DermoNano quer ampliar acesso a dermocosméticos nas farmácias

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De acordo com pesquisa da Euromonitor International, o Brasil é o quarto maior mercado de beleza e cuidados pessoais do mundo, atrás somente dos Estados Unidos, China e Japão. De olho nesse potencial, a marca DermoNano atua para democratizar o acesso à categoria de dermocosméticos nas farmácias.

Criada em 2021, a marca reúne 18 itens comercializados um custo médio de R$ 40 a R$ 100, certificados e aprovados pela Anvisa. “Nossa linha tem valores que chegam a custar menos de 50% do preço praticado pelos laboratórios multinacionais”, afirma o gestor comercial Reinaldo Ambrosano.

Mais de 3,5 mil PDVs com dermocosméticos em farmácias

A DermoNano já está presente em mais de 3.500 farmácias no Distrito Federal e em cinco estados – Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo –, por meio de parceria exclusiva com a distribuidora Dislab. “Desde o início das nossas atividades, cada vez mais redes de farmácias e PDVs regionais enxergam a marca como um diferencial competitivo, com alto giro nas prateleiras”, ressalta Ambrosano.

Para reforçar a difusão dos produtos nos pontos de venda e também junto à classe médica, a empresa conta com 12 propagandistas nos estados onde atua. Além disso, a expansão nacional está a todo vapor e outros 14 estados já podem entrar em contato com a linha por meio de representantes comerciais. A marca também assegura condições especiais para fomentar a divulgação da linha com redes que fecharem parceria, oferecendo o suporte necessário com treinamentos e materiais para divulgação nas mídias sociais.

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Cinco lançamentos

A marca utiliza-se da nanotecnologia no processo produtivo. A técnica consiste no uso de nanoestruturas que se depositam no local aplicado e vão liberando lentamente seu ativo, atingindo as camadas de pele necessárias para ter o efeito desejado.

O carro-chefe é o sérum com vitamina C e 20% de concentração, uma das maiores do mercado. Este ano, a linha ganhou mais cinco produtos no portfólio. São eles o hidratante corporal antissinais, que promete uma pele 94% mais hidratada; o sérum facial, que hidrata, tonifica e reduz os sinais de envelhecimento; o sabonete líquido facial com ácido hialurônico; o esfoliante labial com nanopartículas capazes de hidratar profundamente os lábios; e o gloss labial, que preenche, hidrata, nutre e rejuvenesce os lábios.

Farmácias interessadas podem acessar o site www.dermonano.com.br ou contatar a equipe comercial pelo e-mail contato@dermonano.com.br.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Varejo Week traz tendências de inovação para micro e pequenas empresas

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O Varejo Week será realizado entre os dias 8 e 12 de agosto e vai trazer conteúdos, tendências, inovação, tecnologia e cases com inspirações para os pequenos negócios de Comércio e Serviços, além de proporcionar o networking entre os participantes. O evento é uma iniciativa gratuita e totalmente virtual coordenada pelo Sebrae. Interessados podem se inscrever aqui.

Um dos principais objetivos do evento é orientar os participantes a aplicar tendências inovadoras para transformar negócios. Ao longo da semana, o Varejo Week vai tratar de temas transversais, como desafios de empreender no comércio varejista; gestão sustentável; inovação e tecnologia; e mercado (tendências e novos modelos de negócios).

Além disso, a programação prevê ainda palestras para cadeias específicas, como moda, beleza, saúde, pet, ensino, logística e transporte. Entre os destaques está uma palestra no dia 8 sobre comunicação e marketing para micro e pequenas empresas. O segundo dia de evento vai abordar novos modelos de negócios para o varejo, beleza e cosméticos e saúde e bem-estar. Já o terceiro dia engloba uma palestra sobre gestão sustentável para o varejo, além de um painel sobre logística e transporte e outro sobre moda.

