Sandoz planeja ampliar biossimilares em 30 países

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A Sandoz, após oficializar que se tornará uma empresa independente da Novartis, reforçará o investimento em medicamentos biossimilares por meio de um roteiro global.

O Plano de Ação Act4Biosimilars faz parte de uma iniciativa de mesmo nome, fundada pela Sandoz e lançada em 2022, e visa aumentar a adoção dessa categoria de medicamentos em pelo menos 30 pontos percentuais em mais de 30 países até 2030. 

“A hora de globalizar biossimilares é agora, para que medicamentos biológicos avançados sejam acessíveis a pacientes que mais necessitam”, ressalta o professor emérito e reumatologista Tore K. Kvien, que integra o Comitê Diretor da Act4Biosimilars.

Sandoz priorizará América no acesso a biossimilares

A Sandoz destaca, em seu plano de ações, os desafios mais críticos que impedem o acesso do paciente a medicamentos biossimilares, bem como medidas acionáveis para acelerar a adoção ao superar esses desafios. Esse Plano será complementado por uma série de relatórios que fornecem análises dos principais desafios por região. A primeira região destacada é a América e inclui os seguintes insights: 

  • Nos EUA, as diretrizes regulatórias de intercambialidade têm causado confusão entre pacientes e profissionais de saúde. 
  • Devido às lacunas nas vias regulatórias, pacientes na Colômbia e no Equador podem ser expostos a biocópias que podem não atender às rigorosas diretrizes internacionais fornecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para aprovação de biossimilares
  • No Canadá, EUA e no Brasil existem materiais educacionais. No entanto, a falta de alinhamento entre os grupos de partes interessadas nos materiais levou à confusão entre profissionais de saúde e pacientes
  • Práticas de aquisição insustentáveis, como licitações de vencedor único, são comuns no México e no Brasil, criando riscos de continuidade de fornecimento e possíveis interrupções no atendimento ao paciente 

O Comitê Diretor está trabalhando com os públicos de interesse locais nas Américas para implementar o Plano de Ação e identificar e abordar os principais desafios que impedem a adoção mais ampla de biossimilares. O Comitê Diretor voltará seu foco para a Europa no quarto trimestre de 2023, Oriente Médio e África no primeiro trimestre de 2024 e Ásia-Pacífico no segundo trimestre de 2024. 

Economia com biossimilares pode chegar a US$ 290 bilhões

Por quase duas décadas, a introdução de biossimilares permitiu o acesso expandido ou mais precoce do paciente ao tratamento biológico. Estima-se que, entre 2023 e 2027, os biossimilares possam gerar uma economia global de US$ 290 bilhões. No entanto, os biossimilares ainda não estão disponíveis na maioria dos países e há desafios significativos para expandir o acesso. Como resultado, seu impacto nos pacientes varia muito. 

O Índice de Impacto Act4Biosimilars medirá e avaliará o progresso de 30 países rastreados pela iniciativa em relação à favorabilidade do ambiente local em relação aos biossimilares, em cada um dos 4As. O Índice será atualizado a cada dois anos, para dar às partes interessadas locais visibilidade compartilhada e compreensão das questões mais críticas que impedem a adoção de biossimilares. 

A Act4Biosimilars visa atingir uma taxa de adoção de biossimilares de 44% até 2030 em 30 países no escopo do rastreamento. Este é um aumento de 30 pontos percentuais em relação ao valor de referência de 14% a partir de 2022.1 Esses números são baseados na comparação do volume de biossimilares com o medicamento de referência para cada molécula para a qual um biossimilar já está disponível ou deve ser disponibilizado até 2030. 

Biossimilares podem ter regulamentação nova no Brasil

Os medicamentos biossimilares podem ganhar em breve uma nova regulamentação da Anvisa. Segundo informações da coluna Monica Bergamo, da Folha de S.Paulo, um grupo de especialistas prevê a deverá entregará uma proposta à agência ainda nesta quinzena.

O documento terá a assinaturas de profissionais da área de vacinas e biofármacos, representando instituições como a Fiocruz e a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os biossimilares no Brasil estão fundamentados por uma norma de 2010, que especialistas já consideram defasada. Desde o ano passado a Anvisa já vem recebendo subsídios para a revisão do marco legal e regulatório que envolve essa classe de medicamentos.

Dos 32 remédios do gênero já registrados pela Anvisa, 21 receberam aprovação entre 2018 e 2019. Além disso, outros cinco já estão na fila. A agência, inclusive, instituiu a  RDC 205 para criar uma fila de prioridade na análise desses medicamentos – especialmente os que atuam no combate a doenças raras. Mas quando o assunto é a incorporação do biossimilar, a frequência é outra.

