Câmara termina votação da PEC dos Precatórios

0

A Câmara dos Deputados terminou a votação da proposta de emenda constitucional dos Precatórios. A PEC foi aprovada com folga pelos deputados e agora segue para promulgação.

Veja também: Confederação Nacional da Indústria estima crescimento de 1,2% em 2022

Ela cria um limite anual para pagamento de precatórios pela União, dívidas reconhecidas pela Justiça e contra as quais não cabe recurso. Esse limite vai valer até 2026. No ano que vem, o governo federal teria de pagar R$ 89,1 bilhões em precatórios, mas com a PEC, esse valor cai para R$ 45,3 bilhões – o restante será adiado para os anos seguintes. Com isso, a União terá R$ 43,8 bilhões a mais para gastar.

Siga nosso Instagram

Os senadores fizeram ajustes na PEC que foram mantidos pelos deputados. Entre elas, a inclusão do programa Auxílio Brasil na Constituição para garantir que ele seja um programa permanente e a vinculação de todo o dinheiro liberado com a proposta a gastos com saúde, previdência e assistência social.

Na semana passada, o Congresso promulgou uma parte da proposta, que já tinha sido aprovada tanto pela Câmara quanto pelo Senado.

Entre os pontos que já viraram lei, está a mudança no cálculo do teto de gastos, regra que impede o crescimento descontrolado dos gastos públicos. A correção agora será feita pela estimativa para o IPCA – índice oficial de inflação – de janeiro a dezembro do ano anterior. Antes, a correção era pela inflação acumulada em 12 meses até junho. Esse drible no teto abre mais R$ 62,2 bilhões no Orçamento.

Ao todo, a PEC vai liberar mais R$ 106 bilhões para o governo gastar no ano que vem. A promessa é usar parte desse dinheiro para bancar o Auxílio Brasil de R$ 400 por mês ao longo do ano.

Fonte: G1

Revista Nature elege os 10 cientistas mais influentes de 2021

0

O pesquisador brasileiro Tulio de Oliveira foi selecionado como um dos 10 cientistas mais influentes de 2021 pela revista científica Nature nesta quarta-feira (15). A seleção, feita anualmente pelos editores da Nature, tem por objetivo destacar os indivíduos que mais contribuíram com a ciência no ano.

Tulio é diretor do Centro para Respostas e Inovação em Epidemias (CERI) na África do Sul, onde vive desde 1997. Ele ganhou destaque ao chefiar a equipe que descobriu a nova variante do coronavírus no país e compartilhou os dados com a Organização Mundial da Saúde (OMS) em 24 de novembro.

Veja abaixo quem são os demais selecionados pela Nature.

Byanyima nasceu na Uganda e é diretora executiva da UNAIDS e uma subsecretária-geral das Nações Unidas (ONU). Além disso, ela também é cofundadora do grupo de defesa People’s Vaccine Alliance, que visa recrutar líderes de governo para argumentar como o acesso e a distribuição igualitária de vacinas pode ajudar a promover seus interesses próprios.

‘Os governos não são santos, mas atendem às demandas das pessoas’, disse à Nature.

Friederike Elly Luise Otto é uma climatologista alemã e diretora associada do Instituto de Mudança Ambiental da Universidade de Oxford, em Londres.

Além disso, ela também ajudou a criar o grupo World Weather Attribution (WWA), em 2015, que tem como objetivo investigar o impacto das mudanças climáticas na frequência de eventos extremos de calor, frio, chuvas, seca e incêndios florestais .

Zhang Rongqiao é um engenheiro chinês que liderou a primeira missão bem-sucedida da China à Marte.

Nascido em 1966 na cidade de Anling, leste da China, Zhang estudou engenharia na Universidade Xidian em Xi’an e fez mestrado na Academia Chinesa de Tecnologia Espacial em Pequim.

Rongqiao conta que quando o rover posou no solo do planeta vermelho no dia 15 de março, ele chorou. ‘Fiquei muito emocionado’, disse o engenheiro.

Timnit Gebru é uma cientista de computação que trabalha com ética aplicada à inteligência artificial, especialmente como o reconhecimento facil pode favorecer ou desfavorecer determinados grupos.

Gebru nasceu na Etiópia, mas precisou fugir para os Estados Unidos quando ainda era adolescente devido a guerra civil que aconteceu em seu país de origem.

Sempre atenta às questões de como o mal uso da inteligência artificial poderia afetar comunidades marginalizadas, ela co-fundou um grupo ‘Black in AI’ com a cientista da computação Rediet Abebe durante seu PhD na Universidade de Stanford, na Califórnia.

