Medicamento da Pfizer provoca emagrecimento igual ao Ozempic

 

Pfizer
Foto: Depositphotos

A Pfizer publicou nesta segunda-feira, dia 22, os resultados sobre o estudo do Danuglipron, medicamento para o controle da diabetes tipo 2. O remédio apresentou resultados semelhantes aos do Ozempic, da Novo Nordisk, tanto para a diabetes quanto para a perda de peso. As informações são da Reuters e do Metrópoles.

As ações da farmacêutica subiram cerca de 4,5% após a notícia, que chega em um momento de aumento do interesse dos investidores no mercado de tratamentos para perda de peso, que deve chegar a US$ 100 bilhões até o final da década.

No estudo de fase 2, o Danuglipron se mostrou eficiente para a perda de peso e levou a uma média de emagrecimento de 2 quilos em grupos que usaram a versão de 80 mg e de 4,1 quilos aos que usaram a versão de 120 mg do medicamento. Os voluntários receberam a medicação durante 16 semanas.

Entre os participantes que usaram a versão mais alta de dosagem, 120 mg, 47% perderam ao menos 5% de todo seu peso corporal. Segundo os resultados publicados na revista Diabetes and Endocrinology, as doses menores do medicamento, entretanto, não registraram efeitos expressivos de emagrecimento. A perda de peso vem da diminuição do apetite provocada pelo uso do medicamento.

Pfizer considera os resultados satisfatórios

O remédio foi administrado por via oral, duas vezes por dia, para a metade dos 411 adultos que participaram do teste. Os demais voluntários receberam um placebo para que os efeitos do remédio fossem comparados. Todos foram orientados a seguir dietas mais saudáveis e foram examinados com constância, o que levou a reduções de peso também no grupo sem medicação, mas muito menos significativas. Entre os voluntários que receberam placebo, apenas 2% perderam mais que 5% do peso total.

O Danuglipron reduziu os níveis de glicose no sangue dos pacientes e também o peso em um desempenho semelhante ao observado na fase de testes do Ozempic. O resultado foi parecido, inclusive, nas reações adversas comumente observadas, sendo que diarreias, náuseas e vômitos foram relatados pela metade dos participantes.

Os resultados dos testes de fase 2 foram considerados satisfatórios pela Pfizer e agora a farmacêutica avançará para uma fase 3 de estudos, ampliando o número de pessoas que usará a medicação.

Os tratamentos, incluindo o Danuglipron da Pfizer, pertencem a uma classe de medicamentos que imitam o hormônio intestinal peptídeo-1 semelhante ao glucagon (GLP-1), que funciona suprimindo o apetite e foram inicialmente desenvolvidos para tratar o diabetes tipo 2.

A Pfizer também está testando outro medicamento oral para diabetes, o lotiglipron, que é administrado uma vez ao dia e disse que planeja iniciar o desenvolvimento em estágio avançado de apenas um dos dois candidatos.

A empresa acredita que uma terapia oral pode atrair pacientes que desejam evitar injeções.

A Pfizer, sediada em Nova York, é a mais recente empresa farmacêutica a mergulhar no mercado de remédios para perda de peso.

Destaque mundial

O Ozempic e o Wegovy, da Novo Nordisk, ganharam destaque mundial nos últimos anos pelos resultados na perda de peso.

Celebridades de Hollywood, influenciadores digitais e até o bilionário magnata da tecnologia Elon Musk usaram os medicamentos para se livrarem do peso indesejado.

Mas especialistas dizem que os medicamentos podem perpetuar ainda mais uma cultura alimentar perigosa que idealiza a perda de peso e a magreza.

Alguns pacientes que param de tomar os medicamentos também se queixam de um rebote de peso difícil de controlar.

Mais de 2 em cada 5 adultos têm obesidade, de acordo com o National Institutes of Health . Cerca de 1 em cada 11 adultos tem obesidade grave.

Porto Seco quer ser hub logístico líder no canal farma

Porto Seco quer ser hub logístico líder no canal farma

Com a meta de ser o principal hub logístico do canal farma brasileiro, a Porto Seco Sul de Minas está em um vigoroso projeto de expansão estrutural, na contramão do atual cenário do mercado de galpões.

