Em busca de um aumento em suas receitas, os Correios anunciaram a criação de um serviço de distribuição de medicamentos. Nomeada Correios Log Saúde, a nova linha de negócios atenderá prefeituras, governos estaduais e grupos privados interessados nos segmentos hospitalares e farmacêuticos. As informações são da Folha de S. Paulo.
A iniciativa faz parte de uma série de ações voltadas à redução das dívidas da estatal, que atingiram a marca de R$ 800 milhões durante o governo Bolsonaro. Iniciado no ano passado, o processo que inclui diminuição na folha salarial da companhia já apresentou resultados. O endividamento caiu para R$ 500 milhões em 2023.
“A redução do prejuízo herdado ocorreu com uma economia de R$ 1,3 bilhão no decorrer do ano passado. Para 2024, projetamos ganhos de eficiência que poderão enxugar R$ 1 bilhão em despesas. Devemos otimizar nossa malha de transportes, entre outras ações saneadoras”, afirma Fabiano Silva dos Santos, presidente dos Correios.
Serviço de distribuição de medicamentos dos Correios já é realidade
O braço de logística de saúde dos Correios já opera nos estados de Minas Gerais, Piauí e Pernambuco, mais especificamente na cidade de Recife. No Piauí, a estatal é responsável pela gestão do armazém da Secretaria de Saúde do Estado, além do recebimento de produtos, separação de itens e preparação de pedidos.
Em Minas, o serviço, contratado pela Secretaria de Estado de Saúde, viabiliza a distribuição de 141 toneladas de medicamentos todos os meses, transportando inclusive fármacos termolábeis em veículos refrigerados.
O setor de distribuição de medicamentos movimentou 1,5 bilhão de unidades em 2023. Para viabilizar esse expressivo volume, a automação exerce papel fundamental e levou a uma transformação nos processos da atacadista nordestina Nazária.
Associada à Abafarma e com sede em Teresina (PI), a empresa implementou o Distribuition Management System (DMS) em 2019. A ferramenta de gerenciamento de fornecedores, produtos e clientes, desenvolvida pela Procfit, contribui para o aumento da rentabilidade e da eficiência das atividades dos colaboradores.
A medida revelou-se necessária em função da capilaridade da distribuidora, que administra 17 CDs nas regiões Norte e Nordeste. “Desde a adoção do DMS, a empresa aumentou em mais de 40% o número de pedidos trafegados”, explica Vlademir Vargette, gerente de projetos da Procfit. Segundo o executivo, a ferramenta permitiu à Nazária saltar de 650 promoções ativas ao mês para 40 mil. “Isso seria impossível de gerenciar com o software antigo”, acrescenta.
Cícero Félix, coordenador da operação logística e PBM da distribuidora, acompanhou desde o início essa transformação. “Sentimos a necessidade de ampliar a visibilidade das ações comerciais, para aprimorar e agilizar a disponibilização de ofertas ao consumidor”, conta. O processo de implementação foi gradual, com a ferramenta sendo testada gradualmente em cada CD.
“Hoje conseguimos dinamizar o fluxo dos mais de 200 colaboradores que integram nossa equipe comercial. Além disso, nosso time que atua diretamente na interação com a indústria, formado por 16 profissionais, ganhou muito mais subsídios para estabelecer negociações bem-sucedidas com os fabricantes”, ressalta.
Como o DMS aperfeiçoa a distribuição de medicamentos?
