Presidente eleito do Conselho Regional de Farmácia promete intensificar fiscalizações

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O presidente eleito para o Conselho Regional de Farmácia do Estado da Bahia, Mário Martinelli Júnior, falou sobre suas metas principais agora que foi eleito para estar a frente desse conselho. Mário, que assumirá a presidência em janeiro de 2022, afirmou que continuará a política que vem sendo implementada pela atual gestão. O presidente atual é de Feira de Santana, Alan Brito. ‘Continuaremos com as fiscalizações para coibir o funcionamento de farmácias clandestinas e irregulares no estado da Bahia’, disse.

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Segundo Martinelli, essas fiscalizações que vem sendo realizadas para garantir aos usuários dos serviços farmacêuticos e pacientes qualidade nos serviços prestados. ‘Recentemente foi feito um concurso para fiscais que realizam essas fiscalizações para o Conselho. Foram convocados quatro colegas farmacêuticos e serão convocados outros colegas para que, com o quadro de 16 fiscais, possamos fiscalizar os 417 municípios do estado da Bahia. Não somente farmácias comunitárias, como também as hospitalares. Onde tiver um profissional farmacêutico o Conselho precisa fiscalizar’, disse.

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Conforme o presidente eleito, na Bahia existem mais de 6.200 farmácias. São 44 cursos de Farmácia no estado. Em Feira de Santana, na Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) existe o curso e mais três ou quatro universidades privadas. Em sua grande maioria, os cursos são de iniciativa privada. Para Martinelli, se há a oferta, é porque existem pessoas que querem estudar porque a empregabilidade está em alta.

‘As farmácias das grandes redes, colocando três ou quatro farmacêuticos, precisaríamos de 16 mil farmacêuticos em todo estado. Hoje temos em torno de 14 mil farmacêuticos na Bahia. Temos pessoas dos estados vizinhos vindo para cá. Há sim uma empregabilidade muito grande nesse setor. Por isso também a abertura de cursos no estado’, ressaltou.

Questionado sobre como o Conselho consegue descobrir as farmácias clandestinas no estado, o presidente eleito disse que denúncias chegam ao site do Conselho e ainda o corpo de fiscalização passa em determinados municípios e identifica os estabelecimentos. Segundo ele, alguns desses estabelecimentos não nem tem o alvará da Vigilância Sanitária, que é o documento mínimo para funcionamento, e nem tampouco um profissional farmacêutico que vai garantir ao usuário daquele serviço a possibilidade tirar suas dúvidas sobre os medicamentos.

‘Esses estabelecimentos funcionavam, e ainda existem alguns que funcionam, as margens da lei colocando em risco gravíssimo a vida desses pacientes que adquirem seus medicamentos e que não tem a eficácia terapêutica satisfatória porque o medicamento ou está deteriorado ou é falsificado’, explicou.

No ano passado foram em torno de 40 estabelecimentos clandestinos interditados junto com a Vigilância Sanitária e, algumas vezes, com a ajuda da Polícia Federal e Polícia Civil. ‘O Ministério Público também tem sido um parceiro importante nessas fiscalizações’, falou.

Pandemia

Os farmacêuticos foram imprescindíveis durante a pandemia, na opinião do presidente do Conselho. Isso porque houve uma discussão enviesada politicamente onde se promoveu o uso irracional de muitos medicamentos sem eficácia terapêutica comprovada. ‘No enfrentamento a Covid-19 não tenho dúvidas que os farmacêuticos foi uma das profissões que estiveram mais presentes. As farmácias ficaram abertas durante toda a pandemia sendo um dos poucos estabelecimentos que não fecharam as portas. E os farmacêuticos estiveram presentes para orientar os pacientes de forma correta o uso dos medicamentos‘, explicou.

O farmacêutico também está presente nos laboratórios de análises clínicas. ‘Durante a pandemia, o diagnóstico da Covid-19 era confirmado através do PCR, exame de sangue. Os farmacêuticos bioquímicos estavam nesses laboratórios, apesar de não ser uma área exclusiva da profissão’, disse.

Na farmácia hospitalar, o profissional de Farmácia está com a equipe médica discutindo qual protocolo clínico para o enfrentamento a Covid-19. O profissional está presente ainda nas clínicas estéticas, na Homeopatia, no Banco de Sangue, na Acupuntura, na Sonoterapia, entre outros. ‘Estamos trabalhando em diversos lugares para garantir a qualidade de vida da população brasileira e baiana’, finalizou.

Fonte: Boca de Forno News

Mercado de cosméticos: indústria da beleza aposta na IA para aprimorar a experiência do cliente

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Beleza – Se vivemos a era da personalização no consumo, a indústria cosmética já está no caminho da hiperpersonalização. Claro que com a ajuda da IA, ou inteligência artificial, que torna possível esse atendimento exclusivo, mas ao mesmo tempo escalável.

