A Skala Cosméticos, marca pioneira que introduziu os cuidados da hidratação capilar no Brasil, anuncia sua nova coleção de cuidados para os cabelos. A linha Skala Glicólico é a novidade que combina alta tecnologia, acessibilidade e resultados transformadores. A marca aderiu o conceito “Ative seu Glow Up”, que simboliza a evolução e a autoconfiança que a nova coleção proporciona aos cabelos.
Com destaque para o Skala Glicólico Force, sua fórmula causa revitalização intensa aos fios, garantindo mais brilho, maciez e movimentos naturais. Esse produto de alta performance é especialmente indicado para cuidados de hidratação do cronograma capilar, entregando mais saúde e vitalidade ao cabelo desde o primeiro uso. Ele age combatendo o frizz, deixando os fios mais alinhados e luminosos.
Skala busca oferecer rotina prática e acessível para o cuidado dos fios
Um dos grandes protagonistas da fórmula, o ácido glicólico atua profundamente na fibra capilar, tornando os fios mais fortes, resistentes à quebra e protegidos contra agressões externas.
A linha Skala Glicólico vai além de uma inovação capilar. Ela simboliza a transformação da rotina de cuidados de forma prática e acessível, promovendo uma melhora não apenas nos cabelos, mas também na confiança de cada pessoa.
“O objetivo é proporcionar aos nossos consumidores uma experiência única, com produtos de alta performance ao alcance de todos, para que eles se sintam bem, bonitos, confiantes e brilhem ainda mais em seu dia a dia”, declara Bruna Veneziano, diretora de Marketing da Skala Cosméticos
Distribuição: Sistema próprio Diretora de marketing: Bruna Veneziano – bruna.skala@gmalil.com
Aporte reforçará produção nacional de derivados do soro de leite / Foto: Divuglação
O Grupo Piracanjuba irá implantar uma unidade industrial em São Jorge d’Oeste (PR), amparado por um investimento de R$ 499 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O parque fabril terá capacidade de beneficiar 1,2 milhão de litros de leite por dia.
Um dos principais focos da fábrica será a produção de concentrados e isolados proteicos, conhecidos como whey protein. A lactose em pó também será uma grande aposta da companhia.
“A unidade reunirá tecnologia de última geração, com equipamentos modernos e alta capacidade, que contribuirão para a padronização e qualidade dos produtos”, comenta o presidente, Luiz Claudio Lorenzo.
Os recursos vêm do programa BNDES Mais Inovação (R$ 277 milhões) e da linha Incentivada B (FINEM) (R$ 222 milhões). Somados os investimentos internos, o projeto conta com R$ 612 milhões ao todo.
“A construção da unidade resultará na criação de 250 novos empregos diretos na região, com impacto na geração de renda das famílias”, afirma o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
A expectativa é que, em duas linhas de produção, sejam fabricadas seis mil toneladas/ano de suplementos proteicos e 14,8 mil toneladas/ano do carboidrato dissacarídeo.
Grupo Piracanjuba aposta em descarbonização
Na mesma unidade industrial paranaense, a Piracanjuba produzirá queijo muçarela e manteiga. Como o soro do leite é um efluente desse processo, não será necessário transportar essa matéria prima para outra unidade para a fabricação do whey protein e da lactose em pó, o que reduz eventuais emissões de carbono durante o caminho. É a primeira vez que uma empresa do segmento adota um parque fabril integrado.
Mercado por derivados do soro de leite é grande
Tanto o whey protein quanto a lactose em pó possuem diferentes usos, que vão da nutrição a produtos farmacêuticos e cosméticos. Apesar da versatilidade, a produção nacional desses itens ainda é baixa.
Segundo dados do Sistema PGA SIGSIF, do Ministério da Agricultura e Pecuária e COMEXSTAT – MDIC, apenas 15% do mercado é abastecido por produtos feitos no Brasil.
Grupo já havia anunciado R$ 93 milhões para expansão
O principal foco desse plano será a ampliação da unidade fabril de Araraquara (SP). A reforma vai impactar a caldeira de biomassa e a Estação de Tratamento de Efluentes (ETE). Já o CD que será construído contará com 11 mil posições pallets.
