Cobiçada no auge da pandemia, Sputnik V é deixada de lado pelos países

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Sputnik V – Apesar de ter sido a primeira vacina contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2) a ser registrada no mundo, em agosto do ano passado, a russa Sputnik V tem ficado para trás na corrida para imunizar a população geral.

Os países que num primeiro momento foram considerados vitrines da Sputnik V, como México e Argentina, passaram a priorizar outros imunizantes na vacinação.

No Brasil, o Ministério da Saúde chegou a firmar, em março deste ano, um contrato para a compra de 10 milhões de doses do imunizante russo, mas o seu uso não foi autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e o ministro Marcelo Queiroga já indicou que o país não precisa mais da vacina. ‘É preciso fazer análise de conveniência e oportunidade’, disse o gestor.

O Consórcio do Nordeste anunciou a aquisição de 37 milhões de doses, mas a negociação também não foi para frente – apesar de, neste caso, a Anvisa ter autorizado parte da importação, ‘sob condições controladas’.

Com isso, nenhuma dose da Sputnik V foi aplicada no Brasil.

O tão propagandeado voo da Sputnik V esbarra sobretudo na falta de transparência do governo russo sobre a produção da vacina e a conseguinte resistência de autoridades sanitárias. Além da Anvisa, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) ainda não aprovaram o uso do imunizante. Em novembro, a OMS informou que segue avaliando a vacina e não divulgou uma possível data de aprovação.

Ainda, os russos apresentam dificuldades de produzir o imunizante em alta escala, o que deixou alguns países na mão, pois precisaram usar outras vacinas para aplicar a segunda dose e completar a imunização da população.

‘Toda a produção russa está voltada para cobrir os 144 milhões de habitantes do país’, explica o médico sanitarista e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) de São Paulo e da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de São Paulo (USP), Gonzalo Vecina Neto, em conversa com o Metrópoles.

‘A Sputnik V chegou a emplacar na Argentina e no México, o problema é que não tem quantidade, pois as fábricas russas não têm capacidade produtiva. Vejo que o Fundo Russo de Investimento Direto [RDIF] exagerou na retórica’, complementa ele.

Graças à Sputnik V, Argentina e México foram os primeiros países da América Latina a iniciar a vacinação contra a Covid-19. Contudo, o imunizante deixou de ser o mais usado por essas nações.

Dados publicados no último dia 24 pelo governo argentino mostram que o país recebeu, desde o início do Plano Estratégico de Vacinação, 94,4 milhões de doses de imunizantes contra o novo coronavírus. Desse total, 20,3 milhões (21,6%) correspondem à Sputnik V. Foram enviadas, porém, 31,7 milhões (33,5%) e 26,5 milhões (28,1%) de doses da Sinopharm e da AstraZeneca, respectivamente.

Por sua vez, das 185,9 milhões de vacinas aplicadas no México, 18,8 milhões (10,1%) foram Sputnik V.

No total, mais de 70 países aprovaram o uso da Sputnik V, segundo dados do RDIF. A lista inclui o Brasil. Em junho, a Anvisa autorizou, em caráter excepcional, a importação do imunizante.

As principais condições para o uso da Sputnik no país preveem pontos como: importação somente de vacinas das fábricas inspecionadas pela Anvisa na Rússia (Generium e Pharmstandard UfaVita); obrigação de análise lote a lote que comprove ausência de vírus replicantes e outras características de qualidade; e notificação de eventos adversos graves em até 24 horas.

Ficou autorizada a importação, pelos estados, de mais de 2 milhões de doses, correspondente à vacinação de 1% da população.

As condições impostas pela Anvisa, no entanto, desanimaram os gestores estaduais. Em agosto, o governador do Piauí e presidente do Consórcio Nordeste, Wellington Dias (PT), anunciou a suspensão da importação da Sputnik-V.

‘É lamentável, o Brasil vive uma situação com alta mortalidade, mais de mil óbitos por dia. Temos vacinas disponíveis, mas impedidas de entrar no Brasil devido uma decisão da Anvisa que faz uma alteração no padrão de teste junto com a não inclusão do Ministério da Saúde no plano nacional de vacinação e a falta da licença de importação, tivemos a suspensão da entrega da vacina até que se tenha uma autorização do uso do imunizante no Brasil’, declarou o petista.