Após ser demitida do Google devido a uma publicação de um artigo onde criticava os impactos que os preconceitos poderiam causar na programação de softwares, ela criou um instituto de pesquisa para estudar IA de forma independente.

Segundo a revista Nature, John Jumper é um pesquisador que, juntamente com sua equipe, utiliza inteligência artificial para transformar a biologia. Atualmente, ele e sua equipe se dedicam ao projeto AlphaFold, que usa inteligência artificial (IA) para prever estruturas de proteínas com precisão impressionante.

Jumper tem PhD em física da matéria condensada pela Universidade de Cambridge, no Reino Unido. Contudo, após a conclusão dos seus estudos decidiu que queria aplicar seus conhecimentos em outras áreas e foi trabalhar com simulações de proteínas em computador em um grupo de pesquisa privado dirigido por um físico.

Victoria Tauli-Corpuz, nascida nas Filipinas, é consultora de desenvolvimento e ativista internacional pelas causas indígenas.

Em 1985, Tauli-Corpuz recebeu um convite para participar de um painel da ONU em Genebra, Suíça, na defesa das causas indígenas. Este ano, na cúpula da COP26, ela conseguiu com que os direitos indígenas fossem mais uma vez reconhecidos em um acordo que rege as parcerias internacionais e os mercados de carbono.

Guillaume Cabanac é um cientista da computação da Universidade de Toulouse, na França, que se especializou em analisar artigos e estudos científicos (literatura acadêmica) para encontrar expressões que não fazem sentido, apenas volume.

Cabanac ajudou a atualizar o programa criado por um outro cientistas e também criou o Problemmatic Paper Screener , um site para sinalizar e relatar manuscritos questionáveis. Ele espera que seu trabalho ajude a tornar a literatura científica mais clara e livre de estudos falsos.

Meaghan Kall, epidemiologista do governo do Reino Unido, passou a usar o Twitter para explicar dados e estudos relacionados ao coronavírus, tornando assim a informação mais compreensível para aqueles que não fazem parte ou não estão acostumados com a literatura acadêmica.

Janet Woodcock é uma médica americana que, atualmente, é responsável por liderar a agência de regulação dos Estados Unidos, o FDA (Food and Drug Administration), equivalente à Anvisa no Brasil.

Woodcock passou a maior parte de sua carreira de 35 anos no FDA administrando o Centro para Avaliação e Pesquisa de Medicamentos, que é responsável por garantir que os medicamentos sejam seguros e eficazes antes de serem aprovados para o mercado dos Estados Unidos.

Fonte: G1

Veja Também: https://panoramafarmaceutico.com.br/senado-mantem-isencao-de-pis-e-cofins-para-medicamentos/

Estudo da USP avalia segurança e imunidade da vacina da Janssen no público de 12 a 17 anos

0

Um estudo conduzido pelo Hospital das Clínicas (HC) e pela Faculdade de Medicina da USP em Ribeirão Preto (SP) vai avaliar a segurança, os efeitos colaterais e a imunidade da vacina da Janssen no público de 12 a 17 anos. A pesquisa acontece no Brasil e em outros sete países. (Veja abaixo como participar)

Veja também: Administração Biden solicita pílula da Pfizer contra covid para 10 milhões

Segundo a professora Marisa Mussi, do Departamento de Pediatria da USP, o estudo é uma oportunidade de entender como a população mais jovem pode ser protegida dos efeitos da infecção do coronavírus.

Siga nosso Instagram

‘A criança ainda tem um sistema imunológico que está em desenvolvimento, então nós não podemos simplesmente transpor os dados que nós temos com os adultos para as crianças.’

No Brasil, até o momento, apenas a vacina da Pfizer tem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser aplicada em pessoas de 12 a 17 anos.

Em Ribeirão Preto, 81% dos moradores desta faixa etária tomaram a primeira dose do imunizante da Pfizer, enquanto 58% receberam a segunda.

‘Considerando-se que a pandemia ainda não terminou e que possivelmente nos próximos anos nós teremos outros surtos, talvez não tão acentuados com esse, é importante que nós conheçamos como vamos proteger tanto a criança quanto a comunidade que tem contato com as crianças, por meio de vacinas.’

‘Considerando-se que a pandemia ainda não terminou e que possivelmente nos próximos anos nós teremos outros surtos, talvez não tão acentuados com esse, é importante que nós conheçamos como vamos proteger tanto a criança quanto a comunidade que tem contato com as crianças, por meio de vacinas.’