Na quinta-feira (11), é a vez de falar de inovação e tecnologia para o varejo em uma palestra pela manhã e dos mercados pet e serviços de ensino em dois painéis. Fechando o Varejo Week, a sexta-feira (12) terá a Palestra Master Senac, cujo tema será ‘Superando os desafios dos novos tempos’, com condução do embaixador do Varejo no Senac RJ, sócio-diretor da Azov Consultoria e Educação, escritor, palestrante, consultor e educador no Varejo, Luiz Antonio Secco. Uma sessão de negócios virtual marca o fim do evento.

Fonte: Dinelly Contabilidade

Vendas do varejo sobem 2,6% em maio em Belo Horizonte

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O comércio varejista de Belo Horizonte cresceu 2,6% em maio, na comparação com abril. No ano, a alta ficou em 2,7% até o quinto mês, frente igual intervalo de 2021. O melhor desempenho se deve à maior geração de empregos e aos bons resultados no setor de serviços, que vem sendo o principal gerador de empregos e favorecendo a renda.

Em Belo Horizonte, o resultado positivo do comércio em maio ficou acima das médias nacional e estadual que registraram, respectivamente, alta de 0,1% e 2,1%. Incremento de 1,59% também foi registrado na comparação com maio de 2021.

Os dados são da pesquisa Termômetro de Vendas, elaborada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH). Além do aumento dos empregos, o desempenho foi puxado também pelas vendas do Dia das Mães, data comemorativa com forte apelo emocional e que movimenta o comércio.

De acordo com a economista da CDL/BH, Ana Paula Bastos, o resultado positivo do comércio nos primeiros cinco meses do ano foi impulsionado por vários fatores.

‘Os primeiros meses do ano foram muito aquecidos, com alta no Produto Interno Bruto (PIB) e na economia como um todo. O setor de serviços foi um dos grandes geradores de empregos e renda. Hoje, como na nossa Capital, a maioria, 72%, do PIB é do setor de serviços, isso ajudou a alavancar e aquecer a atividade econômica. Outro ponto favorável que ajudou no resultado positivo do comércio foi o saque do FGTS em abril. Em maio, também tivemos o Dia das Mães, que tem apelo emocional muito grande e as pessoas presenteiam, mesmo que com valores menores’.

Em maio, a alta de 2,6% frente a abril foi puxada, principalmente, pelas vendas maiores nos Supermercados (6,48%), Papelarias e Livrarias (3,88%), Material Elétrico e de Construção (3,47%), Vestuário e Calçados (2,71%) e Drogarias e Cosméticos (2,19%). O segmento de Informática cresceu 1,86%.

Porém, setores como o de Veículos e Peças, tiveram queda de 1% e Artigos Diversos que incluem brinquedos, óticas, caça, pesca, material esportivo, bicicletas e instrumentos musicais, encerram com retração de 0,12%.

Quando analisado o desempenho do varejo no acumulado do ano de janeiro a maio de 2022, frente a igual período de 2021, foi registrado um desempenho positivo de 2,7%. No período, a alta foi puxada pelos segmentos de Drogarias e Cosméticos (5,44%), Supermercados (4,4%), Veículos e Peças (4,23%), Papelarias e Livrarias (4,13%), Vestuário e Calçados (3,73%) e Informática (1,67%). Já os que recuaram foram Eletrodomésticos e Móveis (4,61%) e Artigos Diversos (1,88%).

Na comparação de maio de 2022 com o mesmo período de 2021, o crescimento foi de 1,59%, a menor taxa para o ano, até o momento. Nos últimos doze meses o crescimento foi de 1,36%. A inflação mais alta que no ano passado já impacta nos resultados.

Inflação e juros podem impactar

‘Por todos os fatores já citados, era esperado esse fôlego no comércio até maio. Para os próximos meses, a estimativa é positiva e esperamos encerrar o ano com alta de 1,8% frente a 2021. Mas, alguns fatores, como a inflação alta, juros elevados, endividamento dos consumidores e eleições impactam no consumo e podem continuar interferindo no desempenho nos próximos meses, mas, ainda esperamos crescer’.