Atualmente, o SUS disponibiliza apenas cinco biossimilares, voltados para tratamentos oncológicos e doenças reumáticas. E somente dois são produzidos inteiramente no Brasil – o ritumixabe, da Sandoz para casos de artrite reumatoide e linfoma não-Hodgkin; e a somatropina, do Laboratório Cristália, usado no combate ao hipopotuitarismo, uma espécie de deficiência do hormônio do crescimento.

Os sintomas da síndrome de Gilbert

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síndrome de Gilbert

A síndrome de Gilbert (zheel-BAYR) é uma condição genética hereditária comum e inofensiva na qual o fígado não processa adequadamente a bilirrubina, que é produzida pela degradação dos glóbulos vermelhos. As pessoas podem não saber que têm a síndrome de Gilbert até que seja descoberta por acidente, como quando um exame de sangue mostra níveis elevados de bilirrubina. A doença não requer tratamento.

Sintomas da síndrome de Gilbert

O sinal mais frequente da síndrome de Gilbert é uma coloração amarelada ocasional da pele e do branco dos olhos como resultado de níveis ligeiramente mais altos de bilirrubina no sangue. Em pessoas com a condição, os níveis de bilirrubina podem aumentar devido a:

  • Doença, como um resfriado ou gripe
  • Jejuar ou comer uma dieta muito baixa em calorias
  • Desidratação
  • Menstruação
  • Exercício extenuante
  • Estresse

Conheça os 7 tipos de cocô e o que eles dizem sobre a sua saúde

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tipos de cocô

O corpo humano tem várias formas de nos dar sinais em relação à nossa saúde. Os diferentes tipos de cocô são um deles. Por isso, é importante analisar e conhecer suas variações para entender como anda o nosso organismo.

Neste conteúdo, vamos elencar os sete tipos de fezes mais comuns e o que elas nos contam sobre nossa saúde em geral. Antes de mais nada, é importante fazer um aviso: esse material não substitui uma consulta com um profissional de saúde habilitado e tem o único intuito de informar.

O que os tipos de cocô dizem sobre sua saúde

Sempre que nos alimentamos, nosso organismo absorve parte dos nutrientes e o restante acaba sendo descartado. É esse “resto” que dá origem às nossas fezes.

Apesar de a análise do tipo poder dar importantes detalhes sobre nossa saúde, ele não é absoluto. Outros pontos, como cor, formato e textura também devem ser levados em conta.

Pontos simples, como o conteúdo de nossa alimentação, até mesmo quadros mais complexos, como tumores e infecções, podem alterar os aspectos de nossos excrementos.

Outro lembrete necessário aqui: uma coisa é ter uma mudança muito drástica dentre os tipos de cocô isoladamente. Outra coisa é apresentar quadros de desconfortos frequentes. Se este for o caso, busque assim que possível ajuda médica.

Existe um “cocô ideal”?

Pode parecer estranho, mas sim, existe um cocô ideal. Vamos falar sobre alguns parâmetros que formam as fezes mais saudáveis e dentro da normalidade.

Em primeiro lugar, a coloração deve ser marrom, derivada de um pigmento escuro produzido durante a digestão da bile. Esse pigmento é conhecido como estercobilina.

No que diz respeito à textura, ela deve ser sólida, mas não chegar ao ponto de ser dura. Dentre os tipos de cocô, o mais saudável é aquele que possui um formato alongado.

Além disso, o ato de defecar deve ser fácil e indolor. Se qualquer um desses parâmetros estiver fora da normalidade, vale a pena investigar as possíveis causas.

Vários formatos

Vários são os fatores que podem modificar os aspectos do seu cocôo. Eles vão desde sua rotina, passam pela alimentação, mas pode ser até mesmo o estresse o causador da mudança.

Modificações, principalmente de cor e de formato, que durem até três dias não costumam ser preocupantes. Caso essa mudança seja mais longa do que isso, o ideal é consultar um gastroenterologista, o médico especialista no trato digestivo.

O que cada um dos tipos de cocô quer dizer?

Existe uma escala que analisa cada tipo de cocô. Ela é conhecida como escala de Bristol e é utilizada desde que o estudo foi publicado, em 1997. Ela divide as fezes em sete categorias.

1º dentre os tipos de cocô indica constipação severa

O primeiro dos tipos da escala de Bristol é descrevido como bolinhas separadas e pequenas. Além disso, ela costuma ter uma textura endurecida. Quando caem na água, essas fezes costumam ficar boiando.