Cadastro – entre as diversas funcionalidades do DMS na distribuição de medicamentos está a maior agilidade no cadastro de clientes, fornecedores e de suas respectivas marcas, bem como a parametrização de produtos
Pedidos – o DMS gerencia os pedidos provenientes dos representantes comerciais e da área de televendas, por meio do e-pedidos. A Nazária contabiliza um tráfego de 100 mil pedidos mensais. Outro canal muito utilizado é o das VANs, que engloba empresas como ePharma, Pharmalink e Fidelize. A farmácia passa a demanda para a VAN, que gera um pedido de compra que trafega para a base da distribuição via FTP (File Transfer Protocol), protocolo de rede para a transmissão de arquivos entre computadores. Já o API emprega uma tecnologia ainda mais moderna em relação ao FTP
Carteira de clientes – outro benefício é o controle efetivo do limite de crédito concedido ao cliente. A ferramenta analisa títulos em aberto, valores e histórico de pagamentos para posteriormente recomendar a liberação ou não da compra ou um eventual aumento de limite
Compra – a ferramenta ajuda a calcular os dias de estoque de acordo com as vendas e demandas de cada medicamento. Também considera os dias de estoque desejado ao indicar a quantidade correta a ser pedida com base nos picos e vales da sazonalidade
Tributário – o software permite saber quais são as alíquotas que se deve aplicar na nota fiscal no momento da transação de um estado para outro
Vantagens e benefícios
Pode ser utilizado por uma única distribuidora com ou sem filiais, ou por múltiplas empresas, inclusive de diferentes regimes tributários e setores de atuação
Disponível para uso com servidor próprio ou em nuvem
Os processos e funcionalidades podem ser customizados para atender as particularidades e diferenciais de cada empresa
Dispõe de ferramentas para criação de consultas e relatórios
Pode ser integrado com outros sistemas de gestão
“O DMS, além de apresentar um ganho de performance, exibe um controle rígido que mostra quanto a distribuidora vendeu dentro de uma promoção e qual o produto com mais saída”, ressalta Vargette. A ferramenta também pode ser aplicada em redes de farmácias que dispõem de CDs, a exemplo da Drogaria Venancio, da Farma Conde e da Ultrafarma.
De acordo com a Euromonitor International, o mercado de dermocosméticos já movimenta cerca de R$ 3,3 bilhões no Brasil. E a Unilever quer uma fatia desse bolo. As informações são do Valor Econômico.
Por meio de sua marca Dove, a companhia irá comercializar seus primeiros produtos da categoria no Brasil e no México. Os mercados latinos servirão como uma espécie de teste antes da venda em larga escala para outras regiões.
Apesar de não revelar o montante investido para o desenvolvimento desses itens, Mariana Martins, diretora de marketing da marca, afirma que a fabricante está “fazendo uma grande aposta”. Os primeiros produtos da Unilever no segmento chegam na apresentação de séruns.
Inicialmente, os lançamentos serão comercializados apenas no varejo farmacêutico. “Grande parte da decisão de compra acontece no ponto de venda. Por isso, haverá bastante material para explicar os benefícios de cada produto nas farmácias”, explica. Em paralelo, a empresa também realizará investimentos em publicidade, explorando a mídia televisiva e também influenciadoras.
Pesquisa embasa aposta no mercado de dermocosméticos
Para sustentar a aposta no mercado de dermocosméticos, a Unilever realizou uma pesquisa junto às consumidoras brasileiras. De acordo com a multinacional, 59% das entrevistadas consideram importante cuidar da pele e 82% gostariam de produtos que não se limitassem à hidratação da pele. “Sempre escolhemos entrar em categorias que têm necessidades não atendidas”, afirma a executiva.
Mas tudo indica que a incursão nesse segmento tenha também como motivação o faturamento registrado pela Unilever em 2023. O montante de € 59,6 bilhões (cerca de R$ 350 bilhões) significou uma retração de 0,8% em relação ao ano anterior. Segundo o Financial Times, o resultado não agradou o alto escalão da companhia e deixou o executivo-chefe Hein Schumacher “decepcionado”.
A queda foi motivada pela perda de mercado, registrada principalmente na Europa, onde a empresa passou a conviver com uma acirrada concorrência formada por marcas próprias do varejo.
Como combater a inadimplência na farmácia é uma pergunta que atormenta, especialmente, pequenas e médias empresas com controles internos mais fragilizados. Adotar ferramentas de análise de crédito, monitoramento de dívida e diversificar a carteira de clientes são algumas das saídas que podem ser postas em prática.
Um documento do Serasa Experian ajuda a conscientizar os empreendedores e gestores sobre estratégias passíveis de implementação para evitar, inclusive, riscos da inadimplência para a sobrevida do PDV. Antes de colocar essas ações em prática, a consultoria indica que a primeira etapa deve consistir na avaliação do perfil médio do cliente inadimplente. Confira algumas características comuns:
Os homens são maioria, com 50,9% dos inadimplentes
As pessoas que ganham de um a dois salários mínimos são a parcela mais atingida (39,1%), seguida dos que ganham até um salário mínimo (38,8%)
A maioria dos inadimplentes possui apenas uma dívida (37,3%), mas 30,7% dos consumidores negativados têm quatro ou mais dívidas
19,4% dos inadimplentes têm idade entre 41 e 50 anos. Em segundo no ranking estão os jovens de 18 a 25 anos (14,9% do total)
Taxa ajuda a entender como combater a inadimplência na farmácia
O próximo passo é calcular a sua taxa de inadimplência. Esse estudo, que deve ser realizado pelo menos uma vez por mês, permite uma visão clara sobre os impactos desse problema para a realidade geral do seu negócio.
