RM Farma investe em solução inédita de IA para farmácias

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O CEO Thiago Marques: “Ferramenta realiza todo o processo que envolve a operação de uma loja, deixando o proprietário livre para focar no seu core busines” Fotos: Divulgação

Uma ferramenta de gestão com base em inteligência artificial – IA para farmácias é a aposta da RM Farma para sustentar o plano de crescimento e a meta de encerrar 2024 com volume total de vendas de R$ 3 bilhões. A rede investiu R$ 20 milhões na solução, inédita no mercado e que terá uma versão gratuita para PDVs de todo o país.

A RM SAAS IA realiza todo o processo que envolve a operação de uma farmácia, deixando o proprietário livre para exercer a atividade que faz parte do seu core business. “O objetivo é que a ferramenta assuma essa gestão para que o empreendedor possa focar no desenvolvimento da sua equipe e no atendimento ao cliente”, afirma Thiago Marques, CEO e fundador da RM Farma.

Na visão do executivo, o mercado vem oferecendo para as farmácias uma enxurrada de plataformas destinadas a tarefas específicas, tais como precificação, cotação, gestão de RH, finanças, tributação e pagamentos. “Como consequência, o gestor precisa aprender a executar e integrar toda essa gama de soluções, o que o deixa confuso e suscetível a erros, além de comprometer sua gestão de tempo. Nossa ferramenta unifica essas atividades, ajudando a maximizar a margem de contribuição e a lucratividade da farmácia”, explica André Monteiro, diretor de tecnologia da RM Farma.

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André Monteiro, diretor de tecnologia: “Ajudamos a maximizar a margem de contribuição e lucratividade da farmácia”

“A tecnologia e os métodos modernos de gestão não exigem que ele conheça os detalhes da ferramenta. Ela simplesmente faz o trabalho por ele”, ressalta Monteiro. Caso o proprietário queira ter acesso a alguma informação da operação, basta ele fazer uma pergunta ao chat.

Ferramenta com IA para farmácias terá lançamento online

A IA para farmácias, principal diferencial da nova ferramenta de gestão, indica ao tomador de decisão insights sobre quais produtos o PDV precisa ter, apontando os itens com maior saída em determinada região, seja de perfumaria ou medicamentos. “Disponibilizamos uma versão gratuita, na qual o gestor de qualquer farmácia do Brasil pode se cadastrar e utilizar por 30 dias, sem a necessidade de ser licenciado da RM Farma”, ressalta Monteiro.

O lançamento será feito no dia 18 de novembro (segunda-feira), às 19h30, por meio de uma live no Youtube para todos que se cadastrarem. Empresários, farmacêuticos, entidades, distribuidores, indústria e empresas de tecnologia que se interessarem podem se inscrever clicando neste link. No mesmo dia, será liberado para todos o acesso às versões gratuita e completa.

A meta é ir escalando o uso da ferramenta entre os licenciados para que, em seis meses, todas as 960 lojas estejam integradas à plataforma. Presente em todos os estados brasileiros, a RM Farma congrega as bandeiras Hiper Popular Drogarias, Rede Minas Farma, RM Farma e Farma Popular e o mais novo lançamento do grupo, a Hiper Saúde.

RM FARMA
Fundação: 2010
Volume total de vendas: R$ 3 bilhões (meta para 2024)
Capilaridade: 960 lojas em 26 estados e no Distrito Federal

Governo mantém isenção para medicamentos importados

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isenção para medicamentos importados
Foto: Freepik

O Governo Federal adicionou, em uma edição extra do Diário Oficial da União na última sexta-feira, a Medida Provisória 1.271/2024, que garante isenção para medicamentos importados. A MP abrange fármacos comercializados por plataformas, sites e outros meios digitais, com validade até 31 de março de 2025.

O texto publicado pelo governo estabelece a “alíquota do imposto incidente sobre produtos acabados pertencentes a classes de medicamentos importados no âmbito do RTS, por pessoa física para uso próprio ou individual até o valor limite de US$ 10.000,00 ou o equivalente em outra moeda, desde que cumpridos todos os requisitos estabelecidos pelos órgãos de controle administrativo” à 0%.