Mercado pode chegar a US$ 13 bilhões até 2030 / Foto: Freepik
O ano de 2025 pode ser um divisor de águas quando o assunto são medicamentos para Alzheimer. Depois do boom dos remédios para o emagrecimento, possíveis tratamentos para a doença são o novo Eldorado da indústria farmacêutica. As informações são do InvestNews.
Laboratórios como Biogen, Eli Lilly, Novo Nordisk e Roche estudam o distúrbio neurológico e não estão poupando esforços quando o assunto são os investimentos nesta área terapêutica. A expectativa da Bloomberg Inteligence é que esse mercado pode chegar a US$ 13 bilhões nos próximos cinco anos (R$ 79,3 bilhões).
“A oportunidade continua sendo enorme. Se obtivermos um medicamento forte que modifique a doença e ensaios clínicos muito positivos, as previsões podem ser revisadas para cima de forma bastante significativa e rápida”, comenta Chris Eccles, gerente de portfólio da AXA Investment Managers.
Possíveis medicamentos para Alzheimer já impactaram a Bolsa
Um exemplo da volatilidade desse mercado ressaltada por Eccles pôde ser vista em novembro de 2020. Em um único dia, as ações da Biogen dispararam 44% após a informação de que um medicamento experimental parecia ser eficaz.
O movimento contrário também foi rápido. Os papéis despencaram em apenas dois dias, após o painel de consultores da FDA não apoiar o tratamento. O remédio em questão até acabou sendo aprovado, mas foi abandonado pela farmacêutica pouco tempo depois, devido ao debate sobre sua real eficácia.
Quem está no páreo?
Segundo a publicação, seis são os nomes para se manter no radar quando o assunto são os medicamentos para o Alzheimer: Biogen e Eisai; Eli Lilly, Novo Nordisk, Roche e UCB.
A Biogen e a Eisai desenvolveram o Leqembi (donanemabe), que foi descoberto pela BioArtic AB. O remédio já foi aprovado nos Estados Unidos para infusão e a expectativa é que uma versão domiciliar chegue ao mercado neste ano.
O donanemabe, da Eli Lilly, atende pelo nome de Kisunla. Agora, a farmacêutica estuda um medicamento complementar chamado remternetug. Ainda em fase de estudo, os resultados devem ser divulgados entre o fim de 2025 e o começo de 2026.
A semaglutida, presente no Ozempic, pode ter outro uso em breve. A Novo Nordisk notou um risco consideravelmente menor do diagnóstico de Alzheimer em pacientes que fizeram uso da caneta para diabetes tipo 2. O laboratório estuda o princípio ativo para a doença e deve divulgar os resultados no segundo semestre.
A Roche, por sua vez, concluiu a primeira parte de um estudo inicial para o trontinemabe. A companhia ainda aguarda mais dados para decidir se segue no desenvolvimento ou se abandona o projeto.
Quem também está em compasso de espera é a UCB. A empresa belga ainda não divulgou se seguirá ou não com o desenvolvimento do bepranemabe, mas a expectativa é positiva.
Testes já viraram polêmica
Mas nem tudo são flores nesse mercado. Os testes envolvendo donanemabe, por exemplo, deram o que falar nos Estados Unidos. Reportagens do New York Times e do The Times revelaram que a Eisai e a Eli Lilly não revelaram para alguns de seus voluntários que eles eram mais propensos a sofrer com efeitos colaterais durante os ensaios clínicos.
Estudo da empresa especializada em seguro de crédito Allianz Trade revela que o mercado de obesidade e diabetes está impulsionando e remodelando a indústria farmacêutica, ultrapassando medicamentos tradicionais das áreas de oncologia e imunologia. O relatório aponta que as vendas dos blockbusters semaglutida (Ozempic e Wegovy) e tirzepatida (Mounjaro e Zepbound) podem atingir € 92 bilhões (R$ 572 bilhões) até 2030.
