CEO da Pfizer recebeu US$ 24 mi na pandemia

Depositphotos 429726960 S

A Pfizer já faturou dezenas de bilhões de dólares em vendas de sua vacina contra a Covid-19, a Comirnaty. E no comando da companhia, o CEO Albert Bourla também está faturando. O executivo recebeu um salário de US$ 1,69 milhão no ano passado, mais US$ 8 milhões em bônus em dinheiro e mais de US$ 13 milhões em prêmios em ações. Ele também recebeu US$ 1,38 milhão em “outras compensações”, como carro e motorista, uso pessoal do avião da empresa e segurança doméstica. Ao todo, seu pacote total de remuneração foi de US$ 24,35 milhões, quase 16% a mais do que sua remuneração de US$ 21 milhões em 2020. As informações são do portal Fierce Pharma.

Em uma reunião no mês passado, o comitê de remuneração da Pfizer aprovou US$ 24,7 milhões em remuneração direta total para seu CEO em 2022. Sob esse pacote, Bourla deve receber US$ 1,75 milhão em salário, mais quase US$ 23 milhões em prêmios de ações de curto e longo prazo.

A Pfizer se tornou um nome familiar durante a pandemia e Bourla desempenhou um papel de liderança. A empresa subiu no ranking dos maiores players do setor em vendas, em grande parte graças à Comirnaty, que quebrou recordes do setor a caminho de US$ 36,7 bilhões em vendas em 2021.

Quanto a 2022, a Pfizer espera cerca de US$ 100 bilhões em receitas, com US$ 54 bilhões previstos para vir de sua vacina contra a Covid-19 e do medicamento oral recém-aprovado para o vírus, o Paxlovid.

A farmacêutica também concluiu quatro acordos para reforçar seu portfólio de mRNA e acrescentou às suas ofertas em câncer e doenças raras. Nem todas as farmacêuticas relataram o pagamento do CEO para 2021, mas o pacote de Bourla fica aquém da remuneração do CEO concedida pela maior rival da Pfizer, a Johnson & JohnsonAlex Gorsky, agora presidente-executivo da empresa, recebeu US$ 26,74 milhões em salários no ano passado, um declínio em relação aos quase US$ 30 milhões do ano anterior.

Quanto às farmacêuticas europeias, os CEOs da Novartis e da Roche  receberam mais de US$ 12 milhões em 2021, enquanto o CEO da AstraZeneca, Pascal Soriot, recebeu  mais  de US$ 18 milhões.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Grupo Panvel tem nova marca que destaca o foco no cuidado

 

Panvel

O Grupo Panvel assume, a partir do dia 21 de março, a sua marca mais conhecida no mercado com o objetivo de potencializar a visibilidade e a força de todo o grupo – que engloba uma das maiores redes de farmácias do país, o laboratório Lifar e a distribuidora Dimed. O novo conceito, “todo o cuidado ao cuidar”, evidencia a essência do negócio: o cuidado com as pessoas, com a sociedade, com o planeta e com o futuro; e a amplitude desta ação, já que o “todo” representa o amplo portfólio da companhia, com várias frentes de atuação.

A mudança do nome está acompanhada de um visual mais contemporâneo e humano, com uma fonte leve e circular. Ao mesmo tempo, a linearidade na base do logo, retilínea, mostra a base sólida e estruturada do Grupo. A identidade fotográfica é baseada no olhar. “Um dos grandes diferenciais para a alma do Grupo Panvel está no olhar das pessoas, engajado, comprometido, alegre, focado no desafio. Nossa nova identidade valoriza as pessoas por trás da marca”, afirma o CEO do Grupo Panvel, Julio Mottin Neto.

