O Grupo Panvel anunciou seu novo gerente executivo de arquitetura de TI, dados e IA, Raphael Monteiro. O executivo está na companhia há cinco anos, tendo atuado em três posições diferentes ao longo desse período.
Formado em tecnologia da informação pela Estácio, cursou especializações em gestão executiva na ISE Business School, machine learning na Universidade de Stanford, ciência de dados na FIAP e aplicação de IA generativa na transformação digital pelo MIT.
Presidente do Sindusfarma também prega necessidade de um farmacêutico na loja / Foto: Freepik
A possível venda de MIPs em supermercados é um assunto que contrapõe varejo alimentar e farmacêutico. Agora, a indústria também entrou no tema e emitiu sua opinião.
Em entrevista à IstoÉ, Nelson Mussolini, presidente executivo do Sindusfarma, elencou alguns pontos de atenção para a eventualidade da pauta ser aprovada. Dois entraves dizem respeito ao armazenamento dos medicamentos e o atendimento ao paciente.
Os desafios para a venda de MIPs em supermercados segundo a indústria
Armazenamento é assunto delicado
Segundo Mussolini, um dos principais pontos de alerta diz respeito às boas práticas de armazenamento. Para o presidente-executivo do Sindusfarma, o varejo alimentar teria obrigatoriamente que enxergar os medicamentos como mercadorias diferentes das que estão acostumados a lidar.
“Os medicamentos exigem boas práticas de armazenagem. Não podem ficar guardados dentro do estabelecimento comercial da mesma forma que se guarda arroz, feijão ou cerveja”, alerta.
Presença de farmacêutico seria necessária
Outro destaque feito por Mussolini diz respeito à presença de farmacêuticos nos supermercados, o que não é previsto no projeto de lei em análise. O autor da proposta, senador Efraim Filho (União Brasil – PB), prega que haja uma flexibilização, podendo esse profissional atuar de forma remota.
O executivo alerta que, para as farmácias, essa é uma prática obrigatória. “Você precisa ter um profissional de saúde, no caso um farmacêutico, para fazer a reposição dos estoques e para orientar quando o comprador tiver alguma dúvida específica”, afirma.
Ação está disponível em cinco cidades brasileiras– Foto: Divulgação
Farmácias do Grupo DPSP, Venancio, Pague Menos e Araujo estão de cara nova, tão coloridas quanto as garrafas do novo sabor do Engov After: Pink Lemonade. As unidades envolvidas na ação estão localizadas nas cidades de Belo Horizonte, Salvador, Olinda, Fortaleza e Rio de Janeiro.
A bebida da Hypera Pharma, que recupera, reidrata e reenergiza após momentos intensos de curtição, conta com uma fórmula que combina glicose, cafeína e sais minerais. O produto, que tem o cantor Léo Santana como sócio, será distribuído em blocos de Carnaval nas capitais paulista, baiana e carioca.
Novo sabor do Engov After é lançado com ativações especiais
As farmácias envelopadas contarão com ativações focadas na entrega de uma experiência diferenciada aos consumidores, ao mesmo tempo em que oferecerão ofertas exclusivas em toda a linha Engov.
Cresce procura por repelentes e testes de dengue nas farmácias – Foto: Canva
Segundo levantamento realizado pela Abrafarma, a demanda por testes de dengue nas grandes redes cresceu 25% nas três primeiras semanas de fevereiro, em comparação com o mesmo período de janeiro. Entre 30 de dezembro e 19 de janeiro, foram realizados 6.949 exames. Já entre 27 de janeiro e 16 de fevereiro, a quantidade subiu para 8.689.
Na última semana com dados disponíveis (10 a 16 de fevereiro), 2.629 pessoas procuraram alguma farmácia das redes associadas à entidade para realizar a testagem. Dessas, 19% acusaram diagnóstico positivo. EmSão Paulo, os testes custam entre R$ 30 e R$ 200, a depender do tipo do exame.
Uma das líderes no segmento de testes rápidos, com 90% do market share nas drogarias, a ECO Diagnóstica prevê um aumento na busca pelos exames especialmente após o carnaval. “Muitas redes estão utilizando estoques do ano passado e, até agora, os pedidos estão normalizados”, explica o diretor executivo Vinícius Pereira.
Já a MedLevensohn registrou incremento de 157% na demanda em relação a fevereiro de 2024. Os testes da companhia estão presentes em mais de 10 mil PDVs. “Esses exames representam um importante apoio para a detecção da dengue em estágio inicial e aplicação de um tratamento eficaz contra a doença, diminuindo seu agravamento e até o número de óbitos”, avalia o diretor comercial e de marketing, Fernando Marinheiro.