Os medicamentos saltaram de € 4,5 bilhões (R$ 28 bilhões) em 2021 para € 21,2 bilhões (R$ 132 bilhões) em 2023. E, com um crescimento de 92%, a expectativa é que o Ozempic, remédio indicado para o tratamento de diabetes da Novo Nordisk, seja o segundo medicamento mais vendido globalmente em 2024, com € 17 bilhões (R$ 105,6 bilhões) em receita, ficando atrás apenas do Keytruda, remédio oncológico da MSD. A farmacêutica dinamarquesa, também detentora do Wegovy, e a Eli Lilly, dona do Mounjaro e do Zepbound, devem ver suas receitas crescerem 24% e 33%.
GLP-1 e a receita de sucesso do mercado de obesidade e diabetes
Historicamente, o setor farmacêutico gastou a maior parte de sua pesquisa e capital de desenvolvimento nas áreas de oncologia e imunologia, o que corresponde a cerca de € 30 bilhões (R$ 186,5 bilhões) e € 20 bilhões (R$ 124,3 bilhões), respectivamente.
“Essas áreas de tratamento geram as maiores receitas, 46% do total de vendas globais em 2023, e também se beneficiam da maior taxa de crescimento de investimento, que ficou entre 10% e 15%. No entanto, diabetes e obesidade se tornaram recentemente os novos motores de crescimento do setor após o bem-sucedido desenvolvimento de agonistas do receptor GLP-1, que podem suprimir o apetite enquanto reduzem o açúcar no sangue”, avalia Maria Latorre consultora setorial B2B da Allianz Trade.
Atualmente existem quatro tratamentos com GLP-1 aprovados e com alta demanda, tornando diabetes e obesidade as áreas de crescimento mais rápido para o setor farmacêutico. Enquanto as vacinas da Covid-19 foram os produtos farmacêuticos mais vendidos no mundo em 2021 e 2022 – com cerca de € 80 bilhões / R$ 497,3 bilhões e € 95 bilhões / R$ 590,6 bilhões de receitas a cada ano – o cenário mudou com a aprovação e a comercialização das canetas injetáveis abdominais de semaglutida e tirzepatida.
Revolução da semaglutida e escassez no mercado
A semaglutida foi o primeiro tipo de medicamento GLP-1 introduzido no mercado, descoberto por pesquisadores da Novo Nordisk. A revolução começou com o lançamento bem-sucedido do Ozempic, inicialmente criado para tratar diabetes tipo 2. Ele recebeu aprovação da FDA, dos Estados Unidos, e da Agência Europeia de Medicamentos (EMA), em 2017 e 2018, e desde então as vendas dispararam.
A farmacêutica também desenvolveu o Wegovy, autorizado nos EUA em 2021 e na Europa em 2022. Ele agora está sendo lançado em mais de 15 países. As vendas do medicamento aumentaram em mais de 400% em 2023, enquanto nos primeiros nove meses de 2024, o faturamento foi de € 5,1 bilhões (R$ 31,7 bilhões), crescimento de 76% a.a.
A demanda crescente tem causado a escassez de produtos em alguns países. Para ampliar a capacidade e atender o aumento na procura, a Novo Nordisk anunciou investimentos de € 10 bilhões (R$ 62,1 bilhões) em 2023, visando expandir sua capacidade atual de 16 locais de produção e 12 instalações de P&D em cinco países.
Mais recentemente a norte-americana Eli Lilly juntou-se à revolução do GLP-1 ao desenvolver a tirzepatida, princípio ativo de seus dois blockbusters Mounjaro, introduzido em 2022 para o tratamento do diabetes tipo 2, e o Zepbound, lançado em 2023 para tratar obesidade. As vendas de ambos os medicamentos subiram para US$ 11 bilhões (R$ 66,4 bilhões) nos primeiros nove meses de 2024, crescimento de 273%, posicionando a companhia como outra líder neste mercado em expansão.
As receitas dos quatro produtos somados cresceram 92% em 2024, e devem ser seguidas por um aumento adicional de 45% em 2025, à medida que eles progressivamente penetram em novos mercados, a produção continua a acelerar e a aceitação do consumidor se intensifica.
A sombra dos genéricos
“O setor está investindo e explorando mais do que nunca nas áreas de obesidade, diabetes e doenças metabólicas, sendo muito provável que novos tratamentos semelhantes e até melhores do que a semaglutida e a tirzepatida cheguem ao mercado nos próximos anos”, pondera Maria.