MP da isenção para medicamentos importados busca encerrar confusão

Dois fatores foram os principais motivadores da edição da MP. Um deles é a manutenção do direito social à saúde, tendo em vista que a tributação da classe poderia impossibilitar o acesso de pacientes aos fármacos. Outro empecilho é uma confusão interpretativa que estava presente no texto da MP 1.236/2024, versão anterior que estava vigente até o dia 25 de outubro.

Visitas técnicas da Integração Farma têm escala no RJ

visitas técnicas da Integração Farma
Foto: Divulgação

O programa de visitas técnicas da Integração Farma passou pelo Rio de Janeiro na última quinta-feira, dia 24. Na oportunidade, membros da rede puderam conhecer a sede da Medgroup, distribuidora associada à entidade localizada em na cidade de Macaé.

Geraldo Monteiro, diretor executivo da rede Integração Farma, aponta a principal vantagem de eventos como esse: “Todos os participantes têm a oportunidade de trocar experiências, aprender com erros e acertos já praticados e isso contribui para um processo contínuo de aprimoramento entre todos os associados”.

Projeto de visitas técnicas da Integração Farma está só começando

A visita da semana passada foi a segundo promovida pela Rede Integração Farma, que planeja manter atividades como essa na programação dos associados.

“Essa foi a segunda visita técnica de tantas outras que pretendemos realizar junto com o nosso grupo de associados, esse tipo de visita é muito importante, pois, além da troca de experiência, também fortalece integração entre os associados”, afirma Patricia Austregesilo, presidente do conselho de administração da entidade.

Vagas em agências reguladoras dividem governo e Congresso

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agências reguladoras

Com nove vagas não preenchidas e mais oito que serão abertas até o fim do ano, a disputa por cargos de diretoria nas agências reguladoras tem sido alvo de negociações entre o Governo e senadores da base aliada no Congresso. As informações são do Estadão.

Segundo a reportagem, a estratégia da cúpula do Executivo é negociar as indicações em bloco, evitando conversas individuais para cada posição. O Planalto busca impedir que essas nomeações fiquem atreladas às eleições para as presidências do Senado e da Câmara, previstas para o início do próximo ano.

Indicação para as agências reguladoras são disputadas

Por se tratar de órgãos com autonomia de regular setores estratégicos da economia, sem estarem diretamente subordinados à cúpula do governo federal, as indicações para as agências reguladoras são disputadas.

No momento, a Anvisa está com uma vaga na diretoria em aberto e terá mais duas até fim do ano. Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, a disputa pelos cargos mobiliza congressistas, governo e a indústria justamente porque decisões da agência causam forte impacto em diversos setores privados e em hábitos da população.

Estudo elaborado pela Anvisa e pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2014 estimou que 22,7% do PIB era composto por atividades que são reguladas pela Anvisa. A agência avalia que o percentual subiu e cita influência em até 30% da soma de todos os bens e serviços produzidos.

Cabe ao presidente Lula sugerir os futuros diretores da agência. Em seguida, o Senado sabatina e decide se aprova os indicados. O atual chefe do órgão é o médico e contra-almirante Antonio Barra Torres, cujo mandato se encerra em dezembro, juntamente com o da diretora Meiruze Sousa Freitas.

Falta de servidores

Responsável pela análise e aprovação de novos medicamentos, o déficit de servidores é um dos principais desafios da agência. Em setembro, a autarquia encaminhou um ofício ao Ministério do Planejamento e Orçamento solicitando a realização de um novo concurso para recompor sua força de trabalho com urgência.

No documento, a Anvisa reivindicou a abertura de um concurso com 91 vagas e apresentou um quadro alarmante. A agência relatou que reúne atualmente 1.409 funcionários e que seriam necessários mais 1.180 servidores para garantir o atendimento aos pedidos de registros de novos medicamentos.

Além de alegar dificuldades técnicas para dar celeridade aos processos analíticos, a autarquia criticou as contínuas diminuições nos volumes de recrutamentos para cargos específicos. Para piorar o quadro, indicou ainda que 55% dos profissionais recebem abono de permanência e já estariam aptos a pleitear aposentadoria.

