O que é micropênis e qual o tamanho de um?

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Micropênis

O micropênis é uma condição rara que afeta um em cada 200 meninos. Ele é caracterizado como um pênis com um comprimento inferior a 2,5 desvios-padrão (DP) abaixo da média da idade ou do estágio de desenvolvimento sexual.

Essa condição afeta apenas o tamanho do órgão sexual e não tem nenhum impacto em seu funcionamento. Além disso, os testículos também possuem um tamanho dentro dos padrões de normalidade.

Apesar de não ser acompanhada por nenhum sintoma físico, essa é uma condição que costuma ter grande impacto na saúde mental masculina, principalmente durante a adolescência e fase adulta.

Por isso, é indicado que os pacientes com micropênis realizem um acompanhamento psicológico.

Quanto a tratamentos médicos, em muitos casos não é necessário, pois o paciente consegue ter uma vida sexual satisfatória. Mas, naqueles casos em que há infertilidade ou constrangimento, existem alguns tratamentos possíveis.

Esses tratamentos devem ser realizados com o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, com a participação de médicos especialistas em endocrinologia e urologia e também de um psicólogo.

Dentre as opções estão o uso de hormônios e também cirurgias.

Diminuição da testosterona causa micropênis

Dentre as principais causas, a mais comum é quando os níveis de testosterona apresentam uma acentuada queda durante a gravidez, principalmente entre o segundo e terceiro trimestre.

Outra possível razão são mutações genéticas.

Testosterona: problema e solução

Se a falta de testosterona durante a gestação é uma das principais causas para a condição, ela também é uma das principais opções de tratamento.

Quando o paciente tem níveis do hormônio em baixa, injeções dele são a primeira atitude a se tomar para tratar a condição. Se ministrado na infância ou adolescência, alguns meninos podem reverter a situação e ter um órgão sexual de tamanho normal.

Outros tipos de hormônio do crescimento podem ser indicados para tratar o micropênis, caso a suplementação com testosterona não logre resultado.

Em pacientes adultos, essa reposição hormonal, por si só, não consegue ter os melhores resultados. Por isso, nesses casos, o ideal é apelar para procedimentos cirúrgicos.

Vida sexual

Apesar da condição afetar o tamanho do órgão sexual, como adiantado anteriormente, ela não tem nenhum impacto na sensibilidade e, por consequência, no prazer sexual.

Mas, pensando também no prazer da parceira ou parceiro sexual, o homem em questão terá que se utilizar de diferentes práticas, como o sexo oral, a utilização de objetos sexuais e etc.

Algumas posições especificas otimizarão o tamanho do órgão sexual e os pacientes com micropênis devem dar preferência para elas:

  • Conchinha;
  • Companheira ou companheiro por cima;
  • Quatro apoios

Outro ponto de atenção diz respeito ao diálogo. Sempre converse com sua parceira ou parceiro para que ambos estejam confortáveis e também que ambos se auxiliem na busca pelo prazer.

Qual o tamanho?

Não existe uma média exata para o tamanho do órgão sexual considerado normal, uma vez que cada pesquisador aponta um tamanho médio. Isso afeta diretamente o tamanho médio para o micropênis também.

Um dos estudos considerado mais completos data de 2014 e analisou o “documento” de 15 mil homens entre 17 e 91 anos e determinou como média o tamanho de 13,24 cm.

Levando em conta o destacado anteriormente, que um pênis afetado pela condição costuma ser dois DP menor do que o normal, um órgão sexual com aproximadamente 9 cm seria considerado um micropênis.

Só que outras pesquisas mostram uma centimetragem menor para a condição: 4 cm flácido e 7,5 cm ereto.

Quando bebê, o pênis costuma ter entre 2,8 cm e 4,2 cm, ou seja, uma criança com um órgão sexual com menos de 1,9 cm pode ter a condição, mas ainda é difícil determinar.

