Lançamentos da FreeBrands sustentam meta de crescer 15%

Lançamentos da FreeBrands sustentam meta de crescer 15%
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Os lançamentos da FreeBrands e a operação no varejo farmacêutico serão os motores para o avanço da fabricante em 2024. A meta é ampliar em 15% o faturamento deste ano na comparação com 2023.

A empresa espera que a receita anual passe de R$ 65 milhões para R$ 75 milhões. As farmácias já totalizam 60% desse resultado. É o que afirmou o CEO Rafael Nasser (foto), em entrevista exclusiva ao Panorama Farmacêutico.

A companhia aposta na extensão de linhas já consagradas e prevê apresentar mais de 20 novos produtos, que estarão disponíveis nas cerca de 35 mil farmácias atendidas pela marca. “Temos hoje cinco marcas em nosso portfólio e queremos fortalecer cada uma delas com novos SKUs. A ideia é mostrar que a FreeBands oferece soluções completas para o dia a dia”, afirma.

Acreditar nos lançamentos como pilar para o crescimento tem sua razão de ser. “Em um ano de vendas dos hidratantes labiais da Beta, alcançamos o equivalente a três anos do FreeCô em venda de unidades”, ressalta.

Lançamentos da FreeBrands são resultado de foco em P&D

A ampliação do ritmo de lançamentos da FreeBrands é resultado de um esforço crescente em pesquisa & desenvolvimento, cujos investimentos anuais giram em torno de 7% a 10% da receita bruta da empresa.

“Aprendemos a trabalhar com os produtos de nossa expertise. E observando o perfil de consumidores e de canais como o varejo farmacêutico, identificamos que nossas linhas poderiam se tornar mais ricas. Por isso, trouxemos produtos que completam as famílias”, explica Nasser.

Carro-chefe da companhia, a marca FreeCô ganhará um protetor de assento sanitário e também um lencinho umedecido em collab com a FreeWipes – marca de lenços para higienização que conquistou tração durante a pandemia e também expandirá seus horizontes para lenços demaquilantes e íntimos. Enquanto o FreeCô bloqueia o cheiro, o lenço permitirá a limpeza adequada da região.

Já a linha Beta, que inovou com os hidratantes labiais em formato de bola, passará a contar com uma linha de hidratantes para as mãos, além de protetores solares em bastão.

Lançamentos já apoiaram o crescimento no passado

O crescimento de 25% apresentado em 2023 já teve os lançamentos da FreeBrands como protagonistas. Mas apesar do bom resultado, o CEO classifica o último ano como uma ponte.

“Desenvolvemos muitos produtos pensando no futuro, pensando em acelerar ainda mais esse avanço. Com o mix mais amplo, conquistamos novos clientes e já crescemos na ordem de 30% neste primeiro quadrimestre, em comparação com o mesmo período anterior”, comemora o executivo.

Consultoria indica 5 melhores ações da indústria farmacêutica

Consultoria indica 5 melhores ações da indústria farmacêutica
Foto: Canva

As melhores ações da indústria farmacêutica no mercado financeiro refletem um dos setores mais estáveis e confiáveis para os investidores. Segundo estudo da consultoria S&P Global Rating, as 25 maiores empresas do setor acumularam receita de US$ 700 bilhões (aproximadamente R$ 3,6 trilhões) no último ano.

Esse montante representa 63% dos US$ 1,1 trilhão (cerca de R$ 5,6 trilhões) que o canal farma global movimentou em 2023.

Com base nesses números, o portal Insider Monkey, que congrega os principais hedge funds dos Estados Unidos, avaliou os resultados obtidos pelas companhias de capital aberto e selecionou as cinco que detêm as ações mais cobiçadas.

As melhores ações da indústria farmacêutica em 2024

5- Abbvie (preço em 24/5: R$ 50,45)

Com dividendos crescendo por 51 anos consecutivos nos Estados Unidos, a AbbVie é uma boa opção para os investidores. No país, o retorno das ações chegou a 3,49% em março. No fechamento do último trimestre de 2023, 76 fundos possuíam ações da farmacêutica, totalizando US$ 3,5 bilhões (cerca de R$ 18 bilhões)

4- Pfizer (preço em 24/5: R$ 37,24)

Também vinda de uma sequência de alta, a Pfizer está há 14 anos seguidos aumentando o retorno a seus acionistas. Em março, o rendimento por ação estava em 6,49%. Hoje, 79 fundos apostam na indústria farmacêutica. Apesar do maior número em comparação com a AbbVie, o montante de ações mantidas por esses grupos é menor – cerca de US$ 2,2 bilhões (aproximadamente R$ 11,3 bilhões).