Procurado desde sexta-feira (10/12), o Consórcio Nordeste não se manifestou sobre o andamento da negociação.

O pedido para uso da Sputnik no Brasil foi feito pela União Química. A Anvisa informou, ao Metrópoles, que fez questionamentos técnicos (chamado de exigência), e estes questionamentos ‘não foram respondidos para que a agência pudesse dar seguimento à análise’.

O principal argumento para rejeitar a vacina russa no Brasil foi a falta de informações suficientes para garantir a segurança e a eficácia do imunizante. De acordo com a área técnica da Anvisa, a partir das informações que foram apresentadas até o momento, o imunizante russo não provou que seus benefícios são maiores do que os riscos.

‘Aqui tivemos esse problema da Anvisa não aprovar, mas a informação que nós temos é que a OMS está avaliando para a aprovação’, explica o presidente da União Química, Fernando Marques, em conversa com o Metrópoles.

O CEO da RDIF, Kirill Dmitriev disse à TV Bloomberg esperar que a Sputnik V seja aprovada pela OMS até o final deste ano.

‘Então, o principal problema foi o rigor da Anvisa, com relação a uma vacina. Esse foi um aspecto que prejudicou a entrada. Além disso, a vacina que prevaleceu, a da Pfizer, disponibilizou uma quantidade muito grande para o Brasil. Isso diminuiu a pressão de trazer outras vacinas’, complementa o empresário.

Segundo registro do colunista Guilherme Amado, o governador Wellington Dias afirmou que a suspensão da compra da vacina Sputnik V afetará o cronograma de imunização das pessoas acima de 18 anos em todos os estados da região.

‘Estudávamos diminuir o intervalo das doses e não foi possível porque falta vacina. Com a variante Delta no exterior, a Jansen passou a entregar quantidades menores. Estamos em contato com a Pfizer para que eles também não atrasem. A Fiocruz tinha a previsão de concluir a análise de qualidade da produção do IFA em território nacional em julho, mas já estamos em agosto e os trâmites ainda não foram concluídos’, afirmou o governador.

Vecina avalia que, apesar de os governadores não terem conseguido ainda importar o imunizante, é preciso tirar o chapéu para eles.

‘Eles deram um pé na bunda do governo federal. O que sobrou dessa história foi muito positivo; a pressão que o consórcio fez sobre o ministério. Se desse certo, seria uma coisa desastrosa para o SUS. O consórcio foi muito importante no sentido de pressionar o Ministério da Saúde. Nós só fomos comprar vacina da Pfizer em março de 2021’, relata o especialista.

Fonte: Portal Metrópoles Online

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STF forma maioria por exigência de passaporte vacinal ou quarentena para quem não tiver comprovante

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O Supremo Tribunal Federal ( STF ) formou maioria de votos nesta quarta-feira (15) a favor de manter a decisão do ministro Luís Roberto Barroso que determinou a obrigatoriedade do chamado passaporte da vacina para viajantes que chegarem ao país.

O julgamento acontece em plenário virtual, no qual os ministros inserem o voto eletronicamente no sistema do STF. A decisão de Barroso foi tomada no último sábado (11) e atendeu a um pedido do partido Rede Sustentabilidade .

A maioria dos ministros acompanhou o voto de Barroso, mantendo a exigência do passaporte, mas estabelecendo que brasileiros e estrangeiros residentes no Brasil que viajaram para o exterior após 14 de dezembro e, ao retornar, não apresentarem comprovante de vacinação deverão:

comprovar o teste negativo de Covid-19;

fazer quarentena de 5 dias, que somente se encerrara? com novo teste negativo.

De acordo com a decisão do ministro, quem viajou antes do dia 14 precisa, ao retornar, apresentar comprovação de teste negativo de Covid.

Até a última atualização desta reportagem tinham votado os ministros Edson Fachin, Carmen Lúcia, Alexandre de Moraes, Rosa Weber e Luiz Fux, todos a favor da tese de Barroso. O julgamento termina nesta quinta (16), às 23h59.

Ainda no voto, Barroso propôs: “Cabe às autoridades sanitárias regulamentarem o monitoramento e as consequências da inobservância de tais determinações”.

Barroso entende que o controle do comprovante de vacinação pode ser feito pelas companhias aéreas no momento do embarque, como já é feito com o exame de PCR e a declaração à Anvisa .