Segundo o executivo, desde o início do ano a MedLevensohn comercializou mais de 1 milhão de unidades de testes rápidos para a dengue, 52% a mais do que no mesmo período no ano anterior.
Testes de dengue estimulam também interesse por repelentes
Os testes de dengue nas farmácias também estimulam o interesse por repelentes. No comparativo entre os meses de dezembro de 2024 e janeiro de 2025, a rede paranaense Vale Verde contabilizou aumento de 94,83% na compra do produto. Em relação a janeiro de 2024, a procura foi 56,72% superior.
Com o avanço dos casos de dengue em todo o estado de São Paulo, a aquisição de repelentes registrou um avanço expressivo na Farma Conde. Em janeiro deste ano, as vendas do produto multiplicaram cerca de dez vezes em comparação ao mesmo período de 2024.
Um dos repelentes mais vendidos da rede é o ON, que tem fabricação do laboratório MCG, de São José dos Campos, e é vendido pela Farma Conde. No estado de São Paulo, o laboratório é um dos únicos com fabricação do produto.
O Grupo DPSP informa que historicamente, o pico de vendas de produtos ligados à dengue, como testes, repelentes e vacinas é em fevereiro. Como o mês ainda não se encerrou, não é possível fazer uma avaliação exata sobre aumento ou diminuição dessa demanda em relação a 2024. Atualmente as vendas de repelente nas farmácias da rede estão estáveis.
A RD Saúde registrou um aumento de 65% na procura por testes de dengue entre a primeira semana de fevereiro e a atual. A positividade subiu de 17% para 26% no mesmo período. Já na venda de repelentes, a rede contabilizou uma alta de 10% em fevereiro em relação a janeiro. Na comparação com fevereiro do ano passado, há uma queda de 53%.
Buscas por informações médicas sobre dengue crescem quase 3 vezes
Dados do Afya Whitebook, ferramenta de apoio à decisão clínica utilizada por médicos, indicam que as buscas por informações sobre dengue aumentaram 2,81 vezes no país de 18 de novembro de 2024 a janeiro de 2025, com destaque para São Paulo (4,52 vezes) e Minas Gerais (3,10 vezes).
Essa busca reflete-se no aumento de casos notificados. Segundo informações do Ministério da Saúde, o Brasil registrou mais de 139 mil casos prováveis em 2025, sendo cerca de 7 mil em São Paulo e 3,8 mil em Minas Gerais.
São Paulo confirmou 2.976 casos de dengue por dia em 2025, em média, segundo o Painel de Arboviroses da Secretaria Estadual da Saúde. Os dados levam em consideração o período até a oitava semana epidemiológica, que terminou em 22 de fevereiro. De janeiro até esta data, o estado somou 157.767 casos de dengue. O intervalo de 19 a 25 de janeiro teve a maior ocorrência da doença – 25.615.
Vacina à vista
Nesta terça-feira, dia 25, o governo anunciou a produção – em larga escala – da primeira vacina 100% nacional e de dose única contra a dengue. A previsão é que, a partir de 2026, sejam ofertadas 60 milhões de doses anuais, com possibilidade de ampliação do quantitativo conforme demanda e capacidade produtiva.
A Anvisaainda avalia o pedido de registro do imunizante, feito pelo Instituto Butantan em dezembro de 2024. Há cerca de duas semanas, a autarquia solicitou mais informações e dados complementares sobre a vacina e informou que foi concluída, de forma antecipada, a análise de dados de qualidade, segurança e eficácia apresentados.
Produção em larga escala
Segundo o governo federal, a partir de uma parceria entre o Instituto Butantan e a empresa WuXi Biologics, a produção em larga escala da vacina 100% nacional e de dose única contra a dengue se dará por meio do Programa de Desenvolvimento e Inovação Local do Ministério da Saúde. O investimento é de R$ 1,26 bilhão.
Também estão previstos R$ 68 milhões em estudos clínicos para ampliar a faixa etária a ser imunizada e incluir idosos, além de avaliar a coadministração da dose contra a dengue com a vacina contra o Chikungunya, também desenvolvida pelo Instituto Butantan.
Na rede privada, atualmente duas vacinas da dengue foram aprovadas – a QDenga, da Takeda; e a Dengvaxia, da Sanofi. Os preços variam de R$ 500 a R$ 300, respectivamente.
Operação dividida com a Opella virou novo entrave / Foto: Freepik gerada com IA
A venda da Medley pela Sanofi deve ficar para 2026. Isso porque a divisão de genéricos da farmacêutica francesa divide parte da operação de suas plantas com a Opella, unidade de saúde ao consumidor ligada ao grupo. As informações são do Estadão.
