, agência reguladora de medicamentos dos EUA, tornou público um estudo de um médico que é parte de sua força-tarefa de vacinação. Nele, a maior incidência de miocardite após vacinação com a Pfizer foi observada entre adolescentes de 16 a 17 anos, com uma incidência de apenas 0,007%.

Segundo o CDC, ouve apenas oito relatos de casos de miocardite entre crianças de 5 a 11 anos vacinadas, em um universo de 7 milhões de doses aplicadas, informou a agência Reuters nesta quinta-feira (16). Os casos foram todos leves. O órgão governamental afirmou que tampouco é possível estabelecer uma relação causal entre a vacinação e a miocardite até o momento.

Também nesta quinta, a Anvisa destacou que as vantagens da vacinação em crianças superam os riscos de miocardite.

Enquanto isso, um segundo estudo analisando a miocardite e outros males cardíacos foi feito no Reino Unido (e tornado público no dia 14 de dezembro), em um universo de pessoas que tomaram as vacinas Oxford/AstraZeneca, Pfizer e Moderna.

E a principal conclusão foi de que o risco de desenvolver problemas do coração após a vacinação era de no máximo 10 em 1 milhão.

“Embora haja algum risco incrementado de raras complicações cardíacas associadas às vacinas, ele é muito menor do que o risco associado com a infecção de Covid-19”, disse a principal autora do estudo, Julia Hippisley-Cox, professora de epidemiologia clínica da Universidade de Oxford.

“Por exemplo, estimamos entre 1 e 10 eventos extras de miocardite em 1 milhão de pessoas vacinadas com a primeira ou segunda dose, mas 40 casos extras por milhão em pessoas com Covid-19.”

“No entanto, é importante que conheçamos e identifiquemos os riscos desses problemas raros das vacinas, para garantir que médicos saibam o que observar, ajudar em diagnósticos precoces, informar decisões e gerenciar recursos”, acrescentou.

A vacina da Pfizer foi testada em crianças?

O gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes, explicou que a liberação da vacina da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos teve como base dois estudos principais feitos pela farmacêutica.

A primeira pesquisa tinha como objetivo verificar a segurança e a tolerância ao produto em três diferentes dosagens: 10, 20 e 30 microgramas.

Os resultados mostraram que a dose de 10 microgramas é a mais adequada para essa faixa etária e induz uma boa resposta imune, com uma produção robusta de anticorpos neutralizantes contra a covid.

No segundo estudo, 2.268 crianças foram divididas em dois grupos. Dois terços delas tomaram duas doses da vacina com um intervalo de 21 dias entre as aplicações. O restante recebeu placebo, uma substância sem nenhum efeito no organismo.

“Na comparação entre os dois grupos, o perfil de segurança é muito positivo e não houve diferenças importantes entre quem recebeu vacina ou placebo. Não foram observados relatos de eventos adversos sérios, de maior preocupação”, informa Mendes.

“Sobre a eficácia, a gente consegue perceber facilmente nos gráficos do estudo que o grupo que tomou placebo apresentou uma incidência maior de casos de Covid-19 em comparação com quem recebeu a vacina”, resume o representante da Anvisa.

A agência informou também que tomou sua decisão de liberar o imunizante com a ajuda de um grupo de especialistas em pediatria e imunologia.

“O olhar de especialistas externos foi um critério adicional adotado pela Anvisa para que o uso da vacina por crianças fosse aprovado dentro dos mais rigorosos critérios, considerando para isso o conhecimento de profissionais médicos que atuam no dia a dia com crianças e imunização”, diz o órgão.

Que países já vacinam as crianças dessa idade contra a Covid-19?

Levantamento feito no início de dezembro pela agência Reuters apontou que tem crescido o número de países a incluir as crianças na vacinação contra a Covid-19, à medida que crescem as preocupações com o avanço da variante ômicron.

Nos EUA e no Canadá, a recomendação para vacinar o grupo de 5 a 11 anos vigora desde novembro.

Nos países da União Europeia, a distribuição de vacinas da Pfizer para serem aplicadas em crianças de 5 a 11 anos começou em 13 de dezembro.

Em alguns países, como a Espanha, a aplicação começou a ocorrer poucos dias depois. Em outros, como a Alemanha, a expectativa é vacinar crianças a partir do início de 2022.

No Reino Unido, é esperada para antes do Natal uma decisão oficial a respeito de vacinar ou não crianças menores de 12 anos.

No Oriente Médio, a vacina da Pfizer foi aprovada em crianças em Israel, Omã, Arábia Saudita, Bahrein e Emirados Árabes Unidos.