Assim como estabelecia o governo, os estrangeiros que não apresentarem o passaporte poderão ser impedidos de entrar no país.

Para o ministro do STF, a apresentação do certificado representa “medida indutora da vacinação, devidamente chancelada pelo Supremo Tribunal Federal, para evitar que, na volta, aumentem o risco de contaminação das pessoas que aqui vivem”.

Exigência do passaporte

A exigência do passaporte da vacina foi proposta pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa ) ao governo federal. Ao comentar o assunto, o presidente Jair Bolsonaro distorceu a proposta , afirmando que a Anvisa queria “fechar o espaço aéreo”, e chamou o passaporte de “coleira” .

Em 9 de dezembro, o governo publicou uma portaria na qual determinava a exigência do comprovante de vacina ou cumprimento de quarentena a quem quisesse entrar no Brasil sem estar vacinado. Diante do ataque hacker ao aplicativo do Ministério da Saúde que abriga o comprovante, o governo decidiu suspender a portaria .

No entanto, atendendo a um pedido da Rede, Barroso determinou a exigência do passaporte da vacina. É esta a decisão agora em análise pelo plenário do STF.

Fonte: O Rio Branco


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Powell diz que Fed precisa avaliar efeitos da Ômicron na economia dos EUA

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O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, afirmou que a autoridade monetária precisa avaliar os efeitos da variante Ômicron da covid-19 na economia dos EUA, pois ‘não estão claros os seus efeitos sobre a inflação e demanda’.

Powell destacou que os dirigentes do Fed estão ‘confortáveis para lidar com a Ômicron, sem o programa de afrouxamento quantitativo’, que poderá ser encerrado pelo banco central americano em março.

O presidente do Federal Reserve também destacou que ‘vamos observar’ se a alta dos salários supera a produtividade total de fatores da economia, o que segundo ele ainda não ocorreu.

Ele fez os comentários em entrevista coletiva após a conclusão da reunião do Fed de dezembro, encerrada nesta quarta-feira.

Powell afirmou ainda que com a projeção de dirigentes do Fed que a taxa de desemprego atingirá 3,5% em 2022, tal fato representará que a economia dos EUA estará forte e será coerente com uma ação de política do BC americano.

De acordo com o gráfico de pontos de projeções macroeconômicas divulgadas nesta quarta pela instituição oficial, a maioria dos membros do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) passou a prever que ocorrerão três elevações dos juros em 2022.

‘Há a mediana de 3 altas de juros no próximo ano pelos membros do FOMC, mas pode mudar se o ritmo do nível de atividade enfraquecer’, comentou Powell, em entrevista coletiva.

De acordo com Jerome Powell, os dirigentes do Federal Reserve estão abertos para modular a política monetária de acordo com a evolução do mercado de trabalho nos EUA. ‘Mas com a inflação alta do jeito que está é preciso tomar decisões em tempo real.’

Fonte: Diário do sudoeste


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Anvisa recebe pedido para vacinar pessoas de 3 a 17 anos

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu, ontem, um novo pedido do Instituto Butantan para autorização da vacina CoronaVac para crianças e adolescentes de 3 a 17 anos. Em agosto, a Diretoria Colegiada do órgão regulador considerou, por unanimidade, não ser seguro aprovar o uso do imunizante neste público.

O primeiro pedido apresentado pelo Butantan em julho foi avaliado pela Anvisa e ‘negado por causa da limitação de dados dos estudos apresentados naquele momento’. Na ocasião, a diretora-relatora Meiruze Freitas informou que os dados clínicos de segurança apresentados foram considerados insuficientes, principalmente devido ao tamanho amostral dos estudos apresentados para suporte da solicitação de ampliação de uso da vacina.

‘Para incluir novos públicos na bula, o laboratório precisa conduzir estudos que demonstrem a relação de segurança e eficácia para determinada faixa etária. Esses estudos podem ser conduzidos no Brasil ou em outros países’, explicou a Anvisa em nota. Agora, para avaliar o novo pedido do Butantan, o órgão regulador tem outros 30 dias.

Desde janeiro a CoronaVac está autorizada para uso emergencial no Brasil para pessoas com 18 anos de idade ou mais. A vacina produzida pelo Butantan foi a primeira a ser aplicada no país.