O cálculo deve ser feito pela divisão dos pagamentos que estão em atraso no prazo de 90 a 180 dias pelo total de recebíveis que venceram durante o mesmo intervalo. Multiplique o resultado por 100 para ter o valor do índice de inadimplência em percentual.
Por exemplo, imagine que a empresa tenha recebido, ao longo do primeiro semestre, uma quantia total de R$ 124 mil. Neste mesmo período, venceram e não foram pagos recebíveis no valor de R$ 14,5 mil. Qual a conta a ser feita neste caso?
R$ 14.500,00 ÷ R$ 124.000,00 = 0,1169
0,1169 × 100 = 11,69% (percentual que representa a sua real taxa de inadimplência)
Risco de bola de neve
Se um grupo de clientes não paga as suas contas, o lucro da empresa reduz e as despesas aumentam. E, é assim que começa a bola de neve: os empreendedores terão dificuldade para manter o negócio, visto que o pagamento dos fornecedores e dos funcionários será comprometido.
Como controlar a inadimplência
Uma das estratégias mais eficazes para a prevenção da inadimplência é a análise de crédito rigorosa. Mas não é só isso. Listamos aqui algumas ações que podem ajudar:
– Utilizar ferramentas de análise de crédito e relatórios de crédito de agências especializadas podem fornecer uma visão clara do perfil financeiro do cliente
– Ter políticas de crédito claras, que definam prazos de pagamento realistas e razoáveis de acordo com o perfil do cliente; limites de crédito também dentro da capacidade de pagamento
– Monitorar as contas a receber ajuda a identificar quaisquer sinais de inadimplência. Em caso de atrasos, é possível enviar alertas
– Enviar lembretes de pagamento antes da data de vencimento. Esses lembretes podem ser enviados por e-mail ou mensagem de texto
– Diversificar a base de clientes para não ficar dependente de pequenos grupos. Isso ajuda a espalhar o risco e garantir que a inadimplência de um cliente não afete significativamente o fluxo de caixa
Uma solução B2C, que permite a gestão de vendas em farmácias por meio de múltiplos dispositivos, passa a estar disponível a varejistas de todo o país por meio da Procfit. A ferramenta B2C Sales Plus nasceu no laboratório de inovação da companhia localizada em Santos (SP).
A ideia é trabalhar a solução em projetos-piloto ainda no mês de julho, com foco tanto para empresas do varejo farmacêutico como também setores como o alimentar e o pet. “A ferramenta pode ser instalada em um tablet, notebook, no self-checkout da loja, em smartphones ou utilizada de forma online no navegador”, explica Igor Grava, diretor de desenvolvimento da Procfit.
Outra vantagem é que a tecnologia pode ser instalada diretamente nas SmartPOS para cobrança de cartão e PIX, facilitando a conciliação financeira das vendas. “O proprietário de uma farmácia independente passa a ter controle automatizado e integral das transações via cartão, consegue emitir documento fiscal pela máquina e ganha acesso a relatórios e visualizações de rentabilidade e giro dos produtos. A B2C Sales Plus torna-se uma aliada efetiva do PDV na gestão de estoque”, exemplifica.
Além de assegurar mais mobilidade à administração comercial, o sistema é mais viável financeiramente do que manter um desktop convencional na loja. Como a solução está em nuvem, a Procfit desenvolveu uma arquitetura que permite ganhar escala e subir novos clientes de forma rápida, sem a exigência de uma instalação de aplicação nas máquinas.
“A implementação ocorre como uma assinatura de um serviço de streaming, pelo qual basta fazer uma configuração para começar a rodar”, ressalta Grava. “Além disso, com a B2C Sales Plus o gestor pode criar campanhas sazonais – como a Black Friday –, sem a necessidade de mexer nas configurações dos equipamentos existentes ou comprar mais máquinas para poder suportar o aumento no volume de transações”, ressalta.
