Combinação de infecção e vacinação fornece ‘superimunidade’ para Covid, diz estudo

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Pesquisadores da Universidade de Saúde e Ciência de Oregon (OHSU), nos Estados Unidos, descobriram que pessoas que foram vacinadas e infectadas pelo SARS-CoV-2 , independente da ordem, adquirem imunidade até dez vezes superior à proteção imunológica de quem apenas recebeu a vacina.

A pesquisa ocorreu antes do surgimento da variante Ômicron. Os resultados foram publicados na revista Science Immunology.

A vacina, no entanto, continua sendo o fator mais importante — principalmente porque a proteção natural oferecida pela infecção é de curta duração. “Estaremos mais preparados se estivermos vacinados. Neste caso, se o vírus vier, você tem uma contaminação mais branda e ainda fica com a imunidade maior”, comentou Fikadu Tafesse, coautor da pesquisa, e professor de microbiologia molecular e imunologia na Escola de Medicina da OHSU.

Marcel Curlin, médico e também coautor do estudo, ressaltou que a imunidade adquirida apenas pela infecção do vírus varia muito de pessoa para pessoa. “A imunidade conferida apenas pela infecção natural é muito variável. Algumas pessoas produzem uma resposta forte, outras não. Mas a vacinação combinada com a imunidade da infecção quase sempre oferece respostas fortes”, comentou em comunicado.

Isso tudo não quer dizer, é claro, que as pessoas que já foram vacinadas e não pegaram Covid-19 devem deixar de lado a proteção. Mesmo a variante Ômicron sendo considerada mais leve e as vacinas fazendo efeito, a Covid ainda é uma doença com sintomas intensos e risco de morte. Além disso, há os riscos dos efeitos de longo prazo (a chamada Covid longa) e os perigos de espalhar o vírus para crianças, sobrecarregar o sistema de saúde — como explicitados nesta reportagem.

Esta não é a primeira pesquisa a apontar para tais resultados. Em dezembro, pesquisadores da mesma universidade já haviam revelado, em outro estudo, que a combinação da infecção com a vacina ajudava a ter mais proteção.

Na nova pesquisa, os cientistas mediram as respostas de anticorpos neutralizantes de 104 indivíduos e os dividiram em três grupos. No primeiro, 42 pessoas que foram vacinadas e não tiveram infecção; 31 que foram vacinadas após uma infecção e 31 que tiveram infecções após a vacinação.

A equipe levou em consideração fatores como idade, sexo e tempo de vacinação e infecção.

Os pesquisadores coletaram amostras de sangue de cada participante e expuseram-nas a três variantes do coronavírus no laboratório Marquam Hill de nível 3 de biossegurança da OHSU.

Os resultados mostraram que dois grupos com “imunidade híbrida” — infectados e vacinados — podem gerar maiores níveis de anticorpos em comparação com o grupo de vacinados sem infecção, cerca de 10 vezes mais em comparação aos fornecidos pela vacinação.

Covid-19 pode se tornar endemia?

Bill Messer, professor de microbiologia molecular e imunologia e medicina (doenças infecciosas) na Escola de Medicina da OHSU, e coautor do estudo, acredita que, neste momento, muitas pessoas vacinadas acabem com infecções – e, portanto, uma forma de imunidade híbrida.

Para Curlin, “os resultados indicam que em algum momento o SARS-CoV-2 poderá se tornar infecção endêmica leve, como doença sazonal do trato respiratório, em vez de pandemia” — o que é o caso da gripe.

A pesquisa não testou pacientes com reinfecções de Covid-19.

Fonte: CNN Brasil

 

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Covid: o que é a miocardite, que pode afetar crianças infectadas

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A palavra miocardite começou a aparecer com frequência em buscas no Google e grupos de WhatsApp desde que começou a vacinação contra a covid-19 em crianças de cinco a 11 anos no Brasil. Mas crianças têm muito mais chances de apresentarem inflamação do músculo cardíaco caso sejam infectadas pelo coronavírus do que ao serem vacinadas.