Mesmo sem aprovação da Anvisa, o governo do estado de São Paulo reservou 12 milhões de doses da CoronaVac com o objetivo de aplicar o imunizante em crianças de 3 a 11 anos.

Pfizer

Mais cedo, a agência reguladora informou que concluiu a avaliação técnica sobre o pedido de autorização para aplicação da vacina da Pfizer, a Comirnaty, para crianças de 5 a 11.

O resultado da análise será divulgado hoje em reunião virtual com a presença das áreas técnicas da agência. (Correio Brazilliense)

Fonte: Diário de Pernambuco


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Covid-19: 80% dos adolescentes no Brasil têm pelo menos uma dose da vacina

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Pelo menos 80% dos adolescentes brasileiros (12 aos 17 anos) estão vacinados com a primeira dose da vacina da covid-19 e 25% do total já estão com o regime completo, de acordo com números do Ministério da Saúde do último dia 8. Para especialistas, a cobertura é muito boa, comparável à de poucos países, como Estados Unidos, Reino Unido e Canadá.

Em comparação com outras faixas etárias, o porcentual de adolescentes atingidos por formas graves de covid-19 é muito baixo. As internações pela doença entre os menores de 20 anos representam 1,4% do total; e o número de mortes, 0,4%. Esses números, contudo, podem esconder uma realidade mais complexa e que requer atenção.

Covid matou mais crianças e adolescentes que todas as doenças cobertas pelo PNI

O pediatra Renato Kfouri, da Sociedade Brasileira de Pediatria e da Sociedade Brasileira de Imunizações, ressalta que no último ano a covid-19 matou mais crianças e adolescentes do que todas as doenças cobertas pelas dezessete vacinas do Programa Nacional de Imunização (PNI), como gripe, pneumonia, sarampo, rubéola, meningite, diarreia, entre tanta outras.

“Proporcionalmente, parece pouco, mas foram 2.400 mortes em números absolutos”, afirmou Kfouri. “Isso é mais do que a soma das mortes de todas as doenças do calendário vacinal.”

Além disso, explica, conforme a vacinação vai aumentando entre os mais velhos, o número de jovens infectados passa a ser proporcionalmente maior, uma vez que os não vacinados são mais vulneráveis ao vírus. Outra questão importante é que mesmo quando não desenvolvem formas graves da doença, os jovens podem ajudar involuntariamente na disseminação do vírus.

“Quanto mais gente vacinada, melhor”, afirma.

Para o especialista, a cobertura já é significativa, uma vez que, em jovens, a proteção com apenas uma dose é muito mais eficaz do que entre os mais velhos. Ainda assim, diz, é crucial avançar ainda mais na segunda dose.

“Houve muita mudança de prazo entre as duas doses, o que pode ter provocado confusão”, lembra. “Então, pode haver aí um porcentual de pessoas atrasadas para a segunda dose que, na verdade, estão apenas cumprindo a data originalmente marcada para retornar ao posto.”

Vacinação infantil contra covid depende da Anvisa

A vacinação de crianças, de 5 a 11 anos, no Brasil, ainda depende da autorização da Anvisa para o uso da vacina da Pfizer nesta faixa etária. O processo está em tramitação na agência, e um posicionamento oficial deve ser anunciado até a próxima semana.

“Para o controle da transmissão e para evitar novas ondas, sobretudo num país em que um quarto da população tem menos de 20 anos, é fundamental a vacinação do maior número possível de pessoas de todas as faixas etárias.”

Kfouri lembrou ainda que, em todo o mundo, aproximadamente 100 milhões de adolescentes já foram imunizados contra a covid-19, comprovando a segurança do imunizante.

Fonte: Diário de Cuiabá


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Desembargador derruba decisão judicial que suspendia votação de projeto sobre IPVA na Assembleia

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O desembargador Gilson Soares Lemes, presidente do Tribunal de Justiça de Minas gerais, acatou recurso da Assembleia Legislativa e derrubou a decisão em primeira instância que suspendia a votação do projeto de lei que congela a tabela de referência para cálculo do IPVA 2022 aos níveis de 2020.

A juíza Denise Canêdo Pinto, da 3ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias da Comarca de Belo Horizonte, tinha determinado que esse e outros projetos só poderiam ser apreciados após a análise do projeto que autoriza o estado a aderir ao regime de recuperação fiscal.