Ações da Hypera despencam após recusa de fusão com a EMS

Ações da Hypera
Foto: Divulgação

As ações da Hypera operaram em tom negativo na bolsa brasileira nesta segunda-feira, dia 28, após a farmacêutica rejeitar com veemência a proposta de fusão com a EMS. Os papéis fecharam o pregão com baixa de 9,70%, cotados a R$ 23,92. As informações são do Money Times.

O mercado reagiu à notícia de que o fundador da Hypera, João Alvez de Queiroz Filho, aumentou a participação na companhia na última sexta-feira, dia 25, passando a deter mais de 50% das ações da farmacêutica. Antes, ele possuía cerca de 21,3% do capital social.

EMS propôs aquisição de até 20% das ações da Hypera

O Grupo NC, controlador da EMS, sugeriu uma combinação de negócios com a farmacêutica, em proposta que envolvia uma oferta pública de aquisição (OPA) de até 20% das ações da Hypera por R$ 30 e o restante em troca de ações.

A operação daria à EMS o controle de ao menos 60% do grupo farmacêutico, podendo ultrapassar 70% conforme a adesão à OPA. A empresa propôs um conselho de administração com nove membros para a empresa combinada, sendo cinco indicados pela EMS.

Na última quinta-feira, dia 24, a Hypera afirmou que a proposta “de forma não solicitada ou previamente discutida” foi rejeitada na reunião do Conselho de Administração realizada na véspera. A Hypera também informou que não houve tratativas para o possível negócio.

Ainda segundo a farmacêutica, as empresas têm cultura organizacional e práticas de governança corporativa absolutamente distintas. “A Hypera é uma companhia aberta desde 2008, com substancial dispersão acionária, enquanto a EMS é uma empresa familiar de capital fechado”, diz em comunicado. A Hypera considerou que a avaliação atribuída na proposta de compra subestimou “significativamente” o valor da companhia.

Uso off-label pode gerar falta do Ozempic até fim de 2024

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falta do ozempic

Foto: FreepikAs farmácias brasileiras estão vivendo um período de falta do Ozempic. O medicamento da Novo Nordisk para diabetes teve seu uso off-label, para emagrecimento, popularizado, aumentando radicalmente sua demanda. As informações são do Valor Econômico

Em fevereiro, a Novo Nordisk relacionou a falta do medicamento para diabetes tipo 2 ao uso para emagrecimento e, na última quarta-feira, dia 23, reforçou sua posição contra a vertente de utilização: “[A Novo Nordisk] não endossa ou apoia a promoção de informações sobre a utilização dos medicamentos fora da bula”, afirma a empresa em nota.

Falta do Ozempic afeta farmácias em todo o país

O ritmo exacerbado de procura pelo fármaco afetou sua disponibilidade nos PDVs brasileiros, tornando seu abastecimento intermitente. A farmacêutica confirmou que o estoque das versões de 0,25, 0,5 e 1 miligrama do produto deve se reestabelecer “de forma gradual e não de imediata” até o final de 2024.

A RD Saúde, operadora das bandeiras Drogasil e Droga Raia, afirma que o Ozempic “está com abastecimento irregular no Brasil e no mundo, segundo o fabricante”. Uma unidade da Drogasil na zona sul da capital paulista está funcionando com um cartaz sob o balcão relacionado ao fármaco: “[O Ozempic] está com abastecimento irregular, sem previsão de normalização”. Um banner no site da Drogaria Araújo também avisa que o remédio “pode faltar nas farmácias”.

Fábrica da Sandoz já produz 2,7 bilhões de unidades

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Foto: Divulgação

A fábrica da Sandoz no Brasil, localizada em Cambé, na Região Metropolitana de Londrina (PR), completou 20 anos no último mês de setembro. No último dia 24, o Panorama Farmacêutico foi convidado a fazer uma visita exclusiva à unidade.

Com 95% de sua operação destinada ao mercado nacional, a planta tem uma capacidade produtiva de 100 milhões de cartuchos, o que representa 2,7 bilhões de comprimidos fabricados anualmente e destinados a mais de 70 mil farmácias e também ao canal institucional. Os 5% restantes abastecem países da América Latina e também da Europa.