Diversas ações envolveram os colaboradores, desde quando, em primeira mão, receberam a notícia da mudança. A mais inusitada delas, a customização do próprio crachá – com o nome ou apelido pelos quais gostariam de ser chamados até a possibilidade de colocar uma pequena frase que os identificasse. “Todos entraram no site e fizeram o seu crachá. Com nome, uma descrição que os representasse e a escolha da cor da cordinha, ligada aos valores do grupo que preferiram destacar – ser ético, trabalhar em equipe, desenvolver pessoas, atender com excelência, ter agilidade e comprometer-se com o resultado”, explica Maria Schneider, diretora de Pessoas, Cultura e Sustentabilidade do Grupo Panvel.

“Legítima formiga”, “Mãe do Mateus”, “Crossfiteiro nas horas vagas”, “Presente no aqui e agora” são algumas das referências que passaram a substituir as funções e cargos tradicionais dos crachás. Ao completar “a missão”, o layout personalizado já estava estampado num card, pronto para ser compartilhado nas redes sociais. Só no LinkedIn, foram registrados centenas posts imediatos pelo público interno da companhia, comprovando o sucesso da iniciativa de personalização do material institucional.

Os colaboradores também foram convidados a fazer parte da campanha institucional “Você é a nossa cara” e exercer o papel de modelos, representando a essência de quem faz a marca. O número de profissionais inscritos superou de longe as expectativas – 270 candidatos manifestaram desejo de participar do material promocional. Para garantia da diversidade de idade, gênero e raça, 20 deles foram selecionados como “garotas e garotos propaganda” das diferentes unidades de negócio do Grupo.

A nova identidade visual, que simboliza a “virada de chave” da nova marca, está presente na ambientação da sede administrativa e das diferentes áreas da empresa, desde a entrada da sede do Grupo, em Eldorado do Sul (RS), passando pelo átrio, área tradicional da sede, onde as grandes decisões e resultados são anunciados aos colaboradores, até o “enxoval” preparado para cada profissional, como assinaturas de e-mail e imagens para o header do LinkedIn, entre outros materiais.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Audiovisual investe em marketing 360º com foco em farmácias regionais

0

farmácias regionais

Farmácias regionais vêm encontrando na Audiovisual Comunicação uma aliada estratégica para projetar suas marcas e atrair mais clientes e negócios para os PDVs. Com 12 anos de trajetória, a agência especializou-se em campanhas de marketing 360º e ações multimídia com foco nesse segmento.

Em média, cerca de 3 mil a 4 mil jobs movimentam mensalmente a agência, que já realizou trabalhos para mais de 1 mil farmácias independentes e redes associativistas. O portfólio contempla a paranaense Coperfarma, a Cityfarma, do Rio de Janeiro, e a Drogaria Total – com sede em Ribeirão Preto (SP), mesma região de origem da Audiovisual.

Embora atue em outros segmentos do varejo, a empresa direcionou seu olhar para o canal farma por enxergá-lo como um setor mais carente de projetos de marketing totalmente integrados. “É um mercado muito pulverizado e que tem boa parte de sua evolução pautada por modelos como os de licenciamento e conversão de bandeira, o que naturalmente dificulta o alinhamento da comunicação entre a rede e o PDV”, avalia o sócio-fundador Thiago de Paula.

O rol de serviços inclui publicidade em mídias on e offline, concepção e gerenciamento de redes sociais, encartes, jornais de ofertas, elaboração de premiações, campanhas de incentivo e de prospecção de novos PDVs. Além disso, produz materiais de áudio e vídeo diversos, desde filmes para dispositivos mobile até produções mais elaboradas em película de 35 mm. Outra marca registrada é a organização de eventos sociais, corporativos e convenções, com mais de 1 mil ações do gênero.

“Desenvolvemos 100% da promoção comercial para a rede, do planejamento estratégico à validação e regulamentação jurídica junto aos órgãos competentes. E procuramos adaptar os formatos e tipologias da comunicação à característica de cada loja, respeitando especificações regionais e o perfil dos consumidores”, reforça o executivo. “Ajudamos, inclusive, farmácias independentes a estruturar sua operação de marketing como forma de prepará-la para uma eventual incorporação à outra bandeira”, acrescenta.

