Mercado aumenta projeção da inflação para 6,59% este ano

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O mercado financeiro aumentou pela décima vez consecutiva a previsão de inflação para este ano. Segundo projeção do Boletim Focus, divulgada hoje (21) pelo Banco Central, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve fechar este ano em 6,59%. Há uma semana, a projeção do mercado era de que a inflação este ano ficasse em 6,45%%. Há quatro semanas, a previsão era de 5,56%.

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Divulgado semanalmente, o Boletim Focus reúne a projeção de cerca de 100 instituições do mercado para os principais indicadores econômicos do país.

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Para 2023, o mercado também aumentou a projeção da variação do IPCA. Com isso, a projeção desta semana aponta uma inflação de 3,75% ante os 3,71% projetados na semana passada. Há quatro semanas, a projeção era de uma inflação de 3,5% no próximo ano.

Para 2024, o mercado manteve a estimativa da semana passada que projetou uma inflação de 3,15%.

PIB

Na projeção desta semana, o Focus também elevou a previsão do PIB registrada há sete dias. A nova projeção é de PIB de 0,50%, em 2022, ante o 0,49% previsto na semana passada.

Para 2023, entretanto, o boletim Focus registrou uma redução na expectativa de crescimento em relação ao apontado na semana passada, passando de 1,43% para 1,3%. Há quatro semanas, a previsão era de que o PIB crescesse 1,5%. Para 2024, a projeção ficou estável, em 2%.

Taxa de juros e câmbio

O mercado também projetou alta para a taxa básica de juros, a Selic, para 2022. Na projeção divulgada nesta segunda-feira, a Selic deve ficar em 13%, ante os 12,75% ao ano da semana passada.

Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa Selic, de 10,75% para 11,75% ao ano para conter a alta nos preços.

Para o fim de 2023, a estimativa do mercado para a Selic também aumentou. A nova projeção é que a taxa básica fique em 9% ao ano, ante os 8,75% ao ano da semana passada. Para 2024, a previsão da Selic se manteve estável em relação à semana passada, ficando em 7,50% ao ano.

No que diz respeito ao câmbio, a expectativa do mercado para a cotação do dólar em 2022 ficou em R$ 5,30, a mesma da semana passada.

Para o próximo ano, a previsão do mercado foi de uma ligeira alta em relação ao projetado na semana anterior. Com isso, a projeção passou de R$ 5,21 para R$ 5,22, esta semana. Para 2024, a estimativa para a cotação da moeda americana ficou em R$ 5,20.

Fonte: Agência Brasil 

Rede d1000 tem faturamento de R$ 1,2 bilhão em 2021

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d1000

A Rede d1000, proprietária das bandeiras Drogasmil, Farmalife, TamoioDrogaria Rosário, registrou receita bruta de R$ 1,2 bilhão em 2021, o que representa uma evolução de 12,9% versus 2020. Na análise trimestral, a Receita Bruta foi de R$ 331,9 milhões, representando um crescimento de 19,2% em relação ao 4T20. Neste trimestre, a rede atingiu venda média de R$ 515 mil/mês, tendo chegado a R$ 565 mil de média em dezembro, onde registrou vendas recordes nas nossas redes. A vendas das lojas localizadas em shoppings seguiram com a sua recuperação e apresentaram um crescimento de 27,0% em relação ao realizado no 4T20, atingindo um patamar de 96% da performance do 4T19, período pré-pandemia.

Dentre as evoluções do quarto trimestre, vale ressaltar a categoria de RX, com crescimento de 29% e genéricos, com 22,6%. Esse desempenho se deve, principalmente, ao incremento de mix, redução de ruptura e implementação de uma nova estratégia de pricing. O mix, com 7.400 sku’s em 2020, atingiu 9.300 sku’s ao final de 2021, melhorando disponibilidade e variedade de produtos em loja. Outras iniciativas como gerenciamento de categorias, ressetorização de lojas, revisão de metodologia de atendimento e aceleração da plataforma de CRM potencializaram os resultados do ano e qualificaram a experiência de compra dos consumidores.