Uma criança com um pênis de entre 1,9 cm a 2,8 cm está abaixo da média, mas não é considerado um micropênis. Passando dos nove anos, o diagnóstico se facilita, quando o órgão sexual tem 3,8 cm ou menos, é um caso da condição.

Novidade em dose tripla

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Mustela

 

A Mustela reuniu a imprensa para apresentar um trio de novidades, a começar pelo Stelatopia+. Trata-se de uma fórmula inovadora para peles muito secas e atópicas, condição frequente em bebês mas também entre adultos. Esse público, inclusive responde por 20% dos casos.

O creme é vegano, sem perfume e com 99% de ingredientes de origem natural em sua formulação. É um complexo que contém dois ativos patenteados, sendo que o primeiro é o óleo destilado de girassol orgânico certificado, com propriedades calmantes e que favorece a regeneração da pele.

O segundo ativo é o prebiótico Bioécolia® extraído de açúcares naturais, auxiliando na proteção e no reequilíbrio cutâneo. Além disso, é composto por uma blend de extratos vegetais orgânicos, como a manteiga de karité, óleo de abacate e glicerina à base de plantas. Esses componentes também atuam na proteção da barreira natural da derme.

Segunda e terceira novidades

A categoria de proteção solar ganhou um novo integrante super prático e fácil de carregar, pois cabe no bolso. O Stick Protetor Solar FPS 50 em formato de bastão é ideal para aqueles retoques ao longo do dia. Apresenta textura invisível e é resistente ao cloro das piscinas, transpiração, areia. Recomendável para uso a partir de um ano, combina óleo de abacate, vitamina E e filtros protetores orgânicos.

O terceiro lançamento é um dos mais pedidos. O xampu em barra para corpo e cabelo reúne 94% dos ingredientes de origem natural, composto de abacate orgânico e óleo de abacate, proporcionando maciez, hidratação e suavidade.

Distribuidora: O abastecimento das lojas fica a cargo da Profarma e da operadora Luft
Gerente de marketing: Marilla Mesquita – mmesquita@expanscience.com

Farmarcas gera 6.300 reuniões em encontro digital

Farmarcas

A Farmarcas celebra o sucesso do seu Encontro Digital, que integrou farmácias associativistas, executivos da indústria e do atacado farmacêutico ao longo de seis dias do mês de maio.

A iniciativa resultou na realização de 6.300 reuniões distribuídas em 140 salas online diariamente. Além disso, a Farmarcas disponibilizou espaços para executivos da indústria, com o objetivo de atender aos grupos de associados de forma centralizada.

O encontro digital atraiu 44 indústrias e 47 distribuidoras, além de contar com a adesão de 100% das redes associadas, representadas por 1.548 gestores.

Cada indústria participou de 26 reuniões diárias, estando presente em quatro salas a cada 60 minutos. Já cada grupo econômico participou de uma reunião a cada 60 minutos, resultando em oito reuniões diárias por associado.

“Para potencializar ainda mais os negócios durante o evento, foram programadas várias ações especiais, incluindo ofertas de combos e premiações. A Farmarcas busca constantemente superar os resultados do evento anterior, contando com a melhoria contínua da equipe e com a crescente familiarização dos participantes com o modelo digital”, explica o diretor comercial Fabio Chacon.

Farmarcas fez do encontro uma resposta à pandemia

A Farmarcas transformou o encontro em mais uma etapa de seu projeto de transformação digital, que já envolveu investimentos superiores a R$ 15 milhões em um grande ecossistema de soluções online.

“O evento nasceu de uma necessidade durante a pandemia, proporcionando ótimos resultados. Contudo, somos inquietos e estamos aprimorando as ações a cada edição, no intuito de permitir respostas mais ágeis às demandas do mercado e fomentar novas e sólidas oportunidades de negócios”, reforça Edison Tamascia, presidente da Farmarcas .

