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Mercado eleva estimativa de inflação para 2021

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Os analistas do mercado financeiro elevaram a estimativa de inflação em 2021 para um valor próximo a 6% neste ano, ao mesmo tempo em que passaram a ver um crescimento maior do Produto Interno Bruto (PIB).

As previsões do mercado constam no relatório “Focus”, divulgado nesta segunda-feira (28) pelo Banco Central (BC). Os dados foram levantados na semana passada, em pesquisa com mais de 100 instituições financeiras.

Para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, a expectativa do mercado para este ano subiu de 5,90% para 5,97%. Foi a décima segunda alta seguida.

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O centro da meta de inflação, em 2020, é de 3,75%. Pelo sistema vigente no país, será considerada cumprida se ficar entre 2,25% e 5,25%. Com isso, a projeção do mercado fica cada vez mais acima do teto do sistema de metas.

A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia.

Em 2020, pressionado pelos preços dos alimentos, o IPCA ficou em 4,52%, acima do centro da meta para o ano, que era de 4%, mas dentro do intervalo de tolerância. Foi a maior inflação anual desde 2016.

Para 2022, o mercado financeiro manteve em 3,78% a estimativa de inflação. No ano que vem, a meta central de inflação é de 3,50% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2% a 5%.

Produto Interno Bruto

No caso do Produto Interno Bruto (PIB) de 2021, os economistas do mercado financeiro subiram a estimativa para o crescimento de 5% para 5,05%. Foi a décima alta seguida do indicador.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

Para 2022, o mercado subiu a previsão de alta do PIB de 2,10% para 2,11%.

A expectativa para o nível de atividade foi feita em meio à pandemia da Covid-19, que derrubou o PIB em 2020.

Entretanto, a economia tem mostrado forte reação nos últimos meses com a recuperação da atividade mundial e a alta dos preços das “commodities” (produtos básicos, como alimentos, minério de ferro e petróleo).

Taxa básica de juros

 

O mercado financeiro manteve em 6,50% ao ano a previsão para a Selic no fim de 2021. Com isso, os analistas seguem projetando alta dos juros neste ano.

Em março, na primeira elevação em quase seis anos, a taxa básica da economia foi aumentada pelo BC para 2,75% ao ano. Em maio, o Copom elevou o juro para 3,5% ao ano e, em junho, a taxa avançou ara 4,25% ao ano.

Para o fim de 2022, os economistas do mercado financeiro mantiveram a expectativa para a taxa Selic em 6,50% ao ano, o que pressupõe estabilidade do juro básico da economia no ano que vem.

Outras estimativas

  • Dólar: a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2021 permaneceu em R$ 5,10. Para o fim de 2022, ficou estável em R$ 5,20 por dólar.
  • Balança comercial: para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção em 2021 subiu de US$ 68,70 bilhões para US$ 68,80 bilhões de resultado positivo. Para o ano que vem, a estimativa dos especialistas do mercado caiu de US$ 60.35 bilhões para US$ 60 bilhões de superávit.
  • Investimento estrangeiro: a previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil neste ano recuou de US$ 58,15 bilhões para US$ 58 bilhões. Para 2022, a estimativa subiu de US$ 66,99 bilhões para US$ 67,95 bilhões.

Fonte: G1

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