Taxa das blusinhas pode encarecer medicamentos importados

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Taxa das blusinhas
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O Imposto de Importação, que ficou popularmente conhecido como taxa das blusinhas, pode afetar também os medicamentos. Para especialistas, a cobrança de ao menos 20% nas remessas internacionais pode encarecer os remédios importados por pessoas físicas. As informações são do Valor Econômico.

Segundo o relator Átila Lira (PP-PI), o projeto, que visa taxar produtos comercializados principalmente em sites chineses e fortalecer o comércio local, não afetará os fármacos. Mas essa não é a opinião do setor.

Para advogados e entidades, como a proposta estabelece um piso mínimo para o imposto, o Ministério da Fazenda não conseguirá manter esses produtos dispensados de cobrança do tributo. Caberia à Receita Federal decidir sobre a isenção ou não.

Taxa das blusinhas estabelece piso bem menor que legislação atual 

Os medicamentos importados são regidos por uma portaria da Fazenda de 1999. No texto, fica definido que os remédios vindos do exterior de até US$ 10 mil (cerca de R$ 54 mil) serão isentos de imposto.

Já a nova taxa, inserida como um “jabuti” na PL 914/24, prevê que os produtos de até US$ 50 (cerca de R$ 270) não sejam mais isentos do imposto. Com o projeto, os itens de até US$ 50 serão taxados em 20% e aqueles de US$ 50 até US$ 3 mil (cerca de R$ 16,2 mil) em 60%. Ambos os cenários também preveem a incidência de 17% de ICMS, cobrado pelos Estados.

Para Alan Viana, advogado do MJ Alves Burle e Viana, o fato de prever uma taxa mínima pressupõe a impossibilidade de isenções. “A alíquota zero aplicável aos medicamentos por força da portaria pode ser impactada pelo projeto de lei, pois o texto aprovado prevê uma alíquota mínima para as postagens, independente da classificação estabelecida pelo Ministro da Fazenda”, explica.

“Isso é uma catástrofe, especialmente para as pessoas com doenças raras”, lamenta o fundador e presidente da Casa Hunter, Antoine Daher. “Vai, infelizmente, restringir esse acesso a muitas terapias”, completa.

Como os líderes podem driblar desafios da gestão do tempo

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GESTÃO DO TEMPOProdutividade, administração de tempo, varejo farmacêutico
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Encarar os desafios da gestão do tempo nos dias de hoje parece ser missão impossível para os líderes do setor. Além do excesso de informações em redes sociais e grupos de mensagem, o varejo farmacêutico ainda convive com engajamento crescente nos e-commerces, serviços de saúde em evidência e maior competitividade.

Uma pesquisa da consultoria Betania Tanure Associados reforça como os atuais gestores estão presos a esse cotidiano e à carência de produtividade. Em 2019, ainda sem o impacto da pandemia, os 200 líderes entrevistados afirmaram que perdiam 38% de seu tempo com demandas relacionadas a e-mails, mensagens e reuniões, muitas consideradas desnecessárias. Já em 2022, o índice chegou a 61%.

Perguntados sobre as motivações que levaram a esse desperdício, 66% foram enfáticos ao culpar os e-mails e mensagens em aplicativos. Atividades burocráticas foram mencionadas por 61%. E para 24%, a gestão do tempo é o maior obstáculo para exercer a liderança ideal.

Dicas para aprimorar a gestão do tempo

A consultoria elencou algumas recomendações para que a gestão do tempo seja mais harmoniosa e condizente com a realidade do negócio.

Metas plausíveis

Um primeiro passo para a gestão do tempo eficaz é traçar objetivos e metas plausíveis. Ao estabelecer aonde chegar, fica mais fácil não se perder. Comece traçando qual é o objetivo: aumento das vendas? Conquistar mais clientes? Ter mais tempo livre? A motivação é uma arma poderosa para evitar a procrastinação – isso mesmo, a tentação de “deixar para depois” é um dos principais riscos para uma boa gestão do tempo

Conclua antes, aprimore depois

Não é rara a entrega de um trabalho pela metade porque a pessoa se esforça muito para que ele fique perfeito, e o tempo acaba. O ideal é primeiro acabar – com qualidade, cumprindo o que era esperado – para, depois e se sobrar tempo, aprimorar a entrega. Tarefas grandes e complexas podem ser “quebradas” em passos menores e mais fáceis. Apresentar um projeto novo é uma tarefa árdua. Dividir em etapas e vencer cada uma delas torna tudo mais realizável