Ozempic ficará em falta até o fim do ano 

Ozempic
Foto: Depositphotos

A Novo Nordisk, fabricante do Ozempic, medicamento utilizado para o tratamento da diabetes tipo 2, informou que o produto deverá ter “disponibilidade intermitente” até o fim do ano, ou seja, poderá ficar em falta em muitas farmácias. As informações são do Estadão.

Nos últimos meses, o medicamento passou a ser tomado com ou sem receita médica por pessoas que querem emagrecer, o que tem aumentado a demanda. “Como fornecedora responsável e sempre preocupada com a saúde e segurança de seus pacientes, a Novo Nordisk comunica que todas as apresentações de Ozempic (0,25mg, 0,5mg e 1mg) no Brasil enfrentarão disponibilidade intermitente durante 2023 devido à demanda maior que a prevista”, declarou a empresa, ressaltando ainda que “não há problemas de qualidade ou regulatórios com nenhuma das apresentações”, diz o comunicado.

De acordo com a farmacêutica dinamarquesa, desde o ano passado foram investidos cerca de US$ 5,3 bilhões (R$ 25,73 bilhões, na cotação atual) para aumentar a capacidade de produção do medicamento no mundo todo, mas ainda assim a disponibilidade tem ficado aquém do necessário.

Uso off label do Ozempic

A falta do medicamento em algumas farmácias coincidiu com o momento em que famosos passaram a declarar que estavam usando o Ozempic para perder peso. O remédio é indicado pela própria farmacêutica para tratar o diabetes tipo 2, mas tem sido usado contra a obesidade de maneira off label, quando a recomendação de uso está fora da bula.

“Entendemos e lamentamos a preocupação e possíveis transtornos que esta indisponibilidade temporária pode causar a pacientes com diabetes 2, seus familiares e cuidadores. Encaramos a situação de forma extremamente séria e estamos trabalhando incansavelmente para superarmos esse desafio temporário”, declarou a Novo Nordisk. A empresa informou ainda que “notificou a autoridade sanitária brasileira sobre as restrições de fornecimento do produto”.

Fórum de nutracêuticos reúne especialistas na FCE Pharma

Nutracêuticos
Foto: Panorama Farmacêutico/ Ana Claudia Nagao

Nesta quarta-feira, dia 14 de junho, a FCE Pharma abrigou o NFS – Fórum de Nutracêuticos, Funcionais e Suplementos. Em sua terceira edição, o evento debateu o desempenho de uma categoria que vem apresentando rápido impulso no país, tanto que pela primeira vez alcançou três dígitos de faturamento só com as vendas em farmácias.

A receita desse segmento chegou a R$ 102,5 milhões nos últimos 12 meses até fevereiro de 2023. Um ano foi suficiente para esse mercado avançar 53%. Desde 2019, a evolução atinge impressionantes 165%.

A participação desse nicho na operação de consumer health das farmácias aumentou três pontos percentuais desde 2018, saltando de 45% para 48%. O crescimento acumulado desde então foi de 68%, contra 53% dos medicamentos prescritos.

Os números vão ao encontro da percepção dos consumidores. Segundo levantamento conduzido pela própria IQVIA com 1.015 clientes de farmácias, 49% dos entrevistados ampliaram a preocupação com o aumento do custo de vida nos últimos 12 meses. No entanto, 57% desse público não reduziu o fluxo de compra de produtos para saúde e imunidade.

Potencial global de consumo de nutracêuticos e suplementos

A América Latina representa 8% do consumo total de suplementos alimentares no mundo. Já o Brasil é o segundo maior mercado potencial global de consumo de suplementos, na qual o segmento de proteicos cresceu 75% nos últimos 5 anos, especialmente os “whey proteins”. O setor crescerá cerca de 10% ao ano no Brasil, atingindo R$ 4,18 bilhões em 2026, segundo dados da Euromonitor International.