Além disso, elas têm menos risco de desenvolver miocardite nos dois casos (por covid ou efeito colateral de vacina) que adultos.

Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), 75% dos casos de miocardite associados a vacina contra covid-19 ocorrem em homens e a idade média dos afetados é de 30 anos, após a primeira dose da vacina, e 24 anos, após a segunda dose.

Além disso, os casos de miocardite em crianças decorrentes de vacinação, além de muito raros, foram, em sua grande maioria, leves.

“É importante ressaltar que devido à baixa frequência deste efeito adverso e a natureza benigna da apresentação clínica nos casos relatados, o benefício da vacinação supera grandemente o pequeno risco desta complicação”, diz parecer técnico da Fiocruz.

A BBC News Brasil reúne aqui respostas a três perguntas que podem ajudar a entender melhor esse tema:

1. O que é a miocardite

É a inflamação do músculo do coração conhecido como miocárdio, que facilita a contração para bombear sangue. Quando esse músculo inflama, esse movimento de contração pode ser afetado.

“O sintoma mais comum é dor no peito e algumas pessoas podem ter febre. Em casos mais severos, o paciente pode sentir falta de ar e inchaço nas pernas. Em casos muito graves pode levar à morte”, explicou à BBC News Mundo (serviço em espanhol da BBC) Jorge Salinas, infectologista e epidemiologista do hospital da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos.

Em crianças, segundo a Fiocruz, o “sinal de alerta” para a miocardite é a ocorrência de taquicardia sem febre.

2. Por que a miocardite aparece e qual sua relação com a covid?

A miocardite pode aparecer “depois de uma infecção, qualquer que seja ela, ou devido a uma falha do nosso sistema imune”, diz Salinas. Portanto, como a covid é uma infecção viral, ela pode causar o aparecimento dessa inflamação.

“Alguns estudos mencionam que a incidência da miocardite é de mais de 100 por 100.000 casos em pessoas com covid, enquanto a incidência antes da covid existir era de 1 a 10 casos por 100.000 habitantes”, destacou Salinas.

“Em outras palavras, a infecção por coronavírus pode aumentar o risco de desenvolver miocardite em mais de 10 vezes”, acrescentou. Outra questão é a gravidade da miocardite. Tal como ocorre com o coronavírus, a maioria dos casos é leve, mas pode haver complicações. Casos mais graves são mais frequentes quando a miocardite decorre de infecção por covid. As inflamações associadas à vacina são raras e tendem a ser leves.

“Se você deixar o sistema imune atuar por si só, a resposta varia muito de pessoa para pessoa, mas se a pessoa está vacinada e aparece a miocardite, sabe-se que ela tende a ser leve”, diz Salinas.

3. A vacina contra covid aumenta o risco de miocardite, ainda que seja leve?

O Comitê de Avaliação de Riscos de Farmacovigilância da Europa (PRAC, na sigla em inglês), recomendou incluir a miocardite como efeito adverso raro das vacinas contra a covid de tecnologia mRNA (Moderna e Pfizer). O órgão destaca, porém, que a probabilidade de incidência é baixa.

O infectologista do hospital da Universidade de Stanford Jorge Salinas diz que não está totalmente claro se as vacinas causam miocardite. Ele também destaca que, mesmo que causem, o risco de isso ocorrer é pequeno.

De acordo com uma pesquisa israelense publicada no The New England Journal of Medicine e realizada em colaboração com a Universidade de Harvard e o Instituto de Pesquisa Clalit: “Entre os pacientes de um grande sistema de saúde israelense que haviam recebido ao menos uma dose da vacina mRNA BNT162b2 (Pfizer-Biontech), a incidência estimada de miocardite foi de 2,13 casos por cada 100.000 pessoas; a incidência mais alta foi entre pacientes homens entre as idades de 16 e 29 anos. A maioria dos casos de miocardite foi de gravidade leve ou moderada.”