Constipação leve

A principal diferença entre o primeiro e o segundo tipo é que as bolinhas, neste caso, ficam agrupadas. Isso indica um trânsito digestivo lento e uma constipação de grau leve.

Transito intestinal normal

Na superfície do terceiro tipo existem fissuras, mas diferente dos anteriores, ele já é formado por uma massa única. Essas características são vistas em pessoas com um trânsito intestinal dentro dos padrões de normalidade.

O quarto tipo da escala de Bristol também indica um trânsito intestinal normal, mas as fezes compõem uma massa mais homogênea e suave.

Tendência à diarreia

O quinto dentre os tipos de cocô indica uma tendência a quadros de diarreia. Nesse caso, as fezes apresentam algumas bolhas suaves. Mais similar ao primeiro tipo dessa lista, ele é composto por pedaços de bordas bem definidas.

Intestino desregulado

Os dois últimos tipos de cocô indicam que o intestino se encontra desregulado e sofrendo com um quadro de diarreia.

No sexto, as fezes são muito moles, possuem uma textura e formato irregulares.

Já no sétimo e último tipo dessa lista, não há nenhuma parte sólida, sendo o cocô totalmente líquido.

O que mais devo observar?

Fora os tipos de cocô, existem outros detalhes que também devem despertar o interesse do paciente. Vamos detalhar cada um deles.

Fezes com sangue

Várias são as possíveis causas de sangue nas fezes, a mais comum sendo veias anais dilatadas. Esse é um importante sinal de alerta. Caso registe sangramento ao defecar, procure um médico assim que possível.

Fezes com muco

Um dos sintomas mais característicos da síndrome do intestino irritável, ele pode indicar também que o organismo sofre com alguma infecção. Um médico deve ser procurado nesses casos, principalmente se quantidade de muco expurgada for maior do que o esperado.

Fezes com parasitas

Existem sete tipos de cocô, mas se existem alimentos mal digeridos nas suas fezes, são grandes as chances de que você esteja lidando com uma infestação por parasitas.

Caso outros sintomas sejam apresentados, como anemia, cansaço e desconforto abdominal, você deve procurar acompanhamento médico. O profissional da saúde irá solicitar exames para determinar qual o verme causa a infestação e qual o melhor tratamento para o quadro.

Biomm fecha acordo para vender o ustequinumabe

Biomm
Foto: Reprodução site Biomm

A mineira Biomm e a biofarmacêutica chinesa Bio-Thera Solutions anunciaram nesta sexta-feira, dia 16, um acordo para comercialização e distribuição exclusiva do BAT2206, um biossimilar do ustequinumabe no Brasil.

Este é o segundo acordo celebrado entre as empresas, que já conta com a parceria para o medicamento oncológico bevacizumabe no Brasil, que, atualmente, se encontra em análise junto a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Biomm amplia o portfólio 

O medicamento de biológico de referência do ustequinumabe é o Stelara, da Janssen, atualmente aprovado no Brasil para o tratamento da artrite psoriática (APs), doença de Crohn e colite ulcerativa.

O BAT2206 finalizou um estudo de Fase I e atualmente está sendo avaliado em um estudo clínico global de Fase III, que inclui pacientes da China e de países do Leste Europeu. A Bio-Thera pretende solicitar aprovação regulatória junto à Administração Nacional de Produtos Médicos da China (NMPA), à Agência Europeia de Medicamentos (EMA) e à Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA). A Biomm será responsável por arquivar o dossiê no Brasil.

Esta parceria alavancará a forte presença local, vendas e capacidades de marketing da Biomm no Brasil. A Bio-Thera será responsável por concluir o desenvolvimento global e o fornecimento comercial do BAT2206 a partir de suas instalações de fabricação em Guangzhou, China.

“Com este medicamento, a biomm segue na ampliação do seu portfólio e reforça seu compromisso em melhorar o acesso a tratamentos biotecnológicos de alta qualidade para doenças graves”, afirma a companhia.

“Ao expandir nossa parceria com a Biomm, a Bio-Thera está dobrando seu compromisso em fornecer aos pacientes brasileiros maior acesso a importantes bioterapêuticos a preços acessíveis”, afirma Shengfeng Li, CEO da Bio-Thera.

Grupo Total descentraliza gestão e cresce 116%

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Grupo Total

O Grupo Total vive um viés de amplo crescimento e tudo isso começou por uma iniciativa criada durante a pandemia. Nos últimos quatro anos, a companhia viu seu faturamento mensal mais que dobrar após a descentralização de sua diretoria.