Ainda segundo Ana Paula Bastos, alguns fatores irão contribuir de forma positiva para o crescimento do comércio no segundo semestre, como a desaceleração inflacionária, após a redução dos impostos nos combustíveis e energia elétrica. Além disso, a concentração de datas comemorativas, como Dias dos Pais, Crianças, Black Friday e Natal, o 13º salário e a restituição do Imposto de Renda irão favorecer as vendas do setor.

Fonte: Diário do Comércio MG

Beleza natural impulsiona indústria de cosméticos

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Após décadas de dependência de chapinhas, alisamentos e químicas para se enquadrar em um padrão de beleza, as mulheres estão cada vez mais assumindo seus cabelos naturais. Essa mudança, detectada em pesquisa do Google BrandLabs ainda em 2017 com aumento de 232% nas buscas pelo tema, continua em alta.

A aceitação da própria beleza nem sempre é fácil, como afirma a jornalista Isolda Monteiro “Por diversas vezes tentei fazer a transição capilar, mas sempre desistia porque na época tinha a crença de que, pra ser aceita, principalmente no trabalho, tinha que estar de cabelo alisado e escovado”.

O isolamento imposto pela Covid-19 se tornou um catalisador para essa descoberta “A pandemia foi um divisor de águas, como fiquei um ano em home office, o cabelo cresceu e quando percebi dava para cortar tirando todo o alisado” reflete Monteiro.

Novos produtos facilitam a aceitação dos cachos

Um dos fatores que contribuem para a aceitação dos cabelos naturais vem da indústria de cosméticos, que sentindo a necessidade desse novo público desenvolveu fórmulas adequadas para este nicho. Uma ampla variedade de produtos chega às prateleiras todos os anos e traz inovações aliando a tecnologia ao naturalismo que também é uma busca recente no mercado.

Juntamente com os novos produtos, veio também a necessidade de ensinar como tirar o máximo de aproveitamento dos cremes e shampoos, para dar continuidade do tratamento do salão em casa. É o que afirma o terapeuta capilar Pietro Trindade “não adianta o produto ter excelentes diferenciais, é preciso ensinar o processo de aplicação para extrair o melhor dele”.

Para impulsionar o desejo pelos produtos através do uso correto, as indústrias estão investindo em setores voltados para a educação do seu público, um exemplo é a D’Arco Professional, que mantém o terapeuta capilar Pietro Trindade e o visagista Robson Trindade, percorrendo o País auxiliando profissionais a usarem os produtos de beleza e bem-estar. “Nosso objetivo é levar informações que vão facilitar a utilização correta de todos os produtos da marca, potencializando a ação de beleza e tratamento”, destaca o terapeuta

Fonte: Cosmetic Innovation

Venda de cosméticos bate recorde, mas falsificações preocupam setor

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Com o setor em franco crescimento, o varejo de cosméticos está preocupado com a falsificação de produtos, que chegam ao mercado sem qualidade e causam um prejuízo bilionário. Se para as empresas o impacto é grande, o consumidor deve estar atento aos riscos do uso de itens falsos. Este é o terceiro item mais fraudado no Brasil.

No aspecto econômico, o setor não tem grandes motivos para reclamar. No primeiro semestre, as exportações cresceram 14,6%, em relação ao mesmo período do ano passado. Foram US$ 381,2 milhões em venda para o exterior. Atualmente, o setor exporta para 173 países.

No mesmo recorte de tempo, as importações caíram 4,8% e atingiram US$ 348,9 milhões. Com isso, o setor teve superávit de US$ 32,3 milhões. Os dados são da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec). O resultado é o melhor desde 2010, segundo a entidade.

Contudo, a pirataria de produtos de beleza gerou em 2021 um prejuízo de R$ 21 bilhões, segundo levantamento da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), da Federação do Comércio de Bens e Serviços do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio RJ) e da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).

O setor perde apenas para o mercado de vestuário, que acumulou perdas de R$ 60 bilhões com as fraudes; e de combustíveis, que sofreu perdas que alcançam R$ 26 bilhões.