Requisitos e acompanhamento

Ao todo, 50 voluntários serão analisados. Eles não podem ter sido vacinados antes contra a Covid-19 e devem ter boa saúde. Os interessados ainda passarão por uma triagem com mais avaliações. Por se tratar de um estudo envolvendo menores de idade, é necessária a autorização dos pais.

De acordo com Marisa Mussi, a aplicação das doses começa em janeiro. Os participantes vão ser acompanhados por até dois anos.

‘Caso preencha todos os critérios necessários para participar do estudo, ela será imunizada com duas doses da vacina e acompanhada ao longo de 12 a 22 meses, sob o ponto de vista da sua reação e de quanto produziu de defesa contra o coronavírus.’

Como ser voluntário

Os jovens interessados em participar do estudo devem preencher o formulário de pré-inscrição disponível no site da faculdade de medicina (clique ao lado para acessar o documento).

Fonte: G1

CNI estima crescimento de 1,2% em 2022

0

Em defesa pela aprovação da Reforma Tributária, no Congresso Nacional, a CNI, Confederação Nacional da Indústria, estima para 2022 um crescimento de 1,2% no PIB brasileiro, Produto Interno Bruto. O PIB é a soma de todos os bens produzidos no país.

Veja também: Taxas longas caem e curtas ficam estáveis com ata, serviços e Fed no radar

Como destacou a CNI, este é um cenário base, com uma projeção pessimista, de crescimento em somente 0,3 %; e uma otimista, com crescimento de 1,8%.

Siga nosso Instagram

O gerente de economia da CNI, Mário Telles destacou o avanço da vacinação como elemento importante para as boas previsões, além da retomada da renda das pessoas, no próximo ano, o que deve melhorar o desempenho do setor de serviços, no segundo semestre de 2022.

O presidente da CNI, Robson Andrade, destacou a importância da vacinação para o setor e a economia do país. Mas disse que ainda há desafios, pois ainda há consequências dos problemas que surgiram durante a pandemia e que ainda não foram solucionados.

A CNI ainda prevê que este ano de 2021, feche com o PIB em 4,7 %, menor que o previsto no início do ano. Na avaliação da entidade, apesar da melhora, ainda foi registrada ‘perda de ritmo da atividade econômica’ e as perspectivas para 2022 ‘não são animadoras’. O presidente da CNI, Robson Andrade, ressalta os impactos da pandemia nos últimos dois anos, que ele definiu como dois anos perdidos.

A Confederação Nacional da Indústria ainda prevê uma desaceleração da inflação, para 2022. A estimativa é de que o IPCA chegue a 5% , considerando diversos fatores, como estabilidade do preço do combustível e atividade econômica moderada. A CNI estima que em dezembro deste ano, a inflação também desacelere e feche o ano em 10,3%. Outra estimativa é para a taxa de câmbio: a CNI prevê que o dólar chegue ao patamar de R$ 5,60 no fim de 2022.

Fonte: Agência Brasil

Rede Drogal chega a 230 unidades no estado de SP 

0

Drogal

A Rede Drogal comemora a meta de 230 unidades no estado de São Paulo com a inauguração da terceira filial na cidade de Mococa, nesta sexta-feira (17). Só neste ano foram inauguradas 30 unidades. “Temos um plano estratégico de expansão que não para. Estamos felizes com a conquista de marca”, afirma o diretor administrativo Marcelo Cançado.

Drogal 1

Com sede em Piracicaba (SP) e abrangência nacional por meio do seu e-commerce, a Rede Drogal completou 86 anos com objetivos muito claros: crescer com respeito aos clientes, inovação e qualidade. Com a inauguração, a empresa mantém presença em 92 cidades paulistas.

Hoje comandada pelas terceira e quarta gerações da Família Cançado, a rede se consolida no mercado com dados expressivos: 4.200 colaboradores, 1.500 empresas conveniadas e dois milhões de clientes atendidos, em média, por mês. Seu e-commerce possui mais de 14 mil itens de marcas renomadas, preços diferenciados e entregas em todo o país. Recém-inaugurado em um espaço de 10 mil metros quadrados, o novo Centro de Distribuição tem capacidade de armazenamento de 17 milhões de itens.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/desmonte-ou-retomada-farmacia-popular/

Casas Bahia e startup agilizam entregas em Paraisópolis

Depositphotos 401851714 S

A Casas Bahia cedeu o estacionamento de sua loja localizada em Paraisópolis, zona sul da capital paulista, para que seja um hub logístico da startup Favela Brasil Xpress e da organização G10 Favelas. As informações são do portal Mercado & Consumo.