Salinas destaca que, na prática, a vacina contra a covid reduz o risco de incidência de miocardite, já que protege a população contra a covid. “Ao vacinarmos, o que estamos fazendo é diminuindo o risco de ter miocardite, porque se você não se vacina, vai pegar covid e, se você tem covid, o risco de miocardite é maior e sua gravidade pode ser imprevisível”, disse.

“Se você se vacina, seu risco é menor e se você desenvolve miocardite em decorrência da vacina, o mais provável é que ela seja leve”, acrescentou.

Parecer técnico feito para orientar o programa de imunização de Portugal apontou que a miocardite por infecção de covid é cerca de “60 vezes mais frequente” que pela vacinação. O documento também aponta que essa condição de saúde costuma ter sintomas “mais graves, evolução mais prolongada e complicações de longo prazo” quando decorre da covid.

“A miocardite em idade pediátrica após a vacinação é muito rara, apresenta-se com sintomas ligeiros, evolução rápida e não aparenta ter complicações ou sequelas a longo prazo”, dizem os autores do parecer- a diretora clínica do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa, Fatima Pinto, e o diretor do Programa Nacional Para Doenças Cérebro-Cardiovasculares de Portugal, Filipe Macedo.

Agora, suponhamos que uma pessoa tem uma condição cardíaca e, por isso, tema de piorar após a vacinação.

Nesse caso, “o risco de ficar gravemente doente ao se infectar por covid é maior que o oferecido pela miocardite leve e pouco provável de ocorrer associada à vacina”, destaca Salinas, do Hospital da Universidade de Stanford.

“O incrível das vacinas é que elas treinam nosso corpo para não nos infectemos ou para que, em caso de infecção, nosso organismo possa reagir de maneira ordenada”, explica.

“Quando o vírus chega ao corpo, o organismo estabelece uma série de barreiras coordenadas para combatê-lo. No entanto, quando a pessoa não está vacinada e é infectada, o sistema imune pode atuar de maneira desesperada e, neste caso, produzir uma miocardite”, conclui.

Fonte: BBC

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Brasil registra 662 mortes por Covid em 24 h, pior marca desde outubro; média móvel de casos conhecidos é recorde pelo 10º dia

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O Brasil registrou nesta quinta-feira (27) 662 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 625.169 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias é de 417 — a maior registrada desde 11 de outubro do ano passado (quando estava em 440). Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +201%, indicando tendência de alta nos óbitos decorrentes da doença.

É também a pior marca de vítimas registradas em um só dia desde 5 de outubro do ano passado (quando tivemos 686).

Brasil, 27 de janeiro

  • Total de mortes: 625.169
  • Registro de mortes em 24 horas: 662
  • Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 417 (variação em 14 dias: +201%)
  • Total de casos conhecidos confirmados: 24.782.922
  • Registro de casos conhecidos confirmados em 24 horas: 228.972
  • Média de novos casos nos últimos 7 dias: 170.572 por dia (variação em 14 dias: +150%)

O país também registrou 228.972 novos casos conhecidos de Covid-19 em 24 horas, chegando ao total de 24.782.922 diagnósticos confirmados desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de casos nos últimos 7 dias foi a 170.572 – a maior marca registrada até aqui e marcando o décimo recorde seguidoEm comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +150%, indicando tendência de alta nos casos da doença.

Ceará não divulgou novos dados de casos ou mortes nas últimas 24 horas.

Dessa forma, a média móvel de vítimas atinge agora um patamar já bem acima do que estava às vésperas do ataque hacker que gerou problemas nos registros em todo o Brasil, ocorrido na madrugada entre 9 e 10 de dezembro (leia mais abaixo). Na época, essa média indicava 183 mortos pela doença a cada dia.

Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

Curva de mortes nos estados

  • Em alta (21 estados e o DF): PE, PR, PB, RS, RN, MS, GO, SC, SP, AC, AM, AL, SE, ES, DF, RJ, MG, AP, MT, BA, MA, PI
  • Em estabilidade (2 estados): RR, RO
  • Em queda (2 estados): PA, TO
  • Não divulgou (1 estado): CE

Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo g1 para analisar as tendências da pandemia).

Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os números de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados. Já a variação percentual para calcular a tendência (alta, estabilidade ou queda) leva em conta os números não arredondados.

Veja a situação nos estados

g1 divulga abaixo a média móvel de casos conhecidos, em vez da média móvel de mortes, em razão do momento da pandemia no Brasil. O grande número de vacinados com duas doses, acima de 69% da população, contribuiu para reduzir significativamente a quantidade de mortes no país. Associada a isso, a variante ômicron fez explodir o total de casos.

Consórcio de veículos de imprensa

Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos após uma parceria inédita entre g1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho de 2020, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal (saiba mais).

Fonte: G1

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Blau Farmacêutica tem Novo Diretor Financeiro e de Relações com Investidores

A partir de 01 de fevereiro, a Blau Farmacêutica S.A. (B3: BLAU3), uma das principais indústrias farmacêuticas da América Latina focada na produção de medicamentos de alta complexidade para o segmento institucional, terá o executivo Rogerio Ferreira como novo Diretor Administrativo e Financeiro e de Relações com Investidores Executivo da companhia.

Rogerio Ferreira, novo Diretor Administrativo e Financeiro e de Relações com Investidores da Blau

Com mais de 22 anos de experiência na indústria farmacêutica, tanto no Brasil como no exterior, Rogerio Ferreira é formado em Administração de Empresas pela FAAP e em Contabilidade pela PUC, e possui MBA pela Ross School of Business, Ann Arbor-MI, Estados Unidos. Além de ter iniciado a sua carreira na PwC, onde trabalhou por 8 anos, passou por diversas empresas, como Eli Lilly, Hospira/Pfizer e Amgen, e traz consigo uma visão estratégica, além de experiência no corporativo de diversas multinacionais, no segmento de saúde e biotecnologia.

“Começamos o ano focados no nosso planejamento estratégico, mas sempre atentos a mudanças que possam trazer ainda mais robustez e agregar ao nosso desenvolvimento. O ingresso do Rogério no nosso time corporativo trará um dinamismo na área estratégica e financeira para suportar o novo ciclo de crescimento da Companhia nos próximos anos. Os seus conhecimentos nas áreas Institucional e de Biotecnologia são de extrema importância para os investimentos que a Companhia tem planejado em seu pipeline”, destaca Marcelo Hahn, CEO da Blau Farmacêutica.

O executivo se reportará ao CEO da Blau, Marcelo Hahn.

Sobre a Blau Farmacêutica:

A Blau é uma indústria farmacêutica líder no segmento institucional e pioneira em biotecnologia, com portfólio de marcas próprias de medicamentos de alta complexidade focado em segmentos relevantes na indústria, como imunologia, hematologia, oncologia, nefrologia, especialidades, antibióticos, atuando em diversas classes terapêuticas.

A Blau possui footprint continental, presente em 6 países da América Latina e nos Estados Unidos e possui um moderno complexo industrial farmacêutico, composto por cinco plantas industriais, com tecnologia de ponta, dedicadas à produção de medicamentos biológicos, biotecnológicos, oncológicos, antibióticos, anestésicos injetáveis e insumos biotecnológicos.

Fonte: Sindusfarma

 

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Coop Drogaria realiza atendimento farmacêutico com avaliações gratuitas

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Cooperados e clientes poderão fazer avaliações de débito de sono e de ansiedade gratuitamente (Foto: Divulgação/ Coop)

Em fevereiro, a Coop Drogaria – por meio da sala de atendimento farmacêutico NeoCare – continuará com a realização de alguns exames com preços especiais e avaliações gratuitas. O espaço está localizado na Drogaria Coop Bandeiras, na avenida Dom Pedro II, 217, em Santo André.

