Farmacêuticos descartam risco de falta de testes de covid

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O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos de Mato Grosso, Dr. José Antônio Parolin, afirmou que não há falta de testes de covid-19 em Cuiabá mesmo diante da crescente demanda nacional por este tipo de exame.

Ao portal Gazeta Digital, o sindicalista afirmou que os levantamentos recentes que apontam ausência dos testes são relativos a cidades específicas. Parolin disse ainda que um dos principais entraves enfrentados pelos cuiabanos na testagem em farmácias está relacionado a problemas de agendamento.

Segundo o presidente, o volume de farmácias que prestam este tipo de serviço é baixo e que muitas pessoas procuram unidades que não fazem a testagem. Além disso, o profissional alertou também que os estabelecimentos trabalham com agendamento de exame.

“O que chegou até nós é que as pessoas querem fazer e não está tendo a disponibilidade para o horário do agendamento. Estão agendando por dia. Exemplo: a cada 10 minutos atendem uma pessoa, daí a farmácia só consegue atender a 6 por hora”, afirmou.

“Essa questão da falta é para os grandes centros. Aqui em Cuiabá não está faltando, mas tem bem menos farmácias que fazem do que em São Paulo por exemplo”, acrescentou.

Em Cuiabá, segundo Parolin, há 440 farmácias e somente em cerca de 20 os testes são realizados. Dessa forma, o contingente de unidades que ofertam este tipo de serviço está abaixo dos 5%.

Com valores médios que variam entre R$ 90 e R$ 150, os testes podem ser do tipo simples e com detecção dupla – os quais verificam tanto contágio pela covid quanto pela Influenza (H1N1).

Falta de testes

Levantamento recente da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) mostrou que o número de testes diários bateu recorde no país, com 86,3 exames no último dia 12.

Diante deste cenário, a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica emitiu um alerta sobre a possibilidade de faltar exames deste tipo no país.

Em São Paulo, por exemplo, 88% dos laboratórios privados tiveram problemas com a reposição dos testes, conforme dados do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios de São Paulo.

Fonte: A verdade do fatos

Metade das farmácias em Minas não têm mais testes antígeno para Covid

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A proximidade do pico de casos da Covid-19 causados pela variante ômicron em Minas Gerais, prevista para ocorrer a partir desta semana, pode ser agravada pela falta de testes para diagnosticar a doença. Metade das farmácias e drogarias que atuam no Estado estão sem estoque de antígenos, que detectam o coronavírus com custo mais baixo ao consumidor e em menor tempo do que o RT-PCR. Em outros estabelecimentos, a reserva é suficiente apenas para esta semana e não há previsão para que a situação seja normalizada, segundo representantes do setor.

O problema, por enquanto, não se estende à modalidade RT-PCR, mais indicada para a detecção do Sars-CoV-2, que segue sendo ofertada apesar dos prazos mais prolongados para a entrega dos laudos. De acordo com o vice-presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado de Minas Gerais (Sincofarma), Rony Rezende, o problema passou a ser mais latente nos últimos 10 dias, mas há redes de drogarias que estão com o antígeno, o chamado teste rápido em falta há 15 dias.

É o caso Droga Raia, que justificou uma alta considerável na procura e informou que atua para repor estoques. Na DrogaNorte, que é administrada pela família de Rony Rezende, há estoque apenas até a próxima quinta-feira. ‘Desde o dia 5 de janeiro a gente não encontra teste para comprar. Todas as negociações que têm sido feitas a previsão de entrega é só para início de fevereiro’, disse Rony.

Conforme o representante do Sincofarma, os estabelecimentos que não estão com estoque zerado ainda já não conseguem ofertar o teste antígeno em todas as lojas. É o caso da Drogaria Araújo. A rede diz que a demanda por testes aumentou 600% em janeiro e informou que reposiciona funcionários para unidades com maior demanda. ‘A orientação é para caso entrar em alguma loja que o estoque diário tenha acabado, pedir informação de qual a Araujo mais próxima que ainda tenha os testes’, disse a empresa.