O NFS é uma iniciativa pioneira da FCE Pharma em parceria com a NutriConnection – Inovação Funcional. Sensível aos desafios do setor, foi idealizado com o propósito de ampliar a gestão da suplementação com debates e apresentações que trazem respostas aos grandes desafios das áreas de P&D, Marketing, Comunicação e Regulatório.

 

Nova liderança na MedQuímica

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MedQuímica

Aline Mendonça é a nova executiva de marketing e trade marketing da MedQuímica, subsidiária brasileira do Grupo Lupin. Com sólida experiência no canal farmacêutico, até então ocupava o cargo de diretora adjunta de marketing da EMS.

Desde 2005 no setor, acumula passagens pelo alto escalão de farmacêuticas como Cimed, Legrand Pharma e União Química. Durante este período, obteve destaque como gerente de marketing por 16 anos.

Graduada em publicidade e propaganda com ênfase em marketing pela PUC- Campinas, tem MBA em marketing pela Fundação Getulio Vargas e especialização em trade marketing pela ESPM.

Contato: alinemendonca@lupin.com

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Mau hálito: o que é, quais os tipos, causas e prevenção

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mau hálito

Você provavelmente já conversou com alguém com mau hálito. E dificilmente a pessoa sabia que tem halitose. Na maioria das vezes, a pessoa não se dá conta do problema, o que dificulta a busca por solução.

De acordo com a dentista Pamela Pironi, a halitose, popularmente conhecida como mau hálito, é um problema que pode afetar qualquer pessoa em qualquer idade. E pode afetar até seu relacionamento. “Trata-se de um odor desagradável que emana da boca, podendo ter diversas causas e tipos”, completa.

Confira alguns tipos de mau hálito

– Halitose fisiológica: é a halitose comum do dia a dia, causada pela decomposição de restos de alimentos na boca, pela diminuição da salivação durante o sono ou pelo jejum prolongado”.

– Halitose patológica: é a halitose persistente, com origem em doenças como cárie, gengivite, periodontite, faringite, amigdalite, cáseos amigdalianos, refluxo gastroesofágico, diabetes, entre outras.

O tipo de odor também pode variar. Quando a pessoa tem hálito com cheiro de fezes é preciso tomar cuidado. “Ela pode estar em proliferação de cáseos amigdalianos que se alojam nas criptas das amígdalas”, destaca a dentista.

Pamela elencou as causas do problema

– Higiene bucal inadequada: deixar de escovar os dentes, deixar de usar o fio dental e de fazer a higiene da língua e bochechas, pode causar acúmulo de bactérias e restos de alimentos onde podem entrar em putrefação.

– Tabagismo: o cigarro e outros produtos de tabaco causam mau hálito e também podem provocar doenças que agravam a halitose.

– Alimentação: alimentos como alho, cebola, café, leite e queijos podem causar mau hálito, pois suas substâncias aromáticas são eliminadas pelo pulmão liberando gases malcheirosos.

– Desidratação: a falta de água no organismo pode causar diminuição da salivação, o que favorece a proliferação de bactérias na boca deixando a salivação alcalina.

– Doenças: como já mencionado, podem causar halitose.

– Cáseos amigdalianos: São bolinhas brancas ou amareladas fedidas que saem das amígdalas, pois se alojam nas criptas e começam a sair constantemente pela cavidade bucal, quando a pessoa começa a conversar constantemente. E isso deixa a pessoa muito constrangida.

Prevenção da halitose:

– Escove os dentes 3 vezes ao dia, e após as refeições, use o fio dental diariamente. Use enxaguantes bucais com óleos essenciais naturais e com carvão ativado.

– Faça a higiene da língua com limpadores específicos ou com a própria escova de dentes. E não se esqueça de limpar as bochechas com a escova, ali também juntam bactérias.

– Mantenha-se hidratado, bebendo bastante água. E consumindo frutas que contenham muita água.

– Evite o consumo excessivo de alimentos que causam mau hálito.