3- Johnson & Johnson (preço em 24/5: R$ 50,78)

A Johnson & Johnson está há mais de seis décadas com valores em evolução. O retorno em março foi de 3% por papel. No último trimestre, o número de fundos de cobertura caiu de 84 para 81. Esses investidores concentram quase US$ 4 bilhões (cerca R$ 20,6 bilhões) em ações

2- Merck (fundos de cobertura: 98; preço em 24/5: R$ 83,82)

Com 13 anos consecutivos de valorização dos dividendos, Merck alcançou, em março, 2,49% de retorno sobre as ações e 98 hedge funds em carteira. Ao fim de 2023, a indústria farmacêutica atraiu mais 13 fundos. As ações mantidas por esses investidores superam US$ 7,16 bilhões (cerca de 36,8 bilhões).

1- Eli Lilly (preço em 24/5: R$ 140,28)

A líder entre as melhores ações da indústria farmacêutica é aquela em que os dividendos aumentam há menos tempo em relação à concorrência – “só” uma década. Em março, a Eli Lilly entregou um retorno de 2,49% por ação e conta com 102 fundos, cujos papéis totalizam US$ 11,1 bilhões (cerca de R$ 57,2 bilhões).

Ranking revela produtos que mais crescem nas farmácias

Produtos que mais crescem nas farmácias
Foto: Freepik

Dados colocam não medicamentos no topo

Os não medicamentos ganham cada vez mais relevância entre os produtos que mais crescem nas farmácias. Segundo estudo da IQVIA, dos 30 itens cujo faturamento registrou o maior avanço nos 12 meses até março, 15 pertencem a essa categoria. O ranking revela ainda uma surpresa na liderança.

A outra metade corresponde aos remédios vendidos sob prescrição médica (Rx). Ou seja, os medicamentos isentos (MIPs) ficaram de fora da relação.

Produtos que mais crescem nas farmácias: acabou o gás, Ozempic?

Apesar de o Ozempic, medicamento à base de semaglutida da Novo Nordisk, ter sido o campeão de faturamento em 2023, ele não lidera a relação quando o assunto é crescimento.

O remédio ocupa apenas a terceira colocação, com avanço de R$ 272 milhões no período. À sua frente estão o Forxiga, comprimido da AstraZeneca contra o diabetes; e o Carmed, hidratante labial da Cimed.

O que explica?

Várias são as possíveis explicações para o crescimento menos acelerado do Ozempic. Um deles data bem do início dessa análise.

Em abril do ano passado, a Novo Nordisk afirmou que, devido a uma demanda acima do esperado, enfrentaria dificuldades para manter o abastecimento do medicamento. A situação foi normalizada apenas cinco meses depois, em setembro de 2023.

Além disso, tanto Forxiga como Ozempic são medicamentos para o diabetes, sendo que o primeiro não é de alto custo e, com isso, torna-se mais acessível aos pacientes.

Não medicamentos crescem menos

Apesar de estar em pé de igualdade quando o assunto é a quantidade de produtos que mais cresceram nas farmácias, os não medicamentos ainda não acompanham o avanço dos medicamentos.

Entre os cinco primeiros, apenas o Carmed figura. Entre os dez, somente Pampers, da P&G, e Siage, da Eudora, entram na relação.

Top 30 do crescimento nas farmácias
(Crescimento nas farmácias no MAT março/24 em milhões de reais)

graficos panorama farmaceutico 1
Fonte: IQVIA

Resolução do CFM pode restringir o uso de cannabis medicinal

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uso de cannabis medicinal
Foto: Freepik

Uma resolução do conselho federal de medicina (CFM) pode voltar a restringir o uso de cannabis medicinal no Brasil, essa proposta foi apresentada pela primeira vez em outubro de 2022, mas foi prontamente arquivada devido a sua má recepção. As informações são do portal IstoÉ Bem-Estar

Desde então o CFM não tem uma resolução ativa pautando as normas gerais de uso desse tipo de medicamento. No entanto, o planejamento da entidade para o ano de 2024 conta com a tentativa de uma nova oficialização de normas, que podem ser similares ou até iguais as previstas inicialmente.