Laboratórios

O problema, no entanto, não se restringe às farmácias e drogarias. O Laboratório Lustosa, um dos mais tradicionais com atuação no Estado, também está com estoque zerado de testes antígenos há cerca de 10 dias. ‘Fazemos consultas diárias aos fornecedores e não temos previsão por parte deles sobre o restabelecimento da situação’, disse Adriano Basques, diretor técnico do Lustosa.

Ele diz que a procura pelo procedimento está cinco vezes maior e quase metade dos testes realizados são positivos. ‘O cenário de infectividade da ômicron é diferente de todo o aprendizado que tivemos na pandemia’, complementa o diretor. Basques explicou que apenas o RT-PCR está sendo realizado, com disponibilização de resultado entre 24h e 48h. O prazo é o mesmo em outros laboratórios consultados como o Hermes Pardini, São Marcos e São Paulo. No grupo Pardini, somente nos últimos sete dias, foram realizados 110 mil exames RT-PCR, com taxa de positividade de 54,6%.

Rede pública

A prefeitura de Belo Horizonte informou que tem estoques de testes antígenos e RT-PCR e que, no mês de janeiro, realizou 67.778 procedimentos. A Secretaria de Estado de Saúde de Minas (SES/MG) informou que disponibilizou, somente em janeiro 966.245 testes rápidos que foram destinados aos municípios de Minas Gerais. “Nesta segunda-feira iniciou-se o envio de uma nova remessa, totalizando 487.990 testes de diagnóstico rápido de covid-19”, disse a pasta.

A SES ainda destacou que encaminhou solicitação ao Ministério da Saúde para envio adicional de 50.000 testes rápidos de antígeno, além das remessas previstos no Plano Nacional de Expansão da Testagem (PNE-Teste).

Fonte: Super Notícia

Queiroga diz não saber de recurso contra nota pró-cloroquina

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta 2ª feira (24.jan.2022) que, se houver algum recurso contra a decisão da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde, ele será analisado com ‘transparência’, ‘impessoalidade’ e ‘legalidade’.

‘Não tenho dúvida de que, no momento oportuno, diante do recurso, analisando quais são os temas ali trazidos à baila pelos recorrentes, o ministro da Saúde tomará a decisão conveniente, oportuna e de acordo com a política que o ministério tem feito que é baseada na transparência, publicidade, impessoalidade e legalidade’, afirmou Queiroga, que disse ainda não ter sido formalmente informado sobre a existência de recurso.

Na última 6ª feira (21.jan), a secretaria, em nota técnica, decidiu não acatar o relatório da Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias ao Sistema Único de Saúde) que contraindica o uso de cloroquina e hidroxicloroquina para o tratamento de pacientes com covid-19.

O relatório cita que não há medicamentos específicos para recomendação de uso de rotina no tratamento de paciente ambulatorial com covid-19. O documento argumenta ainda que as evidências não mostram benefício clínico da cloroquina e hidroxicloroquina e que não há evidências suficientes para recomendar o uso de ivermectina, budesonida, colchicina, corticosteróide sistêmico e nitazoxanida.

De acordo com o ministro, apesar de a Conitec ter produzido o relatório abordando diretrizes para o uso de medicamentos no tratamento hospitalar de pacientes com covid-19, a decisão final cabe ao secretário de Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos, Hélio Angotti Neto. Pela legislação, a decisão pode ser questionada por meio de recurso, que deve ser analisado pelo titular da pasta -no caso, Queiroga.

‘A elaboração de uma diretriz terapêutica passa pela recomendação da Conitec, que não é taxativa, e quem decide é o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Ele [o secretário] fez a decisão e, da decisão, cabe recurso, que vem ao ministro’, detalhou Queiroga.

Testes rápidos

Também nesta 2ª feira (24.jan), Queiroga disse que o governo deve distribuir, até o final de março, cerca de 80 milhões de testes rápidos de antígenos e se posicionou favorável à aprovação de autotestes de covid-19. O pedido para a liberação foi feito pelo ministério junto à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no dia 13 de janeiro. Na semana passada, o órgão solicitou informações adicionais à pasta.