– Pare de fumar, caso seja fumante.

– Visite regularmente o dentista para avaliação da saúde bucal e tratamento de possíveis problemas.

Em caso de halitose persistente, é importante procurar ajuda médica (cirurgião dentista, otorrino e gastroenterologista), para investigar as possíveis causas e indicar o tratamento adequado. “A prevenção e o tratamento da halitose são importantes não apenas para a saúde bucal, mas também para a autoestima, seu relacionamento e qualidade de vida”, finaliza.

Os pontos positivos e negativos do jejum intermitente

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Jejum intermitente

Em alta na prática alimentar, é cada vez mais comum ouvir pessoas sinalizando que estão fazendo jejum intermitente (JI). Mas afinal será que é uma dieta saudável? De acordo com o professor de Nutrição da Cruzeiro do Sul Virtual, Acácio Barros, JI é um plano dietético caracterizado pela redução na ingestão energética usando um período de jejum alternado com o consumo livre de alimentos. A forma mais comum consiste em horas de jejum seguidas, e oportunidades de ingestão livre em um mesmo dia.

O nutricionista alerta que ficar longos períodos sem comer pode influenciar na convivência social e afetar a saúde física e psicológica, além de impactar no desempenho das atividades do dia, até mesmo dificultando a concentração. “A pessoa que costuma fazer esse protocolo está mais propensa a tomar medidas compensatórias inadequadas como vômitos induzidos, uso de laxantes, inibidores de apetite e diuréticos. Alguns estudos comprovam que principalmente na primeira hora após o jejum, o risco de comer excessivamente depois é de 65% a mais”.

Em contrapartida, o jejum intermitente também tem pontos positivos, se efetuado de acordo com as orientações profissionais. “Essa prática melhora o perfil glicêmico por meio da redução significativa na glicemia, diminui significativamente a glicemia após comer e reduz a progressão do diabetes. Além disso, também influencia nos ritmos circadianos, por exemplo, no horário em que o alimento é ofertado, tem melhora na atenção do indivíduo, comparado com o período de jejum”, salienta Barros.

Jejum intermitente não pode passar de 24h

Ao realizar o jejum intermitente, o tempo máximo que uma pessoa pode ficar sem comer é de 24h. Mas de acordo com o Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP foram encontrados efeitos negativos no organismo de um protocolo de jejum em que ficaram 24 horas sem comer e 24 horas com alimentação à vontade.

Entre os efeitos negativos sinalizados pelo ICB estão: o aumento dos radicais livres e da secreção de insulina no pâncreas por conta da resistência à insulina, diminuição da ilhota pancreática, diminuição periférica da resposta à insulina, grande aumento da dimensão do estômago, redução da massa magra, aumento da quantidade de gordura geral inclusive a visceral.

Apesar de alguns impactos negativos, a prática pode ser realizada em alguns indivíduos, exceto em crianças, idosos, gestantes, mulheres que estão amamentando e portadores do diabetes tipo I que são dependentes de insulina.

“Qualquer protocolo alimentar, deve ser acompanhando e orientado por um profissional. No caso do jejum, o nutricionista é quem avalia se há a necessidade de aplicar esse método e qual seria o melhor tempo de janela de jejum, para não prejudicar o metabolismo da pessoa, e não pensando, somente, em emagrecimento, pois o jejum prolongado, é prejudicial a manutenção da massa muscular, podendo gerar a perda da mesma”, finaliza o professor.

Dismorfia facial é tão identificada quanto a corporal

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Dismorfia

A dismorfia, ou transtorno dismórfico, é frequentemente identificada por cirurgiões plásticos de todo o Brasil no dia a dia dos atendimentos aos pacientes. A denominada “síndrome da feiura imaginária” é recorrente. De acordo com o cirurgião plástico da face e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), Yuri Moresco, ficou ainda mais fácil de ocorrer no rosto após o início da utilização dos filtros digitais e o fácil acesso aos procedimentos estéticos não invasivos.