Entre os dias 1º e 14 de fevereiro, os cooperados e clientes poderão fazer avaliações de débito de sono e de ansiedade, no período de 15 a 28 de fevereiro, ambas totalmente gratuitas nesse período. Todas as vacinas continuarão com 10% de desconto e os testes de colesterol terão preços especiais para usuários de medicamentos relacionados, que tenham entre 30 e 50 anos. Para realizar qualquer procedimento, é necessário fazer previamente o agendamento pelo WhatsApp (11) 95306-3895 ou no portal: https://coop-sp.coop.br/agendamentos/

A sala de atendimento farmacêutico NeoCare é fruto de uma parceria da Coop com o Laboratório Neo Química e com a Ponto Care. Dividido em dois ambientes, o espaço acompanha as normas de segurança exigidas pela Vigilância Sanitária onde farmacêuticos capacitados realizam aplicação de vacinas e operam uma série de serviços. Lá também está centralizada a comercialização de medicamentos de alta complexidade, indicados para tratamento oncológicos, infertilidade, emagrecimento e diabetes, por exemplo. A drogaria funciona 24 horas e todos os serviços devem ser agendados.

Fonte: Repórter Diário 

 

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ANS abre consulta para incluir medicamentos no SUS

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A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) abriu nesta sexta-feira (28) uma consulta pública (CP 91) para receber críticas e sugestões para a incorporação de quatro medicamentos no rol. A decisão foi tomada pela diretoria colegiada em reunião nesta quarta-feira (26).

A consulta, que ficará aberta até o dia 16 de fevereiro, trata dos seguintes medicamentos:

Darolutamida – um antineoplásico oral utilizado para o tratamento de câncer de próstata não metastático;

Regorafenibe – utilizado no tratamento de carcinoma de colo retal metastático;

Dupilumabe – utilizado no tratamento de asma grave;

Ustequinumabe – utilizado no tratamento de úlcera moderada e grave.

Para participar o interessado deve clicar aqui

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Anvisa libera venda de autotestes de Covid-19 no Brasil

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A Anvisa aprovou nesta sexta-feira (28) a liberação da venda de autotestes de Covid-19 no Brasil. Segundo reportagem do G1, a decisão não tem efeito imediato. Cada empresa interessada em comercializar sua versão do produto precisa pedir o registro junto à agência, que vai analisar cada solicitação.

A medida vale apenas para os chamados testes de antígeno (feito a partir do swab que coleta o material no fundo da boca e do nariz e busca sinais de anticorpos gerados pelo corpo após a infecção). Não se aplica aos teste RT-PCR (mais preciso, mais demorado e que detecta a presença do material genético do coronavírus).

De acordo com os diretores da autarquia, ficou definido que o Ministério da Saúde vai incluir orientações sobre o uso dos autotestes em uma atualização do “Plano Nacional de Expansão de Testagem para Covid-19” (PNE Teste).

Além disso, sem impor como condição, a Anvisa espera que as empresas desenvolvam estratégias para que – voluntariamente – os compradores dos autotestes informem os resultados por meio de sistema na internet.

A agência aceitou a argumentação do Ministério da Saúde de que é preciso diferenciar o registro do resultado de um autoteste e a notificação de um caso de Covid.

“A partir do resultado positivo, procure uma unidade de atendimento de saúde (ou teleatendimento) para que um profissional de saúde realize a confirmação do diagnóstico, notificação e orientações pertinentes”, afirmou a relatora Cristiane Rose Jourdan Gomes, citando o ministério da Saúde.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Farmácias têm novo recorde de testes positivos da Covid

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Cinco decisões do mercado farmacêutico sobre testes rápidos da Covid-19

A escalada da ômicron continua no Brasil, conforme apontam os dados do novo estudo da Abrafarma sobre os testes rápidos nas farmácias.

A pesquisa apontou a realização de 740.707 testes rápidos na semana de 17 a 23 de janeiro, recorde absoluto desde a implementação desses exames no varejo farmacêutico, em abril de 2020. Deste total, 319.574 pacientes acusaram resultado positivo – 43,14%.

“O número de infectados é 37% superior ao dos sete dias anteriores e 38 vezes maior na comparação com o início de dezembro. São informações alarmantes que escancaram os riscos da pandemia para a saúde pública”, adverte Sérgio Mena Barreto, CEO da Abrafarma.