Mudança na pandemia

O consultor de negócios em cosméticos Fabio Sacheto, que atua no setor há 20 anos, explica que após a pandemia de Covid-19, as pessoas passaram a consumir mais esse tipo de produto, o que justifica a alta no mercado.

‘As pessoas querem se cuidar. Com a pandemia, o consumidor começou a olhar para si. As pessoas passaram a se cuidar mais. A consulta de cosméticos que mais cresceu é de tratamento’, comenta.

Ele salienta que para se vender produtos falsificados existe uma promessa muito forte de resultados milagrosos. Além disso, a fabricação e o uso são arriscados. ‘De fato existe uma preocupação muito grande. O mercado que tem muitas possibilidades também tem muito oportunistas’, pontua.

Ele emenda: ‘As pessoas [que usam produtos falsos] procuram produtos milagrosos e com preços muito abaixo de mercado. Caem em propaganda na internet, por exemplo, com fotos transformadoras, com gatilhos mentais que prometem milagres, mas não passa de fantasia’.

Risco para a saúde

O farmacêutico especializado em estética Higor Guerin, responsável técnico por clínicas em Curitiba (PR) e em São Paulo (SP), é categórico: o risco é grande no uso desses produtos falsificados.

Ele pondera que apesar da grande oferta e do fácil acesso é preciso ter cuidados da procedência. É necessário observar embalagem, número do processo na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), dados da indústria que fabricou o produto e selos de garantia.

‘Houve um grande crescimento neste setor. Os cuidados com a beleza estão cada vez mais presentes na rotina do brasileiro. Contudo, é preciso cuidado, responsabilidade’, frisa.

‘Normalmente, eles são produzidos com matéria prima sem procedência e sem testes de eficácia e possíveis reações adversas. É muito comum pessoas que utilizaram falsificados e sofrerem sérios problemas de alergias e até compleições graves’, explica.

Veja dicas de como identificar cosméticos falsificados:

Observe a embalagem com atenção. Ainda que a embalagem e o rótulo dos produtos falsificados sejam muito parecidos com a versão original, note os pequenos detalhes.

Aspectos como cor, qualidade da impressão e até algumas informações básicas podem variar em relação ao produto original e entregar a falsificação.

Cheque informações básicas, como lote, número do processo na Anvisa, dados da indústria que fabricou o produto, selos de garantia e SAC.

Atente-se às características do produto, como cor, odor e consistência.

Note a qualidade da embalagem e/ou acessórios que acompanham o produto. Mesmo que a embalagem seja muito parecida com a original, aplicadores e acessórios que acompanham o produto podem entregar a falta de qualidade de uma versão falsificada.

Compre seus produtos diretamente na loja oficial da marca ou em lojas autorizadas e com reputação conhecida, como farmácias, lojas físicas de cosméticos e lojas online bem avaliadas.

Não aceite produtos com o lacre rompido ou com alguma informação faltando no rótulo.

Caso só note depois de chegar em casa, entre em contato com a empresa.

Desconfie de preços muito baixos. Se ficar na dúvida, informe-se com o(a) atendente sobre a razão do valor baixo para aquele produto. Existe a possibilidade de estar acontecendo uma promoção, finalização de um estoque e até uma troca de fórmula, mas valores muito baixos podem ser um sinal vermelho.

Fonte: Portal Metrópoles Online

Setor farmacêutico quer autorização para realizar 40 tipos de exames laboratoriais

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Em meio a uma polêmica com os supermercados sobre a venda de remédios sem prescrição médica naqueles estabelecimentos, o setor farmacêutico se mobiliza para destravar outra discussão controversa: a da realização de quase 40 tipos de exames laboratoriais em farmácias e drogarias.

A ideia sofre forte oposição dos laboratórios de análises clínicas e foi levantada em consulta pública lançada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2020.

