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CEO nega boato sobre venda do Grupo Tapajós

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CEO nega boato sobre venda do Grupo Tapajós
Divulgação Grupo Tapajós

Uma notícia envolvendo a venda do Grupo Tapajós pegou o varejo farmacêutico de surpresa nesta sexta-feira, dia 31. Mas rapidamente a companhia reagiu e desmentiu a especulação.

O CEO Wili Garcêz declarou oficialmente que não há nenhuma tratativa sobre o assunto. “A notícia é inverídica. Fazemos questão de prestar tais esclarecimentos, inclusive em respeito aos nossos colaboradores, clientes e fornecedores”, ressaltou.

A informação do portal amazonense CM7 dava conta de que a divisão de varejo do grupo – que reúne 125 lojas das bandeiras Santo Remédio, Flexfarma e FarmaBem – estaria no alvo do bilionário empresário Edison Rufino. Ele é dono da Baratão da Carne, rede de supermercados que iniciou operações em 1993 e hoje conta com oito unidades em Manaus, cujo faturamento anual soma R$ 1,1 bilhão.

A oferta pelas farmácias do Grupo Tapajós seria de R$ 1,4 bilhão, valor que teria agradado Wili e o pai Pedro Garcêz, fundador da companhia. Ainda segundo a publicação, a família cogitaria aceitar o montante para investir em outro negócio.

Boato sobre venda do Grupo Tapajós: contramão do atual momento

A especulação sobre a venda do Grupo Tapajós, inclusive, chega na contramão do momento atual da companhia. O Grupo Tapajós iniciou operações em 1995 e, além das 125 farmácias, mantém seis centros de distribuição em quatro capitais do Norte do país – Boa Vista (RR), Belém (PA), Manaus (AM) e Porto Velho (RO).

Em 2020, alcançou faturamento bilionário e ingressou na seleta lista de 140 maiores varejistas nacionais, de acordo com a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC).

Com receita de R$ 1,2 bilhão, o grupo ocupa a 14ª posição no ranking do grande varejo farmacêutico veiculado anualmente pela Abrafarma, tanto em faturamento como em número de PDVs. O varejo responde por 60% dos negócios. Os demais 40% são oriundos da divisão de atacado farmacêutico.

Suposto comprador: empresário excêntrico e polêmico

O empresário Edison Rufino é personagem frequente no colunismo social amazonense e também se envolveu em polêmicas recentes. No fim do ano passado, em comemoração aos seus 50 anos, organizou uma mega festa com direito a show de Wesley Safadão. O luxuoso evento teria custado a bagatela de R$ 6 milhões.

Em janeiro deste ano, um vídeo que circulou pelos grupos de organizadores de manifestações da extrema direita mostra a doação da Baratão da Carne para atos anti-democráticos em frente ao Comando Militar da Amazônia.

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