Grafico Abrafarma

No acumulado desde abril de 2020, as farmácias computam 14.619.865 testagens realizadas, com 3.167.757 diagnósticos de Covid-19 (21,67%) e 11.452.108 resultados negativos (78,33%).

Preços dos testes mantidos

Alvo de questionamentos da opinião pública e também de órgãos como o Procon, o aumento de preços dos testes não é uma realidade nas 26 redes associadas à Abrafarma. “Fizemos um levantamento com as empresas e algumas até reduziram o custo desde o ano passado, mantendo-os até hoje. Os preços são os mesmos há muitos meses. Acreditamos que esse é um compromisso importante que devemos manter com a população nesse momento, apesar da pressão de custos vinda de vários fornecedores”, finaliza Barreto.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Pfizer migra força de vendas para o mundo digital

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Pfizer está selecionando centenas de representantes de vendas nos Estados Unidos à medida que a empresa se torna cada vez mais digital em meio a uma pandemia que afasta a equipe das reuniões presenciais. A farmacêutica americana e sua parceira alemã BioNTech deve faturar cerca de US$ 40 bilhões em vendas de vacinas contra a Covid-19. Em breve também deve gerar uma receita bilionária com o novo antiviral Paxlovid. As informações são do portal Fierce Pharma.

“Estamos caminhando para uma biofarmacêutica mais focada em inovação e evoluindo a maneira como nos envolvemos com os profissionais de saúde em um mundo cada vez mais digital. Haverá algumas mudanças em nossa força de trabalho para garantir que tenhamos a experiência e os recursos certos para atender às nossas necessidades em evolução, o que inclui o afastamento dos representantes de vendas em campo”, afirma a empresa em um comunicado.

Uma análise da Fierce Pharma Marketing sugere que a Pfizer está eliminando algumas centenas de posições de vendas, embora esteja adicionando cerca de metade dessas funções em novas áreas para ajudar a facilitar os tipos de envolvimento que os provedores de saúde desejam ter no futuro .

 Isso ocorre na mesma semana em que o CEO da Pfizer, Albert Bourla, falou na JP Morgan Healthcare Conference 2022 sobre a mudança da empresa para o virtual. “Parte de nossos esforços de desenvolvimento em COVID foram muito bem-sucedidos por causa da digitalização que tivemos em nossa operação e que também continuará em jogo”, disse ele.

O executivo acrescentou que a abordagem de entrada no mercado é “muito diferente”, dada a forma como a empresa e os médicos podem acessar informações sobre os medicamentos “por meio da rota digital e não pelas forças de campo”.

A Pfizer não está sozinha na seleção de representantes de vendas. Há um ano, a Amgen também eliminou 500 empregos nos EUA, a maioria dos quais também eram de representantes de vendas, empurrando seus papéis para uma plataforma mais virtual.

Mas tem havido alguns sinais de alerta de pesquisas de saúde, principalmente da Accenture e da Indegene, de que o impulso para o digital está levando os médicos a ficarem “sobrecarregados, cheios de spam e fatigados” por profissionais de marketing farmacêutico que pressionam as promoções de medicamentos e não adaptam as informações conforme seja necessário.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Farmacêuticos atuam pela segurança de pacientes frente aos riscos da automedicação

Com o aumento no número de casos de gripe e de Covid-19, muitos brasileiros têm corrido às farmácias em busca de remédios que aliviem os sintomas, sem precisar ir ao médico. A atitude pode parecer inofensiva, mas pode gerar complicações à saúde, como intoxicações e reações adversas.

De acordo com o Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas, mais de 30 mil casos de internação por intoxicação de medicamentos são registrados por ano no Brasil. Ainda segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), 18% das mortes por envenenamento no país podem ser atribuídas à automedicação.

Diante dessa situação, os farmacêuticos representam um papel fundamental para garantir orientação adicional aos pacientes sobre o uso adequado de medicação prescrita, além de questões práticas como o armazenamento e a posologia dos remédios.