Mesmo com a decisão judicial em primeira instância, e antes mesmo da decisão do desembargador, de 14h59 desta quarta-feira (15), os deputados votaram e aprovaram o projeto 3.278/2021, sobre o IPVA, no início da tarde (saiba mais sobre ele abaixo).

Foram 55 votos a favor e nenhum contra. A presidência da Casa alegou, naquele momento, que ainda não tinha sido notificada da liminar.

“O povo mineiro não merece pagar impostos mais caros. Acabamos de aprovar na ALMG o projeto que congela a tabela do IPVA”, publicou o presidente da ALMG, Agostinho Patrus (PV), nas redes sociais.

“O povo mineiro não merece pagar impostos mais caros. Acabamos de aprovar na ALMG o projeto que congela a tabela do IPVA”, publicou o presidente da ALMG, Agostinho Patrus (PV), nas redes sociais.

‘Decisão paralisa Legislativo’

Em sua decisão, o desembargador Gilson Lemes diz que “não cabe ao Poder Judiciário interpretar normas descritas no Regimento Interno das Casas Legislativas, sob pena de interferência indevida sobre outro Poder (…), o que só poderá ocorrer em caráter excepcional”.

Diz ainda:

“Nessa linha, não cabe ao Poder Judiciário, diante de projetos de lei considerados urgentes (seja aquele enviado pelo Governador, sejam aqueles que visam ao combate dos efeitos deletérios da pandemia), definir uma ordem de apreciação, matéria que compete exclusivamente ao Presidente da Assembleia no exercício de suas atribuições institucionais”.

“Nessa linha, não cabe ao Poder Judiciário, diante de projetos de lei considerados urgentes (seja aquele enviado pelo Governador, sejam aqueles que visam ao combate dos efeitos deletérios da pandemia), definir uma ordem de apreciação, matéria que compete exclusivamente ao Presidente da Assembleia no exercício de suas atribuições institucionais”.

O desembargador também defende que, “ao determinar a suspensão de qualquer projeto até que seja realizada a votação do PL nº 1.202/2019, a decisão acaba por paralisar por completo o Poder Legislativo, causando grave lesão à ordem pública”.

A juíza Denise Canêdo Pinto, da 3ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias da Comarca de Belo Horizonte, também havia ordenado a suspensão da votação do Projeto de Resolução 152/2021, da Mesa da Assembleia, que reconhece o estado de calamidade pública decorrente da pandemia de Covid-19 ou sua prorrogação em alguns municípios e de qualquer outro projeto.

Esta proposta também foi votada e aprovada pelos parlamentares. Foram 40 votos a favor, seis contra e um em branco.

Em sua decisão, a juíza havia estabelecido que, caso a votação dos projetos fossem realizadas, os resultados deveriam ser suspensos até a votação do projeto 1.202/2019, sobre a recuperação fiscal, sob pena de multa de R$ 100 mil contra o deputado Agostinho Patrus.

Entenda

O projeto de recuperação fiscal, de autoria do governador Romeu Zema (Novo), estava trancando a pauta desde novembro porque o governador pediu urgência na análise da proposta.

No entanto, na última terça-feira (14), uma decisão tomada pelos líderes da ALMG alterou o processo de votações na Casa e determinou que as proposições com caráter de urgência aferido pelo Colégio de Líderes seriam incluídas na ordem do dia, para votação em turno único, em reunião extraordinária.

O que diz o governo de Minas

Em nota, o governo de Minas afirmou que “na avaliação jurídica da AGE, a Assembleia descumpriu a Constituição do Estado e o Regimento Interno da ALMG ao permitir a apreciação de outras propostas legislativas antes da votação do projeto de Recuperação Fiscal”.

Segundo o estado, o artigo 69º da Constituição do Estado e o artigo 208º do Regimento da ALMG “preveem que os projetos em regime de urgência a pedido do governador deverão ‘ser incluídos na ordem do dia, sobrestando-se a deliberação quanto aos demais assuntos'”.

“O Governo de Minas respeita a autonomia da Assembleia nas tramitações legislativas e defende o debate democrático das propostas, mas desde que sejam realizados estritamente dentro das normas jurídicas previstas”, afirmou a nota.