Na Ásia, a China aprovou as vacinas Sinopharm e Sinovac (equivalente à CoronaVac) para crianças a partir de 3 anos, e a província de Zhejiang tem como meta concluir a vacinação de 3 a 11 anos até o final deste mês.

Cingapura e Japão pretendem começar a imunizar o grupo de 5 a 11 anos respectivamente em janeiro e fevereiro. O mesmo deve acontecer na Austrália.

Na América Latina, Cuba já administra vacinas para crianças a partir de 2 anos; a Argentina, para crianças a partir de 3 anos; Chile e El Savador começaram a vacinar o grupo de 6 a 11 anos em setembro.

Na Costa Rica, a vacinação se tornou obrigatória para crianças a partir de 5 anos.

Vale destacar, porém, que até o momento a recomendação primordial da OMS é melhorar a (desigual) distribuição de vacinas no mundo, priorizando públicos adultos ainda vulneráveis.

Fonte: BBC Brasil


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Testes positivos da Covid-19 caem 30% em um mês

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O mês de novembro terminou com o menor índice de testes positivos da Covid-19 no varejo farmacêutico, desde a implementação do serviço em abril de 2020. O número de casos confirmados somou 37,9 mil, índice 30% inferior ao de outubro – com 53,9 mil diagnósticos de coronavírus.

O percentual de resultados positivos sobre o total de atendimentos também foi o menor já registrado em um mês – exatos 9%, contra 10,6% de outubro. Os dados são da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma).

“Mesmo com os riscos da variante ômicron, a evolução no controle da pandemia é notória e devemos atribuir esse avanço também aos testes rápidos. A aplicação desses exames nas farmácias vem contribuindo para acelerar o diagnóstico e ajudando a fundamentar as medidas de contenção da pandemia, além de desafogar hospitais e prontos-socorros”, comenta Sérgio Mena Barreto, CEO da Abrafarma.

Dezembro na mesma toada e total de casos

Os primeiros resultados de dezembro acompanham a tendência de queda. A semana que se encerrou em 5 de dezembro contabilizou 95.674 testagens, com 8.637 resultados positivos – 9,02% do total. O volume acumulado de atendimentos chegou a 12.050.844, dos quais 2.316.269 (19,22%) acusaram o quadro de Covid-19 e 9.734.575 deram negativo (80,78%).

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Indústria farmacêutica se manifesta em defesa da Anvisa

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Dezesseis entidades da indústria farmacêutica e da área da saúde divulgaram um manifesto em apoio à Anvisa, após o diretor-presidente, Antônio Barra Torres, relatar que seus diretores receberam ameaças – algumas de morte – de pessoas contrárias à vacinação em crianças.

Nesta quinta-feira (16), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que irá divulgar os nomes dos técnicos que aprovaram o uso da vacina da Pfizer para crianças a partir de 5 anos, para que “todos tomem conhecimento” dos responsáveis pela aprovação.

Segundo as entidades, “são inadmissíveis as ameaças que os servidores da Anvisa vêm sofrendo devido às aprovações de vacinas contra a Covid-19. O preparo e a experiencia dos técnicos permitiram que o País pudesse ter soluções à Pandemia com rapidez. As ameaças infundadas à Agência e ao preparado corpo técnico, colocam em risco todos os esforços pela celeridade e credibilidade dos processos de avaliação de vacinas e medicamentos que a Agência tem realizado com irretocável lisura e ética”.

Assinam o documento a Abifisa, Abifina, Abimp, Abiquifi, Abrasp, Alanac, Iniciativa Fis, Grupo FarmaBrasil, Interfarma, PróGenéricos, Sbam, Sindicis, Sindifargo, Sindusfarq, Sinfar-RJ e Sindusfarma.

Confira a íntegra do manifesto:

“Desde sua criação, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem pautado sua atuação pela clareza de análises técnicas, pela responsabilidade de decisões e por seu compromisso inabalável com a saúde dos brasileiros.

A ciência tem sido o norte da Anvisa, razão que a colocou em pouco tempo no topo da lista das melhores e mais respeitadas agências sanitárias do mundo.

O conhecimento e a seriedade dos técnicos da Anvisa são inquestionáveis haja vista sua atuação irreparável diante do cenário caótico vivido nesse tempo de pandemia. 

Portanto, são inadmissíveis as ameaças que os servidores da Anvisa vêm sofrendo devido às aprovações de vacinas contra a Covid-19. O preparo e a experiencia dos técnicos permitiram que o País pudesse ter soluções à Pandemia com rapidez. As ameaças infundadas à Agência e ao preparado corpo técnico, colocam em risco todos os esforços pela celeridade e credibilidade dos processos de avaliação de vacinas e medicamentos que a Agência tem realizado com irretocável lisura e ética.

