InterPlayers tem novo diretor de operações

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InterPlayer, Rodrigo Galesi
Foto : Divulgação

Rodrigo Galesi assume o cargo de diretor de Operações de Tecnologia e Negócios na InterPlayers. Com vasta experiência na área de TI, o profissional tem passagens por empresas como a International Paper, Funcional Health Tech, Atos, Gesaworld e Agência Estado.

Formado em análise de sistemas pela UNIP, tem pós-graduação em gerenciamento de projetos com Práticas MPI pela FIAP. Seu currículo inclui ainda mestrado em administração pela FGV e uma especialização em transformação digital no Massachusetts Institute of Technology (MIT).

Contato: rodrigo.galesi@interplayers.com.br

Comece 2024 com saúde e bem-estar: realize seu check-up anual

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Check-up anual

Comece 2024 da melhor maneira possível: com saúde e bem-estar. Realizar um check-up anual é a melhor forma de manter seu corpo saudável e sua mente tranquila. Neste artigo, falaremos sobre os benefícios da realização de um check-up anual, os exames que devem ser realizados e as hábitos que devem ser incorporados em sua rotina. Invista em boa saúde e bem-estar e inicie o ano com o pé direito.

Mas o que levar em conta no check-up anual?

O check-up anual permite diagnosticar possíveis doenças, bem como prevenir o possível aparecimento de novas. As consultas e exames realizados no check-up anual variam de acordo com a idade e condições de saúde de cada paciente. Esta análise é de extrema importância para se ter um diagnóstico precoce de doenças, não somente evitando ou retardando seu desenvolvimento, mas também ajudando a determinar e acompanhar sua evolução.

Benefícios da realização do check-up anual

O check-up anual oferece muitos benefícios para a saúde em geral. Além de proporcionar tranquilidade de estar fazendo a prevenção contra possíveis doenças, faz com que as alterações metabólicas do corpo sejam monitoradas e, assim, possam ser corrigidas antes que se tornem doenças graves. Ele também incentiva o paciente a ter controles regulares do seu peso, de sua pressão arterial, entre outros.

Quais exames você deve realizar durante sua revisão? 

O check-up anual consiste geralmente de exames clínicos, exames de imagem, exames de sangue e outras análises. Os exames clínicos incluem a avaliação dos órgãos do corpo como os olhos, ouvidos, garganta, pulmões, coração, sistema digestivo, glândulas e outros. Os exames de imagem ajudam a visualizar órgãos internos, como o sistema urinário ou mesmo o sistema cardiovascular. Por fim, os exames laboratoriais incluem o exame de sangue, de urina e outras análises para verificar o nível de nutrientes, hormônios e até mesmo para detectar a presença de substâncias tóxicas no organismo.

Quais hábitos você deve incorporar a sua rotina?

Além da análise anual, é importante incorporar alguns hábitos saudáveis à sua rotina. Praticar exercícios regularmente é importante para manter a saúde em geral, pois melhora a circulação sanguínea, aumenta os níveis de energia, reduz o risco de doenças cardíacas, colesterol alto e pressão arterial. Outra dica é incluir alimentos saudáveis na sua dieta. É importante ter em mente que os alimentos ricos em fibras, vitaminas e minerais são os mais benéficos para a saúde. Além disso, manter um horário de sono regular, evitar o sedentarismo e a automedicação também são hábitos importantes.

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação

Hidroxicloroquina causou 17 mil mortes em seis países

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Hidroxicloroquina
Foto: Canva

O uso de hidroxicloroquina em pacientes hospitalizados durante a primeira onda da pandemia de covid-19, em 2020, levou à morte de cerca de 17 mil pessoas em seis países, segundo estudo publicado na Biomedicine & Pharmacotherapy. As informações são do Euronews e do Estadão.

Pesquisadores liderados por Jean-Christophe Lega, professor de terapêutica no sistema hospitalar de Lyon, França, investigaram estudos realizados na França, Estados Unidos, Bélgica, Itália, Espanha e Turquia de março de 2020 a julho de 2020.