“O Governo de Minas respeita a autonomia da Assembleia nas tramitações legislativas e defende o debate democrático das propostas, mas desde que sejam realizados estritamente dentro das normas jurídicas previstas”, afirmou a nota.

O g1 Minas solicitou um posicionamento do deputado Agostinho Patrus e da ALMG sobre o assunto e aguarda retorno.

Projeto congela taxa para cálculo do IPVA

O projeto de lei 3.278/2021, de autoria do deputado Bruno Engler (PRTB), aprovado pela ALMG, determina o congelamento da tabela de referência dos valores dos veículos para fins de cálculo do IPVA relativa ao ano de 2020.

O governador Romeu Zema também tinha enviado um projeto sobre IPVA à Assembleia. A proposta do Executivo era que o reajuste do imposto fosse feito tendo como referência a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 10,67%.

No entanto, o projeto de Zema foi anexado ao de Bruno Engler.

O presidente da ALMG, Agostinho Patrus, disse que as proposições aprovadas pelo Plenário serão enviadas ainda nesta quarta-feira (15) ao governador.

Fonte: G1


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Câmara termina votação da PEC dos Precatórios

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A Câmara dos Deputados terminou a votação da proposta de emenda constitucional dos Precatórios. A PEC foi aprovada com folga pelos deputados e agora segue para promulgação.

Veja também: Confederação Nacional da Indústria estima crescimento de 1,2% em 2022

Ela cria um limite anual para pagamento de precatórios pela União, dívidas reconhecidas pela Justiça e contra as quais não cabe recurso. Esse limite vai valer até 2026. No ano que vem, o governo federal teria de pagar R$ 89,1 bilhões em precatórios, mas com a PEC, esse valor cai para R$ 45,3 bilhões – o restante será adiado para os anos seguintes. Com isso, a União terá R$ 43,8 bilhões a mais para gastar.

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Os senadores fizeram ajustes na PEC que foram mantidos pelos deputados. Entre elas, a inclusão do programa Auxílio Brasil na Constituição para garantir que ele seja um programa permanente e a vinculação de todo o dinheiro liberado com a proposta a gastos com saúde, previdência e assistência social.

Na semana passada, o Congresso promulgou uma parte da proposta, que já tinha sido aprovada tanto pela Câmara quanto pelo Senado.

Entre os pontos que já viraram lei, está a mudança no cálculo do teto de gastos, regra que impede o crescimento descontrolado dos gastos públicos. A correção agora será feita pela estimativa para o IPCA – índice oficial de inflação – de janeiro a dezembro do ano anterior. Antes, a correção era pela inflação acumulada em 12 meses até junho. Esse drible no teto abre mais R$ 62,2 bilhões no Orçamento.

Ao todo, a PEC vai liberar mais R$ 106 bilhões para o governo gastar no ano que vem. A promessa é usar parte desse dinheiro para bancar o Auxílio Brasil de R$ 400 por mês ao longo do ano.

Fonte: G1

Revista Nature elege os 10 cientistas mais influentes de 2021

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O pesquisador brasileiro Tulio de Oliveira foi selecionado como um dos 10 cientistas mais influentes de 2021 pela revista científica Nature nesta quarta-feira (15). A seleção, feita anualmente pelos editores da Nature, tem por objetivo destacar os indivíduos que mais contribuíram com a ciência no ano.

Tulio é diretor do Centro para Respostas e Inovação em Epidemias (CERI) na África do Sul, onde vive desde 1997. Ele ganhou destaque ao chefiar a equipe que descobriu a nova variante do coronavírus no país e compartilhou os dados com a Organização Mundial da Saúde (OMS) em 24 de novembro.

Veja abaixo quem são os demais selecionados pela Nature.

Byanyima nasceu na Uganda e é diretora executiva da UNAIDS e uma subsecretária-geral das Nações Unidas (ONU). Além disso, ela também é cofundadora do grupo de defesa People’s Vaccine Alliance, que visa recrutar líderes de governo para argumentar como o acesso e a distribuição igualitária de vacinas pode ajudar a promover seus interesses próprios.

‘Os governos não são santos, mas atendem às demandas das pessoas’, disse à Nature.

Friederike Elly Luise Otto é uma climatologista alemã e diretora associada do Instituto de Mudança Ambiental da Universidade de Oxford, em Londres.