As entidades do setor da Saúde abaixo assinadas parabenizam os diretores e técnicos da Anvisa pelo excelente e inestimável trabalho que realizam em prol do país e de sua população, repudiando e condenando os ataques, sem nenhum fundamento, de que têm sido alvo.

A Anvisa é um patrimônio da Saúde Pública no Brasil”.

manifesto

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Libbs amplia participação no segmento de terapia hormonal

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Cuidar da mulher por inteiro, desde o útero até o coração. Essa é a proposta de Ceci, recente lançamento da Libbs Farmacêutica, que vem para tornar ainda mais ampla a linha de terapia hormonal da empresa.

O medicamento que chegou ao mercado em agosto deste ano visa a oferecer bem-estar, liberdade e plenitude às mulheres que chegaram à menopausa trazendo benefícios além dos sintomas comuns da menopausa.

Composto de 1 mg de Estradiol (molécula bioidêntica ao estrogênio produzido pelos ovários) e 2 mg de Drospirenona (progestagênio único, com efeito similar ao da progesterona natural), Ceci é um medicamento eficiente no tratamento dos sintomas vasomotores comuns nesse período, como os fogachos, a sudorese e a insônia.

Além disso, a drospirenona, presente em sua fórmula, desempenha ação diurética (efeito antimineralocorticóide), o que que auxilia na diminuição da retenção hídrica, facilitando o controle da pressão arterial.

O médico cardiologista, professor da disciplina de cardiologia da Unifesp e médico consultor da Libbs Farmacêutica, Dr. Jairo Lins Borges, explica a importância das terapias hormonais que promovam a redução dos riscos cardiometabólicos.

“A hipertensão é um traço muito comum em mulheres que entram no período do climatério. E sendo a pressão alta a principal causa das doenças do coração, fazer o controle da pressão sanguínea é indispensável”, opina o cardiologista.

A preocupação do médico tem base em números. Segundo Organização Mundial de Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares são responsáveis por um terço de todas as mortes de mulheres no mundo, o equivalente a cerca de 8,5 milhões de óbitos por ano, mais de 23 mil por dia.

Além disso, de acordo com um documento publicado pela Sociedade Europeia de Cardiologia (ESC), 50% mulheres costumam desenvolver hipertensão antes dos 60 anos de idade. Além disso, estudos feitos pelo Ministério da Saúde dão conta de que mulheres têm 50% mais chances de morrer de infarto que os homens.

A chegada de Ceci ao mercado representa um marco importante e estratégico para a Libbs. Afinal, a empresa está atenta às dores da mulher menopausada e um medicamento que atendesse este perfil de paciente era o que faltava.

“O mercado tem evoluído no sentido de ampliar a variedade de tratamentos, o que dá às mulheres mais segurança na hora de optar por uma terapia. Vale ressaltar que muitas mulheres não relacionam esses problemas com a menopausa e acabam deixando de ter um ganho de qualidade de vida por meio de um processo de reposição”, afirma a médica ginecologista e consultora científica da Libbs Farmacêutica, Carolina Alves dos Santos.

Para a médica, que também é especialista em ginecologia endócrina e climatério, é importante informar as mulheres a respeito da evolução dos tratamentos e reiterar os benefícios que as terapias de reposição hormonal podem trazer ao dia a dia delas. “O climatério chega no período em que a mulher está no auge da sua atividade profissional. E poucas sabem que é possível combater todos esses incômodos, como os fogachos e a perda de memória, de forma segura para o coração”, pontua.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Startup quer inovar jornada de compra com “cheiro digital”

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17Noar

A startup brasileira Noar quer revolucionar a indústria de cosméticos com o chamado “cheiro digital”. A tecnologia permite que o cliente experimente os perfumes sem a necessidade de borrifar na pele, nem de tirar a máscara, por meio de um tablet.

Segundo reportagem do portal Olhar Digital, as pessoas podem escolher a fragrância na tela do próprio aparelho, que comporta até 20 fragrâncias e cada refil permite 100 disparos. Quando o refil acaba, o tablet avisa para que ele seja substituído. Além de conseguir “encapsular as fragrâncias”, um dos maiores desafios da tecnologia do “cheiro digital” foi evitar a contaminação dos diferentes aromas que são disparados pelo mesmo lugar.

Quem já experimentou a novidade foi a Natura que passou a disponibilizar em sua rede de lojas tablets que soltam fragrâncias, justamente como alternativa aos catálogos de papel e às amostras de aromas. A Noar conseguiu tal avanço após quatro anos de pesquisas, e também se adaptada às necessidades das empresas, o tablet MultiScent 20 criado em parceria com a gigante dos cosméticos é um exemplo.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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