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Imagine, por exemplo, a seguinte situação: uma consumidora quer adquirir uma maquiagem, e ela sabe mais ou menos o seu tom de pele. Mas, quando entra no e-commerce, a marca disponibiliza mais de 63 tonalidades, com tom e subtom. Como decidir?

E a abundância de produtos não se restringe à maquiagem: os dermocosméticos também inundam as prateleiras de farmácias e lojas virtuais, onde a indústria assiste ao incremento nas vendas ano após ano.

De acordo com o Painel de Dados de Mercado da ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos), o setor teve uma alta de 5,7% em vendas no primeiro quadrimestre de 2021, em relação ao mesmo período do ano anterior.

Sendo assim, diante do anseio por consumo, aliado à oferta de produtos cada vez mais personalizados, a indústria da beleza aposta em um elemento que está mudando o peso da balança a favor da experiência do cliente (e das marcas também, afinal, esses aprimoramentos se convertem em vendas), e esse elemento é a inteligência artificial.

Quando a IA resolve dúvidas e promove vendas

Voltando ao nosso exemplo de maquiagem, a marca global de maquiagem Make-up Art Cosmetics, mais conhecida como M·A·C, criou um novo mecanismo que promete ajudar a decidir a cor perfeita para o tom de pele de seus clientes.

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A ferramenta, chamada de Studio Virtual Try-On, além de disponibilizar dicas de como encontrar o melhor tom para a base da marca, acessa a câmera do celular do consumidor, onde verifica a iluminação, olhar e posição do rosto.

Com esses três fatores bem posicionados, a ferramenta encontra o melhor tom para a pele detectada na câmera ao vivo. Além disso, também é possível rolar para a direita ou para a esquerda e checar tons mais claros, escuros, rosados ou dourados. E, por fim, também é possível experimentar as cores de batons e sombras por realidade aumentada, através do celular ou da câmera ao vivo do desktop.

Startups também promovem as mudanças

Apostando na inovação, a startup de beleza norte-americana Proven utiliza a inteligência artificial para oferecer um tratamento de beleza personalizado para seus consumidores.

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Para conseguir uma fórmula exclusiva, basta preencher um questionário a respeito da sua pele, o que leva em torno de 5 minutos. São questões relacionadas ao tipo de pele, mas também à rotina, como a quantidade de água que a pessoa ingere, e que tipo de alimento mantém na sua dieta.

Após completar as questões, o algoritmo leva alguns segundos para finalizar a fórmula personalizada. Para isso, os computadores avaliam cuidadosamente as informações da mesma forma que uma pessoa faria, tirando conclusões lógicas e selecionando detalhes relevantes.

Mas, por serem máquinas, podem processar uma quantidade ilimitada de informações em muito pouco tempo. Ao final, o produto é oferecido por US$ 129,99, mas a marca é incisiva ao prometer o fim da perda de tempo e dinheiro experimentando produtos que podem ou não funcionar.

Segundo a própria empresa, a ferramenta da marca, batizada de The Skin Genome Project pode analisar:

? A eficácia de mais de 20 mil ingredientes de cuidados com a pele;

? Mais de 8 milhões de depoimentos de pessoas reais;

? Mais de 4 mil publicações científicas;

? A dureza da água, nível de umidade e índice de UV onde o cliente mora.

Aqui no Brasil, outra beautytech que aposta na IA é a Beyoung: uma marca online de dermocosméticos e maquiagens que lançou no último mês uma inteligência artificial própria para análise de pele, chamada Skin Id.

Em desenvolvimento há mais de 4 anos com a parceria entre dermatologistas e profissionais de tecnologia, o Skin Id analisa cada ponto da pele do rosto do cliente, identificando suas principais características e perfis de pele para recomendar produtos e rotinas de cuidados específicos.

Disponível apenas na versão mobile, a ferramenta, assim como o algoritmo da Proven, também funciona através de um questionário, que faz perguntas a respeito do tipo de pele, idade, principal queixa, entre outros. Ao final, o aplicativo tira uma foto e faz a análise da pele, que ao final sugere determinados produtos da marca.

Ciência e tecnologia promovem mais confiança

A precisão de produtos recomendados a partir da IA está crescendo na indústria da beleza, e, em conjunto, construindo a confiança dos consumidores nas formulações de produtos apoiadas pela ciência, antecipando a validação de nível médico para seus serviços.

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Sendo assim, tudo indica que o uso da tecnologia na indústria da beleza tende a crescer ainda mais, principalmente com a facilidade com que é possível ter acesso a recursos baseados em realidade aumentada e inteligência artificial hoje.

Fonte:

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Perfumes masculinos lideram buscas de produtos de beleza na Black Friday

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Black Friday – Passar perfume para ficar em casa, salvo exceções. não faz exatamente muito sentido. Como em casa foi onde ficamos durante parte considerável dos últimos dois anos, gerou-se uma demanda reprimida agora compensada com a reabertura e as ofertas para a Black Friday.