Se um concorrente desenvolver um medicamento melhor, isso pode comprometer a estabilidade financeira da Novo Nordisk e da Eli Lilly, para as quais os quatro medicamentos representam 61% e 35% das vendas totais, respectivamente. Os medicamentos genéricos do Ozempic devem começar a ser comercializados em 2026 em alguns países, como Brasil e China.
Do lado positivo, a concorrência também forçará essas empresas a continuarem investindo e inovando para o desenvolvimento de outros produtos. Um exemplo promissor é o CagriSema, um novo medicamento injetável desenvolvido pela Novo Nordisk que está atualmente em estágio avançado de testes e pode ser lançado em 2026, mesmo ano em que as duas farmacêuticas planejam lançar a versão oral de seus medicamentos GLP-1.
A inovação por trás do CagriSema é que ele é uma combinação de semaglutida e cagrilintida (um novo análogo de amilina11 de ação prolongada) que pode resultar em mais perda de peso (25% do peso corporal) do que a produzida pelo Wegovy (15%).
Farmacêutica é a primeira a receber autorização para estudar extrato completo / Foto: Freepik
O extrato de cannabis será o próximo composto estudado pela GreenCare Pharma. A farmacêutica, que é especializada no uso medicinal da erva, foi a primeira empresa com aval da Anvisa para pesquisar possíveis produtos com base no extrato completo da planta. As informações são do Money Report.
Para bancar as ações de pesquisa e desenvolvimento na área, a companhia já anunciou que irá fazer um aporte de R$ 25 milhões.
Extrato de cannabis é mercado emergente
Atualmente, 60% dos produtos à base de cannabis medicinal no país contém apenas canabidiol (CBD). Com a aprovação, a GreenCare se encaminha para um mercado em amplo crescimento, que é o de produtos que contêm todos os canabinoides da planta.
“Somos a única startup originalmente do segmento a ocupar uma das cinco posições entre as empresas que lideram as vendas nas farmácias. Isso mostra um acerto de nossa estratégia, que desde a regulamentação para comercialização destes produtos apostou fortemente neste canal de vendas”, afirma Martim Mattos, chairman da companhia.
Gerações mais novas utilizam uma maior variedade de serviços farmacêuticos – Foto: Freepik
Uma pesquisa realizada pela Rite Aid, rede de farmácias norte-americana, revelou que grande parte das atribuições dos farmacêuticos ainda são desconhecidas por uma porção considerável da população. Com os dados em mãos, a companhia buscará a criação de ações que permitam uma maior influência destes profissionais na saúde dos clientes. As informações são do portal Drug Store News.
Quando questionada, a maior parte dos entrevistados citou tarefas mais populares como a distribuição de medicamentos (72%), orientação sobre OTCs (64%), aplicação de imunizantes (53%), e dicas de bem-estar e saúde (53%).
Atribuições como prescrições de medicamentos (30%), disponível apenas em alguns estados americanos, gestão de terapias medicamentosas (27%), aplicação de testes clínicos (23%), também disponível apenas em algumas regiões, e programas de controle ao tabagismo (24%) foram muito menos citadas.
“Como a pesquisa mostra, diversos consumidores visitam seus farmacêuticos de maneira bem mais frequente do que seus médicos, pois os agendamentos de consultas podem demorar semanas para serem confirmados”, afirma Karen Staniforth, gerente chefe de farmácias na Rite Aid.
“Com o passar dos anos, vi em primeira mão o impacto positivo que o relacionamento personalizado entre o farmacêutico e o consumidor pode causar na saúde. Eles podem conversar e aconselhar sobre diversos aspectos da saúde de um indivíduo, desde a gestão de medicamentos até a realização de testes rápidos e prescrição de fármacos”, adiciona a executiva.
“Mesmo com toda essa acessibilidade para suas comunidades, ainda estamos detectando uma lacuna na utilização das capacidades totais da farmácia e dos farmacêuticos pelos consumidores”, ressalta Karen.
Diferentes percepções acerca das atribuições dos farmacêuticos
Outras estatísticas evidenciadas na pesquisa revelam que mais da metade dos entrevistados (55%) acreditam que farmacêuticos podem auxiliar com questões menores de saúde e bem-estar, mas não estão cientes da possibilidade de suporte em outras áreas como a saúde sexual (29%) e da mulher (26%).