A Anvisa argumenta que a liberação desse tipo de autoteste para doenças infectocontagiosas de notificação compulsória, como a covid-19, só pode ser feita caso haja uma política de saúde pública e uma estratégia de ação estabelecidas pelo ministério, que devem incluir, entre outros pontos, orientação quanto ao uso dos exames pela população, medidas de segurança, observação de limitações, advertências e cuidados quanto ao armazenamento.

‘Isso [o autoteste] aumenta a capacidade de testagem e essas informações estão sendo discutidas com a área técnica. O objetivo é concluir o mais rápido possível para que a população brasileira que deseja adquirir testes em farmácia o faça e que seja informado aos sistemas de saúde’, disse Queiroga. ‘Essa questão da politica que a Anvisa tem discutido conosco é nesse sentido: de ampliarmos a capacidade de testagem e de obter os resultados com esses testes e assim ter um acompanhamento melhor do cenário epidemiológico’, completou.

Leitos de UTI

Queiroga também reafirmou a decisão do governo de prorrogar por mais 30 dias a ajuda de custos para a manutenção de leitos de UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) dada a estados e municípios. Em nota, a pasta informou que a prorrogação abrange o custeio para 14.254 mil leitos de UTI covid-19 adultos e pediátricos.

‘O que estamos observando em relação aos outros países é que o pico da Ômicron acontece em cerca de 45 dias do início das infecções. Temos que nos preparar pra os próximos 30 dias, quando teremos o maior número de casos e, consequentemente, uma maior pressão sobre o sistema de saúde. Um ponto que merece atenção é que profissionais de saúde também se contaminam e, com isso, pode diminuir também a força de trabalho’, finalizou.

Fonte: Poder 360

Paraná deve esperar orientação federal para vacinar crianças com CoronaVac

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O Paraná tem mais de 200 mil doses estocadas da vacina CoronaVac contra a Covid-19, segundo informações da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). O governo informou que deve aguardar a orientação do Ministério da Saúde para usar o imunizante em crianças.

No dia 20 de janeiro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial da CoronaVac para pessoas de 6 a 17 anos que não são imunossuprimidas.

A dose aprovada para uso da CoronaVac é a mesma usada em adultos. A recomendação é que sejam aplicadas duas doses da vacina, com intervalo de 28 dias.

A Sesa informou que os municípios têm 188.097 doses estocadas. Além disso, as Regionais de Saúde guardam outras 12.420 doses. Por fim, o governo de estado tem mais 21.600 unidades no Cemepar, em Curitiba.

Segundo a secretaria, o Paraná segue o Plano Nacional de Imunização (PNI) e, por isso, aguarda a orientação do Ministério da Saúde para incorporar ou não a CoronaVac na campanha de vacinação.

A vacina já está sendo usada para vacinar crianças em São Paulo. China, Chile, Colômbia e outros quatro países também estão usando o imunizante.

Discussão desde julho

A Anvisa já tinha colocado em discussão a autorização sobre o uso do imunizante do laboratório chinês Sinovac e do Instituto Butantan, mas o pedido de licença não foi concedido por falta de informações mais detalhadas sobre o produto, que foram solicitadas ao fabricante.

No começo de janeiro, a Anvisa se reuniu com o Instituto Butantan, pesquisadores chilenos, técnicos do laboratório Sinovac China e representantes da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), do Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), da Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI) e da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco).

Segundo a agência, foram apresentados e analisados dados de pesquisas e estudos feitos pelo governo do Chile durante a aplicação da vacina CoronaVac em crianças e adolescentes naquele país.

O governo de São Paulo afirmou que se o Instituto Butantan poderá disponibilizar 15 milhões de doses da vacina imediatamente.

De acordo com a própria Anvisa, não há impedimento para que estados iniciem imediatamente a vacinação, já que a autorização foi concedida sem condicionantes. No caso da Pfizer, estados precisaram esperar a chegada das doses pediátricas importadas pelo Ministério da Saúde.

Fonte: G1

Parlamentares ingressam com ação pedindo afastamento de Angotti Neto

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Parlamentares acionaram a Justiça pedindo o ‘afastamento imediato’ do secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Hélio Angotti Neto, após as declarações em favor do chamado ‘kit covid’.