Solução de gestão de vendas para farmácias se adapta em vários ERPs
Além de apresentar um layout responsivo, a inovação é adaptável a qualquer programa de ERP. “Desenvolvemos uma interface configurada para grandes ou médias redes de farmácias e também para empresas com uma única loja, mesmo que ela tenha um sistema de terceiros”, afirma o executivo.
Com essa funcionalidade, as equipes de precificação da loja podem imputar as informações sobre promoções e campanhas diretamente no sistema. E a venda do produto por esse ambiente, independentemente do dispositivo, já obedece automaticamente aos parâmetros de negociações comerciais estabelecidos previamente com a indústria.
Melhora da experiência do consumidor
O uso por múltiplos dispositivos também ajuda a melhorar a experiência do consumidor. Ele pode tanto utilizar a B2C Sales Plus por meio de um totem de autoatendimento como também iniciar a compra pelo aplicativo da loja, optar pela retirada da mercadoria no PDV e comprar mais itens.
Para o varejista, a ferramenta evita dispêndios com uma infraestrutura custosa e uma equipe interna de TI. “O ajuste é feito de forma remota, o que gera ganho de eficiência operacional e vantagem competitiva, dando ao gestor a condição de alocar mais recursos e esforços para outras áreas-chaves do negócio”, complementa.
O crescente número de fármacos classificados como MIPs está associado a alterações dos critérios estipulados pela agência reguladora. Na nova resolução, sete parâmetros serão analisados pela Anvisa para a categorização. Serão levados em conta tempo de comercialização, segurança, identificação de sintomas, duração de uso, facilidade de manuseio pelo paciente, baixo risco potencial e ausência de potencial de dependência.
Indústria pode pleitear medicamentos isentos de prescrição
Farmacêuticas interessadas na revisão da categoria e na ampliação do portfólio de medicamentos isentos de prescrição poderão solicitar o processo junto ao órgão público e, em caso de aprovação, deverão completar a adaptação de novos textos e bulas em até 180 dias.
Setor enxerga MIPs como tendência
Em artigo publicado na última semana no Panorama Farmacêutico, o presidente da Febrafar, Edison Tamascia, teceu comentários que reforçam a ampliação dos medicamentos isentos de prescrição como uma tendência.
“Está cada vez mais farta a disponibilidade de produtos como medicamentos isentos de prescrição (MIPs) e itens de higiene e beleza. Um bom gerenciamento de categorias é essencial para garantir que os produtos estejam bem posicionados e que a experiência de compra seja satisfatória, conduzindo os clientes a levarem algo a mais e valorizando a cesta de compras”, avaliou.
A farmacêutica brasileira Apsen promoveu Telma Santos ao cargo de gerente da unidade de negócios de mercado non retail. A executiva está na empresa desde 2014 e atuava como gerente de marcas.
Além de um MBA em gestão empresarial pela Anhembi-Morumbi, o currículo de Telma soma mais de 25 anos de experiência no setor farmacêutico, incluindo uma passagem de 15 anos pela Takeda.
A implementação do código 2D pode proporcionar uma nova experiência no varejo. A venda de um produto começa pelo código de barras. Não adianta ter o melhor programa de precificação e estratégias de marketing assertivas. Se o produto não tiver na embalagem aquela sequência de 20 números e barras, nada avança.
Se o código de barras garante segurança e eficiência na comercialização, a sua evolução, o código 2D, vai permitir que as empresas proporcionem uma jornada única aos consumidores. Também chamados de bidimensionais, esses códigos, a exemplo do QRCode, podem armazenar informações como a origem do item produzido e o caminho percorrido da fabricação à loja.
Código 2D no varejo incentiva fidelização
O uso do código 2D no varejo aumenta a segurança ao longo de toda a cadeia de suprimentos, permitindo, por exemplo, viabilizar o recall de itens cuja qualidade é um ponto crítico. A tecnologia pode trazer informações como a validade dos itens, número de lote e data de produção.
Com base na data de validade e no controle das vendas, por exemplo, a farmácia pode programar e disparar automaticamente ações promocionais para aqueles produtos, facilitando a gestão e evitando perdas.