Da paixão de criança ao primeiro projeto com farmácias regionais

Bem antes das farmácias regionais, aos nove anos de idade, Thiago de Paula aprendeu a revelar fotos enquanto brincava na pequena produtora de filmes da família, no interior de Minas Gerais. Logo cedo teve início a paixão pela comunicação, que se concretizou na formação universitária e no ousado projeto de empreender com uma agência própria.

Logo nos primeiros meses surgiu o cliente número 1. Uma pequena rede, com pouco menos de 70 unidades, buscava adequar sua comunicação para o mundo digital e promover ações para divulgar seus 15 anos de história. O case de sucesso da Drogaria Total abriu as portas da Audiovisual para o varejo farmacêutico. “O primeiro trabalho que contratamos foi a conversão de spots gravados em K7 para DVD”, lembra o gestor Jair Beloube.

Campanha Total

Para o executivo, o encontro de uma empresa em busca de transformação e uma agência iniciante foi decisivo para o crescimento da rede, que hoje totaliza 516 lojas em São Paulo, Minas Gerais e no Paraná, além de uma cooperativa de compras. “Thiago e sua equipe rapidamente entenderam nossa essência e sabem o que fazem. O zelo pela qualidade impressiona”, argumenta. Uma das ações de maior destaque é a campanha que distribui mais de 50 prêmios e uma casa aos clientes.

Os bons resultados estimularam a Total a indicar o trabalho para a Febrafar. A entidade apostou na Audiovisual para realizar uma série de projetos, que logo despertaram a atenção do associativismo em outros estados.

Campanha City

A campanha Tô com Sorte, que premia clientes com R$ 100 mil, é um dos símbolos dos três anos de parceria com a Cityfarma – hoje com 100 lojas no estado do Rio de Janeiro. “Inspiradas em elementos da natureza que remetem ao estado, criamos peças leves que refletem nosso cuidado com as peculiaridades regionais”, acredita Thiago de Paula.

“Vemos um claro comprometimento da Audiovisual com a nossa marca, algo que não se vê em agências com perfil mais generalista”, ressalta a presidente da Cityfarma, Marise Nascimento. “O Facebook e o Instagram, antes subutilizados, agora se tornaram ativos para divulgar nossas promoções. E todos os nossos pontos de venda podem espelhar essa comunicação ou configurá-la para divulgar suas ofertas exclusivas”, acrescenta.

EMS inicia recrutamento de jovens propagandistas

EMS

Em busca de novos talentos para área comercial, a EMS está com inscrições abertas para o Programa Acelera: Propagandista Trainee 2022. São 20 vagas para as cidades de São Paulo, Campinas, Sorocaba e Ribeirão Preto, no estado de São Paulo; e para o Rio de Janeiro (RJ). O processo seletivo também é destinado a PCDs e o candidato interessado já pode se inscrever gratuitamente neste link até sexta-feira (4 ).

“É uma grande oportunidade de obter novos conhecimentos e acelerar a carreira para posições de liderança. Além de capacitar, a EMS oferece a estes jovens a possibilidade de construir uma história profissional em segmento de importância para a sociedade, dentro de uma indústria farmacêutica nacional que faz parte de um dos maiores conglomerados do Brasil”, ressalta Joaquim Alves, diretor da Unidade de Prescrição Médica da EMS.

Os interessados precisam cumprir alguns pré-requisitos para participar do processo seletivo, como ter bacharelado concluído entre 2016 e 2019, pós-graduação, experiência comprovada em áreas comerciais – vendas ou atendimento ao cliente –, CNH categoria B e disponibilidade para viagens, além de residir nestas cidades onde existem as vagas.