Além disso, ela também ajudou a criar o grupo World Weather Attribution (WWA), em 2015, que tem como objetivo investigar o impacto das mudanças climáticas na frequência de eventos extremos de calor, frio, chuvas, seca e incêndios florestais .

Zhang Rongqiao é um engenheiro chinês que liderou a primeira missão bem-sucedida da China à Marte.

Nascido em 1966 na cidade de Anling, leste da China, Zhang estudou engenharia na Universidade Xidian em Xi’an e fez mestrado na Academia Chinesa de Tecnologia Espacial em Pequim.

Rongqiao conta que quando o rover posou no solo do planeta vermelho no dia 15 de março, ele chorou. ‘Fiquei muito emocionado’, disse o engenheiro.

Timnit Gebru é uma cientista de computação que trabalha com ética aplicada à inteligência artificial, especialmente como o reconhecimento facil pode favorecer ou desfavorecer determinados grupos.

Gebru nasceu na Etiópia, mas precisou fugir para os Estados Unidos quando ainda era adolescente devido a guerra civil que aconteceu em seu país de origem.

Sempre atenta às questões de como o mal uso da inteligência artificial poderia afetar comunidades marginalizadas, ela co-fundou um grupo ‘Black in AI’ com a cientista da computação Rediet Abebe durante seu PhD na Universidade de Stanford, na Califórnia.

Após ser demitida do Google devido a uma publicação de um artigo onde criticava os impactos que os preconceitos poderiam causar na programação de softwares, ela criou um instituto de pesquisa para estudar IA de forma independente.

Segundo a revista Nature, John Jumper é um pesquisador que, juntamente com sua equipe, utiliza inteligência artificial para transformar a biologia. Atualmente, ele e sua equipe se dedicam ao projeto AlphaFold, que usa inteligência artificial (IA) para prever estruturas de proteínas com precisão impressionante.

Jumper tem PhD em física da matéria condensada pela Universidade de Cambridge, no Reino Unido. Contudo, após a conclusão dos seus estudos decidiu que queria aplicar seus conhecimentos em outras áreas e foi trabalhar com simulações de proteínas em computador em um grupo de pesquisa privado dirigido por um físico.

Victoria Tauli-Corpuz, nascida nas Filipinas, é consultora de desenvolvimento e ativista internacional pelas causas indígenas.

Em 1985, Tauli-Corpuz recebeu um convite para participar de um painel da ONU em Genebra, Suíça, na defesa das causas indígenas. Este ano, na cúpula da COP26, ela conseguiu com que os direitos indígenas fossem mais uma vez reconhecidos em um acordo que rege as parcerias internacionais e os mercados de carbono.

Guillaume Cabanac é um cientista da computação da Universidade de Toulouse, na França, que se especializou em analisar artigos e estudos científicos (literatura acadêmica) para encontrar expressões que não fazem sentido, apenas volume.

Cabanac ajudou a atualizar o programa criado por um outro cientistas e também criou o Problemmatic Paper Screener , um site para sinalizar e relatar manuscritos questionáveis. Ele espera que seu trabalho ajude a tornar a literatura científica mais clara e livre de estudos falsos.

Meaghan Kall, epidemiologista do governo do Reino Unido, passou a usar o Twitter para explicar dados e estudos relacionados ao coronavírus, tornando assim a informação mais compreensível para aqueles que não fazem parte ou não estão acostumados com a literatura acadêmica.

Janet Woodcock é uma médica americana que, atualmente, é responsável por liderar a agência de regulação dos Estados Unidos, o FDA (Food and Drug Administration), equivalente à Anvisa no Brasil.

Woodcock passou a maior parte de sua carreira de 35 anos no FDA administrando o Centro para Avaliação e Pesquisa de Medicamentos, que é responsável por garantir que os medicamentos sejam seguros e eficazes antes de serem aprovados para o mercado dos Estados Unidos.

Fonte: G1

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Estudo da USP avalia segurança e imunidade da vacina da Janssen no público de 12 a 17 anos

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Um estudo conduzido pelo Hospital das Clínicas (HC) e pela Faculdade de Medicina da USP em Ribeirão Preto (SP) vai avaliar a segurança, os efeitos colaterais e a imunidade da vacina da Janssen no público de 12 a 17 anos. A pesquisa acontece no Brasil e em outros sete países. (Veja abaixo como participar)

Veja também: Administração Biden solicita pílula da Pfizer contra covid para 10 milhões

Segundo a professora Marisa Mussi, do Departamento de Pediatria da USP, o estudo é uma oportunidade de entender como a população mais jovem pode ser protegida dos efeitos da infecção do coronavírus.