Cerca de 62% dos indivíduos ainda afirmaram que enxergam a classe farmacêutica como parte da sua equipe de saúde, mas três quartos dessa parcela não têm nenhum tipo de relacionamento com um profissional específico.
Gerações se relacionam com farmacêuticos de maneira distinta
O tempo de interação com os farmacêuticos também foi alvo de questionamentos. De acordo com a pesquisa, 55% da geração Z se mantêm em contato com estes profissionais por mais de cinco minutos. Esse número cai para 50% no grupo classificado como geração Y (ou millenials), 35% entre a geração X e 27% nas interações dos baby boomers.
“Os resultados mostram que os farmacêuticos estão sendo subutilizados e algumas de suas atribuições são, ainda, desconhecidas”, conclui a executiva.
Nenhum estado está 100% coberto pelo programa – Foto: Divulgação
A expansão da presença do Farmácia Popular segue sendo um dos grandes desafios para o Governo Federal. Criado durante o primeiro mandato do presidente Lula (PT), em 2004, o programa ainda não está disponível em 759 cidades brasileiras. As informações são da Folha de S. Paulo.
O projeto busca ampliar o acesso da população a medicamentos essenciais de atenção primária à saúde, oferecendo 41 itens, como remédios, fraldas e absorventes, de forma gratuita ou mais barata, por meio de parcerias com farmácias da rede privada. Projeções do governo no resgate do programa estimavam a cobertura de 93% do território nacional em 2025.
Diferentes fatores dificultam expansão da presença do Farmácia Popular
Os principais desafios no atendimento dessas cidades não contempladas pelo programa passam pela ausência de farmácias particulares, pela falta de conectividade e infraestrutura, como alvarás de funcionamento e pela falta de interesse dos proprietários na adesão.
A região Norte concentra os maiores percentuais de municípios sem acesso ao programa, com destaque para Amapá (81,25%), Amazonas (62,90%), Roraima (60%) e Acre (54,55%). Os dados indicam que o Brasil conta, atualmente, com 31.166 farmácias participantes. São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul lideram em número de estabelecimentos habilitados, com 6.352, 5.362 e 3.042 farmácias, respectivamente.
Entre 2011 e 2014, sob o governo de Dilma Rousseff (PT), 17.580 estabelecimentos foram credenciados, estabelecendo um período recorde de crescimento. No primeiro ano da atual gestão, o Ministério da Saúde abriu o credenciamento para 770 municípios com baixo IDH (índice de desenvolvimento humano) e que participavam do Programa Mais Médicos, mas 367 deles optaram por não aderir.
“A falta de farmácias não impede os moradores de acessarem os medicamentos, seja em municípios vizinhos, seja por meio das Unidades Básicas de Saúde e farmácias municipais. Esses estabelecimentos oferecem os mesmos medicamentos, além de outros, e operam com recursos provenientes da União, estados e municípios”, afirma Marco Aurélio Pereira, diretor do departamento de assistência farmacêutica e insumos estratégicos do Ministério da Saúde.
Cerca de 91% das cidades que não contam com o programa têm até 20 mil habitantes, como Itaubal, no Amapá, por exemplo. O município, que possui apenas uma farmácia particular e uma na Unidade Básica de Saúde, tem capacidade de atender a demanda local.
“A população é muito pequena, e essas farmácias conseguem suprir as necessidades. No entanto, seria bom se o município pudesse aderir ao programa, caso o proprietário tivesse interesse, para complementar o acesso”, explica Elisângela Albuquerque Rocha dos Santos, secretária de saúde da cidade
Para o CEO, caminho para recuperação é longo, mas resultado é animador / Foto: Divuglação
No primeiro trimestre fiscal de 2025 (referente ao período de outubro a dezembro de 2024) as vendas da Walgreens foram motivo de alívio para a rede de farmácias. No período, a varejista somou US$ 39,5 bilhões (R$ 241,2 bilhões). Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve um avanço de 7,5%, ou de 6,9% na base de moeda constante.
“Enquanto a virada de chave levará algum tempo, o progresso recente da empresa reforça nossa crença em um negócio sustentável e centrado no varejo farmacêutico”, declara o CEO, Tim Wentworth.
