A farmacêutica alemã Merck está oferecendo uma licença especial de seis meses de seu software de retrossíntese Synthia. O anúncio inclui treinamento virtual imediato e suporte técnico, para esse momento de busca por novos tratamentos para a Covid-19.
Projetado por químicos orgânicos e cientistas da computação, o software analisa milhares de caminhos para moléculas conhecidas e novas, entregando a resposta estereoquímica provavelmente correta em apenas algumas horas.
O desafio mais significativo da química orgânica é encontrar caminhos sintéticos viáveis, navegando meticulosamente pela matriz complexa de possibilidades retrossintéticas e, ao mesmo tempo, contabilizando o que foi feito, o que poderia ser feito e quais materiais de partida estão disponíveis. O Synthia™ oferece um database com mais de 60 mil algoritmos e mais de 10 milhões de substâncias e reações que ajudam na condução desses caminhos.
O software, além de oferecer alternativas para personalizar e otimizar rotas de moléculas conhecidas, é o único no mercado que permite esse estudo em moléculas novas, com base nos seus critérios de pesquisa.
“Neste momento que estamos vivendo de buscas incessantes para o tratamento do coronavírus, o Synthia pode acelerar a pesquisa ao projetar rapidamente caminhos para alvos de medicações recém identificadas ou reaproveitadas para potencialmente tratar o vírus”, menciona Fábio Demétrio, head de Research em Life Science na Merck Brasil. Diante deste contexto, a Merck está oferecendo uma licença especial de seis meses, incluindo treinamento virtual imediato e suporte técnico, que podem ser acessados de qualquer local de trabalho, mesmo remotamente.
Projetado ao longo de 15 anos, o software aproveita o potencial de algoritmos avançados e altamente diferenciados, alimentados por mais de 70.000 regras de reação codificadas manualmente. Para cada etapa analisada, o Synthia™ leva em consideração toda a molécula – indo além das interações locais e contando com possíveis problemas de conflito e seletividade, além de fornecer sínteses estereoquímicas e regiosseletivas.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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