Para resolver o imbróglio, serão necessárias auditorias para definir qual laboratório fica com cada operação e se será necessário algum tipo de acordo de cooperação. Com essa nova “etapa”, a expectativa é que o processo comece entre o último trimestre deste ano e o primeiro do próximo.
O Ebitda (lucro antes dos impostos, juros, depreciação e amortização) da Medley está na casa dos R$ 400 milhões. Procurada pela publicação, a Sanofi disse não comentar especulações do mercado.
Venda da Medley deve ter valor abaixo do esperado
A expectativa da Sanofi é de vender a Medley por um valor entre US$ 1 bilhão a US$ 1,5 bilhão (de R$ 5,7 bilhões a R$ 8,6 bilhões). Só que o mercado não concorda com o preço.
Apesar do interesse nacional e internacional, o setor espera valores abaixo do estimado. Dentre os nomes interessados se destacam Cimed, Eurofarma e União Química, além de fundos como Advent, CVC e Bain Capital.
Sanofi comprou farmacêutica em 2009
Em 2009, quando a Sanofi decidiu comprar a Medley, foi necessário desembolsar R$ 1,5 bilhão. A aquisição alçou a companhia à liderança da categoria de genéricos.
Em comunicado enviado ao mercado, o fundador da Hypera Pharma, João Alves de Queiroz Filho, o Júnior, informa que atingiu a marca de 173 milhões de ações ordinárias, o que representa aproximadamente 27,31% do capital social da companhia.
O movimento, considerado atípico, foi realizado por meio da liquidação integral de instrumentos financeiros derivativos na modalidade total return swap, que estavam referenciados em ações da Hypera Pharma.
No fim do pregão desta terça-feira, dia 25, houve uma disparada no volume com as ações da Hypera – um giro de R$ 601 milhões ante uma média diária de R$ 142 milhões no mês. Segundo análise do Valor Econômico, essa disparada teria alimentado rumores referentes à concorrência. Especulações do mercado apontavam que Carlos Sanchez, presidente do Grupo NC, controlador da EMS, estava aumentando sua participação na Hypera.
Segunda compra de ações do fundador da Hypera no ano
Em janeiro deste ano, o fundador da Hypera já havia aumentado sua participação de 21,38% para 26,40%. O movimento foi uma clara reação aos avanços de Sanchez, que uma semana antes havia adquirido 6,02% do controle da concorrente, por meio de um fundo de investimento.
O desentendimento entre as duas farmacêuticas começou em outubro, quando a EMS formalizou uma proposta para unir as operações das duas líderes do setor, que envolveria a compra de 20% das ações por meio de uma oferta pública de aquisição. No negócio, a EMS pagaria R$ 30 por cada ação, o que representa um prêmio de 39% em relação à cotação atual dos papéis. Além disso, 60% a 70% do controle da Hypera ficaria nas mãos da atual concorrente.
A proposta, no entanto, foi rejeitada pelo Conselho de Administração da Hypera. Júnior chegou a definir a oferta como “absolutamente hostil”. Desde então, o executivo vem se movimentando para ampliar sua participação na empresa.
As ações da Blau Farmacêutica (BLAU3) subiram 8% após a divulgação de um relatório do banco de investimentos Goldman Sachs. O comunicado emitido pela financeira confirmou a reclassificação da companhia, que conta agora com a recomendação de “compra”. As informações são do Exame.
A mudança é a segunda alteração nos status da farmacêutica nos últimos meses. Em dezembro o banco já havia elevado a indicação de “venda” para “neutro”, sinalizando um favorecimento crescente em relação à companhia.
Otimismo alavanca ações da Blau
O reposicionamento foi justificado com cinco principais pontos de atenção. Na visão do banco o momento de instabilidade do mercado farmacêutico já não preocupa mais, principalmente após a estabilização do IPM-H (Índice de Preços de Medicamentos para Hospitais).
Dados divulgados pela farmacêutica, durante o Investor Day, revelaram um crescimento de 15% no mercado farmacêutico não varejista nos primeiros nove meses de 2024, em comparação com o mesmo período do ano anterior. A receita do quarto trimestre de 2024 também deve seguir a tendência, permanecendo em um nível 20% maior do que em 2023.
Tendências saudáveis de fluxo de caixa operacional e a estabilização dos índices de preços hospitalares da Bionexo também foram fatores de destaque. “Embora esperemos uma leve desaceleração do crescimento orgânico em 2025, parece que o momento mais desafiador da receita ficou para trás, e as taxas compostas de crescimento em dois anos permanecem atraentes”, explica a nota
O último quesito citado foi a integração do Laboratório Bergamo, apontado como importante catalisador na produção de medicamentos oncológicos liofilizados.