Em maio deste ano, o conglomerado do varejo farmacêutico registrou um faturamento de R$ 148.319.732,19, total 116% superior ao registrado no mesmo mês de 2019.

Esse crescimento foi um dos fatores que a tornou uma das 15 maiores redes de farmácias do país. Além disso, consolidou a liderança entre as empresas afiliadas à Febrafar, principal federação do varejo farmacêutico associativista.

Grupo Total idealizou projeto em 2019

Hoje, com um faturamento anual de R$ 1,4 bilhão e evolução média anual acima de 20%, o grupo administra as bandeiras Total e Total Popular – respectivamente a primeira e a 14ª maior farmácia associativista do estado de São Paulo.

Mas, no fim de 2019, o cenário era preocupante, com lojas distantes da performance e meta de vendas esperada. Foi o pontapé inicial para inspirar o Projeto Qualificar, concebido a partir de 2020.

Passado um ano em elaboração, o Qualificar ganhou vida em 2021 com a definição de Júlio César Martins para a presidência executiva.

Em paralelo, o grupo estruturou 13 departamentos que atuam como unidades de negócios independentes – com foco nas áreas de marketing, RH, administrativa, financeira, comercial, governança, compliance, TI, RCA (Relacionamento Com Associado), convênio, expansão, inteligência e ouvidoria.

Grupo Total

Na visão de Jair Beloube, conselheiro deliberativo do Grupo Total, cada empreendedor que se associa tem demanda e dor específicas. A parte administrativa pode estar desempenhando bem, mas o marketing é precário, por exemplo.

“Tratam-se de situações cuja resolução seria bem mais complexa e lenta com um colegiado de executivos. Mas, por meio de diretorias autônomas, trouxemos velocidade à gestão e tiramos qualquer amarra que poderia travar o crescimento”, explica.

Meta de 650 PDVs até o fim do ano

O projeto ajudou a dar fôlego ao avanço territorial da companhia, que converteu quase 100 farmácias em pouco mais de três anos – um quarto desse total só neste primeiro trimestre.

No mesmo período, a cooperativa administrada pelo grupo quadruplicou de tamanho. Atualmente, a rede soma 567 drogarias em 295 cidades de São Paulo, Minas Gerais e Paraná, que atendem em torno de 23 milhões de clientes.

No estado paulista, a capilaridade supera até mesmo a de grandes redes como Raia Drogasil e DPSP, com presença em aproximadamente 110 municípios. “E até o fim do ano, estamos aptos a chegar a 650 unidades”, endossa Beloube.

Novos projetos no gatilho

Com a operação das farmácias mais bem azeitada a partir do Qualificar, novos projetos também já estão no radar.

Um deles envolve o desenvolvimento de marcas próprias e o outro será uma espécie de universidade corporativa para líderes e profissionais da linha de frente das farmácias.

“Para liderar essas missões, teremos diretores específicos com experiência de mercado”, finaliza o conselheiro.

Crescimento 10% acima do setor

Em relação ao primeiro trimestre de 2022, o Grupo Total obteve um crescimento de 20,43% neste ano. A performance é quase dez pontos percentuais superior à evolução geral de 10,7% no varejo farmacêutico.

A companhia também avançou território e teve recorde de novas lojas nos três primeiros meses do ano, com 26 aberturas.

Distribuidoras da Abradilan geram R$ 22 bi em vendas

Abradilan
Crédito: Alexandre Machado

As 160 distribuidoras de medicamentos que integram a rede da Abradilan confirmaram mais uma vez seu protagonismo ao celebrarem os 25 anos da entidade. Essas empresas movimentaram um valor recorde de R$ 22,2 bilhões em vendas para farmácias nos últimos 12 meses até abril.

O jantar comemorativo que ocorreu nesta quinta-feira, dia 15, na Casa Giardini (São Paulo-SP), foi uma boa mostra dessa relevância. O evento mobilizou uma audiência expressiva formada por dirigentes e executivos da indústria e do varejo, de olho em novas oportunidades de negócios com o atacado.

Novo presidente eleito para o período de 2023 a 2025, Juliano Cunha Vinhal não escondia o orgulho ao ressaltar os números superlativos e a agenda da associação para este biênio, com claro foco do apoio ao desenvolvimento do varejo regional e independente. O empresário concedeu uma entrevista exclusiva para o Panorama Farmacêutico.

Como você avalia o desempenho das distribuidoras associadas?