O plano de expansão foi executado com sucesso e, já no início do 4T21, finalizamos as inaugurações das 30 lojas prometidas para o ano. Essas lojas performam de acordo com a expectativa e denotam nossa assertividade no modelo de abertura de lojas, já representando 10% das vendas de dezembro/21. Também realizamos 12 reformas/ampliações e 9 delas, realizadas até novembro, apresentaram crescimento de 38% na comparação dezembro/21 versus dezembro/20, com faturamento médio de R$ 555 mil/mês. Em 2022, vamos abrir mais 10 lojas e reformar/ampliar outras 20.

No ano, as vendas omnichannel apresentaram crescimento de 12,8%, representando 7,6% da receita bruta. A implantação da nova plataforma de e-commerce, realizada no segundo semestre, resultou no incremento de 17% em receita no 4T21 versus 4T20.

As vendas de marcas exclusivas alcançaram R$ 56,2 milhões no ano, um avanço de 40,5% em relação a 2020. Com 65 lançamentos em 2021, incluindo a entrada em 9 novas categorias, a rede somou 252 sku’s distribuídos em 59 categorias. “Nossas marcas exclusivas representaram 8,9% do autosserviço e 4,6% da receita total. Tivemos também outras iniciativas estratégicas relevantes: a implantação do novo sistema de PDV, com ganho de produtividade e melhoria no atendimento, a conclusão da contratação do time de executivos e a evolução no modelo de avaliação de desempenho de nossa equipe”, diz Sammy Birmarcker, CEO da rede d1000 em comunicado.

O crescimento de 21% do 4T21 versus 1T21 reflete o impacto parcial das melhorias implantadas ao longo do ano. Novas e importantes iniciativas foram mapeadas no planejamento estratégico, realizado em novembro de 2021, e já começaram a ser implementadas no 1T22, reforçando as expectativas otimistas para atingir R$ 600 mil de faturamento médio por loja.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Justiça autoriza farmácia magistral a atuar com cannabis

Justiça autoriza farmácia magistral a atuar com cannabis

Uma nova decisão judicial reabre precedente para que as farmácias magistrais trabalhem com cannabis medicinal.

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A Farma Vida, com sede em Americana, no interior paulista, recebeu do Judiciário municipal a autorização para manipular cannabis medicinal. A decisão não segue e critica a determinação da Anvisa.

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Segundo a regulamentação da Anvisa datada de 2019, farmácias de manipulação não poderiam trabalhar com a cannabis medicinal. Para a agência, apenas drogarias sem manipulação poderiam comercializar o produto.

Apesar disso, o juiz da 3ª Vara Cível de Americana, Marcio Roberto Alexandre, entende que a exigência da autarquia não tem respaldo legal. Para ele, a decisão vai na contramão das leis federas de 1973 e 2014, que estabelecem os regimes jurídicos para os estabelecimentos do setor.

No entendimento de Alexandre, a legislação não prevê nenhuma diferença no tratamento entre os tipos de farmácia.

A cannabis medicinal no Brasil

No momento, o uso medicinal da cannabis é liberado apenas para o canabidiol, substância que não tem efeito alucinógeno. Ele é utilizado no tratamento de doenças como epilepsia, mal de Parkinson, autismo e dores crônicas.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Bolsonaro autoriza SUS a receitar medicamento sem aval da Anvisa

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Bolsonaro autoriza SUS a receitar medicamento sem aval da Anvisa

O Sistema Único de Saúde (SUS) pode agora receitar e aplicar medicamentos em uso distinto daquele aprovado pela Anvisa. A decisão foi sancionada na manhã desta terça-feira, dia 22, pelo presidente Jair Bolsonaro.

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A lei prevê que os remédios podem ser usados para outras indicações recomendadas pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologia no SUS (Conitec).

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Segundo a lei, o medicamento deve demonstrar “evidências científicas sobre a eficácia, a acurácia, a efetividade e a segurança”, além de estar “padronizado em protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde”.

Outro ponto previsto pela lei é que estão liberados “medicamento e produto recomendados pela Conitec e adquiridos por intermédio de organismos multilaterais internacionais, para uso em programas de saúde pública do Ministério da Saúde e suas entidades vinculadas”.