O maior trunfo do segmento foi a realização de 19,2 milhões de testes-rápidos para o diagnóstico de Covid-19, autorizados em caráter excepcional pelo Ministério da Saúde, dos quais 4,5 milhões foram confirmados como positivos.

Os números foram apresentados pelo presidente da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), Sérgio Mena Barreto, em encontro do setor realizado em Fortaleza.

‘Cerca de 2 milhões de pessoas que fizeram exames em nossas farmácias foram encaminhadas para tratamento médico. Então, nós acreditamos que o acesso a esse diagnóstico pode ter salvado essas vidas’, defendeu.

Preços podem cair, segundo Abrafarma

Outra linha de argumentação para defender a proposta é a redução de custos para o consumidor, baseado no que ocorreu após a liberação da aplicação de vacinas em farmácias no ano de 2017, desde quando o preço médio desse tipo de atendimento caiu em torno de 50%.

O coordenador de assistência farmacêutica da Abrafarma, Cassyano Correr, critica o fato de não haver uma legislação clara sobre o tema no País.

‘Mesmo assim, nós temos muitas farmácias que já fazem uma série de exames. Chegam perto de 40 e quando você pega a quantidade de parâmetros que podem ser medidos em uma farmácia esse número pode se expandir para muito mais, porque isso é uma questão de tecnologia. RT-PCR (exame rápido para detecção de Covid-19) durante muito tempo ficou restrito aos laboratórios e hoje é feito nas principais redes do País’, disse Correr.

Outro tipo de serviço na mira do setor farmacêutico é o da teleconsulta. Para o presidente da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto, ‘a teleconsulta é um caminho sem volta muito importante. Nós temos um setor de saúde nitidamente atrasado no Brasil porque os sistemas não conversam entre si. Mesmo em um sistema que seja verticalizado, de uma grande operadora, se o paciente vai ao hospital que está fora do sistema, você tem que esperar muito tempo para fazer uma consulta ou um exame simples. A teleconsulta acelera essa jornada do paciente’.

Por outro lado, a entidade se opõe com veemência à venda de remédios sem prescrição médica em supermercados. Na última quarta-feira, 3, o setor farmacêutico comemorou a rejeição do pedido de urgência de um projeto de lei (PL) que tramita há dez anos na Câmara dos Deputados prevendo a permissão desse tipo de comércio.

A aprovação do requerimento precisava de 257 votos para avançar, mas alcançou apenas 225, ante 221 deputados federais que se manifestaram contra o pedido.

‘A gente ganhou uma batalha importante. O que acontece é que esse PL em todos esses anos nunca passou em uma comissão porque sempre que vai se discutir e debater com o Ministério da Saúde, a Anvisa, os conselhos federais de Farmácia e de Medicina, os parlamentares médicos, todos já sabem que essa não é uma discussão econômica e, sim, sanitária’, pontua.

O presidente da Abrafarma considera que, caso seja aprovado esse projeto, haverá uma tendência maior de abandono de tratamento pela população, que passará a recorrer em maior volume a medicamentos que combatem apenas sintomas.

Ele lembra, ainda que o País já tem uma das maiores taxas de abandono de tratamento do mundo, em torno de 54% após o sexto mês.

Fonte: O Povo

Conheça as principais causas da acne e os tratamentos recomendados

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Acne é uma doença de pele que acomete homens e, principalmente, mulheres durante todas as fases da vida, da adolescência à menopausa, por exemplo. Segundo um levantamento realizado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) em 2018, a condição é o principal motivo de consulta dermatológica no Brasil. No entanto, apesar de ser um fator comum, ainda há desinformação acerca do tema.

Monisa Nóbrega, dermatologista e membro da SBD, esclarece que a acne é multifatorial. Ou seja, pode estar relacionada a uma série de fatores, como saúde física e mental, clima, alimentação e estilo de vida. “Logo, se não tratar o seu organismo como um todo, da cabeça aos pés, literalmente, não terá um sucesso duradouro no tratamento”, ressalta.