A trilha de desenvolvimento inclui mentoria, gestão de projetos, além de outras atividades. Tem início em 16 de maio, com duração de um ano, e oferece chances de promoção ao término do programa. A primeira etapa de inscrição é o preenchimento do currículo, perguntas-chave e teste de perfil. As outras fases contemplam dinâmica em grupo, um desafio pré work, entrevista com RH e gestor da área e, por fim, processo de admissão.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/pesquisa-aponta-fosso-entre-digitalizacao-e-farmacias-independentes/

Com ICCOR, Torrent quer ampliar presença em farmácias

ICCOR

No ano em que completa duas décadas de atuação no Brasil, a farmacêutica indiana Torrent Pharma aposta em produtos como o ICCOR (hemifumarato de Bisoprolol) para impulsionar seu portfólio de cardiologia no varejo farmacêutico. O medicamento pertence à classe dos betabloqueadores e atua como anti-hipertensivo e no tratamento da insuficiência cardíaca. “É um fármaco bioequivalente ao produto de referência, com custo 30% mais acessível e 15% mais barato que o similar”, ressalta o gerente de produtos Waldemar Capoletti Jr..

Segundo o executivo, entre a subclasse dos betabloqueadores, o Bisoprolol é o que mais cresce em vendas e prescrição, na casa dos 30% ao ano, de acordo com a IQVIA. “Existem dois medicamentos no mercado que concorrem diretamente com o ICCOR, sendo que o nosso é o mais acessível de todos. Inclusive, somos a única farmacêutica a oferecer dois betabloqueadores de ponta com melhor custo-benefício aos pacientes – além do ICCOR, temos o NEBLOCK (nebivolol).

Intercambiável com o medicamento de referência, o ICCOR favorece a adesão ao tratamento por vários motivos. Estima-se que 65% dos pacientes com insuficiência cardíaca abandonam o tratamento com betabloqueadores por causa de custo ou efeitos adversos. Capoletti Jr. comenta que o ICCOR (bisoprolol) é um dos betabloqueadores mais seguros e o mais acessível.

Além disso, a tradição e imagem que a Torrent tem na cardiologia gera uma grande expectativa com o produto. “É uma garantia de entrada de receitas na farmácia. Somos uma marca com credibilidade entre consumidores que não compram genéricos. Outro atributo é o giro rápido do medicamento nas prateleiras”, ressalta.

Benefícios para o paciente

Entre os benefícios para o paciente, o ICCOR garante melhor controle de frequência cardíaca, não interfere na função sexual e conta com posologia única diária. Também é metabolicamente neutro – não interfere nos níveis de glicemia e lipídios – e promove uma redução comprovada de mortalidade e de hospitalizações.

A Torrent figura entre as líderes no segmento terapêutico cardiovascular. Para a divulgação do portfólio, a companhia mantém uma força de vendas composta por 113 representantes em território nacional, promovendo o produto como prioritário entre cardiologistas e clínicos gerais. Também dispõe de 40 consultores de PDV para atendimento a farmácias e drogarias.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/ranking-do-varejo-farmaceutico/

Anvisa alerta que ’50 Ervas Emagrecedor’ é proibido no Brasil

0

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nesta sexta-feira (4) um alerta sobre os produtos com a marca ’50 Ervas Emagrecedor’. De acordo com a agência, o ’50 Ervas Emagrecedor’ está proibido no país desde 2020 por não estar regularizado como medicamento. O comércio de produtos com propriedades terapêuticas não autorizados pela Anvisa é atividade clandestina.

Uma mulher de 42 anos morreu na madrugada dessa quinta (3), em São Paulo, após ingerir um composto com 50 ervas que promete perda de peso. A mulher, que não tinha problemas prévios de saúde, sofreu uma lesão irreversível no fígado e precisou de um transplante de urgência. Mesmo após passar por cirurgia e receber um novo fígado, o corpo da paciente rejeitou o órgão transplantado e ela faleceu.

Hepatite fulminante: mulher morre após tomar chá emagrecedor

A paciente morreu após complicações de um transplante de fígado – REPRODUÇÃO/REDES SOCIAIS

Segundo a Anvisa, alguns dos ingredientes do suposto emagrecedor têm autorização para uso somente em medicamentos, como fitoterápicos, e não em suplementos alimentares e também não pode ser classificado como alimento. Entre estes componentes estão o chapéu de couro, cavalinha, douradinha, salsa parrilha, carobinha, sene, dente de leão, pau ferro e centelha asiática.