É o que apontam dados do Google, obtidos com exclusividade pela GQ Brasil. Com o início das ofertas para a data, que ocorre na próxima sexta-feira, dia 26, as buscas por perfume masculino estão entre as que mais crescem.

+++ Saiba mais: Como não cair em falsos descontos na Black Friday

De acordo com a plataforma, a busca por essa classe de produtos cresceu 3.900% na semana de 7 a 13 de novembro, seguido por secadores profissionais (+1.100%), espelhos (+567%), perfumes femininos importados (+556%) e chapinhas (+554%).

O Google aponta que não se trata de algo isolado. Desde a aceleração da vacinação contra a Covid-19 e o fim das restrições, usuários manifestaram interesses progressivos em produtos de higiene e beleza. A empresa utilizou em agosto a ferramenta Google Survey, que faz levantamentos com usuários da plataforma, para ouvir 500 brasileiros sobre o assunto.

De acordo com o público questionado, 44% planejava comprar produtos de perfumaria, seguido de cabelo (36%), maquiagem (34%) e produtos para a pele (31%), indicando um interesse pelo cuidado com a aparência com a retomada dos eventos presenciais.

Junto com perfumes e fragâncias, pó facial, corretivo, batom gloss, cremes anti-idade, base para o rosto e blush estão entre os produtos com busca progressiva.

Uma nova Black Friday

Para o Google, é possível verificar uma mudança na forma como o brasileiro enxerga a Black Friday. A data de promoções tradicionalmente está associada às promoções de eletrônicos e eletrodomésticos, mas a alta por outras categorias, como itens de cuidados pessoais, beleza e cuidados para a casa é expressiva.

‘Com o ritmo da vacinação acelerando, a volta dos eventos presenciais e a retomada econômica, muitos brasileiros vão aproveitar a data para comprar itens que elevam a sensação de bem-estar, como no caso de produtos de beleza. Já podemos ver as buscas crescendo em relação a estes produtos, muitos apenas aguardando boas promoções’, diz Marco Bebiano, diretor de negócios para Bens de Consumo, Tecnologia e Governo do Google Brasil.

Fonte: GQ Brasil Online

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SC começa a debater lei sobre distribuição gratuita de remédio a base de canabidiol

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O fornecimento gratuito de medicamentos à base de canabidiol (CBD) – substância extraída da planta Cannabis, popularmente conhecida como maconha – pode se tornar lei em Santa Catarina.

O assunto será discutido nesta terça-feira (23) na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Assembleia Legislativa.

A iniciativa é da deputada Paulinha (sem partido), por meio do PL 414.8/2021, protocolado no dia 3 de novembro.

A matéria está sob a relatoria do deputado Fabiano da Luz (PT).

O objetivo do projeto é disciplinar o fornecimento de medicamentos à base do canabidiol (CBD) pela Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina.

Uma lista de doenças está definida no texto do projeto de lei, assim como ‘sintomas associados a essas enfermidades e seu tratamento, além de outras doenças atestadas por médico devidamente habilitado’.

No início do mês, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou dois novos produtos à base de Cannabis.

Outros cinco produtos já foram aprovados pela Anvisa. Mas, eles são compostos por canabidiol isolado. Já os dois novos autorizados são compostos por extratos vegetais, ou seja, extraídos diretamente da planta.

O primeiro produto medicinal à base de cannabis foi aprovado no início do ano passado e agora são sete produtos permitidos no Brasil.

Fonte: Notícias do Dia

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Laboratório sul-coreano doa remédio contra Covid a hospitais de BH

laboratório farmacêutico sul-coreano Celltrion Healthcare doou 200 frascos do medicamento regdanvimabe, ou Regkirona, um dos seis remédios contra Covid-19 com uso aprovado em agosto pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a hospitais de Belo Horizonte neste mês. A quantidade basta para o tratamento de 67 pacientes.

O medicamento, injetável, é recomendado para pessoas dos grupos de risco para a gravidade da doença e é administrado somente em ambientes hospitalar para pacientes com quadro de infecção leve a moderado, que não estejam internados. Ele é um anticorpo monoclonal, uma substância produzida em laboratório que age como uma barreira à disseminação do coronavírus no organismo. Até então, quatro dos seis medicamentos em uso aprovados pela Anvisa utilizam a tecnologia.

Em Minas Gerais, os frascos foram distribuídos para o Hospital Life Center, para o Hospital da Baleia e para a Fundação Felício Rocho, e não há perspectiva de novas remessas, segundo a Celltrion Healthcare. Além das doações a Minas, foram enviados outros 60 frascos a Estados brasileiros, distribuídos entre Rio Grande do Sul, principalmente, e Amazonas, Rio de Janeiro e São Paulo. O montante, de 260 frascos, equivale a R$ 900 mil e atende a 90 pacientes.

O medicamento, como os demais aprovados pela Anvisa, não foi incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS) pelo Ministério da Saúde. A reportagem questionou a pasta se há planos para obtenção dos medicamentos e aguarda retorno.