No documento, apresentado ao juiz da vara federal em Brasília, os políticos argumentam que a posição do secretário é contrária às recomendações’ da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Não vamos aceitar que ignorância, maldade e/ou loucura definam as ações da Saúde”, afirmou, nas redes sociais, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), um dos requerentes.

A posição consta no documento no qual Angotti Neto baseou sua decisão de rejeitar protocolo aprovado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) que contraindica o uso do “kit Covid”, ou tratamento precoce, em pacientes em regime ambulatorial, ou seja, que não estão internados. Na nota técnica, o secretário faz diversas críticas ao protocolo aprovado pela Conitec.

Além do senador, os deputados federais Tabata Amaral (PS-SP) e Felipe Rigoni (PSL-ES), o deputado estadual Renan Ferreirinha (RJ) e o co-fundador do movimento de renovação política Acredito, José Frederico Lyra Netto, assinam a petição.

Angotti convocado no Senado

O secretário já está convocado a depor no Senado Federal assim que retornarem os trabalhos, em fevereiro. Os membros da Comissão de Direitos Humanos da Cara serão os responsáveis pela oitiva de Angotti Neto. A convocação foi feita para que ele explique sobre o veto dado à análise do tratamento de covid-19 elaborada pela Conitec; o posicionamento foi negativo a quatro pesquisas encomendadas pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Relembre o caso

O Ministério da Saúde rejeitou, na semana passada, as diretrizes da Conitec de não utilização de medicamentos do chamado “kit covid” – que inclui cloroquina, azitromicina e ivermectina – para tratamento em pacientes do SUS infectados com o coronavírus. Na prática, a decisão mantém o país sem uma recomendação oficial de como atender aos pacientes infectados, após quase dois anos de pandemia.

Hélio Angotti Neto defendeu a manutenção das duas substâncias a partir do “princípio bioético da beneficência”. Disse, ainda, haver evidências que demonstram impacto positivo a partir do uso dos medicamentos, mesmo que ainda “não sejam de nível máximo de qualidade”. Angotti cita o “respeito à autonomia profissional” e a “necessidade de não se perder a oportunidade de salvar vidas”.

Fonte: Correio Braziliense

Aumenta a pressão para a compra de CoronaVac para jovens

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Depois da autorização pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do uso da CoronaVac na imunização de crianças e adolescentes na faixa de 6 a 17 anos, os estados e municípios passaram a pressionar o Ministério da Saúde para a aquisição da vacina produzida pelo Instituto Butantan. O Consórcio Nordeste chegou a enviar, no mesmo dia da decisão da Anvisa, um ofício cobrando urgência da pasta na obtenção dos imunizantes.

Segundo o secretário-executivo do Ministério, Rodrigo Cruz, a pasta tem, em estoque, 6 milhões de doses da CoronaVac. Ele afirmou que a pasta ainda aguarda informações dos estados e municípios sobre a quantidade de doses que há em estoque em cada região. Por isso, de acordo com o secretário, ainda não está decidido o total de aplicaçõe que o governo terá que comprar.

O Butantan afirmou que tem “alta capacidade de fornecimento de mais doses se houver demanda, além do estoque de 15 milhões disponível”. Segundo o presidente do instituto, Dimas Covas, podem ser produzidos 1 milhão de doses por dia. “Se houver novos contratos, estamos absolutamente preparados para atender. Podemos entregar 10 milhões de doses em um prazo de uma semana a 10 dias. Nós já fornecemos aos estados, como São Paulo, e estamos disponíveis para atendimento”, assegurou.

Devido a pressão pela CoronaVac, o cronograma vacinal da Pfizer – imunizante que também recebeu aval da Anvisa para o uso no público infantil – foi questionado. Diante disso, o laboratório esclareceu que, desde que recebeu a aprovação da Anvisa, em 16 de dezembro de 2021, começou a se preparar para a entrega do imunizante e cumpriu o cronograma estabelecido.