“O uso de hidroxicloroquina foi associado a um aumento de 11% na taxa de mortalidade em uma meta-análise de ensaios randomizados”, observou o estudo, citando uma  meta-análise publicada em 2021 na Nature  que os pesquisadores usaram para calcular o número de mortes induzidas pela droga.

Considerando o número mediano das projeções feitas pelos cientistas para o excesso de mortes atribuíveis às medicações, eles chegaram à estimativa de 16.990 óbitos somente durante a primeira onda de covid-19, que estariam distribuídos da seguinte forma entre os países analisados: 12.739 nos EUA, 1.895 na Espanha, 1.822 na Itália, 240 na Bélgica, 199 na França e 95 na Turquia.

“O que precisamos ter em mente é que esta é uma estimativa aproximada, que diz respeito apenas a alguns países durante um curto período, e que o número total de mortes é provavelmente muito maior”, afirma o pesquisador.

Os resultados devem ser tomados com cautela, pois se trata de uma análise estatística. Uma limitação do estudo foi que na França, Turquia e Bélgica, em particular, os dados relativos à exposição ao medicamento eram escassos.

No entanto, os investigadores afirmam que “o resultado defende uma regulamentação rigorosa do acesso a prescrições off-label durante futuras pandemias”.

Na época, o medicamento foi apresentado como uma cura milagrosa por uma minoria de profissionais de saúde, entre eles o microbiologista francês Didier Raoult. O uso do medicamento gerou polêmica, pois muitos especialistas em saúde notaram a falta de pesquisas ou evidências científicas de sua eficácia contra o novo coronavírus.

A Food and Drug Administration (FDA) dos EUA emitiu uma autorização de uso emergencial de hidroxicloroquina em março de 2020, mas a revogou em junho. Posteriormente descobriu-se que a droga causa efeitos colaterais graves, como anormalidades no ritmo cardíaco.

Hidroxicloroquina foi amplamente utilizada no Brasil

Para os especialistas brasileiros, embora o estudo não tenha projeções do impacto no Brasil, o cenário por aqui pode ser similar ou pior ao observado nos Estados Unidos. Em ambos os países, os presidentes Trump e Bolsonaro pressionaram os órgãos sanitários a liberar o uso do medicamento.

Estresse e constipação podem agravar sintomas da menopausa

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menopausa

A menopausa é um estágio natural na vida das mulheres, mas isso não torna os sintomas associados a ela mais fáceis de suportar, sobretudo quando a transição para esta fase se inicia. A intensidade dos sinais pode variar entre cada caso, e as pesquisas em andamento buscam entender os fatores que podem influenciar a gravidade dos sintomas no início da menopausa e sua duração.

Um estudo recente publicado no periódico Menopause: The Journal of the Menopause Society encontrou uma relação entre os efeitos mais intensos da menopausa e os níveis mais elevados de estresse percebido, ansiedade ou depressão e constipação.

Alexandra Ongaratto, diretora Técnica do Instituto GRIS, explica que com o estudo, os pesquisadores buscaram encontrar a possível relação entre os sintomas da menopausa, o estresse percebido subjetivamente e os sintomas gastrointestinais relatados em mulheres de meia-idade.

“Compreender as causas dos sintomas da menopausa é essencial para encontrar soluções eficazes que possam reduzir esses desconfortos e, assim, aprimorar a qualidade de vida das mulheres que vivenciam essa fase”, afirma.

Menopausa, sintomas e microbioma intestinal

A pesquisa foi realizada com 693 participantes, todas por volta dos 50 anos, incluindo mulheres pré-menopausadas e pós-menopausadas. Para avaliar os sintomas, as participantes preencheram o Questionário de Qualidade de Vida Específico da Menopausa (MENQOL), que examina várias áreas de sintomas relacionados à menopausa e o grau de incômodo causado.

Além de comprovar a associação de diagnósticos de ansiedade, depressão e níveis elevados de estresse com o impacto mais severo dos sintomas menopausais, o estudo revelou que mulheres com constipação apresentam sintomas mais intensos. Também foi destacado a possível relação entre a consistência das fezes e a frequência das evacuações com a saúde do microbioma intestinal.

De acordo com a médica, os microbiomas vaginais são essenciais para a saúde neonatal, e, da mesma forma, os intestinais afetam a saúde de adultos. O microbioma intestinal é impactado por uma série de fatores, incluindo alimentos consumidos, medicamentos tomados e o ambiente hormonal, entre outras influências.

A relação entre ele e a saúde é um tema em crescimento na pesquisa, que requer mais informações. “Este estudo estabeleceu uma ótima base para explorar a relação entre as flutuações hormonais na menopausa e as mudanças fisiológicas e metabólicas resultantes”, ressalta Alexandra.

Menopausa não tratada causa prejuízos, incluindo econômicos

Além dos desafios físicos e emocionais que a menopausa pode causar, a falta de tratamento adequado tem impacto na economia, de acordo com a Menopause Foundation of Canada. Um relatório divulgado pela organização revelou que os sintomas mal administrados da menopausa estão custando aproximadamente 3,3 bilhões de dólares por ano ao Canadá. O número é referente aos dias de trabalho perdidos por mulheres durante a menopausa.

“Uma parte importante dessa história é o valor representando as mulheres, em plena fase de trabalho, nos anos de maior renda, tendo que abrir mão de dinheiro porque precisam trabalhar meio período, reduzir suas cargas horárias ou até mesmo sair do mercado de trabalho, devido à luta para administrar os sintomas”, reflete a médica.

No geral, a menopausa tem início entre os 45 e 55 anos, embora algumas possam experimentar a perimenopausa de dois a dez anos antes. “É essencial conscientizar os locais de trabalho sobre a menopausa e fornecer apoio às trabalhadoras em transição”, finaliza Alexandra.

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação.

Família Cetrilan tem novo integrante

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Família Cetrilan tem novo integrante

A farmacêutica Theraskin, especialista em pele, amplia a linha infantil Cetrilan com o sabonete líquido calmante à base de extrato de camomila e calêndula. Indicado para a higienização diária, o lançamento atua no fortalecimento da barreira protetora, mantendo o pH fisiológico da pele.

O produto foi especialmente desenvolvimento com blend de 97% dos ingredientes naturais e vegetais, sendo totalmente seguro para uso desde os primeiros dias de vida do bebê. Além disso, é livre de parabenos, sulfatos, corantes e conservantes.

Testada dermatologicamente, a linha Cetrilan limpa, hidrata e acalma a pele delicada dos pequenos sem irritar os olhos. Hipoalergênica, pode ser utilizada durante o banho ou na higiene diária.

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Distribuição:
via distribuidores parceiros e varejistas
Gerente de produtos sênior: Ana Cláudia Rodrigues da Silva – ana.silva@theraskin.com.br

Pesquisadores usam IA para criar remédio para malária

Malária
Foto: Canva

Com auxílio de inteligência artificial (IA), pesquisadores da Unicamp, USP e UFG identificaram remédios para malária já aprovados para o uso em humanos, ou em fase de estudo clínico. O alvo do trabalho, divulgado na revista ACS Omega, foi o Plasmodium falciparum, espécie responsável pelos casos mais graves da doença no país.

Segundo os autores, o uso de ferramentas computacionais pode facilitar a descoberta de fármacos contra o parasita, que tem capacidade de desenvolver resistência rapidamente.

A malária é um dos principais desafios de saúde pública em regiões tropicais e subtropicais, causando quase 250 milhões de casos todos os anos no mundo. Na ausência de uma vacina eficiente e definitiva contra a doença, o tratamento inclui uma combinação de medicamentos que agem em diferentes estágios do ciclo de vida do P. falciparum para evitar a resistência, que é comum.

“Por isso, é urgente a necessidade de se identificar novos fármacos”, destaca Carolina Horta Andrade, coordenadora do estudo e pesquisadora líder do Laboratório de Planejamento de Fármacos e Modelagem Molecular (LabMol) da UFG e colaboradora do Instituto de Biologia (IB) da Unicamp.

Remédio para a malária por meio do reposicionamento de fármacos

Com esse objetivo em mente, os cientistas utilizaram uma estratégia computacional para a busca e seleção de alvos e moléculas. “É o que chamamos de reposicionamento de fármacos, ou seja, encontrar novos usos entre medicamentos que já são aprovados em humanos ou que estão em estágio clínico de desenvolvimento”, explica Carolina.

O primeiro passo do estudo, que contou com apoio da Fapesp, foi uma análise de transcriptoma (conjunto de moléculas de RNA expressas pelos genes) do parasita em diferentes fases de seu ciclo de vida – assexuada no sangue, gametócitos no fígado e sexuada no inseto vetor.

O objetivo dessa etapa foi identificar genes codificadores de proteínas altamente expressos em mais de um estágio. Foram encontrados 674 genes, dos quais 409 são considerados essenciais para a sobrevivência do parasita, de acordo com dados do PlasmoDB, banco de dados biológico do gênero Plasmodium.

Em seguida, os cientistas pesquisaram esses genes individualmente no repositório Therapeutic Target Database, encontrando 300 compostos bioativos associados a 147 deles.

Os fármacos foram checados um a um com a ferramenta “Chemical Checker”, que permite a busca por compostos semelhantes. Esse tipo de análise consiste em comparar as estruturas moleculares dos compostos e dos genes do parasita e descobrir se há compatibilidade.

Chegou-se a 75 compostos conhecidos e 1.557 similares, totalizando 1.632 com potencial bioatividade – previstos como ativos e inativos por modelos de IA desenvolvidos anteriormente no LabMol. Dois foram selecionados – NVP_HSP990 e aglicona de silvestrol – e suas reações foram avaliadas experimentalmente.

Testes in vitro

Os dois compostos selecionados foram testados tanto em cepas de P. falciparum 3D7 (linhagem sensível à cloroquina) quanto na cepa multirresistente Dd2. Ambos apresentaram potente atividade inibitória contra o parasita no estágio sanguíneo assexuado.

Além disso, a aglicona de silvestrol, que é derivada de um produto natural, a árvore tropical Aglaia foveolata, exibiu baixa citotoxicidade em células de mamíferos, potencial de bloqueio da transmissão e atividade inibitória comparável à dos antimaláricos estabelecidos. Agora deve ser testada em outros estágios de vida do parasita.

“Esses fármacos, naturalmente, ainda precisam ser testados em modelos animais vivos para que sua eficácia e segurança sejam garantidas e, no futuro, façam parte de testes clínicos em seres humanos”, diz a pesquisadora. “Mas os resultados são bastante promissores no sentido de termos opções de compostos químicos que possam seguir adiante e mostram que o uso de ferramentas computacionais e de inteligência artificial pode acelerar a descoberta de fármacos – especialmente para uma doença tropical negligenciada.”

Potenciais aliados

“Agora com o uso de IA, o in silico (simulação computacional) vem passando por um avanço fantástico, mas é sempre importante lembrar que para a descoberta e validação de novas moléculas também é necessário um esforço no entendimento de seu modo de ação no parasita e se elas podem facilmente gerar resistência, algo que é trabalhoso mas resolutivo”, ressalta Fabio Trindade Maranhão Costa, professor do IB-Unicamp e colaborador do estudo.

Costa é coordenador de outro artigo publicado na revista Antimicrobial Agents and Chemotherapy, que também envolveu triagem virtual para identificar novos tratamentos contra a malária. A ideia desse segundo trabalho foi utilizar simulações com modelos tridimensionais (3D) da estrutura da proteína para encontrar inibidores de proteínas-chave para a reprodução do parasita em diferentes estágios do ciclo de vida – as chamadas quinases.

Os pesquisadores utilizaram um software para localizar compostos ativos com essa capacidade e os submeteram a testes in vitro com as mesmas cepas do estudo anterior. A molécula de quinazolina (542) apresentou atividade potente contra estágios sanguíneos assexuados do parasita, com a vantagem de também ter alto índice de seletividade, ou seja, uma sólida capacidade de combater a doença sem causar tantos danos ao organismo.

Para confirmar o efeito inibidor, foram realizadas ainda análises de interação químico-genética em modelos de leveduras que expressam uma proteína do tipo quinase similar à do parasita.

20 indústrias dominam 60% das vendas em farmácias

20 indústrias dominam 60% das vendas em farmácias
Foto: Canva

Muitos ovos, mas poucas cestas nas vendas em farmácias. Apenas 20 indústrias farmacêuticas, de um total de 490 em atuação no país, detêm praticamente 60% do valor total comercializado nos PDVs. O índice demonstra a força dessas empresas, mas ao mesmo tempo expõe riscos com o resultado do varejo dependente de poucos grupos.

Juntas, as 20 companhias movimentaram R$ 79,86 bilhões nos últimos 12 meses até novembro de 2023, o equivalente a 59% do montante geral de R$ 135,65 bilhões no período. A concentração de mercado é a mesma do ano anterior e essas indústrias avançaram 11,2% em relação ao intervalo de dezembro de 2021 a novembro de 2022.

Vendas em farmácias sob domínio das brasileiras

As farmacêuticas brasileiras dominam a lista e ocupam as quatro primeiras posições nas vendas em farmácias. Os lugares são os mesmos na comparação com 2022, mas os percentuais de crescimento aumentaram algumas distâncias. Foi o que ocorreu com o líder Grupo NC, controlador da EMS, que ampliou em R$ 573 milhões a vantagem sobre a Hypera Pharma.

Com 6% do faturamento destinado a pesquisa & desenvolvimento, o laboratório vem investindo fichas em novos medicamentos para seguir a evolução no varejo farmacêutico. Como resultado, o portfólio alcançou a marca de 1,1 mil produtos e a indústria fez a capacidade produtiva anual superar 1,1 bilhão de remédios.

“A inovação é hoje a principal estratégia e o fator que norteia as decisões da empresa. Estamos cada vez mais empenhados em trazer novas terapias com tecnologias de última geração”, acrescenta o vice-presidente Marcus Sanchez. O último passo nessa direção foi o estabelecimento de uma divisão tech, com promessa de R$ 150 milhões em aportes até 2025.

A Hypera Pharma, embora com lucratividade de R$ 500 milhões no seu último balanço divulgado no terceiro trimestre, tem seu desempenho visto com cautela por analistas do mercado financeiro.

Três dias antes da publicação desses resultados, o Bradesco BBI previu que a farmacêutica não atingiria a meta de faturamento estipulada para o ano. O banco revisou, inclusive, o preço-alvo das ações da empresa para 2024 – de R$ 56 para R$ 51. Além do recuo no segmento de antigripais, a decisão de reduzir descontos em genéricos para preservar sua lucratividade pesou nessa avaliação.

A terceira colocada Eurofarma, por sua vez, reduziu a diferença para a vice-líder em R$ 167 milhões. Não à toa, segundo fontes do mercado, estaria buscando investidores para uma possível venda de participação, que encorparia seu caixa. Além disso, criou um fundo de US$ 100 milhões para investir em biotechs e acelerar a busca por medicamentos exclusivos.

“Vamos priorizar iniciativas ligadas a doenças raras, neurodegenerativas, autoimunes, infecciosas e oncológicas”, comenta Pavel Herman, diretor do fundo.

Vendas em farmácias

Descubra 8 produtos que já foram remédios

Descubra 8 produtos que já foram remédios
Imagem meramente ilustrativa / Crédito: Wikimedia Commons

Inovadores no passado, letais no presente. A relação de produtos que já foram remédios pode assustar muitos pacientes. Você alguma vez poderia imaginar ingerir água radioativa para rejuvenescer?  Levantamento do portal Aventuras na História elencou algumas “terapias” que eram recomendadas por médicos no passado. Definitivamente, a indústria farmacêutica evoluiu.

Oito produtos que já foram remédios

Álcool

A bebida era usada para diluir os medicamentos, que não passavam de infusões ou chás misturados. Até 2001, tônicos para crianças, como o famoso Biotônico Fontoura, eram tão fortes quanto o vinho

Açúcar

O açúcar era utilizado somente para tratar doenças ligadas à fraqueza. Na Antiguidade, acreditava-se que a saúde dependia do equilíbrio de elementos quente, frio, úmido e seco do organismo, e a substância era o componente quente e energético

Refrigerante

Em 1886, o norte-americano John Pemberton pesquisava a cura para dores de cabeça quando chegou a uma fórmula escura e espessa, contendo extrato de cocaína. Levado à Jacob’s Pharmacy, o xarope foi misturado a água gasosa e oferecido aos clientes

Cocaína

No século 19, a droga era usada como anestésico local e estimulante de ação rápida

Heroína

Sintetizada pela primeira vez em 1874, a diacetilmorfina é 150% mais potente que a morfina e era vendida como analgésico e tratamento para a tosse, porque desacelera a respiração

Água radioativa

Com a promessa de aliviar os problemas causados pela nicotina, os remédios radioativos foram uma verdadeira febre na primeira metade do século 20. Fabricado entre 1918 e 1928, o Radithor (foto) continha o elemento radioativo rádio e era vendido como cura para diversos males

Mercúrio

No século 19, uma pílula com 30% de mercúrio, chamada de massa azul, era indicada para prisão de ventre, tuberculose, parasitas intestinais e dores do parto

Tabaco

No século 16, o tabaco era dispensado na Europa como remédio para câncer e também acreditava-se ser capaz de curar bronquite e outros problemas respiratórios. Era usado em pastas, na forma líquida e também fumaça, baforada nas feridas ou até por via retal

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação.

Confira as 10 maiores fusões na indústria farmacêutica

Confira as 10 maiores fusões na indústria farmacêutica

As fusões na indústria farmacêutica em 2023 revelaram um setor ávido por investimentos em remédios inovadores. O ano, inclusive, protagonizou a maior transação do gênero dos últimos quatro anos.

Fusões na indústria farmacêutica movimentaram US$ 116,8 bi

Somente as 10 maiores fusões na indústria farmacêutica mobilizaram o equivalente a US$ 116,8 bilhões, segundo levantamento da plataforma norte-americana Mergers & Acquisitions. Confira a relação:

1 – Seagen

Comprador: Pfizer
Preço: US$ 43 bilhões
Em março, a Pfizer anunciou o acordo com a intenção de aumentar seu portfólio de tratamentos contra o câncer

2 – Karuna Therapeutics

Comprador: Bristol Myers Squibb (BMS)
Preço: US$ 14 bilhões
Na última movimentação do ano, a BMS adquiriu a empresa de biotecnologia especializada em neuropsiquiatria

  1. Prometheus Biosciences

Comprador: Merck Sharp & Dohme (MSD)
Preço: US$ 10,8 bilhões
Em abril, a MSD concluiu o negócio de olho em um tratamento experimental promissor para colite ulcerativa e doença de Crohn

4 – ImmunoGen

Comprador: AbbVie
Preço: US$ 10,1 bilhões
A AbbVie passou a deter o domínio da terapia Elaherec contra o câncer de ovário, o que acelera sua presença comercial e clínica no campo de tumores sólidos

5 – Cerevel Therapeutics

Comprador: AbbVie
Preço: US$ 8,7 bilhões
Com duas fusões no top 10, a farmacêutica norte-americana confirmou sua disposição para abraçar novos tratamentos. Neste caso, o alvo são os ensaios clínicos já considerados promissores no combate a doenças como esquizofrenia e Parkinson

6 – Reata Pharmaceuticals

Comprador: Biogen
Preço: US$ 7,3 bilhões
Em julho, a Biogen incorporou ao portfólio o primeiro tratamento aprovado para a ataxia de Friedreich nos Estados Unidos. Trata-se de uma doença neurodegenerativa rara e irreversível, que afeta pessoas com carga genérica europeia. Medicamentos para outros distúrbios neurológicos também integraram essa transação

7 – Telavant Holdings

Comprador: Roche
Preço: US$ 7,1 bilhões
Em outubro, a indústria farmacêutica suíça desembolsou essa quantia para adquirir uma terapia promissora contra doenças inflamatórias intestinais

8 – Iveric Bio

Comprador: Astellas Pharma
Preço: US$ 5,9 bilhões
Em maio, a Astellas marcou sua estreia no nicho de doenças oculares ao comprar essa biofarmacêutica

9 – Mirati Therapeutics

Comprador:  Bristol Myers Squibb (BMS)
Preço: US$ 5,8 bilhões
Considerada a área terapêutica mais promissora pela indústria farmacêutica, a oncologia motivou mais essa aquisição protagonizada pela BMS

10 – RayzeBio

Comprador: Bristol Myers Squibb (BMS)
Preço: US$ 4,1 bilhões
A BMS foi a campeã no quesito fusões e aquisições. Neste caso, o objetivo foi investir em terapia radiofarmacêutica para tratamento de doenças oncológicas

Entidade do atacado farmacêutico elege 1ª mulher presidente

Entidade do atacado farmacêutico
Foto: Divulgação

A entidade do atacado farmacêutico Rede Integração Farma fez história ao eleger Patrícia Austregesilo, da Med Mais Saúde, como sua presidente do conselho de administração.

Patrícia torna-se a primeira mulher a assumir essa posição em um grupo ligado à distribuição de medicamentos. Seu mandato vigora no biênio de 2024 a 2026. A rede também oficializou os demais membros dos conselhos de adminstração e fiscal.

“Chego nesse momento com muito entusiasmo, sabendo que sou capaz ao lado dessa diretoria de vencer esse desafio, de construir uma entidade ainda melhor, vastamente mais forte e respeitada”, comenta a nova presidente.

Patricia acumula quase 25 anos de experiência no setor, com passagem de destaque pela Farmácias Pague Menos. Foram 23 anos na rede de farmácias, na qual exercia o cargo de diretora de compras.

Em janeiro de 2018, ela partiu para um novo desafio e ingressou no atacado farmacêutico como diretora de compras e marketing do Grupo Ibiapina. Hoje atua como diretora executiva da Distribuidora Mais Saúde, que mantém operações nos estados do Ceará, Maranhão e Piauí.

Entidade do atacado farmacêutico apresenta seu conselho 

Confira o quadro de conselheiros da entidade do atacado farmacêutico.

Conselho de administração 

  • Presidente: Patrícia Austregesilo (Med Mais Saúde-CE)
  • Vice-presidente: Marcelo Borgonovi (Grupo Maxifarma – SP)
  • Diretor financeiro: Pedro de Oliveira Junior (Minas Distribuidora –RO e AC)
  • Diretor secretário: Álvaro Silveira Junior (Linkmed – DF)

Suplente do conselho de administração 

Conselho fiscal 

  • Ana Beatriz Ferreira – JAT Distribuidora – MS
  • Maycon de Oliveira – Distribuidora Divimed – MG
  • Neri Fae – Distribuidora Med Chap – SC e PR

Rede de distribuidoras chega a 40% dos PDVs

Presente em 76% dos municípios, a Rede Integração Farma vem atingindo cada vez mais farmácias do Brasil. O grupo, que agrega 19 distribuidoras farmacêuticas, já atende 40% dos PDVs do varejo.

A expectativa para 2023 era de atingir a venda de 114 milhões de unidades. “Desse montante, os medicamentos isentos de prescrição (MIPs) e os não medicamentos detêm especial protagonismo, representando, respectivamente, 30% e 27% dos itens comercializados”, revela o diretor executivo, Geraldo Monteiro.