Um tratamento eficaz requer acompanhamento multidisciplinar, para que todos os “agentes causadores da acne” sejam abordados. Segundo a especialista, “a inflamação pode ter um fator principal, mas existem outras causas que, também, devem ser ajustadas, inclusive para evitar outras consequências na pele, como manchas e cicatrizes”.

Principais erros dos pacientes

Monisa alerta que o principal erro de pacientes com acne é, ao perceber melhora, deixar o tratamento e não realizar as consultas de manutenção. Ela defende a importância do acompanhamento profissional, com periodicidade segundo recomendação individual, visto que a doença pode reincidir, conforme os fatores de sua causa.

“A manutenção do tratamento é essencial, porque não existe milagre contra acne. Eu nunca vou dizer para um paciente: ‘você está curado de acne e nunca mais precisará voltar aqui por causa disso’. Não é assim que funciona”, destaca a médica.

Outro erro listado pela especialista, que, embora pareça inofensivo, tende a piorar a condição e merece muita atenção, é a limpeza de pele. Segundo Monisa, “quando não é bem indicado ou é mal feito, o procedimento pode piorar a inflamação, proliferando mais bactérias e resultando no chamado ‘efeito rebote'”.

Métodos de tratamento

O tratamento ideal para acne varia de acordo com as especificidades do paciente, e deve ser sempre recomendado por um dermatologista de confiança. Portanto, se automedicar nunca será uma solução, assim como aderir a receitas naturais que “prometem milagres”. Sobre essa segunda “alternativa”, Monisa alerta os riscos de alergias e contaminações, que podem agravar a situação ou desencadear outros problemas de pele, visto que são carentes de comprovação científica, testes dermatológicos e aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Entre as melhores opções de tratamento, a médica destaca “a linha medicamentosa”, pois, quando devidamente indicada, pode trazer bons resultados a longo prazo. Contudo, isso não exclui a necessidade de uma rotina de “skincare”, que deve ter como base os seguintes produtos faciais: sabonete, hidratante e protetor solar (pela manhã).

Algumas tecnologias no consultório dermatológico também podem ajudar no processo. Monisa costuma indicar um protocolo a base de laser, luz pulsada e peelings específicos para o grau de acne do paciente. “Com esse conjunto, meu foco é abordar todos os aspectos que formam a acne: a inflamação e a bactéria que está causando a inflamação. Além disso, promover melhorias nas manchas, poros abertos e cicatrizes”.

A especialista finaliza destacando: “cada pele reage de uma maneira, cada uma tem o seu tempo e isso deve ser respeitado. O segredo é seguir a recomendação médica, acreditar no tratamento e ter paciência”.

Fonte: Correio Braziliense Online

Flora negocia compra de dona das fraldas Pom Pom

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fraldas Pom Pom

A venda da fabricante belga Ontex, dona das fraldas Pom Pom, está cada vez mais próxima e uma empresa brasileira assumiu o favoritismo. A Flora, divisão de higiene e limpeza da J&F, já teria feito a proposta formal, segundo informações do Pipeline do Valor Econômico.

Caso se confirme, a transação daria fim a um processo que já dura quase um ano. Em outubro do ano passado, a Ontex já havia iniciado os trâmites para se desfazer da operação no Brasil e contratou o Bank of America para intermediar as conversações. Logo chegaram as primeiras propostas.

A japonesa Daio Papers e a também belga Drylock abriram negociações, mas os valores de R$ 500 milhões não agradaram a fabricante, que busca fechar a venda por cerca de R$ 650 milhões. Além disso, especialistas apontam que a falta de sinergia dessas companhias com o mercado brasileiro representaria um obstáculo para a compra, ainda mais pelo preço desejado.

Fraldas Pom Pom não são o único alvo

Foi aí que surgiu a Flora, que ambiciona encorpar o portfólio para se posicionar como uma “mini-P&G”. Marcas de higiene pessoal como Albany, Francis e Neutrox são os carros-chefes da fabricante no varejo farmacêutico. Além das fraldas Pom Pom, a companhia está de olho em outros produtos referenciais da Ontex, entre as quais a Bigfral (cuidado adulto) e a Cremer (descartáveis infantis).