O grupo com know-how de 50 anos, estrutura de ponta e localização estratégica em Varginha, no Sul de Minas, já atraiu dezenas de empresas do setor, devem movimentar mais de R$ 15 bilhões no local em 2024.

O complexo, que já disponibilizava uma área de 120 mil m², inaugurou neste mês um novo galpão logístico de 84 mil m². O espaço tem como foco a indústria farmacêutica e de higiene e beleza, fornecedores de matéria-prima, além de distribuidoras de medicamentos. Além disso, o condomínio conta com o diferencial de ter um recinto alfandegado, proporcionando um ecossistema completo para o canal farma.

A primeira fase do empreendimento de 120 mil m² foi concluída em 2017, ano em que a Eurofarma e a Momenta se tornaram as primeiras indústrias farmacêuticas a se fixarem no local. A partir de então, instalaram-se no condomínio laboratórios como Libbs, Cellera e Arese, além do Grupo Boticário e das distribuidoras Panpharma e SantaCruz.

Breno
Breno Paiva, diretor do hub logístico

“Nossa área total construída chega a 200 mil m². Temos pleno potencial de crescimento, especialmente junto a um mercado que avança à taxa de dois dígitos”, ressalta o diretor Breno Paiva.

Sob administração da Armazéns Gerais Agrícola Ltda., a Porto Seco Sul de Minas foi a primeira estação aduaneira do interior a entrar em funcionamento no Brasil. Acumula cinco décadas de experiência na prestação de serviços de armazenagem e movimentação de cargas gerais e há mais de 30 anos atua como terminal alfandegado. O grupo atua ainda como operador logístico e está instalado em um condomínio industrial e logístico desde 2009, ao lado do Aeroporto de Varginha.

Porto Seco tornou-se um vetor de desenvolvimento de Varginha
Porto Seco tornou-se um vetor de desenvolvimento de Varginha

Hub logístico tem localização como trunfo

O hub logístico, baseado na BR 491 e próximo à Rodovia Fernão Dias, enxerga Varginha como trunfo para atrair o setor farmacêutico. O município vive um momento pujante na atração de investimentos privados, tendo recebido pelo menos 20 empresas de médio e grande porte nos últimos dois anos. “E Porto Seco se credenciou como vetor de desenvolvimento da região”, enfatiza Paiva.

A um raio de 400 km da cidade está concentrado 65% do PIB nacional. O sul de Minas está equidistante dos mais relevantes polos produtivos e de consumo do país, abrangendo centros como São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Ribeirão Preto e Vale do Paraíba. Garante fácil deslocamento aos aeroportos de Guarulhos e Viracopos, além dos portos de Santos, Rio de Janeiro e Sepetiba.

“A facilidade de acesso à mão de obra é outro diferencial, não só pela população de 800 mil habitantes no eixo de 60 km onde estamos instalados. Varginha também conta com instituições de excelência no ensino superior e técnico, com especializações direcionadas para o mercado de trabalho”, complementa o executivo.

Porto Seco tem certificação da Anvisa e Receita Federal

O terminal alfandegado do hub logístico tem um espaço coberto de armazenagem de 44 mil m², que se soma a 45 mil m² de pátio para movimentação de cargas e depósito de contêineres. Porto Seco dispõe de armazéns climatizados para acondicionamento das mercadorias.

O recinto detém certificação da Anvisa para atuar com medicamentos, inclusive controlados, insumos farmacêuticos, correlatos, cosméticos e suplementos alimentares. Desde 2019 é certificado pela Receita Federal como Operador Econômico Autorizado (OEA). A empresa tem ainda os selos ISO 9001:2015, que afere a padronização e o monitoramento dos processos; e a ISO 45001:2018, relativa à gestão de saúde e segurança no ambiente profissional.

O condomínio mantém cerca de 1.500 colaboradores dedicados para atendimento às operações das empresas instaladas. “Até o fim do ano esse contingente deve aumentar para 2 mil profissionais, o que ajudará a absorver a expansão estrutural e o aumento da demanda”, reforça Paiva.