QRCode como caminho da informação
Em entrevista ao portal Diário do Comércio, a gerente de desenvolvimento da Associação Brasileira de Automação, Ana Paula Maniero, elencou as principais recomendações que os gestores do varejo devem seguir para impulsionar os resultados da adoção do código 2D.
Entenda que o código de barras como conhecemos hoje está finalizando a sua jornada. Sua transformação em código bidimensional, ou simplesmente código 2D, exige preparação e testes até que toda cadeia esteja 100% adaptada para essa transformação
Encontre parceiros com soluções adequadas e entenda os casos de uso, a possibilidade de comprar novos equipamentos e soluções de software. Várias perguntas irão surgir ao iniciar um projeto de QRCode que mostre tecnicamente o que é necessário e o que cada empresa deseja alcançar
Lembre-se de que o QRCode não é uma ferramenta de marketing e seu uso, assim como suas metas, devem ser pensadas caso a caso, considerando toda a cadeia de suprimentos. A vantagem do código 2D é que ele pode incluir vários casos de uso no mesmo código
Para varejistas que trabalham em rede, é recomendável, primeiramente, escolher uma loja-piloto para implementação e acompanhamento. O segundo passo é uma conversa com os provedores de soluções, de modo a preparar o sistema atual para receber uma quantidade maior de informações
A seguir, é importante fazer a aquisição de novas balanças e leitores adaptados para imprimir e ler esses códigos, seguindo o novo padrão mundial. Por fim, é preciso avaliar em quais produtos são gerados códigos 2D no local, para realizar um estudo de posição de etiqueta e até a mudança nas embalagens
Uma reunião da diretoria da Anvisa, marcada para esta quarta-feira, 26/06, discutirá o fim das bulas impressas em algumas categorias de medicamentos. Os diretores da agência abordarão a substituição do modelo atual pelas bulas digitais em amostras grátis e fármacos distribuídos para hospitais, clínicas, ambulatórios e serviços domiciliares de saúde. As informações são do O Globo.
Embora a medida não afete, em um primeiro momento, os produtos disponíveis nas prateleiras das farmácias, o aval da Anvisa pode acelerar o processo de implementação das bulas digitais no cenário geral. Contrário à mudança, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) recomenda o veto da agência por acreditar que a proposta viola os diretos do consumidor de acesso à informação e segurança.
“A abrangência do texto permite, potencialmente, que sejam dispensadas as bulas físicas de quaisquer medicamentos entregues ao usuário por via de serviços públicos. A falta de definição de “estabelecimentos de saúde” abre, ademais, margem para que as próprias farmácias privadas vendam medicamentos sem bula física, na medida em que podem se encaixar neste conceito amplo”, entende a entidade.
Fim das bulas impressas afeta a acessibilidade
O principal argumento da oposição ao fim das bulas impressas tem como base a falta de acessibilidade. Para o Idec, em um país com baixos índices de letramento digital e elevado número de habitantes sem acesso adequado a internet, a digitalização desses folhetos poderia resultar em uma restrição de informações. Como consequência, aumentaria o risco de intoxicações e incentivaria o uso inadequado dos medicamentos.
“A descentralização da responsabilidade pelas bulas ameaça a disponibilidade dos dados, prejudica a fiscalização e permite a captura de informações dos pacientes por empresas, entre tantos outros riscos”, afirma Lucas Andrietta, coordenador do programa de Saúde do Idec. Em nota, o Ministério Público Federal (MPF) também se posicionou contra a medida.
A Bauny Cosméticos, marca de esmaltes e maquiagens acessíveis, lança a Paleta Multifuncional Skin Match. O lançamento promete ainda mais praticidade no ato de maquiar, com quatro itens em um único produto – blush cremoso, shimmer, iluminador e contorno em pó.
Pode ser aplicado tanto no rosto como nos lábios e bochechas. Sua fórmula contém vitamina E, com propriedades antioxidantes e hidratantes. Está disponível em duas combinações de cores, a Light Skin e a Brown Skin, adequadas para todos os tons de pele.
Testada dermatologicamente e também por meio de análises oftalmológicas, a nova paleta é vegana, livre de crueldade animal e de parabenos.
Distribuição: sistema próprio de distribuição
Gerente de Trade Marketing: Katiane Santana – katiane.santana@bauny.com.br