Feche as notificações

Manter as notificações de e-mail, mensagens e notícias facilitam o trabalho, mas facilmente podem se tornar uma armadilha. Se essas ações não forem primordiais para realizar a tarefa, reserve um período para que as notificações não apareçam. Aquela luz piscando no canto da tela é uma distração quase irresistível

Consumo nas farmácias do RS caiu 40% com enchentes

Consumo nas farmácias
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 As enchentes, no início de maio, afetaram de maneira expressiva o consumo nas farmácias do RS. Segundo levantamento da (Associação dos Distribuidores Farmacêuticos do Brasil (Abafarma), que reúne os 14 maiores distribuidores de medicamentos do Brasil, das 5.443 drogarias da região, 3.860 foram impactadas pelo evento climático, o que representa 71% do mercado local.

 

O faturamento das lojas caiu de R$ 189,8 milhões, na segunda semana de abril, para R$ 110,2 milhões no mesmo período de maio, configurando uma queda de 41,9%. Já em unidades comercializadas, a redução foi de 38,6%, passando de 6,4 milhões de unidades para 3,9 milhões, no período analisado.

 

São Leopoldo apresentou a maior queda do consumo nas farmácias

 

Das 20 maiores cidades do estado, que representam 49% do mercado em unidades comercializadas no Rio Grande do Sul, dezenove apresentaram queda no período, incluindo a capital Porto Alegre, com redução de 43%.

 

No topo do ranking de retração, aparece o município de São Leopoldo, com 67% de queda, seguido por Rio Grande (59%), Novo Hamburgo (59%), Pelotas (53%), Erchim (53%), Santa Maria (50%), Gravataí (49%), Ijuí (47%) e Passo Fundo (47%). Somente no município de Esteio houve crescimento em unidades.

CL tem marca exclusiva de suplementos nas farmácias

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Os suplementos nas farmácias movimentaram R$ 3,7 bilhões nos últimos 12 meses até fevereiro, segundo dados da Close-Up International. E a CL Distribuição quer tornar esses produtos ainda mais relevantes para o varejo farmacêutico por meio de uma marca exclusiva para o setor – a Top Labs.

A distribuidora, com base em Raul Soares (MG) e comandada pelo CEO Melquisedec Soares, que acumula quase três décadas no mercado farmacêutico, identificou uma lacuna para fabricar produtos de marca própria. “Notamos que a categoria de suplementos poderia ser mais bem trabalhada e customizada para o perfil do consumidor das farmácias”, detalha o executivo, em entrevista exclusiva ao Panorama Farmacêutico.

Lançada há dois anos, a Top Labs já está presente em 1,8 mil PDVs, distribuídos por nove estados em todas as regiões do país – Sudeste (Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo), Centro-Oeste (Mato Grosso), Nordeste (Bahia), Norte (Pará) e Sul (Rio Grande do Sul e Santa Catarina). O objetivo é chegar ao Distrito Federal, Goiás, Rondônia e Tocantins ainda neste primeiro semestre. Até o fim do ano, projeta também atuar em Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Sergipe.

Suplementos nas farmácias e sob medida

Vendida exclusivamente nas farmácias, a Top Labs teve todo seu desenvolvimento pensado para esse canal. E uma das preocupações da CL Distribuição para dar visibilidade à sua marca de suplementos envolveu a layoutização desses produtos no PDV.

“Tradicionalmente as embalagens de suplementos são grandes, o que acaba exigindo muito espaço nas gôndolas e na área de estocagem. Por isso, adaptamos nossas volumetrias e potes, no qual também levamos mais vida à linha, gerando destaque nas gôndolas e visibilidade ao consumidor”, explica. Além de trabalhar com tamanhos menores, a fabricante também remodelou pesos padrão para o mercado, como o whey de 907 gramas.

Marca exclusiva quer trazer mais competitividade para o setor

Para Soares, o varejo farmacêutico é um terreno muito fértil para a suplementação esportiva, que, se bem trabalhada, pode mudar a realidade do negócio. “O tíquete médio para esses produtos é de R$ 300 a R$ 1 mil por consumidor. Quantas losartanas ou dipironas o dono de farmácia precisa vender para ter a mesma rentabilidade de um pote de whey?”, questiona.

“Contar com uma marca exclusiva possibilita que as farmácias se tornem mais competitivas. A operação de uma body shop é muito mais enxuta do que a de uma drogaria o que torna a competitividade desleal”, afirma. Para reforçar presença no segmento, a Top Labs investe em treinamentos junto às equipes do varejo. “Queremos que os balconistas e atendentes sejam peritos em suplementação esportiva, a exemplo do que acontece com a venda de medicamentos”, explica o CEO.