As farmacêuticas e distribuidoras interessadas em se instalar em Varginha podem consultar a Porto Seco pelo telefone 35/3219-1215 ou pelo e-mail comercial@portosecosuldeminas.com.br.

Cannabis medicinal é foco de 26 apreensões

0

Cannabis medicinal

Os medicamentos à base de cannabis medicinal importados pela FarmaUSA Pharmaceutical entraram na mira da Anvisa. A agência determinou a proibição e apreensão de 26 produtos da multinacional. As informações são do Bem Paraná.

Segundo uma resolução publicada pela Anvisa, os produtos em questão não têm registro e são fabricados por empresa desconhecida. Entre eles estão itens como canetas, comprimidos e óleos.

Mercado de cannabis medicinal no Brasil é atrativo

Apesar da proibição dos produtos, o mercado de medicamentos à base de cannabis no país chama a atenção players internacionais. Um deles é a uruguaia NetCann.

A farmacêutica já deu início ao processo de registro de seus medicamentos na Anvisa, buscando a comercialização em farmácias e drogarias, por meio de prescrição médica.

“Com foco na cannabis medicinal, fazemos desde a semente até o produto final de grau farmacêutico com todos os registros e certificações.”, explica Sebastián Gutiérrez, co-founder e CEO.

A companhia conta com parceiros que incluem a Megalabs, o governo do Uruguai, convênios médicos e distribuidores em diversos mercados latino-americanos.

Fabricante se posiciona e nega apreensão

A FarmaUSA emitiu uma nota oficial e nega que tenha ocorrido a apreensão. Confira o comunicado na íntegra:

A FarmaUSA Pharmaceutical é uma empresa presente no mercado farmacêutico desde 2013. A empresa atua sob as licenças sanitárias para importação, exportação, estoque e distribuição de medicamentos e insumos farmacêuticos, inclusive com licença especial (AE) para substâncias controladas.

Como importadora/exportadora autorizada, a FarmaUSA fornece, como SERVIÇO, suporte a médicos prescritores e acolhimento a pacientes, através de INFORMAÇÕES, mediante a PRESCRIÇÃO MÉDICA, documento sempre obrigatório neste processo, para o acesso a medicamentos importados e produtos de Cannabis, isentos de registro no Brasil, em concordância com as regulamentações que suportam tais atividades que são, basicamente, RDC 81/2008 (medicamentos importados) e RDC 660/2022 (produtos de Cannabis).

Conforme estabelecido pela ANVISA, não é permitida a propaganda e/ou incentivo de consumo de medicamentos não registrados e/ou produtos de Cannabis (controlados), ou estabelecer estoque de tais produtos no Brasil. Não se pode confundir INFORMAÇÕES a médicos e pacientes com PROPAGANDA indevida de produtos.

O compromisso da FarmaUSA sempre foi prover o melhor suporte para a classe médica e pacientes para que ambos seguissem, com segurança, um tratamento compassivo, ou seja, uso de produtos não registrados em casos de refratariedade, como previsto nas regulamentações ANVISA.

A publicação em Diário Oficial da União, em 17/05/23, notificando a FarmaUSA referiu-se, EXCLUSIVAMENTE, as adequações sobre informações colocadas no site da empresa que, inicialmente, a ANVISA considerou como PROPAGANDA indevida.
No intuito de sempre seguir de forma rigorosa o que estabelece a ANVISA, a FarmaUSA, realizou adequações no site da empresa e, na sequência, apresentou uma defesa conforme solicitado pelo órgão regulatório.

A informação equivocada divulgada foi de que produtos de Cannabis comercializados pela FarmaUSA foram retirados do mercado e isso não aconteceu!

A FarmaUSA possui um portfólio próprio de produtos de Cannabis conforme a RDC 660/2022, todos fabricados no exterior, em área farmacêutica, e sempre seguiu rígido controle de qualidade pois tem como premissa em seus projetos e atuação, tratar produtos de Cannabis como MEDICAMENTOS.