Vendas da Walgreens cresceram, lucro por ação não
Mas nem todas as notícias foram positivas. A Walgreens apontou, também, que o lucro ajustado por ação no período ficou em 51 centavos de dólar (R$ 3,05). Em comparação, no mesmo trimestre do período anterior, o indicador ficou em 66 centavos de dólar (R$ 4,03). Segundo a rede de farmácias, as menores vendas do varejo norte-americano, alinhado com o crescimento dos custos no setor justificam a queda.
O prejuízo operacional apresentou um salto no período. Enquanto no ano passado havia sido de US$ 39 milhões (R$ 238,1 milhões), neste trimestre o total foi de US$ 245 milhões (R$ 1,4 bilhão). A justificativa divulgada para esse avanço foram os custos atrelados ao Footprint Oprtimization Program do segmento de farmácias do país.
Crise levará ao fechamento de 1,2 mil lojas
O último balanço divulgado pela Walgreens escancarou a crise vivida pela rede de farmácias. Em momento de redução de custos, a varejists anunciou que fechará 1,2 mil PDVs entre 2025 e 2028. Ainda neste ano, o projeto aponta o encerramento das atividades em 500 unidades.
A MSD, farmacêutica multinacional de origem americana, anunciou a nomeação de Renan Ozyerli ao cargo de diretor geral para o Brasil. Na empresa desde 2013, o executivo já atuou em diferentes filiais da companhia, incluindo Turquia, República Tcheca, Europa Oriental, Oriente Médio e África.
Na Turquia se formou em engenharia química pela Universidade de Boğaziçi e cursou também um MBA na Universidade de Marmara. Ao longo de seus 27 anos de carreira atuou em grandes players do setor como Pfizer e Novartis.
“O Brasil é o principal país para a MSD na América Latina e o quinto globalmente. Isso reflete a sua importância para o nosso grupo e estou animado em contribuir para ampliar o acesso da população à prevenção, ao diagnóstico e aos tratamentos adequados para sua saúde”, comenta o executivo.
“Atualmente, somente no Brasil temos mais de 100 estudos clínicos em atividade e novos medicamentos que estão por vir. Em relação aos pacientes, nós terminaremos o ano de 2024 tendo atingido 8 milhões de pessoas”, finaliza.
Projeto começou no fim de 2024 e está presente em cinco cidades / Foto: Divulgação
O autoatendimento nas farmácias ainda não está plenamente difundido no varejo farmacêutico, mas um grande player do setor passou a implementar essa solução em sua operação. Com totens presentes em seis unidades, as Farmácias São João iniciaram o processo de disponibilização da tecnologia.
“Esse serviço está disponível no momento em duas lojas de Passo Fundo (RS) e em filiais nas cidades de Pelotas (RS), Florianópolis (SC), Encruzilhada do Sul (RS) e Santa Vitória do Palmar (RS)”, afirma o gerente de infraestrutura e operações de TI, Maurício Maffi. A previsão é de que, ainda no primeiro trimestre, mais 50 equipamentos sejam instalados.
“A operação é muito simples. O cliente passa seus itens em um leitor de código de barras e no final, opta pelo pagamento em cartão de débito, crédito ou pix. Junto a isso, temos o sistema de monitoramento de câmeras que oferece mais segurança na operação”, completa o coordenador de dispositivos de TI, Jones Stachelski.
Atualmente, a compra pelos totens ainda não abrange os medicamentos vendidos com prescrição. “Podem ser passados todos os produtos que estão disponíveis de acesso aos clientes, que ele possa automaticamente concluir sua compra de forma rápida e autônoma, como itens de perfumaria, conveniência, brinquedos, bazar, alimentação, floricultura, toda a parte dos MIPS”, explica o gerente.
Autoatendimento nas farmácias veio de exemplo internacional
A ideia de implementar o autoatendimento em suas lojas veio de um exemplo internacional. Ao participar de uma missão técnica com a Abrafarma, a rede viu na prática o uso e as vantagens da tecnologia. “O projeto já vinha de algum tempo em fase de testes, porém, após a visita do presidente Pedro Henrique Brair à Suíça, essa demanda foi priorizada”, conta Maffi.