Do portfólio total produzido no site, 75% está distribuído entre as cinco principais moléculas trabalhadas pelo laboratório – sinvastatina, atenolol, rosuvastatina, amlodipino e allpurinol. Localizada em uma área total de 298 mil metros quadrados, sendo 32 mil deles de área construída, a unidade emprega diretamente quase 450 colaboradores.  A operação acontece em três turnos, seis dias por semana, com exceção de domingo, quando as manutenções necessárias são realizadas.

Em seu pipeline estão ainda os genéricos da companhia e também hormônios femininos, sendo que a fábrica é a única da farmacêutica no mundo a atuar com esses medicamentos.

Fábrica da Sandoz recebeu R$ 16 milhões em 2017 

A unidade teve sua linha de produção ampliada há sete anos, possibilitando um aumento de 25% na fabricação de genéricos. Os investimentos totais somaram R$ 16 milhões. Inaugurados no último mês de junho, seus laboratórios de qualidade ganharam um reforço de 20% em sua capacidade.

“Temos um compromisso sólido com a excelência, que consiste na retirada de amostras de todas as fases da produção – da chegada de matérias-primas até o medicamento embalado, totalmente apto para distribuição nos PDVs”, explica o diretor da unidade, o maringaense Bruno Petenuci.

Qualidade e tecnologia são pilares para a farmacêutica 

Quando o assunto é qualidade, a Sandoz conta agora com seis laboratórios diferentes em sua unidade em Cambé. Eles estão divididos em AS&T, microbiológico, de matéria prima, de produto, de alta potência e instrumental.

“Nossa área de qualidade responde diretamente ao setor equivalente na Suíça, e não internamente. Essa autonomia é vital para que suas decisões sejam totalmente norteadas pela segurança de nossos medicamentos”, comenta Milena Bourroul, head de corporate affairs.

Petunuci completa, afirmando que, apesar da estrutura de laboratórios, o controle de qualidade está permeado em toda a operação. “Aqui quem cuida do processo é o próprio operador. É um compromisso que nossa equipe tem. Nosso time de qualidade faz apenas a supervisão”, afirma.

Mas o ponto alto em relação à tecnologia fica por conta do estoque robotizado. Com dez andares de posições paletes, em uma sala inicialmente escura, atua um “trabalhador solitário”, um robô agiliza toda a manipulação de cargas da unidade.

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Foto: Divulgação

“Toda operação é digital, com uso de WMS, o que dispensa o colaborador da obrigação de percorrer todo o centro de distribuição e armazenamento à procura de um produto”, reitera o diretor.

Sem planos de biossimilares…em Cambé

Apesar de centralizar sua operação nacional na pequena cidade paranaense de pouco mais de 100 mil habitantes, a Sandoz não planeja levar sua produção de biossimiliares para a planta. Mas isso não quer dizer que o Brasil não seja um mercado estratégico para a farmacêutica.

“Já atuamos no país por meio de parcerias com laboratórios públicos, como o Butantã e o Biomanguinhos. Por meio desse formato, conseguimos trazer nossos biossimilares de maneira ainda mais acessível para a população brasileira”, comenta Milena.

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Bruno Petenuci, diretor industrial; e Milena Bourroul, head de corporate affairs Foto: César Ferro

Healthtech brasileira recebe aporte de Mark Zuckerberg

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Healthtech brasileira
Foto: Freepik

A healthtech brasileira Beep Saúde, especializada na oferta de vacinação e exames laboratoriais em domicílio, voltou a receber um aporte do fundo de investimentos CZI. Esse fundo é controlado por Priscilla Chan e ninguém menos que Mark Zuckerberg, fundador da Meta (ex-Facebook). As informações são do portal NeoFeed.

Essa injeção extra foi concretizada durante uma nova rodada de investimentos realizada pela empresa, que arrecadou R$ 100 milhões e impulsionou a avaliação de mercado da startup para a casa de R$ 1,2 bilhão.

 “O negócio da Beep é 50% saúde e 50% logística. Esse novo capital vai acelerar o desenvolvimento da tecnologia aplicada nesse processo logístico, que hoje abrange Brasília, Rio de Janeiro, e São Paulo”, afirma Vander Corteze, fundador e CEO da Beep Saúde. “Nosso plano é investir mais de R$ 100 milhões em tecnologia nos próximos anos”, complementa.