Em seu alerta, a Anvisa explica que ‘qualquer produto com propriedades terapêuticas, por exemplo, com a promessa de emagrecimento, só pode ser comercializado no Brasil com autorização da Anvisa’. Além disso, o comércio desse tipo de produto só pode acontecer em farmácias ou drogarias, já que substâncias com propriedades terapêuticas são consideradas medicamentos.

A agência disponibiliza informações sobre produtos proibidos e registrados como medicamentos. Para saber se um produto é proibido pela Anvisa, acesse este link. Para saber se um produto é registrado como medicamento, acesse este link.

Fonte: Jornal Do Commercio (PE)

 

Veja Também:https://panoramafarmaceutico.com.br/bhs-investe-em-gestao-de-residuos/

Vacinas adaptadas para variantes do coronavírus são a próxima fase de combate à pandemia

0

Em meio à atual campanha de vacinação para conter a Covid-19, diversas estratégias de saúde pública foram desenhadas emergencialmente em nome da celeridade do processo e da proteção da população.

No meio do caminho, por exemplo, admitiu-se que alguns esquemas vacinais fossem concluídos com a combinação de imunizantes de fabricantes diferentes e a dose de reforço – já aplicada em quase 50 milhões de brasileiros – foi de expectativa a realidade em tempo recorde.

Nesse cenário, uma nova mudança de rota na vacinação contra Covid-19, começa a ser discutida e, mediante a necessidade, poderá ser adotada em médio prazo. Trata-se da adaptação de vacinas em uso para diferentes variantes do coronavírus.

O processo de adaptação, explicam especialistas, seria semelhante ao que acontece com as vacinas da gripe, anualmente atualizadas – sob orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS) – para agir justamente na proteção dos vírus em disseminação naquele período. Gustavo Mendes, gerente de medicamentos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), afirma que a atualização das vacinas é um tópico de discussão que ganhou força nos últimos tempos.

“Em um evento internacional, observamos os dados de quarta dose em Israel. E parece não ter tanta vantagem ficar dando doses de reforço (com a mesma formulação de vacina), ainda mais com a circulação da cepa Ômicron. Então, se fala cada vez mais na atualização das vacinas, na mesma perspectiva do que ocorre com a vacina da influenza”, defende o especialista em imunizantes ao Globo.

Essa perspectiva sinalizada por Gustavo está alinhada com as movimentações recentes das farmacêuticas. A norte-americana Pfizer, por exemplo, iniciou no fim de janeiro as testagens de sua candidata a vacina desenvolvida a partir das especificidades da cepa Ômicron. A farmacêutica estima que para o desenvolvimento de uma vacina baseada em uma nova cepa sejam necessárias seis semanas. Outros cem dias serão fundamentais para a produção do novo imunizante e, só então, iniciam-se os procedimentos regulatórios.

A Sinovac, farmacêutica baseada na China responsável pela CoronaVac, afirmou, em dezembro, que teria respostas sobre sua candidata contra Ômicron a partir de março deste ano. Também iniciou estudos do tipo a estadunidense Moderna, cujo imunizante não é utilizado no Brasil.

A chegada de uma vacina adaptada não ocorrerá a tempo de interferir na definição brasileira acerca da necessidade de uma quarta dose de vacina aos idosos e profissionais de saúde. Isso porque, atualmente, a câmara técnica do Programa Nacional de Imunizações (PNI) já avalia o tema.

“Infelizmente não vai dar tempo de esperar a vacina adaptada para avançarmos nessa discussão. Neste momento, por exemplo, já estamos em observação da taxa de internações e mortes (dos idosos). Se já houvesse essa dose, para o mês que vem, seria interessante aguardar”, afirma Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), um dos integrantes da câmara que baliza decisões sobre o PNI.

Em relação ao prazo, especialistas em imunização explicam que ter uma vacina adaptada viável, avaliada e aprovada por agências regulatórias, levaria, no mínimo, entre seis e oito meses. O cenário da oferta de um imunizante ‘repaginado’, portanto, seria, sim, positivo, mas uma estratégia a médio prazo.

“Se tivermos uma ‘folga’ após a Ômicron, será o momento de pensarmos qual será a próxima etapa da vacinação. De maneira otimista, acredito que a atual onda, somada à extensa vacinação, nos dará uma janela nos próximos meses que nos permitirá pensar em políticas mais complexas de imunização”, avalia Maurício Nogueira, virologista da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp).

Ele ressalta, porém, que medidas mais sofisticadas de controle da pandemia – como a adaptação das vacinas – têm , neste momento, menos prioridade do que uma distribuição igualitária de imunizantes pelo mundo.

É na tecla da imunização global que também bate Sue Ann Costa Clemens, pesquisadora responsável por trazer ao Brasil o estudo do imunizante Oxford/AstraZeneca e autora do livro ‘História de uma vacina’. Ela diz que a versão adaptada deve tornar-se uma opção somente quando estiver claro que as vacinas em uso atualmente são ineficazes para proteger contra hospitalizações e mortes para Covid-19. O que, vale ressaltar, ainda não é realidade.

“Quanto mais estudos realizarmos, melhor. No futuro, (para o controle da pandemia) teremos que ter vigilância epidemiológica, com testagem e sequenciamento genômico das variantes. Se houver um escape grande da proteção, apertamos um botão vermelho e apostamos na vacina adaptada”, diz.

Fonte: Folha de Pernambuco

 

Veja Também:https://panoramafarmaceutico.com.br/bhs-investe-em-gestao-de-residuos/

Covid-19: Anvisa suspende autorização para uso emergencial de remédio

0

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) cancelou a autorização para uso emergencial de um coquetel de tratamento da covid-19 com os anticorpos banlanivimabe e etesevimabe, da empresa Eli Lilly.

A medida foi tomada depois que a Agência pediu estudos e informações sobre como o coquetel responderia a novas variantes, em especial a Ômicron. A própria empresa pediu a revogação e não enviou os estudos e dados requeridos.

Os estoques restantes já distribuídos da pesquisa e importados antes da decisão da Anvisa poderão ser utilizados, mas somente para variantes que são afetadas pelo conjunto de medicamentos.

Os anticorpos tinham como objetivo neutralizar o vírus antes que este entre na célula. Segundo análises da Anvisa, quando usados juntos, os dois medicamentos poderiam reduzir em até 70% a incidência da covid-19. Tal eficácia se daria em pacientes que ainda não tenham evoluído para quadro grave e tenham alto risco de progressão.

Contudo, com as novas variantes,, sobretudo a Ômicron, e a incerteza sobre a eficácia para o tratamento desta, a Agência, a diretoria da Anvisa terminou por revogar a permissão emergencial.

Fonte: Aqui Acontece


Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/farmacia-reduzir-dependencia-de-testes/

 

A polêmica do sulfato nos produtos de beleza

0

O sulfato está presente em vários produtos de beleza, higiene e limpeza em geral. Principalmente em xampus, nos ingredientes ele aparece como Lauril Sulfato de Sódio (SLS). O tema é bastante polêmico, e em vários produtos consta em suas embalagens ‘livre de sulfatos’ ou ‘sem sulfatos’, mas, é preciso entender o que é o sulfato, para saber o motivo de tanta discussão.

O que é sulfato?

Ele se forma a partir do ácido sulfúrico, quando reage com outro produto químico. Esses compostos são produzidos de fontes de petróleo e plantas, e é um sal com ação detergente responsável por formar espuma em cremes dentais, sabonetes e xampus. Eles atraem óleo e água e, com isso toda a sujeira da pele e cabelo sai mais facilmente durante a lavagem.

A polêmica dos sulfatos?