Essa possibilidade preocupa médicos e pacientes que dependem dos remédios à base de canabinoides para seus tratamentos.

Nova resolução pode afetar o uso de cannabis medicinal

O cenário de incerteza faz com que muitos médicos e pacientes se perguntem como suas vidas podem ser afetadas por uma eventual mudança ou reversão de resolução.

Dr. Pedro Pulcheiro, prescritor de cannabis medicinal, falou sobre os possíveis resultados de um aumento nas restrições:

“A restrição do uso medicinal da maconha poderia potencialmente limitar o acesso dos pacientes a um tratamento que tem se mostrado eficaz para uma variedade de condições de saúde. Além disso, poderia desacelerar ou barrar pesquisas científicas sobre a maconha medicinal”, entende.

Ainda segundo o especialista, a Associação Médica Brasileira de Endocanabinologia e a Associação Pan-Americana de Medicina Canabinoide buscam garantir que os médicos não percam o direito de prescrever medicamentos dessa origem para seus pacientes, além de promoverem a conscientização e divulgação de informações verdadeiras sobre esse tipo de medicamento.

Prefeitura de São Paulo vai distribuir medicamentos contra HIV

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medicamentos contra HIV
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Em uma iniciativa para o Mês do Orgulho LGBT+, a Prefeitura de São Paulo anuncia um novo sistema de distribuição de medicamentos contra HIV. A inovação consiste na instalação de máquinas dispensadoras por toda a capital.

Os usuários que se interessarem pelo acesso aos medicamentos para profilaxia e pós-exposição ao HIV precisarão realizar teleconsultas pelos canais online da Prefeitura. Uma equipe médica fará as prescrições e irá gerar um QRCode, que deverá ser apresentado nos pontos de retirada espalhados pela cidade.

Os locais de instalação das unidades dispensadoras foram definidos com base nas avaliações de dados epidemiológicos e da demanda por região. A Prefeitura espera que essa inovação reduza o tempo de espera dos pacientes por tratamento.

Distribuição de medicamentos contra HIV integra série de ações

 A distribuição de remédios contra HIV faz parte de uma série de ações para a conscientização e combate ao vírus. A programação envolve também a oferta de testes rápidos, testes diagnósticos, preservativos, autotestes e géis lubrificantes durante a Feira Cultural da Diversidade e a Parada do Orgulho LGBT+, que agitarão a cidade entre os dias 31 de maio e 2 de junho.

Cristina Abbate, coordenadora de IST/Aids da capital paulista falou sobre a inovação tecnológica realizada pela prefeitura.

“A facilidade de acesso proporcionada por essas máquinas automáticas é um passo importante rumo à eliminação do HIV nos próximos anos. “E a Parada do Orgulho LGBT+ é uma oportunidade singular para as ações de prevenção, com a oferta de serviços a públicos prioritários. Este momento é também uma forma de combate ao preconceito, que é uma das barreiras para o acesso à prevenção e ao tratamento”, avalia.

Leia também: Concurso farmacêutico anvisa terá salário acima de R$16k

Distribuidora capixaba tem novo diretor

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Costa Camargo, Antonio Soares

Distribuidora de medicamentos de alta complexidade com sede no Espírito Santo, a Costa Camargo selecionou Antonio Soares para o cargo de diretor comercial e de novos negócios. O executivo assume esse novo desafio após exercer função semelhante na Hypofarma.

Formado em contabilidade pelo Centro de Ensino Superior do Vale do Parnaíba, cursou MBAs em estratégias de gestão de empresas e liderança comercial, além de uma pós-graduação em gestão estratégica de marketing na HSM University

Contato: antoniosoares@grupoffontana.com.br

Corte de gastos na Pfizer superará R$ 7 bilhões até 2027

Corte de gastos na Pfizer
Foto: Montgomery County Planning Commission

Até o fim de 2027, o corte de gastos na Pfizer totalizará US$ 1,5 bilhão (cerca de R$ 7,7 bilhões), anunciou a indústria.

A redução de despesas faz parte do programa plurianual apresentado à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) na última quarta-feira, dia 22. As informações são do Brasil em Pauta.