Essa resposta está nos dados da IQVIA, que ratificam nossa capilaridade. Atendemos 91% das farmácias brasileiras em 95% dos municípios, sustentados por 480 mil metros quadrados de centros de distribuição. O faturamento de R$ 22,2 bilhões nos 12 meses até abril representa um market share de 30% do mercado de distribuição em unidades. Temos ainda mais ascendência no segmento de genéricos e similares, com 44,8% de participação em CPP.

Que desafios estão entre as prioridades do setor para este ano?

Precisamos pensar sobretudo na corresponsabilidade da garantia de abastecimento, o que evita a ruptura nas farmácias e aprimora o controle do mix. Vamos continuar a bater na tecla da não verticalização. É preciso fortalecer cada vez mais um papel da distribuição que não se limita à função atacadista. As empresas do segmento levam serviços e valor de relação para um universo de farmácias carente de gestão.

Mas como estruturar esse apoio ao pequeno e médio varejo?

Nosso calendário de eventos é um dos recursos mais eficazes e necessários para fomentar a excelência na gestão e a produtividade das distribuidoras, que por sua vez replicarão esse aprendizado para os PDVs. O Conexão Farma, por exemplo, somou na última edição mais de 30 horas de conteúdo, 140 expositores e 23 mil visitantes, democratizando o acesso a conhecimento. Temos também o Fórum Abradilan de Desenvolvimento Empresarial, uma convenção e a Viagem Técnica Internacioanl (VTI).

Existem também ferramentas internas disponíveis para o associado, como o IGA (Indicadores de Gestão Abradilan) e a Universidade Corporativa, criando espaços abertos para diversas iniciativas de gestão. Essa é a chance de amplificar nossa voz, solidificar nossa posição no mercado e construir mudanças que ressoem em nossa comunidade.

Que pontos a entidade acredita que devam ser aprimorados na relação com a indústria?

O distribuidor representa mais de 60% da venda da indústria. O principal ponto é fazer com que ela perceba esse valor. Temos condições de qualificar e implementar estratégias que a indústria não consegue, por não ter acesso direto aos varejistas. Podemos ter atuação mais determinante como um braço de trade dos laboratórios e fabricantes de HPC, conectando-os com as farmácias de menor porte.

Como as distribuidoras vêm absorvendo a tecnologia e inovação em suas operações?

Absorver inovação já faz parte das rotinas do setor, a começar pelos pedidos eletrônicos, passando também pela inteligência artificial e pelo uso da ciência de dados para municiar a força de vendas. Mas essa incorporação vem ganhando velocidade e qualificação, por meio de pessoas mais bem preparadas na formação da equipe e no uso de instrumentos tecnológicos.

Distribuidoras da Abradilan apresentam novo conselho

Na oportunidade, as distribuidoras da Abradilan também apresentaram seu novo conselho diretivo. O grupo realça a abrangência geográfica da entidade ao reunir empresários atuantes em praticamente todas as regiões do país.

Nova diretoria da Abradilan (2023-2025)

Presidente: Juliano Cunha Vinhal – Meditem (MG)
Vice-presidente: Vinicius Andrade – Orgafarma (MG)
Diretor financeiro: Jony Sousa – Emefarma (RJ)
Diretor de relações institucionais: Marco Aurélio Melo – Grupo MTF (GO)
Diretor secretário: Aclair Machado – Neosul (SC)
Diretor secretário adjunto: Ubiratan Novelino Junior – American Farma (PA)
Diretor executivo: Vinícius Dall’Ovo
Diretor executivo de relações institucionais: Ivan Coimbra

Por que estou com meu ouvido sangrando?

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ouvido sangrando

Se deparar com um ouvido sangrando pode ser bastante assustador. Remete um pouco a ideias de filme de terror, de óbitos ou de diversos momentos preocupantes em que isso acontece. O sangue na região pode ser causado por fatores como lesão na cabeça, ruptura do tímpano, incidência de algum objeto preso internamente, infecção no ouvido e barotrauma.

Também chamado de otorragia, esse problema tem ocorrência em todas as partes do ouvido, tanto na externa, quanto na média e na interna. É necessário se atentar às causas, e dependendo do porquê está acontecendo isso, pode vir junto a sinais como perda de audição, febre e tontura.

Se estiver com o ouvido sangrando, é indicado marcar uma consulta com um otorrinolaringologista. O especialista indicará a causa e o tratamento mais adequado. Hoje, iremos conferir por que seu ouvido pode estar sangrando, o que fazer, e muito mais.

Ouvido sangrando: principais causas

Perfuração do tímpano

Causa bastante comum quando se fala em problemas no ouvido, o tímpano perfurado resulta, não só no sangramento do órgão, mas também dor e desconforto na região, zumbido constante, vertigem acompanhada de náuseas e vômitos, e perda de audição.