Lei modifica ação do SUS

Com a nova lei, publicada, hoje, 22, no Diário Oficial da União (DOU), a Lei Orgânica da Saúde é modificada, gerando assim duas exceções. Ambas as exceções dizem respeito à abertura do SUS para medicamentos não aprovados pela Anvisa.

O projeto de lei foi originalmente apresentado em 2015 pelo senador Cássio Cunha Lima, do PSDB da Paraíba. O PL visava a tornar obrigatória a definição de um regulamento de metodologias para a avaliação econômica de tecnologias que poderiam integrar a rede pública, e também a ampla divulgação dos dados usados na decisão.

O texto original também pedia a distribuição para a relatoria dos pedidos de incorporação ao SUS de medicamentos. Essa incorporação deveria respeitar a especialização e a competência técnica requeridas para análise. Esses atos processuais também deveriam ser públicos.

Esses pontos foram mantidos no projeto final, mas o aval da Anvisa foi excluído enquanto o PL tramitava no Congresso. O projeto estava aberto à sanção presidencial desde o fim de fevereiro.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Nortec ganha aval da Pfizer para produzir IFA contra Covid

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Nortec ganha aval da Pfizer para produzir IFA contra Covid

Com autorização da Pfizer, a Nortec Química, que atua na fabricação de Insumos Farmacêuticos Ativos (IFAs), vai fabricar o nirmatrelvir em sua fábrica no Rio de Janeiro.

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A parceria entre a Nortec e a Pfizer foi realizada sob licença concedida pelo The Medicines Patent Pool (MPP). O IFA é utilizado no tratamento da Covid-19 por via oral.

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Com a ação conjunta, a expectativa é que a produção seja expandida e o acesso ao tratamento alcance 53% da população mundial, espalhada por 95 países.

“Participar deste projeto com o MPP é uma oportunidade de contribuir para o acesso a um produto tão essencial. Esperamos dedicar todos os nossos recursos e conhecimentos para garantir o sucesso desta cooperação”, comenta o presidente da Nortec, Marcelo Mansur.

“O MPP tem o prazer de trabalhar com a Nortec Química para levar rapidamente tratamentos seguros e eficazes para a Covid-19 aos necessitados em países de baixa e média renda”, destaca o diretor executivo do MPP, Charles Gore.

Os resultados dos testes do medicamento da Pfizer

Nos estudos realizados pela Pfizer, o tratamento oral para Covid-19 apresentou um índice de hospitalização ou morte 89% inferior na comparação com o placebo, dentro do período de três dias após o início dos sintomas.

A posologia do medicamento é de 300 mg de nirmatrelvir com comprimido de 100 mg de ritonavir, tomando duas vezes por dia em um período de cinco dias. O produto já possui autorização de uso emergencial pelo Food and Drug Administration (FDA).

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Farmacêuticos podem prescrever as profilaxias PrEP e PEP

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Farmacêuticos podem prescrever as Profilaxias Pré e Pós-exposição ao HIV (PrEP e PEP), além de também possuir autonomia para solicitar exames necessários seguindo o que é preconizado no Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas (PCDT). A autorização foi concedida pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCCI) e da sua Coordenação-Geral de Vigilância do HIV/Aids e das Hepatites Virais.

A medida visa ampliar o alcance das medidas de prevenção e é fruto de uma articulação entre o DCCI e o Conselho Federal de Farmácia. Para a prescrição é necessário que seja estabelecido um protocolo pela gestão do serviço de saúde e que os farmacêuticos sejam capacitados, conforme a Resolução CFF nº 713/2021.

Para a autorização, o Ministério da Saúde pediu parecer ao CFF, que foi favorável, respeitando as condições citadas. O parecer foi entregue em novembro, à Coordenadora de vigilância em HIV/AIDS e das hepatites virais do Ministério da Saúde, Ana Cristina Garcia, que participou da plenária do conselho. Ela informou que a meta do Ministério é ampliar a capacidade de realização dos exames, para o que será fundamental a participação dos farmacêuticos. Portanto, sendo a demanda de caráter espontâneo para o público preestabelecido pelo Ministério da Saúde, os pacientes enquadrados neste contexto específico já podem requisitar a Prep ou PEP para os farmacêuticos.