Para este mês, estava prevista, no dia 13, a primeira entrega com 1.248 milhão de doses do imunizante. Em 16 de janeiro chegaram mais 1.248 milhão. E ontem, conforme o contrato com o Ministério da Saúde, desembarcaram no Brasil mais 1.818 milhão de doses.

Fonte: Correio Braziliense

Kit Covid em portaria do Ministério: veto à Conitec chega à Justiça

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A Rede Sustentabilidade e um grupo de parlamentares acionaram o Judiciário pedindo o “afastamento imediato” do secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Hélio Angotti Neto, depois que ele elaborou uma nota técnica, publicada na última sexta-feira, defendendo a manutenção do chamado kit Covid – que contém medicamentos reconhecidamente sem eficácia contra o novo coronavírus. Enquanto o partido ingressou no Supremo Tribunal Federal (STF), os deputados foram à Justiça Federal. A Associação Médica Brasileira (AMB) também repudiou a posição de Angotti.

Segundo a petição da Rede, “os negacionistas não desistem. Continuam propagando notícias falsas, prometendo um tratamento milagroso que não existe, desqualificando a vacinação em massa e, sempre, terceirizando responsabilidades. Mesmo aqueles que se vacinam, publicamente ou em segredo, continuam até hoje a jogar com as vidas dos brasileiros”.

Já o grupo de parlamentares observou que a posição de Angotti é contrária às recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Não vamos aceitar que ignorância, maldade e/ou loucura definam as ações da Saúde”, afirmou o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), um dos signatários da petição, por meio das redes sociais.

Além do senador, os deputados federais Tábata Amaral (PSB-SP) e Felipe Rigoni (PSL-ES), o deputado estadual Renan Ferreirinha (PSB-RJ) e José Frederico Lyra Netto, co-fundador do movimento de renovação política Acredito, assinam a petição.

Suspensão

A AMB, por sua vez, cobra do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a suspensão da nota técnica elaborada por Angotti: “É com indignação e urgência que solicitamos ao Ministro da Saúde a anulação da Portaria SCTIE/MS nº 4 de 20/01/2022, bem como a pronta aprovação das Diretrizes Brasileiras para o Tratamento Medicamentoso Ambulatorial e Hospitalar do Paciente com Covid-19 na forma em que foram aprovadas pela Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS)”.

A entidade médica critica a nota do ministério. “A portaria da SCTIE/MS vai além em termos de completo desalinhamento científico, e em uma tabela desastrosa tenta induzir erroneamente o entendimento que Hidroxicloroquina/Cloroquina (HCQ/CQC) tem comprovação de eficácia e é segura, e incrivelmente desacredita as vacinas contra covid rotulando como sem efetividade e com dúvidas sobre a segurança”, destacou, na solicitação remetida a Queiroga.

O secretário do Ministério da Saúde está convocado a depor no Senado assim que retornarem os trabalhos, em 1º de fevereiro. Os membros da Comissão de Direitos Humanos da Casa serão os responsáveis pela oitiva de Angotti. A convocação foi feita para que ele explique o veto ao parecer da Conitec para o tratamento de covid-19, a desconfiança que lança sobre a as vacinas e a defesa do kit covid.

(Colaborou Fabio Grecchi)

Fonte: Correio Braziliense

Sandoz atinge 3,6 profissionais com treinamento para PDVs

Sandoz

Em pleno Dia do Farmacêutico, um anúncio da Sandoz valoriza a importância crescente desse profissional. A divisão de genéricos, biossimilares e produtos maduros da Novartis acaba de alcançar a marca de 3.619 profissionais do setor capacitados pela plataforma PDV On Demand.

A plataforma já impactou mais de 200 clientes da Sandoz, incluindo redes, farmácias independentes e associativistas. Com 15 a 20 minutos de duração, as videoaulas que integram o portal já somam 16,5 milhões de visualizações, abrangendo 21 temas que beneficiam farmacêuticos, gestores de farmácias e também balconistas. Os campeões de audiência reúnem conteúdos sobre atendimento em farmácia, saúde mental, mundo dos medicamentos, antibioticoterapia e cálculos farmacêuticos.