Outro alvo é a marca Turma da Mônica Baby, que estampa as fraldas e toalhas umedecidas e nasceu a partir de uma parceria da Ontex com a Mauricio de Sousa Produções. O acordo de licenciamento tem duração de dez anos.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Flamengo é o primeiro time do Brasil a contratar farmacêutico

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Mais um bom exemplo da valorização do farmacêutico no Brasil. O Flamengo tornou-se o primeiro clube de futebol do país a recrutar um profissional do setor para atuar em seu departamento médico.

Com 22 anos de trajetória no segmento, Rodrigo Abdala iniciou nesta segunda-feira, dia 8, os trabalhos no Departamento de Saúde e Alto Rendimento (DSAR) do Flamengo. Graduado em Farmácia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o profissional tem ainda MBA em Administração de Negócios pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Essa dupla especialização permitiu a Abdala assumir uma posição de destaque no setor magistral, como diretor técnico, administrativo e financeiro da Analítica Farmácia de Manipulação.

Carreira de farmacêutico esportivo em alta

A carreira de farmacêutico esportivo vem ganhando espaço principalmente com o advento das prescrições de suplementos alimentares e esportivos.

Dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Suplementos Nutricionais e Alimentos para Fins Especiais (Brasnutri) atestam o potencial crescente desse setor. O ano passado movimentou R$ 2,5 bilhões de faturamento, crescimento de 13,6% em relação a 2020. Já a Euromonitor International estima que o setor crescerá, em média, 9,6% ao ano até 2027, alcançando R$ 4,2 bilhões.

Em 2018, o Conselho Federal de Farmácia publicou a resolução 661/18, que regulamentou as práticas de cuidado farmacêutico em relação aos suplementos alimentares, ajudando a abrir um novo mercado para os profissionais.

Abdala marca a entrada dos farmacêuticos no futebol com grandes desafios pela frente e um departamento médico repleto de craques, como o goleiro Diego Alves, o zagueiro Rodrigo Caio e o atacante Bruno Henrique – campeões da Libertadores da América em 2019 e bicampeões brasileiros em 2019 e 2020.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Biolab anuncia compra da Exzell Phama

compra de farmacêutica

A indústria farmacêutica brasileira ensaia novos passos no Exterior. A Biolab acaba de oficializar a compra da Exzell Phama, farmacêutica canadense. As informações são da agência Reuters.

A aquisição partiu da subsidiária da Biolab no Canadá. Fundada em 1936 e com base na província de Ontário, a Exzell tem como principal foco a fabricação de medicamentos nas áreas de dermatologia e gastroenterologia, além de probióticos e vitaminas. O laboratório detém marcas renomadas como Myoflex, para o combate à dor; e o suplemento Swiss Naturals.

Compra da Exzell Phama acelera internacionalização da Biolab

O valor do negócio não foi revelado, mas o CEO, Cleiton Castro Marques, endossou em comunicado ao mercado o objetivo de acelerar as operações internacionais da farmacêutica.

Desde a criação da subsidiária canadense, em 2018, a companhia obteve aval para exportar medicamentos fabricados nas plantas de Jandira e Bragança Paulista, em São Paulo. Um de seus carros-chefes, o Vonau, já é líder na sua categoria em países como Colômbia e Equador. No próximo ano, a expectativa é avançar para os mercados da Arábia Saudita e do próprio Canadá.

O laboratório também espera dar início à venda do fortalecedor de unhas Onicut nos Estados Unidos e no México, ao mesmo tempo em que aguarda aprovação da Anvisa para o antifúngico dapaconazol, que já tem patente registrada em 30 países.

Atualmente, a Biolab conta com 400 patentes e prevê triplicar o faturamento no Exterior até 2023 – que hoje responde por apenas 1% da receita total de R$ 2,5 bilhões.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico