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Desoneração da folha é obsessão da equipe econômica

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta terça-feira (4) que a equipe econômica tem “paixão” pela desoneração da folha de pagamento e reforçou ser favorável à manutenção dos Estados e municípios no texto da reforma da Previdência.

“Há um problema no fluxo de caixa. Tá saindo mais do que está entrando. Nos endividamos em uma bola de neve, atingindo educação e saúde. Fomos gastando cada vez mais dinheiro em uma má qualidade de gastos”, disse Guedes, a membros da CFT. “Há uma paixão na nossa equipe por desoneração da folha de pagamento. O imposto sobre mão de obra é um crime contra o trabalhador brasileiro. A desoneração é uma obsessão nossa. Se não for pela reforma da Previdência, será pela reforma tributária”, completou.

Guedes lembrou que a responsabilidade de decidir se Estados e municípios devem ser mantidos no texto é dos parlamentares. Ele destacou ainda que “jogos políticos” devem ser deixados de lado em debate que tem como meta melhorar as condições da economia do país. Ele afirmou ainda que mais do que solidariedade com os mais pobres, a reforma da Previdência deve ser vista como um movimento de solidariedade com as “gerações futuras”. “Estamos querendo pagar a conta para melhorar a situação”. “Previdência não é tudo, mas sabemos que isso está quebrando Estados e municípios. Temos que ter uma vacina contra isso”, disse Guedes.

O ministro da Economia destacou ainda que tem escutado não apenas governadores e prefeitos, mas também tem mantido no radar deputados e senadores. “O povo votou nos deputados. Devemos escutá-los. Ninguém está fazendo exercício de tortura, de masoquismo para desmontar máquinas de renda virtuosas. Desmontemos as transferências corporativistas. Lembrem-se de quem os trouxe para cá e não de quem está aqui em volta dos senhores ocasionalmente”.

Para mostrar disposição em dialogar com aliados e opositores, Guedes destacou que após a ex-presidente Dilma Rousseff ter tirado Joaquim Levy do comando do Ministério da Fazenda, ele encontrou a petista e conversou por mais de quatro horas. “Não houve nenhum convite. Alertei para que ela fizesse movimentos em outra direção. Queria ajudar o Brasil. A conversa era a mesma. Disse a ela que a Previdência era a primeira bomba que estouraria”, afirmou o chefe da atual equipe econômica. “É terrível para prefeitos e governadores terem essa boba-relógio lá”, completou, ao comentar sobre eventual exclusão dos Estados e municípios da reforma.

Guedes destacou que “ninguém está parado” quando o assunto é agenda do governo, mas disse que propostas adicionais devem ser encaminhadas assim que a reforma da Previdência for aprovada. Ele disse ter absoluta confiança no Congresso e que não seria ele quem diria que o “Congresso está parado”.

Fonte: Valor Online

Vej atambém: https://panoramafarmaceutico.com.br/2019/05/15/estados-querem-tomar-emprestimos-de-fundos-constitucionais-para-sair-da-crise/

 

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