Em julho, quando apenas três medicamentos haviam sido aprovados pela agência, o ministério já havia pontuado que qualquer opção também deveria ser avaliada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), considerando, além da eficácia, o custo.

Fonte: O Tempo

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Diretora da OMS diz que mundo está entrando em quarta onda de covid-19

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OMS – O mundo está entrando em uma quarta onda da pandemia do novo coronavírus. A avaliação é da diretora-geral adjunta de acesso a medicamentos e produtos farmacêuticos da Organização Mundial da Saúde (OMS), a brasileira Mariângela Simão. Ela abordou a situação da pandemia em conferência na abertura no Congresso Brasileiro de Epidemiologia.

‘Estamos vendo a ressurgência de casos de covid-19 na Europa. Tivemos nas últimas 24 horas mais de 440 mil novos casos confirmados. E isso que há subnotificação em vários continentes. O mundo está entrando em uma quarta onda, mas as regiões têm tido um comportamento diferente em relação à pandemia’, declarou Mariângela Simão.

Segundo ela, o vírus continua evoluindo com variantes mais transmissíveis. Mas em razão da vacinação houve uma dissociação entre casos e mortes, pelo fato da vacinação ter reduzido os óbitos decorrentes da covid-19. Ela lembrou que a imunização reduz as hospitalizações mas não interrompe a transmissão.

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A diretora avaliou que os novos picos na Europa se devem à abertura e flexibilização das medidas de distanciamento no verão, além do uso inconsistente de medidas de prevenção em países e regiões.

‘O aumento da cobertura vacinal não influencia na higiene pessoal, mas tem associação com diminuição do uso de máscaras e distanciamento social. Além disso, há desinformação, mensagens contraditórias que são responsáveis por matar pessoas’, pontuou a diretora-geral adjunta da OMS.

Um problema grave, acrescentou, é a desigualdade no acesso às vacinas no mundo. ‘Foram aplicadas mais de 7,5 bilhões de doses. Em países de baixa renda, há menos de 5% das pessoas com pelo menos uma dose. Um dos fatores foi o fato de os produtores terem feito acordos bilaterais com países de alta renda e não estarem privilegiando vacinas para países de baixa renda’, analisou.

Outro obstáculo é a concentração em poucos países que dominam tecnologias utilizadas para a produção de vacinas, como o emprego do RNA mensageiro, como no caso do imunizante da Pfizer-BioNTech.

Mariângela Simão considera que o futuro da pandemia depende de uma série de fatores. O primeiro é a imunidade populacional, resultante da vacinação e da imunização natural. O segundo é o acesso a medicamentos. O terceiro é como irão se comportar as variantes de preocupação e do quão transmissíveis elas serão.

O quarto é a adoção de medidas sociais de saúde pública e a aderência da população a essas políticas. ‘Onde medidas de saúde pública são usadas de forma inconsistente os surtos continuarão a ocorrer em populações suscetíveis’, projetou.

A diretora da OMS defendeu que além das medidas de prevenção é preciso assegurar a equidade no acesso a vacinas, terapias e testagens. ‘É vacinas, mas não somente vacinas’, resumiu.

Américas e Brasil

Ao avaliar a situação das Américas e do Brasil, Mariângela Simão afirmou que as Américas vêm tendo um comportamento de transmissão comunitária continuada, com ondas repetidas.

Quanto ao Brasil, ela avaliou que o programa de vacinação está andando bem. Mas, a partir da situação na Europa, se mostrou receosa com o futuro da pandemia no Brasil pelas discussões em curso sobre o carnaval.

‘Me preocupa quando vejo no Brasil a discussão sobre o Carnaval. É uma condição extremamente propícia para aumento da transmissão comunitária. Precisamos planejar as ações para 2022’, alertou.

Congresso

O Congresso Brasileiro de Epidemiologia teve início nesta segunda-feira (22) e irá até a sexta-feira (26). O evento é uma promoção da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e contará com diversas palestras, debates e apresentações de trabalhos científicos. Mais informações em https://zandaeventos.com.br/epi/index.php.

Fonte: O Povo

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Ceará abre 100 supermercados e mais de 300 farmácias até o fim deste ano

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Não é de hoje que os cearenses observam um aumento na quantidade de supermercados e farmácias em todo o Estado. Essa percepção popular é confirmada diante dos números de aberturas de empresas em 2021 no Ceará.

Veja também: Incêndio atinge depósito da farmácia Drogasil no Centro de Teresina

Uma das poucas atividades que tiveram o funcionamento continuado desde o início da pandemia, em março de 2020, o setor supermercadista deve encerrar o ano de 2021 com cerca de 100 novas lojas no Estado, superando 2020, mas provavelmente abaixo do que deve ser inaugurado em 2022, conforme projeta a Associação Cearense de Supermercados (Acesu).

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Conforme o presidente, Nidovando Pinheiro, as projeções positivas se apoiam no bom faturamento que a atividade obteve desde o início da pandemia e também se deve ao fato de que a construção civil em 2021 não parou – ao contrário do que foi observado no ano passado -, permitindo que os canteiros de obras funcionassem a todo vapor para a concretização desses espaços físicos.