A Favela Brasil Xpress foi criada há um ano pelo empreendedor de Paraisópolis Giva Pereira, com o objetivo de fazer entregas dentro de favelas onde Correios e transportadoras contratadas pelas empresas de e-commerce não entram.

A iniciativa resultou na geração de empregos a 300 entregadores, todos moradores da região de Paraisópolis. Na Black Friday, a empresa realizou 16 mil entregas. A parceria com as Casas Bahia representa a ampliação desse serviço para os moradores de Paraisópolis e região.

A ideia da parceria é permitir a realização de entregas mais rápidas de produtos comprados no site e app da Casa Bahia para os mais de 100 mil moradores de Paraisópolis, além de bairros adjacentes como o Morumbi, na zona sul de São Paulo.

Para esse serviço ocorrer, a Via, responsável pela Casas Bahia, estruturou a área que antes era o estacionamento da loja, instalando equipamentos e o material necessário para a equipe da Favela Brasil Xpress fazer a triagem e movimentação dos produtos. A startup ficará responsável pela entrega de itens de pequeno porte, com até 30 kg. A expectativa é de que eles sejam entregues na casa dos compradores em até 2 dias. Antes, a retirada de produtos tinha de ser realizada na loja ou em agências de Correios.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/desmonte-ou-retomada-farmacia-popular/

Preço de medicamentos especiais tem sexta queda seguida

0

Em relação a agosto, os preços dos medicamentos de especialidades registraram uma queda de 1,31% no mês de setembro. Depois da disparada registrada

Pelo sexto mês consecutivo, o preço de medicamentos de especialidades registrou queda na comparação com os 30 dias anterior. A redução foi de 0,17%, segundo o Índice de Preços de Medicamentos para Hospitais (IPM-H), criado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em parceria com a healthtech Bionexo.

Um dos motivos é a estabilização da pandemia do coronavírus, com expressiva redução de novos casos e avanço da vacinação. O levantamento indica ainda um declínio nos preços dos grupos de medicamentos mais demandados durante os períodos mais críticos da pandemia da Covid-19, com destaque para os remédios para o sistema musculoesquelético, aparelho digestivo/metabolismo e aparelho cardiovascular.

No acumulado de 2021, o IPM-H registrou alta de 5,76%. Já em relação aos últimos 12 meses, encerrados em novembro deste ano, a alta foi de 7,21%.

O IPM-H é elaborado com base nos dados de transações realizadas desde janeiro de 2015 através da plataforma healthtech, por onde são transacionados mais de R$ 12 bilhões de negócios por ano no mercado da saúde, o que representa cerca de 20% do que é transacionado no mercado privado nacional.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/desmonte-ou-retomada-farmacia-popular/

Senado recomenda adiar rastreabilidade de medicamentos

Depositphotos 43490275 S
scanning QR code
label on the carton with laser

 

O Plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (15) o projeto de lei que prorroga para 2025 o prazo para implementação completa do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM) (PL 2.552/2021). O projeto vai para a Câmara dos Deputados. As informações são da Agência Senado.

O SNCM foi concebido em 2009 para rastrear todos os medicamentos em circulação no país, desde a fabricação até o consumo (Lei 11.903, de 2009). Segundo os prazos originais, ele deveria estar em operação total em 2012, mas uma mudança na legislação adiou essa previsão para 2022. Agora, o projeto aprovado pelo Senado adia por mais três anos.

O relator do texto, senador Nelsinho Trad (PSD-MS), explicou que a medida se justifica porque a pandemia de covid-19 interferiu nos preparativos. “Ao contrário de outros segmentos da economia, a produção e a comercialização de medicamentos continuaram a ocorrer durante a atual emergência em saúde pública sem qualquer interrupção e em escala até maior do que antes. Isso representou um desafio gigantesco para o setor”, salienta ele no seu relatório.

Nelsinho também destacou que a existência de um sistema completo e operacional de rastreamento de medicamentos será uma ferramenta essencial para o país, visto que a pandemia estimulou as ocorrências de falsificações de remédios. Para que isso aconteça, contudo, o prazo adicional concedido ao SNCM é importante, argumentou o senador.