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‘A criança ainda tem um sistema imunológico que está em desenvolvimento, então nós não podemos simplesmente transpor os dados que nós temos com os adultos para as crianças.’

No Brasil, até o momento, apenas a vacina da Pfizer tem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser aplicada em pessoas de 12 a 17 anos.

Em Ribeirão Preto, 81% dos moradores desta faixa etária tomaram a primeira dose do imunizante da Pfizer, enquanto 58% receberam a segunda.

‘Considerando-se que a pandemia ainda não terminou e que possivelmente nos próximos anos nós teremos outros surtos, talvez não tão acentuados com esse, é importante que nós conheçamos como vamos proteger tanto a criança quanto a comunidade que tem contato com as crianças, por meio de vacinas.’

‘Considerando-se que a pandemia ainda não terminou e que possivelmente nos próximos anos nós teremos outros surtos, talvez não tão acentuados com esse, é importante que nós conheçamos como vamos proteger tanto a criança quanto a comunidade que tem contato com as crianças, por meio de vacinas.’

Requisitos e acompanhamento

Ao todo, 50 voluntários serão analisados. Eles não podem ter sido vacinados antes contra a Covid-19 e devem ter boa saúde. Os interessados ainda passarão por uma triagem com mais avaliações. Por se tratar de um estudo envolvendo menores de idade, é necessária a autorização dos pais.

De acordo com Marisa Mussi, a aplicação das doses começa em janeiro. Os participantes vão ser acompanhados por até dois anos.

‘Caso preencha todos os critérios necessários para participar do estudo, ela será imunizada com duas doses da vacina e acompanhada ao longo de 12 a 22 meses, sob o ponto de vista da sua reação e de quanto produziu de defesa contra o coronavírus.’

Como ser voluntário

Os jovens interessados em participar do estudo devem preencher o formulário de pré-inscrição disponível no site da faculdade de medicina (clique ao lado para acessar o documento).

Fonte: G1

CNI estima crescimento de 1,2% em 2022

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Em defesa pela aprovação da Reforma Tributária, no Congresso Nacional, a CNI, Confederação Nacional da Indústria, estima para 2022 um crescimento de 1,2% no PIB brasileiro, Produto Interno Bruto. O PIB é a soma de todos os bens produzidos no país.

Veja também: Taxas longas caem e curtas ficam estáveis com ata, serviços e Fed no radar

Como destacou a CNI, este é um cenário base, com uma projeção pessimista, de crescimento em somente 0,3 %; e uma otimista, com crescimento de 1,8%.

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O gerente de economia da CNI, Mário Telles destacou o avanço da vacinação como elemento importante para as boas previsões, além da retomada da renda das pessoas, no próximo ano, o que deve melhorar o desempenho do setor de serviços, no segundo semestre de 2022.

O presidente da CNI, Robson Andrade, destacou a importância da vacinação para o setor e a economia do país. Mas disse que ainda há desafios, pois ainda há consequências dos problemas que surgiram durante a pandemia e que ainda não foram solucionados.

A CNI ainda prevê que este ano de 2021, feche com o PIB em 4,7 %, menor que o previsto no início do ano. Na avaliação da entidade, apesar da melhora, ainda foi registrada ‘perda de ritmo da atividade econômica’ e as perspectivas para 2022 ‘não são animadoras’. O presidente da CNI, Robson Andrade, ressalta os impactos da pandemia nos últimos dois anos, que ele definiu como dois anos perdidos.

A Confederação Nacional da Indústria ainda prevê uma desaceleração da inflação, para 2022. A estimativa é de que o IPCA chegue a 5% , considerando diversos fatores, como estabilidade do preço do combustível e atividade econômica moderada. A CNI estima que em dezembro deste ano, a inflação também desacelere e feche o ano em 10,3%. Outra estimativa é para a taxa de câmbio: a CNI prevê que o dólar chegue ao patamar de R$ 5,60 no fim de 2022.

Fonte: Agência Brasil