Além das capacitações, a companhia também oferece materiais de merchandising para a loja física e as redes sociais. “Temos, inclusive, um departamento exclusivo para apoiar nosso cliente a impulsionar publicações regionalmente, já que atuamos muito próximos das farmácias independentes e associativistas”, completa.

Empresa de olho na influência digital

Assim como os demais players do mercado de nutrição, a Top Labs explora a influência digital. “Atualmente trabalhamos com 280 influenciadores e cada um deles é vinculado a uma farmácia ou rede. São profissionais do meio esportivo, nutricionistas e atletas com conhecimento em suplementação e ascendência em suas regiões, que não divulgam simplesmente a nossa marca, mas também a farmácia local que está vendendo nosso produto. É um serviço totalmente personalizado e focado no sell-out”, afirma.

Planos para 2025

Soares também revelou quais os planos da Top Labs para 2025. Além de passar a atuar em uma nova subcategoria, a empresa também visa a chegar a novas farmácias. “Atualmente, temos 69 SKUs e, já no próximo ano, passaremos a atuar também com barras de proteína e produtos em gel para consumo imediato, que somarão outros 16 SKUs às nossas linhas. Em paralelo, também queremos chegar às grandes redes de farmácias”, declara.

Premiações respaldam planos de expansão da Ativa Logística

EXPANSÃO DA ATIVA LOGÍSTICA
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O processo de expansão da Ativa Logística teve mais uma chancela com a conquista do Prêmio Sindusfarma de Qualidade, em cerimônia realizada no fim de maio em São Paulo (SP). Pela segunda vez em sua história, a companhia venceu em três categorias.

A Ativa Logística conquistou, mais uma vez, o primeiro lugar em “operação logística, distribuição e transporte de medicamentos”, “armazenagem de medicamentos” e “soluções ativas e/ou passivas para a cadeia fria”. Em 2022, a empresa já havia vencido nas três categorias.

“Esse é o prêmio mais importante do segmento de logística, uma vez que são os próprios laboratórios que votam nos finalistas. É o mercado reconhecendo a qualidade de nossa atuação”, comenta o presidente Clóvis Gil, em entrevista exclusiva ao Panorama Farmacêutico.

Expansão da Ativa Logística teve salto em 2023 

A expansão da Ativa Logística apresentou um expressivo avanço em 2023. Com unidades localizadas em todos os estados da região Sul, Sudeste e em Goiânia (GO), a operadora registrou faturamento de R$ 600 milhões, o que representou uma evolução de 25% em relação a 2022. A empresa atende cerca de 3 mil indústrias, distribuidores e varejistas dos setores de saúde, beleza e bem-estar.

Segundo Gil, parte dos ganhos vem sendo revertida para a ampliação da capacidade de armazenamento. Um exemplo dessa estratégia foi o novo CD, baseado em Barueri (SP). Com uma área de 24 mil m², o centro reúne 60 docas e demandou um investimento de R$ 15 milhões.

Expansão da Ativa Logística será motor para o crescimento 

O presidente também revelou que a Ativa Logística seguirá ampliando sua operação neste ano. “Nosso setor não permite estagnação. Por isso, enquanto consolidamos os investimentos já realizados, planejamos os próximos. Pelos nossos cálculos, precisaremos ampliar a estrutura de pelo menos cinco filiais, mas ainda temos que estudar como esse processo será feito”, afirma.

De acordo com o executivo, não é possível revelar o tamanho do aporte necessário para essas expansões, pois ainda é preciso estudar cada filial individualmente. “Nossa meta, até o fim do ano, é aproximar nosso faturamento da casa dos R$ 700 milhões”, revela.

Pesquisadores apresentam substâncias para tratamento contra a Covid

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tratamento contra a COVID
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Uma pesquisa da Universidade Federal de Alfenas (Unifal-MG) propôs uma utilização inovadora de duas substâncias no tratamento contra a Covid. A descoberta é parte de um projeto de doutorado e já foi patenteada junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). As informações são do jornal Estado de Minas.

 A inovação da acadêmica Graziella dos Reis Rosa Franco se alinha a uma tendência global de reavaliação dos usos de substâncias já conhecidas pela comunidade científica, mas aconteceu por acaso.

“Esta pesquisa foi iniciada como uma ideia de reinvestigar substâncias já existentes em nossa quimioteca. As moléculas da pesquisa eram para outra finalidade e acabaram resultando nessa descoberta”, explica Cláudio Viegas Júnior, professor e pesquisador do Instituto de Química da universidade.