Com o enxugamento das despesas, o objetivo da farmacêutica é melhorar sua eficiência operacional enquanto aprimora seu portfólio, baseado em uma produção mais econômica.

Corte de gastos na Pfizer começará em 2025 

As primeiras medidas, focadas na eficiência operacional, começarão a ser aplicadas já em 2025. Só que essa etapa inicial não será apenas sobre economia.

Como haverá desligamentos de colaboradores e implementações, a Pfizer estima um aporte de US$ 1,7 bilhão (cerca de R$ 8,7 bilhões).

Leia como as farmacêuticas brasileiras detém 60% do mercado nacional

Resultados pós-pandemia motivaram cortes 

Vendo seu lucro em 2023 cair a menos de 10% do que foi registrado em 2022 e suas receitas caírem quase pela metade no mesmo período, a Pfizer decidiu que era o momento de apertar o cinto para voltar aos trilhos.

Segundo a farmacêutica, a crise atual se deve exclusivamente a queda na venda de produtos ligados à Covid-19, que foram o grande motor dos resultados no ano retrasado.

Descubra a nova linha antiacne da Panvel Faces

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PanvelA Panvel aumentou a família Panvel Faces com a linha Antiacne. Com fórmulas desenvolvidas por meio de alta tecnologia e ingredientes especiais, a linha é acessível e democrática, adaptável para todas as idades e tipos de pele.

Conheça os produtos da linha:

Sabonete gel de limpeza Panvel Faces antiacne:   Formulado para limpar e tratar a pele propensa à acne, controlar a oleosidade, melhorar a textura da face e prevenir cravos.

Tônico Panvel Faces antiacne:  O tônico complementa a limpeza facial, penetrando na derme para desobstruir os poros e controlar a oleosidade. Deixa a pele macia e suave, sem ressecamento.

Gel secativo invisível Panvel Faces antiacne: Este gel reduz a oleosidade e a vermelhidão das espinhas. Sua fórmula de rápida absorção forma uma película invisível na pele.

Creme hidratante matte Panvel Faces antiacne: Auxilia no controle do brilho e da oleosidade, melhorando a textura da pele e clareando imperfeições.

Os produtos contêm ácido salicílico, ácido lático e niacinamida para combater a acne, hidratar a pele e uniformizar o tom, sendo livres de óleos e parabenos. Os resultados são visíveis em 30 dias de uso regular.

Os preços sugeridos variam de R$ 24,99 até R$ 27,99

Distribuição: sistema próprio
Diretora de marcas próprias:   Luíza Cardoso – marketing@grupopanvel.com.br

Recuperação judicial de distribuidoras já atinge 10 empresas

Recuperação judicial de distribuidoras
Foto: Freepik

Segue intensa a onda da recuperação judicial de distribuidoras de medicamentos. Agora são dez as empresas do setor envolvidas nesse cenário. Mais um capítulo da novela foi ao ar nesta sexta-feira, dia 24.

Desta vez, a Justiça deferiu o pedido da Call Med, distribuidora de Fortaleza (CE) que mantinha operações desde 2008, atendendo farmácias e também o canal hospitalar nas regiões Norte e Nordeste. Discreta nas aparições à imprensa, a companhia virou notícia no fim de 2023, ao ganhar uma liminar que impedia a concorrente Kalmed de utilizar esse nome como marca.

Na semana anterior, mais duas representantes do atacado farmacêutico tiveram a recuperação judicial aprovada. Uma delas foi a paulista Precision, com sede em Ribeirão Preto (SP) e atuação nos estados de São Paulo e Minas Gerais. Sua especialidade é a distribuição de medicamentos hospitalares e de alta complexidade.

Já a gaúcha Stock Med, com base em Santa Cruz do Sul (RS), previu em seu acordo a quitação de R$ 51 milhões em dívidas. Os medicamentos oncológicos eram os carros-chefes da operação.

Recuperação judicial de distribuidoras tem passivos ainda maiores

A recuperação judicial de distribuidoras tem passivos ainda maiores, a exemplo da Medibras, que ingressou com o pedido em fevereiro deste ano e cujas obrigações somam R$ 100 milhões. A Comarca de Ribeirão Preto do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo chegou a determinar a realização de uma perícia para aferir a real situação da empresa de Araraquara (SP).