Os tímpanos tem função regenerativa, e normalmente se recuperam com o passar de algumas semanas. Porém, é necessário tomar alguns cuidados durante o período em que ele está acometido. Proteja o ouvido com algodão ou tampão no contato com a água, já que a presença das moléculas de H2O podem prejudicar o ouvido. Antibióticos e anti-inflamatórios geralmente são indicados pelo médico para tratar do problema.

Otite média

O ouvido sangrando também pode ser fruto de uma inflamação local. A otite média é um exemplo disso, e na maioria das vezes é resultado de uma infecção, causando pressão no órgão, dor, problemas de equilíbrio, secreção de líquido e febre.

Dependendo da causa da otite média, será indicado o tratamento específico para a incidência do ouvido sangrando. Comumente, é realizado com anti-inflamatórios e analgésicos em casos comuns, e se o médico sentir a necessidade de um tratamento mais cuidadoso, antibióticos.

Barotrauma

Em repentinas mudanças de altitude é comum que se observe a ocorrência do barotrauma do ouvido. É um trauma caracterizado pela pressão exercida entra a parte de dentro e a parte de fora dos canais auditivos, causando lesões no tímpano e sendo preocupante para a integridade local.

Nessa situação, geralmente o uso de analgésicos é o mais indicado. Já em casos mais graves, pode ser realizada cirurgia para corrigir a deficiência causada pela mudança de pressão.

Objeto preso internamente

Comum em crianças arteiras, o ouvido sangrando por conta de algum objeto que lá está preso pode ser perigoso se perdurar por um bom tempo, necessitando atenção imediata ao ter algum intruso no local.

Em hipótese alguma deixe objetos adentrar em seu ouvido. Mais atenção ainda para o caso de crianças, que podem colocar por curiosidade ou deixar entrar sem querer. Em caso de ouvido sangrando por objeto preso internamente, vá imediatamente a um médico otorrinolaringologista, que retirará da maneira correta o que está atrapalhando o funcionamento do órgão.

Lesão na cabeça

Lesões graves na cabeça podem fazer o ouvido sangrar. Talvez uma das mais óbvias, a causa por bater a cabeça, cair no chão, tomar uma pancada ou algo do tipo pode levar ao ouvido sangrando. É preocupante, pois isso pode representar um sangramento interno em torno do cérebro.

Vá o mais rápido possível a um médico, de forma a realizar exames diagnósticos, evitando que mais danos ocorram na cabeça e, especialmente no cérebro.

Câncer no ouvido

Causa rara, mas com incidência bastante perigosa, o câncer no ouvido também pode levar ao sangramento na região. Ainda mais, se for um carcinoma de células escamosas do ouvido exterior, ou um carcinoma de células basais. Esses problemas levam a sinais como dor, inflamação dos gânglios linfáticos, saída de sangue e/ou de pus. São cânceres associados em boa parte das vezes à exposição solar prolongada ou a infecções crônicas. Isso pode ser resultado de diagnóstico, tratamento inadequado ou mau uso de antibióticos.

Ouvido sangrando, presença de pus, e forte dor no canal auditivo são motivos imediatos para que se contate um otorrinolaringologista. O médico especialista realizará uma avaliação específica, solicitando exames de diagnóstico para confirmar ou não o câncer no ouvido. De acordo com o resultado, o tratamento será indicado.

Quais os sintomas da inflamação no intestino?

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inflamação no intestino

A inflamação no intestino pode causar vários sintomas incômodos. Dentre eles estão azia, cólicas, dor abdominal, intestino preso, sensação de estufamento e vômitos, por exemplo.

No geral, os causadores desses quadros de inflamação são bactérias ou vírus presentes na água ou em alimentos mal higienizados. Neste texto, vamos detalhar os principais sintomas desse quadro e também mais informações sobre essa infecção.

Os sintomas da inflamação no intestino

No geral, os primeiros sintomas da inflamação podem aparecer na sequência da ingestão do alimento ou da água contaminada, ou apenas dali a três dias.

Vários são os fatores que podem influenciar no aparecimento deles: a gravidade da infecção, a saúde geral do organismo, além da idade do paciente.

Como são mais predispostos a perda de peso e a desidratação, crianças e idosos são mais sensíveis para essas infecções. Os sintomas mais comuns são:

  • Cólicas abdominais
  • Diarreia
  • Dores abdominais
  • Dor de cabeça
  • Excesso de gases
  • Febre
  • Fezes com sangue
  • Perda de apetite
  • Vômitos

Na grande maioria dos casos, os organismos causadores da inflamação são bactérias ou vírus. Mas existem também doenças que causam inflamação no intestino sem uma infecção.