‘Essa expansão já vinha sendo planejada pelos varejistas e, por conta da pandemia em 2020, ficou parada porque a construção civil teve paralisação. Alguns empresários ficaram com receio. Não é que em 2020 nós não tenhamos observado aberturas, tivemos, mas não na mesma quantidade de 2021’, detalha o presidente.

Ele destaca que o avanço no faturamento durante o período de pandemia também foi decisivo para as expansões.

De acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apesar das vendas de hipermercados e supermercados apresentarem queda em 2021 e nos últimos 12 meses, a receita nominal do setor cresceu 5,3% de janeiro a setembro e 8,5% em 12 meses.

‘Até julho de 2021 nós tivemos a inauguração de 73 lojas no Ceará, sendo 19 na Capital e o restante na região metropolitana e outros municípios. Eu acredito que vamos terminar 2021 com cerca de 100 lojas a mais e que em 2022 superaremos as 100 inaugurações de 2021’, destaca Nidovando Pinheiro.

Atacarejos também avançam

Os varejistas do setor não são os únicos em franca expansão no Ceará. O Assaí Atacadista, por exemplo, abriu recentemente uma unidade no bairro Presidente Kennedy, com investimento de R$ 61 milhões e 13 mil m².

É o segundo atacarejo com a bandeira inaugurado em Fortaleza no ano de 2021, já que também em outubro abriu o Assaí Tapioqueiras (Messejana).

O bairro Carlito Pamplona também ganhou um atacarejo em 2021 com a chegada de uma unidade Atacadão em setembro deste mês. O estabelecimento contou com aporte de R$ 80 milhões.

No interior, o Grupo Mateus também efetuou inaugurações de lojas de atacarejo em 2021, com uma unidade em Tianguá e outra em Sobral. As novas unidades demandaram a criação de cerca de mil novos postos de trabalho, conforme já havia divulgado em setembro o Diário do Nordeste.

Ritmo preocupa

Apesar das projeções positivas e do avanço no faturamento observando ao longo da pandemia de coronavírus, o presidente da Acesu revela preocupação com o ritmo de expansão do setor no Ceará.

‘Nós estamos crescendo em número de lojas com uma velocidade que não é a mesma com a qual a população cresce. O poder aquisitivo da população para acompanhar isso também não está crescendo, então existe essa preocupação do setor sobre isso ser saudável’, pontua o presidente.

Junta Comercial

Dados da Junta Comercial do Ceará (Jucec) mostram que houve registro de 46 novos supermercados em 2021 – sendo que cada um representa um novo Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) -, de janeiro a outubro.

O número se iguala ao de 2020, mas é superior ao de igual período de 2019, quando foram observadas 39 constituições. O saldo de supermercados, de acordo com a Jucec, é de 20 novas unidades, considerando que foram registrados 26 encerramentos em igual período.

“Farmácia em cada esquina”

Já o número de farmácias, de acordo com os dados da Jucec, é bem mais expressivo que o de supermercados. Foram 418 constituições entre janeiro e outubro de 2021, contra 111 fechamentos em igual período, totalizando um saldo de 307 estabelecimentos.

O número de constituições de farmácias em 2021 representa um crescimento de 34% na comparação com as 312 constituições registradas em igual período de 2020. Na comparação com os 10 primeiros meses de 2019, a alta é de 74,1%.

De acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos no Estado do Ceará (Sincofarma-CE), Antônio Félix, os números acabam não refletindo de forma fidedigna o que ocorre na realidade.

‘Quando a farmácia não fecha em uma situação muito boa, ela acaba não dando baixa para o órgão, então parece que abriram muitas e fecharam poucas’, explica.

Ele pontua que a continuidade da busca por produtos de combate à pandemia, como máscaras e álcool em gel, teve um impacto no faturamento, mas que se forem observadas as vendas de medicamentos de tratamento, mais caros, os números são diferentes.

‘A farmácia tem um certo crescimento por causa da questão da máscara, do álcool em gel, produtos ligados à pandemia. Os medicamentos de uso contínuo também têm uma venda boa, mas aqueles mais caros, que são adquiridos por pessoas que fazem um tratamento, estão chegando a vencer porque muita gente ainda está com medo de voltar ao hospital para dar continuidade a esses tratamentos’, detalha Félix.

Além disso, ele explica que a diversificação de produtos nas farmácias também contribui com o avanço do faturamento no setor. ‘As farmácias vendem produtos diversificados, como cosméticos, produtos com valor agregado. Isso ajuda no faturamento’, destaca.

De acordo com dados do IBGE, a receita nominal dos artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos no Ceará cresceu 12,1% entre janeiro e setembro deste ano ante igual período de 2020 e 10,7% nos últimos 12 meses encerrados em setembro.