É importante ressaltar que os produtos/medicamentos citados nos questionamentos sobre as informações e propagandas notificados, não fazem referência a nenhum produto atualmente oferecido pelo portifólio vigente FarmaUSA.

Em resumo, a FarmaUSA reafirma seu compromisso em abordar produtos de Cannabis com base científica, pesquisa clínica e produção em área farmacêutica. Com isso, a empresa garante acesso aos pacientes brasileiros a PRODUTOS DE ALTA QUALIDADE, e tal acesso é totalmente regulamentado pela ANVISA, sem exceção.

Atenciosamente,
Beatriz Josiane dos Santos

Farmacêutica – CRF/RJ: 32494

Responsável Técnica

O complicado e desafiador período da TPM

0

TPMA tensão pré-menstrual, ou apenas TPM, é o período do ciclo feminino anterior a menstruação, que pode ser bastante problemática na vida das mulheres. Surgem sintomas físicos e psicológicos caracterizadores dessa condição, que em vezes mais acentuadas podem perdurar por bastante tempo. A alteração hormonal que ocorre é a responsável por gerar todos os sintomas, que variam entre dores abdominais, sensibilidade das mamas e muitos outros, de mulher para mulher.

5 a 10 dias antes da menstruação, surgem os sintomas da TPM. Geralmente, eles são mais fortes enquanto o fluxo sanguíneo ainda está preso, e acontecem devido à interferência no sistema nervosos central causada pela desregulagem dos hormônios. Por se tratar de um período bastante complicado na vida das mulheres, é necessário se alertar para os principais sintomas da tensão pré-menstrual e saber maneiras de trata-los. Confira na matéria abaixo tudo sobre a TPM.

15 sintomas da TPM

Os sintomas da TPM são bastante desconfortáveis, e marcam um período nada agradável do ciclo menstrual feminino, podendo se manifestar tanto no psicológico quanto no físico das mulheres.

Sintomas físicos:

  • Dor e sensibilidade nas mamas;
  • Dor de cabeça;
  • Dor e inchaço abdominal;
  • Acne;
  • Prisão de ventre ou diarreia;
  • Náuseas e vômitos;
  • Tonturas e desmaios;
  • Aumento de peso devido a retenção de líquidos;
  • Dor nas costas (especialmente na lombar).

Sintomas psicológicos:

  • Interesse por doces;
  • Sensibilidade emocional;
  • Dificuldade de concentração;
  • Nervosismo ou irritabilidade;
  • Ansiedade e tensão;

Quando a TPM é mais forte

Em casos mais intensos, a TPM pode chegar juntamente de sintomas incapacitantes e que impactam nos desempenhos das atividades diárias. Muitas vezes, a mulher pode perder até a vontade de realizar o que é comum no dia a dia, como por exemplo faltar ao trabalho, e também outras iniciativas que vão além do básico, como a agressividade e a tomada de decisões baseada em sentimentos pessoais.

Consulte um ginecologista que forneça a informações para o tratamento mais adequado e entenda o porque da gravidade. Nesses casos, pode se tratar de um distúrbio denominado transtorno disfórico pré-menstrual, que causa também crises de ansiedade e desenvolve depressão.

Origem dos sintomas da TPM

O surgimento dos sintomas da TPM ocorre como consequência da queda da produção de estrógeno e uma elevação da de progesterona. Por volta do 14º dia do ciclo isso ocorre, influenciando na serotonina do cérebro, hormônio que controla a sensação de bem-estar, tão quanto o humor. Já no 26º dia do ciclo, a produção dos hormônios se torna quase nula, gerando a menstruação. De 3 a 4 dias após o inicio do corrimento, os sintomas da TPM desaparecem como fruto do aumento dos níveis hormonais que estavam alterados.

Maneiras de aliviar os sintomas da TPM

Antes de dizer como aliviar, é necessário informar o que pode piorar se realizado. Evite o consumo de bebidas e alimentos que contenham altos índices de cafeína, sal ou álcool, já que aumentam a retenção de líquidos e o inchaço da região abdominal. Agora, confira como cuidar dos sintomas:

  • Consumo de alimentos ricos em triptofano

Alimentos como banana, queijo e castanha do caju são essenciais nessa missão, já que aumentam a produção de serotonina, neurotransmissor que regula o humor e aumenta a sensação de bem-estar da pessoa. Isso controla os sintomas de fome, mau humor e sono excessivo.