“Essa inclusão dos farmacêuticos na atenção aos profissionais da saúde e às pessoas com maior vulnerabilidade ao HIV vem ampliar os espaços de nossa atuação no SUS, e representa valorização para os profissionais e um incremento importante na oferta de serviços para os pacientes”, comentou o presidente do CFF, Walter Jorge João. Ele acrescenta que os farmacêuticos devem buscar a capacitação oferecida pelo próprio Ministério da Saúde, além de apoiar os gestores no desenvolvimento dos protocolos exigidos.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Alto escalão de peso na Legrand

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Alto escalão de peso na Legrand

Valdir Barbosa é o novo diretor geral da Legrand Pharma. O executivo tem vasta experiência em posições de liderança na indústria farmacêutica, pois atuou por mais de 11 anos no mesmo cargo pela Nova Química.

São mais de três décadas no setor, em corporações como Janssen, Medley e Glenmark, sempre em cargos de gerência ou diretoria. Bacharel em economia pela PUC-SP, tem MBA em administração pela Fundação Getulio Vargas.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Nutrição e remoção com a Dailus

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Nutrição e remoção com a Dailus

A Dailus é uma das marcas líderes quando o assunto é esmalte. Agora, a fabricante traz uma proposta diferente para o cuidado das mãos e das unhas, o Creme para mãos e cutículas e o Removedor de Esmaltes.

Além de removerem a tintura das unhas e hidratarem mãos e cutículas, os produtos apresentam uma fórmula vitaminada que nutre, hidrata, protege e fortalece a região.

O creme é enriquecido com cinco óleos vegetais e está presente em três fragrâncias – baunilha, rosas e lavanda. Atua contra o envelhecimento precoce da pele e também contra a flacidez. Tem toque aveludado e rápida absorção. O preço sugerido é de R$ 22,90.

Já o removedor conta com óleo de rosa mosqueta, que promove a hidratação para o momento da remoção. Hipoalergênico, tem vitamina E e D-Pantenol na fórmula, sendo 100% sem acetona. O preço sugerido é de R$ 8,90.

Distribuidora: sistema próprio de distribuição

Diretor comercial, trade e distribuição: Samir Silva – parcerias@dailus.com.br

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Cresce prescrição de medicamentos personalizados para os brasileiros

De acordo com o levantamento realizado pela ANFARMAG – Associação Nacional dos Farmacêuticos Magistrais, junto aos associados, cerca de 100 mil médicos, nutricionistas e dentistas prescrevem uma fórmula para ser manipulada em farmácia magistral, pelo menos uma vez, o que contabiliza aproximadamente 60 milhões de pessoas por ano nesse mercado.

Medicamentos industrializados seguem dosagens padronizadas e são continuamente controlados pela ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, para garantir segurança ao usuário. O que nem todo brasileiro sabe é que os personalizados também são rigorosamente inspecionados pelo órgão, e por isso mantêm processos controlados para fracionamento, manipulação e preparo, fazendo de seu uso confiável e altamente eficaz.

Ao contrário do que alguns acreditam, a manipulação não pressupõe apenas produtos naturais, o manipulado pode ter a mesma substância ativa dos industrializados, mas considerando as características e necessidades individuais de cada pessoa como, por exemplo: idade e peso, além de associar vários ativos na mesma fórmula.

No personalizado é possível também escolher a via de administração do medicamento que mais se adapte às necessidades do paciente: cápsula, pastilha, goma, chocolate, sachê, gel, pomada e adesivos. Essas e outras características facilitam a administração de personalizados para crianças, idosos, pessoas com qualquer tipo de deficiência e também para animais.

Como mais uma das vantagens da personalização, os manipulados são produzidos individualmente de acordo com a prescrição na receita, o que na maioria das vezes os torna de 40 a 50% mais baratos, sem excessos. Personalizado também no rótulo, o medicamento segue com o nome do cliente, além de dosagem, descrição dos insumos e período de tratamento, o que previne confusões ou trocas de medicamento em casa.

Segundo Ivan Maróstica – Gerente Geral da América Latina do Grupo Fagron, líder mundial em medicina personalizada – “O panorama da Anfarmag (Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais) nos mostrou que o futuro da medicina personalizada será cada vez mais tendência no país, e acreditamos que estamos no caminho certo, buscando trazer soluções inovadoras para o mercado e para a saúde dos brasileiros, investindo cada vez mais em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos”.