Fonte: Diário do Nordeste

Pedido para dose de reforço da Janssen prevê intervalo mínimo dois meses

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Janssen – No pedido de autorização de uso de sua vacina contra a Covid-19 como dose de reforço enviado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a Janssen, empresa farmacêutica da Johnson & Johnson, explica que o imunizante deve ser aplicado em adultos a partir de 18 anos, no mínimo dois meses após a vacinação primária com a vacina de dose única da companhia. O período é menor em relação a outros imunizantes já utilizados no Brasil, como Coronavac, Astrazeneca e Pfizer, que só podem ser aplicados após 5 meses neste público.

Os dados da análise final do estudo de Fase 3, Ensemble, demonstraram eficácia geral de 75% da vacina de dose única da Janssen contra a Covid-19 grave ou crítica, em todas as faixas etárias e em todos os países incluídos no estudo. A vacinação primária em dose única oferece proteção e níveis de anticorpos e células T CD8+ que duram 8 meses – período avaliado até o momento.

Segundo a Janssen, para aumentar a proteção, especialmente para a Covid-19 sintomático, uma dose de reforço pode ser administrada a partir de dois meses após o esquema de vacinação primária. Uma resposta imunológica mais elevada pode ser esperada com um intervalo ainda mais longo (seis meses) entre a vacinação primária e a dose de reforço.

Outro estudo de Fase 3, Ensemble 2, demonstrou que a eficácia da vacina da Janssen contra a Covid-19 moderada a grave ou crítica foi de 75,2% e de 100% para casos graves ou críticos, quando avaliada pelo menos 14 dias depois da dose de reforço.

As evidências mostraram que quando um reforço da vacina da Janssen contra a Covid-19 foi administrado dois meses após a dose única, os níveis de anticorpos aumentaram de quatro a seis vezes. Com o reforço após seis meses da dose única, os níveis de anticorpos aumentaram nove vezes após uma semana e continuaram a subir em 12 vezes quatro semanas depois da aplicação, independentemente da faixa etária.

No pedido submetido para autorização da Anvisa, também se inclui o uso de uma dose de reforço da vacina da Janssen como dose de reforço heterólogo após a conclusão da vacinação primária com vacinas mRNA. Nos Estados Unidos, a vacina da Janssen possui autorização de uso emergencial em regime primário de dose única para adultos acima de 18 anos. Em 20 de outubro, a Food and Drug Administration (FDA) passou a autorizar também a aplicação de uma dose de reforço a partir de dois meses da dose única, ou o uso da vacina como reforço heterólogo para outros imunizantes autorizados pela agência.

Os dados da vacina de dose única da Janssen possibilitam um regime de imunização capaz de proporcionar benefícios para cada indivíduo, seja quando administrada em dose única com resposta eficiente para o combate à pandemia ou como dose de reforço depois de pelo menos dois meses – com o objetivo de maximizar a proteção contra casos sintomáticos. Não há dados disponíveis até agora para apoiar a necessidade de uma segunda dose de reforço (terceira aplicação).

A vacina de dose única da Janssen foi autorizada pela Anvisa para uso emergencial no Brasil em março de 2021 para imunização ativa na prevenção da Covid-19 causada por SARS-CoV-2 em indivíduos a partir de 18 anos, apoiada pelos dados de eficácia e segurança do ensaio clínico de Fase 3 realizado com 43.783 participantes em oito países, incluindo o Brasil. O imunizante é compatível com os canais padrão de armazenamento e distribuição de vacinas. Os dados de estudos de avaliação de estabilidade demonstraram que a vacina é estável por vinte quatro meses quando armazenada a -20 graus Celsius, e seis meses quando refrigerada a temperaturas entre 2 e 8 graus Celsius.

Fonte: Correio do Povo

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Uso de cannabis medicinal cresce na pandemia, sobretudo entre idosos

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A importação de produtos à base de Cannabis medicinal que já vinha numa escalada desde 2015 explodiu durante a pandemia de Covid-19, segundo dados inéditos da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

O número de autorizações de importação desses produtos passou de 8.522 em 2019, pulou para 19.120 em 2020 e chegou a 33.793 até o último dia 11 de novembro.

O crescimento do mercado vem acompanhado também do aumento da demanda pelos idosos. Em quatro anos, quase quadruplicou a participação das pessoas acima de 65 anos nos pedidos de importação do CBD (Canabidiol, substância terapêutica derivada da Cannabis, sem efeito psicoativo)

Em 2015, o público respondia por 6,8% do total das autorizações da Anvisa. Em 2019, essa fatia saltou para 23,6%.

Crianças até dez anos, que antes representam 50% dessas autorizações, agora respondem por 21%. O restante está distribuído nas demais faixas etárias.

Os dados são BRCANN, associação das indústrias de canabinoides com base em dados da Anvisa, obtidos via Lei de Acesso à Informação.

Desde dezembro de 2019, sete produtos já foram aprovados pela Anvisa para a comercialização em farmácias e drogarias sob prescrição médica, mas a estimativa do setor é que grande parte dos pacientes ainda busque os produtos importados.