De acordo com os planos da companhia, um carro, um atendente e a tecnologia empregada pela mesma podem ser suficientes para aumentar a assertividade e o número de atendimentos da Beep, que atualmente conta com 1,1 mil colaboradores e 400 veículos

“Nós precisamos fazer com que os atendimentos da Beep sejam cada vez mais próximos um do outro, otimizando o nosso ativo que é a mão de obra”, diz Corteze

Healthtech brasileira já conta com parceiros importantes

Essa foi a quarta rodada de investimentos realizado pela Beep, que conta com investidores de grande destaque no mercado. David Vélez, fundador do Nubank, e a Actyus, venture capital liderada por Sergio Furio, fundador da Creditas, são alguns nomes que também embarcaram na mais recente oportunidade de investimento. O banco Bradesco, a Valor Capital e a DNA Capital são parceiros de longa data da Beep e, juntos, já destinaram mais de R$ 205 milhões à startup desde 2017.

Plano de investimentos da Cimed tem reforço de R$ 2 bi

Investimentos da Cimed
Foto: Divulgação

O plano de investimentos da Cimed para os próximos anos contará com aporte superior a R$ 2 bilhões. A farmacêutica brasileira planeja destinar os recursos à estruturação de projetos tecnológicos, ao desenvolvimento de novos produtos, à ampliação da malha logística e a modernização das plantas.

O projeto inclui o ingresso no mercado de cuidado oral, com uma linha de produtos como cremes dentais, além de uma expansão no portfólio da marca Carmed, carro chefe da companhia. Segmentos como o de cuidados para bebês também estão no radar da Cimed, que busca desenvolver uma marca capaz de competir com a J&J.

Investimentos da Cimed visam a receita de R$ 10 bilhões

Os investimentos da Cimed acompanham perspectivas ambiciosas da farmacêutica brasileira. A companhia estipulou a meta de chegar a R$ 5 bilhões de faturamento em 2025 e encerrar 2029 na casa dos R$ 10 bi. Em 2023, a receita líquida totalizou R$ 2,25 bilhões, o que representou um incremento de 15,9% na comparação com o ano anterior.

Em cinco anos, a Cimed projeta dobrar a capacidade de produção para 100 milhões de unidades ao mês. Hoje o patamar chega a 50 milhões nas duas plantas baseadas em Pouso Alegre (MG). Desse volume, 60% abrange medicamentos genéricos e os outros 40% correspondem a bens de consumo.

TST julga diferença salarial entre técnicos

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Diferença salarial entre técnicos
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Ao julgar um caso de diferença salarial entre técnicos de farmácia na Prevent Senior a 3° Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) definiu que a remuneração desigual é uma infração grave, passível até mesmo de rescisão por culpa do empregador.

A ação foi movida por uma funcionária que ingressou na companhia de seguros de saúde em 2012, como auxiliar de farmácia. Em 2019, ela foi promovida ao cargo de técnica de farmácia e descobriu que, exercendo a mesma função e com as mesmas qualificações técnicas, na loja onde já atuava e em horários semelhantes, recebia uma remuneração à de seus colegas.

Juízes divergem em punição para casos de diferença salarial entre técnicos

O juízo de primeiro grau constatou a diferença, reconheceu o direito à equiparação, condenou a Prevent Senior ao pagamento dos valores deficitários. Além disso, concluiu que a empresa não cumpriu obrigações contratuais relevantes, o que abre caminho para uma rescisão indireta.

Para o relator do recurso de revista da trabalhadora, ministro José Roberto Pimenta, “não há violação mais grave quanto às obrigações ou aos deveres essenciais do empregador no cumprimento do contrato de trabalho do que não pagar a integralidade do salário ou da remuneração devidos”. Principalmente se esse descumprimento se dá em ofensa à isonomia salarial, assegurada não só pela CLT, mas também pela Constituição Federal.

No entanto, o Tribunal Regional do Trabalho da 2° Região (SP), recusou a possibilidade de rescisão, por considerar que a diferença salarial não era grave o suficiente para impedir a continuidade do vínculo