Mas o principal impacto para o setor foi a entrada da Servimed nesse clube. Com trajetória de 50 anos, a distribuidora de Bauru (SP) enviou um comunicado a fornecedores, parceiros e clientes, relatando acúmulo de dívidas na ordem de R$ 693 milhões. O montante inclui pendências não pagas e compromissos futuros.

E não é só isso. Outros R$ 35,2 milhões precisarão ser pagos pela companhia para honrar débitos tributários e trabalhistas. Entre as justificativas da Servimed estão as “dificuldades para ajustar sua estrutura de capital, especialmente por conta dos efeitos decorrentes da pandemia da Covid-19, como paralisação de fábricas, queda no volume de vendas e falta de insumos vindos da China, principal fornecedor de matérias-primas”.

A distribuidora de medicamentos citou ainda a alta da taxa de juros, que encareceu o crédito para capital de giro, e a guerra na Ucrânia. Argumentos similares foram utilizados também pela DP4, Rio Drog´s, Neosul, American Farma e Dislab, que entraram com pedido em 2023.

Recuperação judicial de distribuidoras expõe gargalos setoriais

A recuperação judicial de distribuidoras revela fissuras de um setor que convive com elevada concorrência, aumento de custos operacionais e estreitamento das margens.

Fontes ouvidas pelo Panorama Farmacêutico também ressaltam a retração na oferta de crédito como outro agravante. Não só o mercado financeiro, como também as indústrias farmacêuticas, vêm fechando as portas para novos financiamentos.

Em paralelo, o efeito cascata estende-se ao varejo farmacêutico independente, cuja rotina de alargar os prazos de pagamento vêm comprometendo o fluxo de caixa do atacado.

Mas na visão de Geraldo Monteiro, diretor executivo da Rede Integração Farma e com experiência também em entidades como ABCFARMA e Abradilan, não são apenas aspectos econômicos que explicam esse turbulência.

“Empresas que não se unirem em torno de uma parceria estratégica para negociações coletivas, buscando mecanismos e tecnologias para melhorar seus processos, estão fadadas a perder espaço diante de um mercado tão aguerrido”, adverte.

Reputação da indústria farmacêutica está em queda, diz pesquisa

reputação da indústria farmacêutica
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Pesquisa anual da Patient View, que analisa a reputação da indústria farmacêutica, revela queda no setor pela primeira vez após a pandemia. Essa é a 13° edição do levantamento, que aponta a redução no financiamento de grupos de pacientes como principal foco de rejeição.

Os entrevistados foram questionados quanto ao desempenho das companhias durante o ano de 2023 e o início de 2024. Mais de 2,5 mil pacientes de 106 países forneceram seus feedbacks.

A comparação dos dois últimos anos apresenta resultados que variam de acordo com os países. Os índices satisfação “excelente” ou “boa” caíram 12% na Argentina e 8% no México, enquanto na Colômbia e Brasil registraram um aumento de 8% e 6%.

Austrália, Estados Unidos e diversos países europeus também registraram queda na satisfação. O desempenho global das farmacêuticas caiu 3% de acordo com a pesquisa, caindo de 60% em 2022 para 57% em 2023.

Reputação da indústria farmacêutica teve auge durante a pandemia

O gráfico que ilustra a variação da satisfação geral tem seu início em 2014, com 33% dos pacientes avaliando o serviço como “excelente” ou “bom”. O índice alterna resultados positivos e negativos até 2018, quando chegou a 41%

Desde então os resultados das farmacêuticas eram sempre positivos; 46% em 2019, 50% em 2020, 59% em 2021 e 60% em 2022. O maior salto, de 9%, e o maior índice histórico, 60%, foram registrados durante a pandemia.

Leia como as farmacêuticas brasileiras detém 60% do mercado nacional

Pacientes entrevistados elencam suas prioridades

 Quando perguntados sobre quais deveriam ser as prioridades das farmacêuticas em busca de uma melhor reputação, os entrevistados apontaram um maior envolvimento dos pacientes nos processos de desenvolvimento de medicamentos, uma melhor relação com as associações parceiras e a acessibilidade dos remédios como principais focos.

A política de preços dos medicamentos inclusive foi a justificativa mais utilizada por aqueles que classificaram o desempenho do setor farmacêutico como “regular” ou “ruim”, estando presente em 56% das respostas. O envolvimento dos pacientes nos processos e o acesso aos medicamentos completam o ranking de justificativas

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