Segundo Tarso Araújo, que dirige a BRCANN, mais médicos estão buscando capacitação para a prescrição da Cannabis. Os cursos são oferecidos, majoritariamente, pelas indústrias de canabinoides.

“Ainda há muito preconceito, desinformação e até intimidação social em torno da prescrição de Cannabis. Mas as decisões da Anvisa acabaram legitimando a demanda de Cannabis como um produto de saúde e dando mais segurança jurídica para um médico prescrever.”

Isso ocorre a despeito de uma resolução do CFM (Conselho Federal de Medicina) de 2014 que só permite que neurologistas e psiquiatras façam a prescrição de Cannabis medicinal a crianças com epilepsias refratárias ao tratamento convencional.

Segundo o relatório do setor, essas especialidades respondem por apenas um terço das prescrições. O restante se divide entre clínicos gerais, geriatras, ortopedistas, além de uma parcela que omitiu nos pedidos de autorização a especialidade.

Procurado pela Folha de S.Paulo, o CFM não respondeu aos questionamentos sobre o fato de os médicos estarem prescrevendo Cannabis fora da chancela do conselho e se há planos de expandir as indicações dos produtos para outras doenças.

Segundo médicos prescritores, durante a pandemia houve aumento dos casos de ansiedade, depressão e dor crônica, e a procura pela Cannabis medicinal para esses fins cresceu muito entre o público adulto.

O psiquiatra Mauro Aranha, ex-presidente do Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo), diz que a experiência clínica com o canabidiol tem se mostrado positiva para alguns quadros de ansiedade e sintomas depressivos, para quais os tratamentos convencionais não funcionam a contento.

“Não há trabalhos científicos mais apurados [duplo cego e randomizados] que atestem esse benefício, mas como é uma droga que não tem riscos significativos, por que não tentar? Temos autorização [de importação] da Anvisa para isso”, diz. A formulação autorizada para esse fim é de canabidiol com até 0,2% de THC (Tetrahidrocanabidiol, substância com efeito psicoativo) .

O clínico-geral José Roberto Lazzarini afirma que o canabidiol, por ter ação neuroprotetora e anti-inflamatória, tem funcionado muito bem na tríade dor crônica, ansiedade e problemas de sono, além de casos de doenças Alzheimer e Parkinson. Não há fortes evidências para essas indicações.

“Os idosos sofrem desses sintomas. No Alzheimer e Parkinson, a Cannabis não altera a evolução da doença, mas melhora muito a qualidade de vida e o bem-estar. Eles começam a dormir melhor, diminui a agitação, ansiedade.”

A jornalista Adília Belotti, 67, foi uma das que aderiram ao uso do canabidiol para aliviar a dor que sentia devido à artrose que tem nos dois joelhos. “Mesmo assim, sempre tive uma vida ativa, sempre gostei muito de caminhar. Mas nos primeiros meses da pandemia parei tudo, não saía de casa. No quarto, deu uma pane nos joelhos, não conseguia mais caminhar. Entrei num looping infinito de dor, corticoide e medo”, diz ela.

Medo porque, devido a um problema anterior no fêmur, uma necrose asséptica, foi orientada a não usar corticoide. Em outubro passado, ela começou a usar o canabidiol por sugestão do clínico-geral.

Segundo Tarso Araújo, o estado da evidência da Cannabis varia muito de acordo com a indicação e com o tempo. “As pesquisas estão a todo o vapor. Todos os anos estão saindo pesquisas fase 3 [mais robustas], estudos de revisão. Existem diferentes graus de evidência científica, os médicos podem trabalhar com qualquer grau.”

Araújo diz que acontece muito de o médico prescrever a Cannabis para doenças que ainda não têm um forte grau de evidência, mas que a experiência clínica se mostra favorável.

A geriatra Maisa Kairalla, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), afirma que tem sido grande a pressão dos pacientes e das empresas de Cannabis para a prescrição. “Para o uso em idosos, nos faltam evidência. As pessoas estão usando off label, muitas vezes associam a Cannabis à medicação alopática para demência, por exemplo.”

Segundo ela, essa associação pode trazer riscos de queda aos idosos, por exemplo. “Dependendo da concentração, pode ser um psicotrópico. Eu não sou contra, desde que tenha evidências.”

CRESCE JUDICIALIZAÇÃO EM SP

Ao mesmo tempo que o mercado de Cannabis medicinal cresce, a judicialização no SUS por esses produtos também está em alta. Em estados como Paraná e o Rio Grande do Sul, eles já aparecem entre os mais demandados.

Em São Paulo, levantamento da Secretaria de Estado da Saúde mostra que até meados de novembro foram 154 ações judiciais determinando que o governo paulista ofereça esses produtos. Em 2019, foram 122 demandas e, no ano passado todo, 158. Por ano, a média de gastos públicos foi de R$ 4 milhões.

