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Dez farmacêuticas brasileiras faturam R$ 50 bi

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Dez farmacêuticas brasileiras somam R$ 50 bi em vendas

As dez farmacêuticas brasileiras com mais vendas nos PDVs já superam R$ 50 bilhões de faturamento. Sozinhas, essas companhias respondem por 27% da receita da indústria nas farmácias.

Os dados levam em conta os fabricantes e não os grupos econômicos, como NC e Hypera Pharma, a partir da performance dos últimos 12 meses até abril deste ano. Os dez laboratórios movimentaram R$ 50,9 bilhões no período. Quase 40% desse montante está concentrado nas duas primeiras colocações do ranking.

A EMS sustenta a liderança, com R$ 9,8 bilhões, valor 14,9% superior ao do mesmo período anterior. A empresa ancora o resultado na divisão de genéricos, na qual mantém o primeiro lugar há dez anos consecutivos.

Mas no retrovisor, a EMS vê cada vez mais próxima a Eurofarma, que soma R$ 9,6 bilhões. E a farmacêutica projeta alavancar esses números com a estreia no mercado de HPC. Neste primeiro ano, a projeção é alcançar R$ 18 milhões de receita nesse segmento.

O portfólio de higiene e beleza nasce com 14 produtos das categorias de proteção solar, enxaguante bucal, hidratantes e sabonetes. O plano é expandir para 60 o total de SKUs até dezembro.

“Principalmente para as classes B e C, que tiveram uma forte perda no poder de compra, queremos ofertar produtos de excelente qualidade nesse segmento a preços acessíveis”, destaca Donino Scherer, diretor da Unidade de Negócios em Genéricos/OTC da Eurofarma.

Farmacêuticas brasileiras crescem acima da média

Das dez farmacêuticas brasileiras líderes no PDV, metade teve incremento no faturamento acima da média geral. São elas a Germed (24,6%), União Química (20,4%), Neo Química (19,1%), Eurofarma (17,2%) e Legrand (16,4%). As vendas no varejo registraram alta de 15,5%. Somente a Cimed apresentou avanço abaixo de 10%.

Para especialistas, parte da explicação para esse domínio está nas intensas trocas de portfólio promovidas entre as farmacêuticas nacionais desde 2021. Só as cinco principais transações movimentaram em torno de R$ 2,4 bilhões.

A Eurofarma deu o pontapé inicial ao adquirir 12 MIPs da Hypera Pharma, que por sua vez efetivou a compra de 12 marcas da Sanofi, entre as quais AAS e Cepacol. A União Química incorporou nove hormônios femininos da Bayer, enquanto a EMS comprou a família Caladryl, da Cellera Farma

Esse maior fôlego para novos negócios também está associado a um movimento das multinacionais, que vêm se desfazendo de produtos maduros e abrindo um novo caminho para as brasileiras. “Os laboratórios estrangeiros estão mirando projetos de desenvolvimento de medicamentos, com foco em áreas terapêuticas com maior potencial de faturamento”, comenta Henrique Tada, diretor executivo da Alanac.

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