Parte da polêmica surgiu após especulações sobre o sulfato ser ou não cancerígeno. Porém, de acordo com pesquisas, foi comprovado que esse fato é falso. Em entrevista para a ELLE, um doutor em ciências pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FCFRP-USP) com ênfase em medicamentos e cosméticos, diz que ‘A ideia de que sulfatos são tóxicos e perigosos para o ser humano não se sustenta. As evidências que possuímos é que, para o uso externo, de enxágue, os sulfatos não são um problema. Se você os ingerir, eles serão, mas eles não são formulados para esse fim’.

xampus são os mais polêmicos produtos com sulfato (foto: Reprodução/Karolina Grabowska/Pexels)

O único ponto comprovado é que dependendo da quantidade usada na fórmula, essa substância pode causar irritação e sensibilidade, especialmente em pessoas que já tem algum problema com dermatite, rosácea e outros problemas no couro cabeludo, por isso, é sempre recomendado conversar com um dermatologista.

O meio ambiente também foi um fator importante pela polêmica do sulfato, já que é o principal afetado pelo uso do ingrediente nas fórmulas. Conforme já citado, os compostos (sulfato e ácido sulfúrico) são produzidos de fontes petrolíferas, que estão associadas às mudanças climáticas, poluição e gases de efeito estufa. E quando descartado se torna tóxico para animais aquáticos e para a própria água. Outra problemática, é o teste feito animais, um tema que está sendo muito discutido nos últimos anos.

Portanto, o sulfato não traz risco de câncer, mas pode causar irritações na pele, e danos à natureza. Desse modo, o ideal é conferir em que posição se encontra o sulfato no rótulo. Por exemplo, se um ingrediente conta logo no começo da lista, significa que ele é um dos principais componentes do produto.

Fonte: R7 Notícias


Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/farmacia-reduzir-dependencia-de-testes/

 

O perigo de ‘produtos naturais’ que prometem emagrecimento rápido, mas que podem custar a sua vida

0

Você já recebeu indicação de um produto natural que promete emagrecimento rápido ou aumento da imunidade? Um chá com uma mistura potente de ervas? A recomendação pode vir da internet, de um conhecido ou até de médicos, mas o uso sem critério pode acabar mal. Foi o que aconteceu com uma mulher esta semana, em São Paulo.

Então, que perigos podem haver em produtos naturais, vendidos como inofensivos?

‘Chá que desincha, chá detox… Isso tudo é charlatanismo’, alertou a médica Liliana Ducatti numa rede social.

A rotina de Edmara Silva de abreu era de trabalho duro como enfermeira, mas também de cuidado com a saúde.

‘Ela fazia atividade física, trabalhava, cuidava do filho, era uma mulher muito ativa’, conta a irmã Elaine.

. Mulher que tomou chá emagrecedor morre após rejeição de fígado transplantado

Drauzio Varella – Uma moça saudável como ela, de repente entra num processo de insuficiência hepática muito grave. O que vocês pensaram?

Elaine – A gente não sabia. Não se encontrou um exame que provou ou comprovou ‘foi isso’. Por isso que chegou a doutora Liliana. ‘Olha, ela está tendo o que a gente chama de hepatite fulminante. A gente precisa descobrir o que provocou.’

. ‘É revoltante uma coisa tão perigosa ser vendida sem alerta’, diz prima de mulher que morreu após tomar emagrecedor

Drauzio Varella – Liliana, como a Edmara chegou na primeira consulta?

Liliana Ducatti – A Edimara veio transferida já muito grave de um outro hospital. O fígado dela tinha simplesmente parado de funcionar, e ela necessitava de um transplante de urgente.

Drauzio Varella – E vocês entenderam o que estava acontecendo ali, qual era a causa dessa insuficiência hepática?

Liliana Ducatti – Nós começamos a investigar a causa, porque ela não tinha uma doença associada, não fazia uso de nenhum remédio cronicamente. Foi quando algum familiar descobriu esse medicamento nas coisas pessoais dela.

O produto encontrado pela Elaine, irmã da Edmara, foi um suposto emagrecedor composto de 50 ervas que promete ‘emagrecimento sem dietas’.

O hepatologista Raymundo Paraná coordena na Universidade Federal da Bahia um ambulatório que estuda casos de hepatite fulminante. No produto usado pela Edmara, ele apontou que há toxicidade documentada de sete componentes.