 Substâncias do tratamento contra a Covid são similares ao cannabidiol

Selecionadas a partir de uma base de 120 moléculas presentes no laboratório da universidade, as substâncias patenteadas pela cientista contêm algumas similaridades: ambas possuem uma estrutura química similar ao cannabidiol e se mostraram capazes de inibir o receptor responsável pela entrada da Covid no organismo. Além disso, impediram a multiplicação da carga viral.

Em paralelo, estudos antivirais foram conduzidos em colaboração com a professora Jordana Alves Coelho dos Reis, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e com o pesquisador Laurent Emmanuel Dardenne, do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) e líder do Grupo de Modelagem Molecular de Sistemas Biológicos.

“Na UFMG, o grupo da professora Jordana conduziu uma série de estudos diariamente como o vírus SARS-CoV-2, identificando que tínhamos de fato substâncias muito potentes capazes de impedir a infecção viral, além de bloquear sua replicação”, afirma Viegas.

Próximos passos

 O anúncio da descoberta é o resultado de um trabalho que já tem mais de quatro anos e está longe de ser encerrado. Com o registro da patente, que garante exclusividade no desenvolvimento, a equipe liderada por Graziella espera, agora, a entrada da indústria farmacêutica no processo.

“Nossa expectativa é que a inovação e a potencialidade da descoberta, aliadas à segurança jurídica da patente, possam atrair interesse do setor farmacêutico industrial para custear as etapas adicionais da fase pré-clínica”, ressalta a pesquisadora.

O investimento das farmacêuticas é essencial para que as pesquisas avancem e essas substâncias possam ser utilizadas na produção de novos fármacos contra a Covid-19.

Sigilo nos testes clínicos divide especialistas

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Sigilo nos testes clínicos
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A possibilidade de ampliar o sigilo nos testes clínicos para medicamentos dividiu nomes do mercado farmacêutico em debate na Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT). As informações são do Senado Notícias.

Pela terceira vez, desde 15 de maio, a CCT reuniu especialistas para argumentar sobre uma possível adesão dos medicamentos à proteção regulatória do dossiê de testes (PRDT). O mecanismo visa manter sob sigilo os resultados das pesquisas clínicas de um determinado produto para evitar que outros fabricantes produzam versões similares com base nesses dados.

Atualmente, apenas os remédios para uso veterinário e agrotóxicos são protegidos pela medida. Essa proteção é derivada da Lei 10.603/02 que determina que a informação passa a ser sigilosa caso os testes envolvam “esforço considerável” e “valor comercial enquanto não divulgadas”.

Sigilo nos testes clínicos atrasaria o desenvolvimento de genéricos 

Para parte do mercado farmacêutico, caso os medicamentos sejam abrangidos pela PRDT, o processo de fabricação de genéricos se tornaria mais burocrático. “É uma política que apoia os preços elevados dos medicamentos”, opina Sergio Sosa-Estani, diretor executivo da Iniciativa de Medicamentos para Doenças Negligenciadas (DNDi) para a América Latina.

Para Laís Bonilha, representante do Conselho Nacional de Saúde (CNS), garantir tratamentos acessíveis é fundamental para o bem-estar comum. “O aumento da longevidade da população ocorreu graças às melhorias na qualidade de vida e às possibilidades de acesso a novos fármacos”, comenta.

Sigilo nos testes clínicos pode atrair investimentos 

Por outro lado, parte dos especialistas acredita que, com legislações que protejam as patentes, mais players se interessarão a investir no país. “Enquanto for possível que uma empresa simplesmente ‘pegue carona’ e enriqueça sem causa às custas dos esforços das empresas inovadoras, estaremos dizendo ao mundo: não venham investir aqui”, alerta Gabriel Leonardos, presidente da Associação Brasileira da Propriedade Intelectual (ABPI).

O executivo também provoca sobre as intenções da indústria farmacêutica brasileira. “O nosso país quer estimular a ciência, a tecnologia e a inovação ou viver de copiar a criatividade em países mais avançados?”, finaliza.

Goiás quer atrair farmacêutica chinesa para o Centro-Oeste

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Farmacêutica chinesa
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Atrair a indústria farmacêutica chinesa para o Centro-Oeste é um dos objetivos do governo de Goiás. A ideia é implementar um laboratório em Anápolis (GO), em parceria com a Universidade de Medicina Chinesa de Hebei.