Nesses casos, o próprio organismo gera um anticorpo que atua contra si próprio. Os processos inflamatórios causados por essas enfermidades podem ser leves ou até mesmo muito graves.

As doenças mais comuns a causarem inflamação no intestino são:

  • Doença de Crohn
  • Enterite
  • Retocolite
  • Síndrome do Intestino Irritável

Fezes costumam ficar líquidas

Quando um paciente sofre com uma inflamação no intestino, é comum que suas fezes percam a consistência, se tornando mais líquidas. Além disso, é normal que o número de idas ao banheiro supere as três vezes ao dia.

Em processos inflamatórios mais longos, o paciente pode apresentar também muco ou sangue nas fezes.

Quanto tempo dura o quadro?

Apesar do quadro inflamatório durar apenas cinco dias, os sintomas podem permanecer presentes por até duas semanas. Caso o agente causador da inflamação seja realmente uma bactéria ou um vírus, em geral, ela cede naturalmente.

Mesmo assim, o ideal é consultar um médico para analisar a gravidade do quadro.

Como ajudar a inflamação a ceder?

Para irritar menos o órgão, que já tem que lidar com a inflamação, o ideal é adotar uma alimentação leve nesse período. Apesar de leve, a alimentação não deve ser escassa, e sim de duas e duas horas.

Além disso, preste especial atenção a mastigação, para facilitar a digestão.

Dieta para casos de inflamação no intestino

Os alimentos ingeridos durante o quadro inflamatório devem ser leves e a ingestão de água abundante. Isso porque, devido a diarreia e possíveis vômitos, o paciente perde muito líquido.

Carnes magras, frutas e legumes cozidos são uma boa pedida. Alimentos muito gordurosos, ricos em açúcar ou fritos, por outro lado, devem ser evitados.

Devido à presença de fibras nas cascas das frutas e dos legumes, o ideal é ingeri-los durante esse período apenas descascados. Além disso, evitar bebidas alcóolicas e alimentos que aumentam a produção de gases fecham esse tópico.

Possíveis complicações

Casos mais graves de inflamação no órgão podem levar algumas complicações como:

  • Falta de apetite
  • Febre
  • Fraqueza
  • Perfuração intestinal
  • Sangramentos

Por isso é tão importante buscar a expertise de um médico especializado no trato gastrointestinal.

Possíveis tratamentos e exames indicados

O tratamento para a inflamação no intestino só pode ser indicado pelo médico, que irá avaliar a gravidade de cada caso. Como mencionado anteriormente, a dieta nesse período deve ser leve e a ingestão de água deve aumentar.

Além disso, o repouso é indicado.

De acordo com cada caso, o médico analisará a necessidade ou não de medicamentos para auxiliar na eliminação do agente causador. Crianças e idosos que desenvolverem um quadro mais grave podem precisar de internação para a hidratação por via endovenosa.

Dentre os principais exames estão:

  • Calprotectina fecal
  • Colonoscopia
  • Tomografia

Farmácia Popular tem credenciamento aberto

Farmácia Popular

O programa Farmácia Popular está em busca de farmácias. O Ministério da Saúde abriu nesta quarta-feira, dia 14, novos credenciamentos para após um hiato de oito anos sem novas farmácias habilitadas.

O  edital prioriza 811 municípios que aderiram ao programa Mais Médicos, que se enquadrem nos perfis de alta vulnerabilidade e muita alta vulnerabilidade. A relação de municípios com esses perfis e as respectivas vagas disponíveis constam no Anexo I do edital.

A ordem de análise da documentação de credenciamento enviada ao Ministério da Saúde seguirá a ordem cronológica de inscrição por município contemplado, desde que atendidos todos os requisitos, previstos no Edital de Convocação.

Farmácia Popular: etapas para o credenciamento

O processo de credenciamento compreenderá três etapas: inscrição, análise documental e resultado. A participação no processo seletivo implica o conhecimento e aceitação integral dos termos e condições estabelecidos no edital, bem como das normas do programa.

A inscrição e o envio da documentação deverão ser realizados exclusivamente pela internet, por meio do formulário disponível no site do credenciamento. A farmácia deve preencher todos os campos do formulário de inscrição e anexar os documentos exigidos, em conformidade com a ordem estabelecida no edital.