Uma das principais funções de um fígado saudável é justamente depurar o sangue. No quadro de hepatite fulminante causado pela ingestão de substâncias tóxicas, as células do fígado, chamadas de hepatócitos, morrem rapidamente. Com a morte do fígado, a corrente sanguínea ‘envenenada’ pelas toxinas causa a inflamação de outros órgãos. Geralmente, o cérebro é o primeiro a falhar, causando a morte encefálica.

Uma das principais funções de um fígado saudável é justamente depurar o sangue. No quadro de hepatite fulminante causado pela ingestão de substâncias tóxicas, as células do fígado, chamadas de hepatócitos, morrem rapidamente. Com a morte do fígado, a corrente sanguínea ‘envenenada’ pelas toxinas causa a inflamação de outros órgãos. Geralmente, o cérebro é o primeiro a falhar, causando a morte encefálica.

Após a morte de Edmara, a Anvisa divulgou nota alertando que a comercialização do produto ’50 Ervas Emagrecedor’ está proibida no Brasil desde 2020 por conter ingredientes não autorizados para uso em alimentos. Também foi determinada a apreensão e inutilização do produto.

Além disso, o CNPJ da fabricante foi encerrado em 2015, mas as cápsulas ainda são vendidas livremente na internet. O Fantástico procurou a Pró-Ervas, mas a empresa não se manifestou.

. Chá emagrece? Posso misturar ervas? Entenda papel na perda de peso e os riscos para o corpo

Você ouve falar que, na internet, vendem cápsulas de ervas e chás que prometem milagres. Uma vizinha diz que fizeram bem para ela e que são produtos naturais. Se não fizerem bem, mal não farão. Pior: muitas vezes quem receita tem diploma de medicina. Vamos lembrar que veneno de cobra é produto natural. Estricnina, também. Chás e cápsulas de ervas não passam por estudos clínicos e nem pela análise da Anvisa. São vendidos como suplementos alimentares. Não caia nessa armadilha. Ela poderá custar sua vida.

Você ouve falar que, na internet, vendem cápsulas de ervas e chás que prometem milagres. Uma vizinha diz que fizeram bem para ela e que são produtos naturais. Se não fizerem bem, mal não farão. Pior: muitas vezes quem receita tem diploma de medicina. Vamos lembrar que veneno de cobra é produto natural. Estricnina, também. Chás e cápsulas de ervas não passam por estudos clínicos e nem pela análise da Anvisa. São vendidos como suplementos alimentares. Não caia nessa armadilha. Ela poderá custar sua vida.

Ouça os podcasts do Fantástico

ISSO É FANTÁSTICO

O podcast Isso É Fantástico está disponível no G1, Globoplay, Deezer, Spotify, Google Podcasts, Apple Podcasts e Amazon Music trazendo grandes reportagens, investigações e histórias fascinantes em podcast com o selo de jornalismo do Fantástico: profundidade, contexto e informação. Siga, curta ou assine o Isso É Fantástico no seu tocador de podcasts favorito. Todo domingo tem um episódio novo.

PRAZER, RENATA

O podcast ‘Prazer, Renata’ está disponível no G1, no Globoplay, no Deezer, no Spotify, no Google Podcasts, no Apple Podcasts, na Amazon Music ou no seu aplicativo favorito. Siga, assine e curta o ‘Prazer, Renata’ na sua plataforma preferida. Toda segunda-feira tem episódio novo.

BICHOS NA ESCUTA

O podcast ‘Bichos Na Escuta’ está disponível no G1, no Globoplay, no Deezer, no Spotify, no Google Podcasts, no Apple Podcasts, na Amazon Music ou no seu aplicativo favorito. Siga, assine e curta o ‘Bichos na Escuta’ na sua plataforma preferida. Toda quinta-feira tem episódio novo.

Fonte: G1.Globo

 

Veja Também:https://panoramafarmaceutico.com.br/bhs-investe-em-gestao-de-residuos/