“Criamos a plataforma em setembro de 2020 como uma resposta à pandemia, cenário que tornou ainda mais estratégico o papel de quem atua no varejo, hoje a principal porta de acesso dos brasileiros à saúde. Mais do que ampliar elos com o setor, estamos testemunhando uma profunda transformação na carreira dos farmacêuticos e ainda um crescente interesse dos balconistas por mais aprendizado”, enaltece Érica Sambrano, diretora comercial da Sandoz, que mantém relacionamento com quase 70 mil PDVs do canal farma.

Acesso gratuito e democrático

O cadastro gratuito reforça o compromisso da Sandoz com a democratização do conhecimento. Outra vantagem é a possibilidade de assistir aos treinamentos em qualquer localidade e período, graças à flexibilidade da plataforma digital. Ao final de cada curso, o participante preenche um questionário e recebe um certificado de conclusão.

”Desde o início do projeto, procuramos direcionar a seleção dos conteúdos a 100% da equipe do PDV, indistintamente de cargo ou nível hierárquico. Dessa maneira, conseguimos formar uma rede multiplicadora de talentos e ajudar a farmácia a assegurar um atendimento de excelência”, acrescenta Érica.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/ranking-do-varejo-farmaceutico/

ANAC dá primeira autorização para entrega comercial usando drones

A contemplada foi a companhia Speedbird Aero, que poderá utilizar aeronaves não tripuladas em suas operações de entrega de produtos.

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) concedeu a primeira autorização para uma empresa utilizar drones para entregas comerciais. A contemplada foi a companhia Speedbird Aero, que poderá utilizar aeronaves não tripuladas em suas operações de entrega de produtos.

A Speedbird Aero utilizará a aeronave pilotada remotamente chamada DLV-1 NEO. Poderão ser carregadas cargas de até 2,5 quilos em um raio de até 3 quilômetros. A autorização contempla áreas rurais e urbanas.

Mas a licença envolve uma série de requisitos e parâmetros de segurança. Entre eles estão não sobrevoar pessoas, manter distância de fontes de interferência eletromagnética e respeitar as alturas máximas e mínimas fixadas pela ANAC.

O processo de análise do pedido durou oito meses. Técnicos da ANAC acompanharam quatro ensaios com a empresa, sendo três voltados para observação das características físicas do equipamento e outro para analisar a atuação operacional.

Fonte: Jornal Correio Braziliense – DF

Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/pesquisa-aponta-fosso-entre-digitalizacao-e-farmacias-independentes/

Amazon aposta em veículos elétricos para crescer no delivery

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Amazon van

Conveniência com respeito ao meio ambiente. A Amazon planeja reforçar suas operações de delivery por meio de um investimento agressivo em veículos elétricos. A pandemia forçou o adiamento dos planos, mas a meta para os próximos dois anos continua a ser o volume de 175 mil vans nas ruas e estradas. As informações são do New York Times.

Esse apetite da gigante do varejo também está associado ao objetivo de viabilizar metade das entregas neutras em carbono até 2030. Como parte dessa estratégia, a companhia firmou um contrato com a startup Rivian para fabricar 100 mil vans elétricas. Mas não parou por aí.

Neste mês de janeiro, a Amazon anunciou que estava em negociação com a Stellantis, empresa formada no ano passado após a fusão das montadoras Fiat Chrysler e Peugeot. Também informou a encomenda de 1.800 furgões junto à Daimler na Europa. Outra parceria envolveu a fabricante indiana Mahindra, para assegurar uma frota extra de 10 mil veículos. Também encomendou 20 mil vans Sprinter a diesel da Mercedes-Benz.

As vans destinadas ao delivery são adequadas para a propulsão elétrica porque geralmente viajam em torno de 160 quilômetros em um dia, o que significa que não precisam de grandes baterias que aumentam o custo dos carros elétricos. Os caminhões de entrega costumam ser usados ​​durante o dia e podem ser recarregados durante a noite e geralmente exigem menos manutenção do que os caminhões a gasolina. Os veículos elétricos não possuem transmissões e alguns outros componentes mecânicos que se desgastam rapidamente nas paradas comuns nos itinerários de entrega.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/equilibrio-vita-reforca-lancamentos/