Na versão original do projeto, que era do senador Eduardo Gomes (MDB-TO), o prazo ficaria suspenso até o fim do estado de emergência declarado pelo Ministério da Saúde em função da pandemia. Nelsinho Trad julgou que essa configuração traria muita incerteza, e preferiu delimitar a suspensão em três anos.

Sistema Nacional

O SNCM tem como objetivo o rastreamento dos medicamentos produzidos e comercializados no país em toda a cadeia produtiva, desde a fabricação até o consumo pela população. Essa lei prevê também que as empresas enviem dados detalhados das transações comerciais realizadas com outras empresas e com o governo. Dessa forma, portanto, o sistema proporciona maior controle da produção, distribuição e logística de medicamentos.

Assim, o SNCM beneficia profissionais e usuários e, de forma geral, todo o sistema de saúde, à medida que assegura a procedência dos produtos farmacológicos e permite ações mais efetivas de recolhimento de produtos por desvios de qualidade e de combate a roubo, falsificação e extravio.

O rastreamento é feito por meio de tecnologias de captura, armazenamento e transmissão eletrônica de dados – com base no formato de códigos de barras bidimensionais (QR-Code) – alimentados pela indústria e também pelos importadores e distribuidores e controlados e mantidos sob a guarda da Anvisa.

Soluções no mercado brasileiro

Embora lamentem mais esse adiamento, especialistas em rastreabilidade e serialização de medicamentos enfatizam a importância de um planejamento delineado da indústria farmacêutica e de outros membros da cadeia, incluindo distribuidoras e redes varejistas.

“A rastrabilidade exige um longo processo para adequação. Mas as que adiarem por mais tempo essa decisão terão que correr contra o relógio, sob o risco de não se adaptar a tempo e ter suspensas a distribuição e comercialização de seus medicamentos”, adverte Thiago Alegreti, diretor comercial para a América Latina da rfxcel, empresa que integra o grupo italiano Antares Vision.

O executivo também destaca números que poderiam ser combatidos com a rastreabilidade. Estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que produtos farmacêuticos falsificados movimentam US$ 210 bilhões e formam o setor mais lucrativo do comércio ilegal. Cerca de 1 milhão de pessoas morrem anualmente em decorrência do uso desses tipos de medicamentos.

Para Flavio Silveira, o adiamento aprovado pelo Senado só demonstra a complexidade de adequação à lei, o que reforça a importância do planejamento prévio. Ele é gerente de vendas para o Brasil da VISIOTT, companhia turca que iniciou operações no Brasil em 2020. “Isso significa que desde já as farmacêuticas precisam pensar na necessidade de renovar seus sistemas e equipamentos em conformidade com a nova lei. O fato é que continuaremos lado a lado com a indústria para ajudá-las nessa transição, que representa um grande impacto produtivo”, observa.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/desmonte-ou-retomada-farmacia-popular/

 

Procura por teste de glicemia cresce 45% nas farmácias

0

Gastos com diabetes devem dobrar até 2030 e prevenção ainda é o melhor remédio

As farmácias e drogarias divulgam uma notícia alentadora para o combate ao diabetes no Brasil. De janeiro a novembro de 2021, a procura por testes de glicemia nesses estabelecimentos aumentou 45% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Os dados são da Clinicarx, plataforma especializada na gestão de serviços farmacêuticos. Os indicadores consideram os cerca de 5 mil estabelecimentos farmacêuticos e pontos de saúde atendidos pela empresa em mais de 800 municípios, em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal.

O volume de exames do gênero chegou a 291.606 nos 11 primeiros meses do ano, aplicados em 189.035 pacientes. As farmácias ultrapassam a média de 26 mil atendimentos mensais. Com resultado instantêneo, o teste rápido fornece ao paciente um laudo acompanhado de orientações clínicas.

Para Cassyano Correr, CEO da Clinicarx, o aumento na procura demonstra como a sociedade abriu os olhos para a relevância das farmácias como centros primários de saúde, especialmente no contexto de pandemia. “Pela expressiva abrangência geográfica, até mesmo em localidades sem médicos, o varejo farmacêutico pode se tornar estratégico no estímulo à continuidade do tratamento. E ainda pode reverter estatísticas que mostram que mais de 70% dos pacientes com diabetes não estão controlados”, avalia.

Outras conclusões da pesquisa

O público majoritário que recorre a esse serviço tem acima de 40 anos de idade (80,3%) e 43,3% são idosos a partir dos 60. “É o grupo de risco da Covid-19, ciente da necessidade de controlar sua saúde e que enxergou na farmácia um canal para evitar superlotação em hospitais e prontos-socorros”, observa Correr. A distribuição entre homens e mulheres é equalitária, sendo que 53% são do sexo feminino.