“Nosso objetivo é trazer inteligência de dados para toda a cadeia de valor”/ Foto: Divulgação
O novo CEO da Interplayers é Rodrigo Galesi. O executivo assume a posição em paralelo ao processo de transferência de sede vivido pelo hub de negócios, que passará a contar com um escritório na zona sul de São Paulo (SP).
O profissional já faz parte do time da companhia há cinco anos, ocupando posições estratégicas como COO e CTO. Anteriormente, compôs o quadro de empresas como Atos, International Paper, Funcional HealthTech, Agência Estado e Estadão.
Formado em análise de sistemas, ele tem pós-graduação em gestão de projetos, MBA em marketing e especialização em transformação digital pelo MIT. “Agora, como CEO, quero construir um legado ainda mais relevante, oferecendo soluções tecnológicas que ajudem a equilibrar o sistema de saúde no Brasil”, declara Galesi.
Novo CEO da Interplayers comandará investimentos em tecnologia e aquisições
Galesi será responsável por gerir mais de R$ 80 milhões que serão investidos no desenvolvimento de tecnologias próprias e novas aquisições até 2028, focando na diversificação do portfólio. Nos últimos quatro anos, mais de R$ 190 milhões foram aportados.
Dentre as novidades, a inteligência artificial seguirá como protagonista. “Já contamos com cases de sucesso em IA junto aos nossos clientes, incluindo um reconhecido publicamente pela IBM. Continuaremos investindo para oferecer serviços cada vez mais inovadores”, afirma o CEO.
Nova cara, nova casa
Na sequência de seu processo de rebranding, a Interplayers também contará com uma nova sede, a ser inaugurada entre os meses de março e abril. Segundo Galesi, o escritório permitirá maior integração com clientes e parceiros. “Queremos que este espaço seja um ponto de conexão e inovação, onde possamos receber nossos clientes e discutir estratégias conjuntas”, comenta.
Kátia Brandão é a nova coordenadora de trade marketing da Andorinha, distribuidora de medicamentos, suplementos e correlatos. A executiva assume o cargo após mais de três anos na Rede FarmaGente, onde atuava como analista comercial sênior.
Formada em gestão de recursos humanos pela IESCAMP, cursou um MBA em gestão comercial no Centro Universitário Adventista de São Paulo e acumulou mais de 10 anos de experiência no canal farma, atuando no segmento administrativo e comercial.
Site da agência lista produtos regularizados – Foto: Canva
Os processos de produção e comercialização de uma nova leva de pomadas para cabelo foram cancelados pela Anvisa na última segunda-feira, dia 24. A decisão reforça a série de ações da autarquia que visa garantir a qualidade dos produtos disponíveis no país.
Eles tiveram seus registros cancelados por terem sido regularizados pelos fabricantes por meio da modalidade de notificação, não se adequando aos termos da RDC 814/2023.
O problema encontrado mais frequentemente está no descumprimento do art. 5º da norma, que obriga as empresas a adequarem os processos que haviam sido regularizados por notificação antes de 15 de setembro de 2023 no Sistema de Automação de Registro de Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes (SGAS). As empresas deviam apresentar, até o dia 31 de dezembro de 2024, três informações:
I – Cópia da licença sanitária ou comprovante de solicitação competente correspondente ao ano vigente, acompanhado da cópia da última licença emitida;
II – Arte de rotulagem, contendo modo de uso detalhado, incluindo a quantidade ideal de produto a ser aplicado
III – Declaração/avaliação da empresa titular atestando a segurança do produto
Autarquia cancelou o registro de 1.226 pomadas para cabelo em janeiro
No início de janeiro do ano passado, a Anvisa proibiu a venda de 1.226 modelos do produto, por infrações ao mesmo conjunto de normas.
Na oportunidade os trechos mais descumpridos incluíam “Ter a forma física declarada “pomada”, “Incluir o termo “pomada” no nome ou na rotulagem, em qualquer idioma”, “Ter formulação com 20% ou mais de álcoois etoxilados, incluindo Ceteareth-20 (CAS nº 68439-49-6)”, “Ser notificado durante suspensão indicada nos Despachos da Diretoria Colegiada 9 (10/2/2023), 30 (17/3/2023), 31 (22/3/2023) e 59 (19/6/2023)” e “ “As empresas titulares devem ter pelo menos um produto sob sua titularidade temporalmente associado a evento adverso grave notificado à Anvisa”.
A autarquia mantém em seu site uma lista com todas as pomadas que contam com autorização para serem vendidas no país. Confira aqui.