Para as negociações, Joel Braga Filho, secretário de Indústria, Comércio e Serviços, se reuniu com Gao Wijuan, presidente da universidade, e Li Yongmin, vice-presidente. Atualmente, a instituição conta com três escolas secundárias, quatro hospitais afiliados e 14 centros de pesquisa de diferentes portes.

A faculdade já mantém uma parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG) desde 2019. Por meio do trabalho conjunto, foi criado um instituto que oferece aulas sobre a cultura e língua do país, além de ensinar também a medicina tradicional da China.

Farmacêutica chinesa também está de olho no Brasil 

Enquanto o governo goiano tenta levar a indústria farmacêutica chinesa para o Centro-Oeste, o Nordeste brasileiro já está em tratativas avançadas com a Tonghua Dongbaou Pharmaceutical, que inaugurará uma planta na Paraíba.

Em outubro, após o anúncio do projeto, a companhia recebeu uma delegação brasileira em suas instalações na província de Jilin. Estiveram presentes o vice-governador do estado, Lucas Ribeiro, e outros membros do governo paraibano.

A delegação pôde conhecer os bastidores da fabricante, como seus laboratórios, linhas de produção e espaços destinados a pesquisa e estudo de novos fármacos. “Tenho certeza de que será uma colaboração muito proveitosa, que garantirá avanços na nossa indústria farmacêutica, beneficiando diretamente a saúde dos paraibanos”, comentou Ribeiro.

Empresas são acusadas de desvio de medicamentos

Desvio de medicamentos
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Duas empresas estão sendo acusadas de desvio de medicamentos no valor de R$ 2,5 milhões. Os remédios deveriam ser utilizados no tratamento de uma criança de Cascavel (PR) que sofria de neuroblastoma,  mas o pedido chegou incompleto. As informações são do Metrópoles.

Segundo a delegada responsável pelo caso, Thaís Regina Zanatta, a empresa que ofereceu o melhor orçamento ao governo paranaense foi a Blowout Distribuidora, Importação e Exportação Eireli, de Santa Catarina. A importadora, porém, terceirizou o trabalho para a LH Comércio de Medicamentos, que não entregou os fármacos como esperado.

De acordo com reportagem do Fantástico, da TV Globo, apenas uma das cinco ampolas de Danyelza (naxitamab-gqgk, da Patheon) pedidas foi entregue ao hospital. Outro medicamento solicitado, o Leukine (Sargramostin da Adium), também chegou incompleto, com apenas dez das 60 caixas compradas.

Desvio de medicamentos não é primeira polêmica 

Apesar do contrato milionário com o governo do Paraná, as contas de ambas as empresas contavam com poucos fundos. Nas da LH, havia R$ 17 mil, enquanto as da Blowout estavam zeradas.

Esse não é o primeiro problema com a justiça que o dono da importadora de medicamentos catarinense enfrenta. Em 2015, Polion Gomes foi preso no Rio de Janeiro por se apropriar de equipamentos hospitalares.

Em vídeo obtido pela reportagem, o empresário comprometeu-se, durante a audiência, a entregar os medicamentos para a paciente. Mas, dias depois, sua defesa entregou à Justiça uma proposta para devolver o dinheiro em 18 prestações.

“Inicialmente, estão sendo apurados os crimes de estelionato e uma possível adulteração de medicamento. Também o crime de organização criminosa e lavagem de capitais. Somadas, essas penas podem chegar a até 40 anos de prisão”, afirma a delegada.

Solução de dose única para candidíase

Gino-Canesten®O Gino-Canesten® (clotrimazol) oferece quatro soluções para candidíase, que se adequam ao estilo de vida e à preferência das consumidoras. O tratamento vaginal em cápsula ou comprimido combate a infecção em apenas um dia, enquanto os tradicionais cremes exigem de três a seis dias de uso. As versões em dose única são ideais para mulheres com estilo de vida mais agitado ou que preferem um produto rápido e conveniente.

Candidíase não é uma IST ou uma doença grave, sendo uma infecção comum causada por fungos na flora vaginal (principalmente do gênero Cândida albicans). Três a cada quatro mulheres terão um episódio pelo menos uma vez durante a vida e muitas outras podem sofrer mais ocorrências.

A coceira vaginal pode ter diversas causas. Pode estar relacionada ao uso de roupas apertadas ou de peças molhadas por tempo prolongado, depilação, reação alérgica ao material de fabricação da roupa íntima ou produtos químicos utilizados para sua higienização, uso constante de absorventes. Pode, até mesmo, ser um sinal do corpo de que algo está errado.

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