A maioria dessas ações pede tratamentos para epilepsia, autismo infantil, transtornos globais do desenvolvimento, paralisia cerebral, doença de Parkinson, Alzheimer, esclerose múltipla, depressão grave, artrites reumatoides, enxaqueca, entre outras.

Segundo a secretaria, além de não existir comprovação de segurança e eficácia ou especificações em bula para uso para muitos desses produtos, os gastos impactam o orçamento da saúde pública, privilegiando direitos individuais em detrimento das políticas públicas estabelecidas no SUS.

“Obrigam o Estado a fornecer produtos sem registro na Anvisa, delimitação de dose de segurança, evidência de eficácia, indicação terapêutica ou controle clínico do uso.”

Em 2019, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu que ações referentes a produtos sem registro na Anvisa deveriam ser judicializadas exclusivamente contra a União. Mas, desde então, 355 ações foram distribuídas ao Estado de São Paulo, gerando gastos de R$ 456,9 mil em três anos.

Segundo a juíza Ana Carolina Morozowski, da 3ª Vara Federal de Curitiba (PR), a judicialização da Cannabis deve aumentar ainda mais devido a recentes decisões judiciais que entenderam que, caso haja autorização da Anvisa para a importação do canabidiol, tanto o SUS quanto as operadoras de saúde têm que custeá-lo.

Morozowsk reforça que as evidências para o uso da Cannabis são muito fracas para a maioria das indicações clínicas. “Talvez um dia ainda se comprove que ela tem benefícios para muitas patologias, que é maravilhosa mesmo, mas, para hoje, a única evidência científica forte é para epilepsia refratária. Eu sou zero conservadora, mas existe um viés ideológico por trás disso. Defender a Cannabis para muitas coisas que não tem evidência, é como defender a cloroquina.”

Fonte: A Gazeta ES

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Preço da gasolina fica estável após 6 semanas seguidas de alta

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O preço médio da gasolina nos postos do país ficou estável na semana passada, a R$ 6,752 o litro em média, de acordo com levantamento divulgado nesta segunda-feira (22) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Na semana anterior, o combustível havia registrado a sexta semana consecutiva de alta.

O valor máximo, de R$ 7,999, foi encontrado novamente em Bagé, no Rio Grande do Sul – na semana anterior, era de R$ 7,780 na cidade.

Na mesma direção da gasolina, o preço médio do litro do diesel ficou estável nos postos brasileiros, custando em média R$ 5,356. O preço máximo foi de R$ 6,700 o litro novamente em Cruzeiro do Sul, no Acre.

Já o valor médio do litro do etanol subiu 0,37% na semana, para R$ 5,414. O preço máximo foi de R$ 7,797 o litro também em Bagé, no Rio Grande do Sul.

O preço do botijão de gás (GLP) de 13kg, por sua vez, se manteve novamente dentro da estabilidade e fechou a semana em R$ 102,27 – chegando a R$ 140 em Sorriso (MT).

Motivos da alta

O principal ‘motor’ dos aumentos recentes é a desvalorização do real. Até essa segunda-feira (22), o dólar – moeda à qual o valor do petróleo é atrelado – acumulava alta de 7,82% sobre o real este ano.

O que dá força para esse movimento de perda de valor da moeda brasileira são as várias incertezas dos investidores com relação ao rumo da política econômica do governo Jair Bolsonaro.

Os postos de combustíveis de Porto Iguaçu, na Argentina, por exemplo, estão limitando a quantidade de abastecimento nas bombas para estrangeiros.

A medida foi adotada após muitos brasileiros começarem a cruzar a fronteira, pela Ponte Tancredo Neves, por Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.

Segundo os consumidores, o abastecimento no país vizinho é atrativo porque a gasolina tem sido encontrada pela metade do preço praticado no Brasil.

Inflação sobe para 1,25% em outubro

Puxado pela alta da gasolina, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, acelerou para 1,25% em outubro, após ter registrado taxa de 1,16% em setembro, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Foi a maior variação para um mês de outubro desde 2002 (1,31%)”, destacou o IBGE.

“Foi a maior variação para um mês de outubro desde 2002 (1,31%)”, destacou o IBGE.

Com o resultado, a inflação acumula alta de 8,24% no ano e de 10,67% nos últimos 12 meses, acima do registrado nos 12 meses imediatamente anteriores (10,25%). Trata-se do maior índice para um intervalo de 1 ano desde janeiro de 2016 (10,71%).

Gasolina sobe pelo 6º mês seguido

Todos os 9 grupos de produtos e serviços pesquisados subiram em outubro, com destaque para os transportes (2,62%), principalmente, por conta dos combustíveis (3,21%).

A gasolina subiu 3,10% e teve o maior impacto individual na inflação de outubro, respondendo por 0,19 ponto percentual da alta do IPCA no mês. Foi a sexta alta consecutiva nos preços do combustível, que acumula 38,29% de variação no ano e 42,72% nos últimos 12 meses.

Fonte: G1

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