“Se antes os pacientes chegavam no consultório com a folha da revista que constava uma atriz ou um ator famoso, atualmente eles chegam com uma foto completamente modificada de si mesmos. Até mesmo a assimetria, que é algo natural da face, tem incomodado”, diz.

O cirurgião explica que grande parte das pessoas de fato não se enxergam como são, já que a grande maioria das fotos de hoje são por celular, que distorcem a imagem, mas que isso, até certo ponto, é natural. Contudo, o dismorfismo ocorre quando a pessoa começa a buscar defeitos onde não existem ou se incomodar demais com características que acabam levando à baixa autoestima e até mesmo ao isolamento.

“A face é a região mais exposta do corpo e a que causa mais impacto. Como médico, tento salientar que a beleza está nos aspectos naturais. A cirurgia plástica precisa ser um aprimoramento e não uma mudança exagerada”, argumenta Moresco.

Dismorfia atinge cerca de 4 milhões de brasileiros

Quando o transtorno dismórfico corporal (TDC) é identificado em consultório, o paciente é encaminhado para um acompanhamento psicológico. “Nesses casos eu acabo optando por não seguir com a cirurgia e solicito ao paciente que primeiro faça um acompanhamento psicológico. Isso porque o paciente com dismorfia dificilmente vai ficar satisfeito com o resultado cirúrgico porque nem ele mesmo sabe o que de fato está incomodando. Já tive casos de solicitação de transplante de face porque o paciente realmente queria ser uma outra pessoa completamente diferente”, revela o cirurgião.

De acordo com os últimos dados sobre o assunto, o TDC atinge cerca de 4 milhões de brasileiros e aproximadamente 2% da população global. “Os filtros digitais, assim como o acesso aos procedimentos estéticos não invasivos, de menor complexidade, com toda certeza elevaram esse número nos últimos anos. Faz parte do papel do cirurgião plástico conscientizar sobre os parâmetros de perfeição que na verdade não existem”, finaliza o cirurgião.

Profarma lança programa de inovação em logística

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inovação em logística

Por meio do Próton, seu hub de inovação, o Grupo Profarma está com inscrições abertas para acelerar projetos internos em parcerias com startups.

O objetivo é selecionar empresas que possuem soluções aderentes às zonas de atuação do grupo, com foco em quatro pilares: saúde, bem-estar, varejo (físico e digital) e distribuição.

Para o primeiro desafio, a chamada busca empresas que apresentem soluções na área de saúde e bem-estar tanto para o varejo quanto para a distribuição.

“Desejamos nos conectar a outros negócios para promover transformações no mercado com rapidez e precisão”, afirma Reinaldo Donadio, diretor de Inovação.

Esboços de projetos de inovação em logística já começaram

Os times das unidades de negócios já iniciaram o desenho de algumas resoluções e a companhia realiza alguns testes de otimização de custos e melhorias de processos.

“Queremos encontrar startups que tenham vocação para adaptabilidade e capacidade de gerar soluções transversais para o BackOffice, que nos tragam ganhos de eficiência, produtividade e novas tecnologias de inteligência artificial, como Machine Learning, Deep Learning, AR, VR e IoT”, destaca Donadio.

Podem se inscrever na chamada aberta startups de todo o país, através do formulário.

Estreia recente no mercado canábico

Em meados de 2022, a Profarma anunciou a compra de 10% da Health Meds. A fabricante é especializada em produtos à base de CBD, iniciou operações em 2019 e tem capacidade de até 7 mil frascos semanais.

Com a aquisição o grupo deve incorporar os produtos ao portfólio da distribuidora e, em breve, a expectativa é que os itens à base de cannabis cheguem às farmácias da Rede d1000, que integra a Drogasmil, Farmalife, Drogarias Tamoio e Drogaria Rosário.