Entre os documentos obrigatórios para inscrição estão o comprovante de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), registro na Junta Comercial, comprovante de endereço, licença sanitária, autorização de funcionamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), certidão de regularidade fiscal perante a Fazenda Nacional, certificado de regularidade técnica emitido pelo Conselho Regional de Farmácia (CRF), CPF e documento oficial de identidade do representante legal da empresa, entre outros.

O resultado da seleção será divulgado e atualizado regularmente no endereço eletrônico do programa no site do Ministério da Saúde.

Assédio na Anvisa tem série de denúncias

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assédio na Anvisa

Denúncias de assédio na Anvisa vieram à tona após a prisão do assessor especial Paulo Cesar do Nascimento Silva. Ele foi condenado por estupro e preso na última terça-feira, dia 13, no prédio da agência. As informações são do portal UOL.

O movimento coletivo Nós por Elas, que integra servidoras da agência, emitiu uma nota de repúdio sobre o caso. Mas nesse documento, o grupo revelou que as funcionárias da Anvisa são “obrigadas a conviver com situações de assédio”.

Ainda segundo o movimento, há relatos de profissionais afirmando que correm risco de sofrer violência sexual há cerca de quatro anos, justamente por compartilharem o “ambiente de trabalho com um investigado por estupro”. Agora ele cumprirá pena de seis anos em regime semiaberto.

A autarquia informou que Paulo Cear foi exonerado, mas já em meio às investigações ele manteve o cargo de assessor do diretor-presidente  Antonio Barra Torres – função que exercia desde agosto de 2019.

Assédio na Anvisa teria contado com negligência dos gestores

O assédio na Anvisa, com direito a situações de importunação sexual, teria envolvido boa parte das integrantes do Nós por Elas. Elas dizem também ter convivido com o medo de retaliação profissional, acusando os gestores da agência de negligência.

As funcionárias argumentam que a Anvisa não elaborou nenhuma comunicação oficial interna sobre a prisão de Paulo Cesar. Por esse motivo, elas decidiram publicar a nota e reivindicaram a colaboração dos ministérios das Mulheres, dos Direitos Humanos e Cidadania e do Trabalho para garantir a devida apuração das denúncias.

Anvisa reage com comitê

Diante da prisão e da avalanche de denúncias, a Anvisa reagiu ao anunciar a formação de um comitê com um representante de cada diretoria da agência, um da área de gestão de pessoas e quatro servidores voluntários.

O comitê obedecerá às diretrizes de um documento da Controladoria-Geral da União (CGU), com orientações sobre assédio moral, sexual e casos de discriminação no governo federal.

Confira nota do Nós por Elas na íntegra

A rede de mulheres da Anvisa “Nós por elas” vem a público manifestar a completa indignação das servidoras da Anvisa com os fatos noticiados pela imprensa que envolvem o senhor Paulo Cesar do Nascimento Silva, ex-assessor do Gabinete do Diretor-Presidente da Anvisa.

As servidoras souberam da prisão efetuada nas dependências da Anvisa a partir da imprensa, uma vez que nenhuma comunicação formal foi encaminhada aos que trabalham nesta casa.

O fato é que por pouco menos de quatro anos, nós, mulheres trabalhadoras da Anvisa, independente do vínculo empregatício, corremos risco real de sofrermos violência sexual ao compartilhar o ambiente de trabalho com um investigado por estupro.

Mais que isso, algumas de nós foram obrigadas a conviver com situações de assédio e de importunação sexual por parte do senhor Paulo César e de outros colegas, por receio de retaliação profissional e medo de perseguição, agressão e outros tipos de violência.

Vários gestores tomaram conhecimento desses casos e silenciaram por não encontrarem um ambiente favorável a apuração ou sanções éticas e/ou disciplinares. Ainda que muitos gestores se solidarizassem com as vítimas de importunação ou assédio sexual, nenhuma denúncia foi formalizada pelos motivos descritos.

Dito isso, clamamos pela atenção dos órgãos de controle, do Ministério das Mulheres, do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania e Ministério Público do Trabalho, entre outros, para que se estabeleçam, com urgência, práticas que viabilizem o tratamento das denúncias no âmbito do serviço público federal.

Internamente, propomos uma ação integrada, institucional e capitalizada entre voluntários e voluntárias, para a organização de uma rede de acolhimento, apoio e tratamento dos casos de assédio sexual e moral e outros tipos de violência.

Sabe-se que o assédio e a violência sexual existem em todos os espaços da sociedade e que o combate a esse crime perpassa urna mudança cultural que também enfrente a impunidade, a conivência, a leniência com os agressores.

Rede Nós por Elas