De todos os testes realizados, 35,2% mostram resultados alterados. Isto é, três a cada dez pessoas que fazem esse teste na farmácia estão com a glicemia elevada. Do total de pacientes atendidos, 42,8% dos pacientes já realizam algum tratamento. Mas destes, 46% estavam com a glicemia elevada no momento do teste, o que pode sinalizar um mau controle da doença.

Mais de 94 mil pessoas (49,7%) não possuem diagnóstico de diabetes e fizeram o exame para fins de triagem, dos quais 27,3% registraram glicemia alterada. “Este é um percentual alarmante. Isso significa que três entre dez brasileiros sem confirmação do quadro de diabetes têm risco elevado e requerem encaminhamento ao médico”, adverte.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/colgate-quer-atender-farmacias-independentes-com-loja-virtual/

Andreani já atrai 60 indústrias com serialização

A implementação definitiva da Lei 11.903/2009, que criou o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM), ocorrerá em abril de 2022. E, faltando pouco mais de quatro meses, a operadora Andreani, especializada em prover soluções logísticas para o mercado de saúde humana, aposta na oferta de sistemas completos de serialização e rastreabilidade para a indústria farmacêutica. O projeto envolve mais de 60 clientes do segmento no Brasil e Argentina.

Leila Almeida“Nossa tecnologia de serialização e rastreabilidade de medicamentos garante que todas as diretrizes estabelecidas pelas normas da Anvisa sejam devidamente cumpridas sem afetar a produtividade da indústria”, explica Leila Almeida, gerente comercial de novos negócios da Andreani. Segundo a executiva, uma das soluções disponíveis é a serialização e impressão do código datamatrix, uma espécie de QR Code que deverá vir impresso em cada embalagem de medicamento contemplado na Lei.

Os detentores do registro que não têm unidade fabril no Brasil, ao importarem o medicamento, ficam responsáveis pela gestão dos cinco dados que compõem o identificador Único do Medicamento (IUM) no código datamatrix – que deve conter as seguintes informações, nesta ordem: identificação do produto, número de registro da apresentação do medicamento junto à Anvisa, código serial, data de validade e lote de fabricação.

A questão é que, ao importarem os medicamentos, eles podem não contemplar o código de barras bidimensional constando os cinco dados exigidos pela norma, mesmo que o país de origem do produto já tenha a serialização estabelecida. “Portanto, ainda que o medicamento seja produzido em um mercado onde já exista serialização e o datamatrix esteja impresso na embalagem, é preciso garantir que o mesmo contemple as informações previstas pelo SNCM. Ou a indústria tem que adequar sua linha de produção no país de origem, para incluir o número de registro da apresentação do medicamento junto à Anvisa, ou fazer esse processo em solo nacional. E é esta a possibilidade que oferecemos aos nossos clientes”, ressalta Leila.

A Andreani se responsabiliza pelo processo de impressão do código bidimensional nas embalagens, cria etiquetas de agregadoras contemplando códigos SSCC e também efetua a comunicação dos eventos de movimentação junto à Anvisa e aos demais elos da cadeia de medicamentos.

Ramon 2Benefícios da rastreabilidade de medicamentos

A rastreabilidade trará benefícios significativos desde a garantia aos pacientes da qualidade, segurança e eficácia dos medicamentos utilizados, até um maior controle de produção e da logística. “Com a rastreabilidade é possível determinar qual a origem do produto, por onde ele passou e por quanto tempo ele ficou exposto em cada etapa do processo, da produção ao consumo, evitando a ilegalidade do contrabando e da falsificação”, explica Ramon Peres, gerente comercial de relacionamento da Andreani.

De origem argentina, a Andreani foi a primeiro operador logístico do mundo a oferecer soluções de serialização e rastreabilidade de medicamentos. Na Argentina, desde quando a legislação da rastreabilidade entrou em vigor em 2011, a Andreani utiliza sistema desenvolvido internamente pelo seu experiente time de TI.  No Brasil, a indústria farmacêutica representa 90% dos clientes da empresa, que apresentou um crescimento de 35% no faturamento em 2021 e pretende abrir, no próximo ano, novas filiais nos estados de Minas Gerais e Santa Catarina.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/colgate-quer-atender-farmacias-independentes-com-loja-virtual/