“Todos os medicamentos podem causar efeitos adversos e, com isso, afetar a segurança do paciente. A automedicação é uma prática perigosa. O farmacêutico pode ajudar na adesão terapêutica, evitar problemas relacionados à medicação e principalmente favorecer o uso racional”, alerta Arlândia Nobre, coordenadora do curso de Farmácia da Universidade de Fortaleza (Unifor).

Além do aconselhamento terapêutico, a docente explica que os farmacêuticos adquirem uma função importante em todo o ciclo de saúde de uma sociedade, desde a prevenção das doenças até o fim do tratamento.

A manipulação de medicamentos, realização de exames de análises clínicas e pesquisas das vacinas, de outros medicamentos e produtos para saúde são frutos do protagonismo farmacêutico, em meio ao avanço da pandemia de Covid-19.

“É o único profissional que participa de todas as etapas da cadeia dos medicamentos, do planejamento, desenvolvimento, controle e garantia da qualidade, logística, entre outras, e algumas delas somente podem ocorrer sob a sua supervisão técnica. Dentro dos hospitais, os farmacêuticos também atuam para garantir o suprimento de equipamentos de proteção individual, além de contribuir para o uso racional de medicamentos e um tratamento efetivo”, pontua.

Os farmacêuticos também podem aplicar vacinas contra a covid-19. Segundo resolução 704 de 30/04/2021 do Conselho Federal de Farmácia, os profissionais estão liberados para injetar os imunizantes, desde que sejam capacitados adequadamente antes do procedimento.

MERCADO AQUECIDO E INOVAÇÕES CHEGANDO  

Presente há séculos na humanidade, a Farmácia é considerada uma das áreas mais importantes na saúde e conta com uma indústria em crescente expansão. Segundo dados da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), o setor varejista – farmácias e drogarias – gerou em 2021 mais de 7.325 empregos, com média de 814 novos postos de trabalho por mês.

E o segmento farmacêutico ainda está sujeito a grandes inovações tecnológicas e científicas. Para Arlândia Nobre, será primordial que os futuros profissionais busquem as necessidades da indústria e aperfeiçoem habilidades comportamentais (soft skills).

“Os futuros profissionais precisam investir em fisiopatologia, farmacologia, semiologia e semiotécnica, farmacotécnica, farmacognosia, realização e interpretação de exames laboratoriais. Ressalta-se a necessidade de habilidades procedimentais, mas também atitudinais, ética, comprometimento, empatia, pró-atividade, capacidade de resolver problemas e trabalhar em equipe”, lista.

GRADUAÇÃO DE EXCELÊNCIA  

Com atuação em 138 especialidades diferentes, a Farmácia requer profissionais em constante qualificação, sendo capazes de se destacar em meio a competitividade do mercado. E o primeiro passo é uma graduação de excelência.

Na Unifor, eleita pela Times Higher Education (THE) a quarta melhor universidade do Brasil nos cursos das áreas de saúde, a graduação em Farmácia forma profissionais preparados para atuar de forma ampla, alinhados ao que o mercado de trabalho exige.

Com nota máxima no Exame Nacional de Estudantes (Enade), do Ministério da Educação (MEC), o curso de Farmácia da Unifor conta com mais de 35 laboratórios de última geração, onde são desenvolvidas atividades práticas, de pesquisa e estágio curricular. Os estudantes também estarão em contato com um corpo docente altamente especializado, composto por mestres e doutores.

Durante a graduação, o aluno tem a possibilidade de desenvolver projetos de inovação, muitos dos quais com patente, garantindo a exclusividade de uso e o empreendedorismo. E os conhecimentos aprendidos também podem ser aplicados na Polifarma, empresa júnior formada exclusivamente por estudantes de Farmácia da Unifor.

“Em 5 anos, procuramos desenvolver no aluno competências e habilidades para atuar na área do cuidado em saúde, tecnologia e inovação em saúde e gestão de serviços farmacêuticos, capaz de integrar equipes multiprofissionais em todos os níveis de atenção à saúde individual e coletiva”, enfatiza Arlândia.

Fonte: Jornal Diário do Nordeste – CE

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