Presente em mais de 35 países, o Grupo Fagron é um conglomerado multinacional, único no Brasil a ter a certificação de boas práticas de distribuição e fracionamento da ANVISA e a aprovação do FDA. Com inovações para longevidade, saúde, nutrição e beleza, atua no mercado magistral há 32 anos, incluindo embalagens, tecnologias para farmácia de manipulação, laboratório, testes e cursos.

Na América Latina já comemora 11 anos de êxito e conta com dez empresas no Brasil: Excipienta, Fagron Brasil, Fagron Genomics, Fagron Lab, Fagron Tech, Florien, Infinity Pharma, Mypack, Organic Compounding e Via Farma.

Uma campanha de conscientização sobre as vantagens do uso do medicamento personalizado foi lançada no mercado. Utilizando a hashtag #euusomedicamentomanipulado, a campanha estará presente em campeonatos automobilísticos com a finalidade de despertar interesse no assunto e um site com informações já está no ar para tirar dúvidas: https://euusomedicamentomanipulado.com.br/ .

Fonte: Portal 93 NOTICIAS

Após redução de ICMS, setor farmacêutico no AM gera mais empregos e arrecadação

O Amazonas registrou alta de 35% no número de novas farmácias instaladas, de 2020 para 2021. De acordo com dados da Jucea (Junta Comercial do Amazonas), 277 novas empresas do ramo farmacêutico foram constituídas no estado em 2020. No ano passado, o número foi ainda maior: 376 novos estabelecimentos.

O crescimento do setor no Amazonas foi impulsionado por um decreto assinado pelo governador Wilson Lima ainda em 2019, que estabelece a redução da base de cálculo do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), cobrado sobre as aquisições interestaduais de produtos farmacêuticos.

Além de reduzir a carga tributária que incide sobre medicamentos para empresas atacadistas instaladas no Estado, a medida estimulou a arrecadação tributária e possibilitou economia para o consumidor final.

A arrecadação, que em 2020 foi de R$ 155,5 milhões, em 2021 subiu R$ 30 milhões e fechou em cerca de R$ 185 milhões, um aumento em torno de 20%, conforme dados da Sefaz-AM (Secretaria de Estado da Fazenda do Amazonas).

Geração de emprego

Além de ajudar a manter a saúde financeira dos empreendimentos, a redução do imposto também contribuiu para a recuperação econômica do Estado frente aos efeitos da pandemia de Covid-19, oportunizou a abertura de novas empresas, a ampliação de negócios e a geração de emprego e renda.

O Amazonas encerrou o ano de 2021 com um crescimento em mais de 300% no número de postos de trabalho com carteira assinada, em comparação com 2020. Os números são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência em 31 de janeiro.

As áreas com maior destaque foram serviços (na qual se incluem as farmácias) e comércio em lojas e mercados, que geraram, juntos, 11.756.

“Praticamente em qualquer esquina que você for, tem uma farmácia abrindo, porque nós diminuímos o imposto e a tributação sobre remédios. Isso gera oportunidade para a nossa população, gera emprego, gera renda”, ressaltou o governador Wilson Lima.

Para o presidente da Federação do Comércio do Estado do Amazonas, Aderson Frota, a desoneração do imposto contribuiu não só para a abertura de novas empresas e postos de trabalho, como para a manutenção dos já existentes.

“Quando a gente fala de funcionamento do comércio, não se trata apenas do atendimento da população, trata-se de manter os empregos, porque toda vez que uma empresa fecha, ela desemprega uma porção de colaboradores e isso mexe com a vida da sociedade, coloca um pai de família em dificuldade”, observou.

Ele destacou ainda que a ampliação do número de empresas do ramo farmacêutico fortalece a competitividade, o que beneficia o consumidor final.

“A competitividade é o fator de equilíbrio do mercado e dos preços, é fundamental. Um dos setores que mais cresceram, além dos supermercados, foi o ramo de medicamentos. Esse setor é muito importante para a economia, gera muitos empregos e atende a população em vários segmentos da sociedade”, acrescentou Aderson Frota.

Fonte: Portal Amazonas Atual