  • Maior consumo de líquidos

Consumir líquidos em maior quantidade ajudará muito na redução do inchaço abdominal e na prisão de ventre, além de manter a hidratação corporal para ajudar na diarreia. É recomendado tomar pelo menos 8 copos de água por dia.

  • Consumo de alimentos ricos em fibras

Alguns alimentos específicos como frutas, grãos, cereais e vegetais podem ajudar muito no alívio dos sintomas da TPM, já que melhoram a prisão de ventre e aumentam a saciedade, auxiliando na diminuição de interesse por alimentos doces.

  • Atividade física regular

A prática de caminhadas, natação ou bicicleta, regularmente, auxiliam na liberação de serotonina e endorfinas no corpo humano. Isso aumenta a sensação de bem estar e alivia a ansiedade, irritabilidade e nervosismo. Se exercitar ajudam também no combate à insônia e ao excesso de sono, na redução do cansaço e no funcionamento intestinal e da circulação sanguínea. Ou seja, também é fundamental para a prisão de ventre e inchaço.

Fábrica da Daiichi Sankyo receberá R$ 400 milhões

Daiichi Sankyo

A fábrica da Daiichi Sankyo em Barueri, na Grande São Paulo, terá uma vigorosa expansão. O valor é de R$ 400 milhões.

A unidade brasileira é a responsável por suprir a demanda do país e também da América Latina. Para tal, a farmacêutica decidiu ampliar sua capacidade produtiva.

O objetivo é triplicar a capacidade atual: de 350 milhões de comprimidos anuais para 900 milhões em 2025, data prevista para o fim da expansão. A Daiichi Sankyo espera que, com esse avanço na produção, seu faturamento em 2026 chegue aos R$ 2 bilhões.

“Esse investimento faz parte de nosso compromisso de seguir inovando e ampliando nossa atuação no Brasil e na América Latina para atender às necessidades atuais e futuras de nossos pacientes com qualidade”, afirma Marcelo Gonçalves, presidente da multinacional para o Brasil.

A divisão de primary care será uma das principais beneficiadas pela ampliação, com previsão de crescimento de produção de medicamentos já estabelecidos e lançamento de novos produtos nos próximos anos.

Daiichi Sankyo reuniu projetos sociais

Em paralelo a seu projeto de expansão, a farmacêutica também realizou um chamamento para receber projetos educacionais e sociais desenvolvidos por organizações da sociedade civil sem fins lucrativos em prol do cuidado ao paciente.

O edital Chamamento Público 2023 avaliou propostas nas áreas terapêuticas em oncologia, cardiologia, psiquiatria, doenças raras, ortopedia, gastro e inflamação e dor.

A farmacêutica espera que, com esses projetos, seja possível ampliar o apoio frente ao cuidado com pacientes que são atendidos direta e indiretamente por sua atuação na saúde, principalmente na mobilização em torno do conhecimento das patologias em saúde da mulher e câncer de mama; doenças raras e esclerose lateral amiotrófica (ELA); doenças cardiovasculares e hipertensão; saúde mental (esquizofrenia, bipolaridade, psicofobia); cuidados paliativos e dor crônica, câncer de pulmão e câncer gástrico.

AbbVie remaneja comando no Brasil

0

AbbVie

O novo gerente geral da AbbVie no Brasil é Eduardo Tutihashi. Ele assume o cargo após três anos à frente do Cluster Sul da empresa, região que abrange Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai. Este já é seu décimo ano na companhia.

“É muito gratificante chegar à liderança da afiliada brasileira, onde iniciei minha carreira na companhia. Vamos consolidar ainda mais a presença e atuação da AbbVie em nosso país”, afirma

Desde 2008 no setor farmacêutico, soma passagens por outras grandes empresas como Abbott, MSD e Schering-Plough. Formado em medicina pela Faculdade de Medicina de Taubaté, tem especialização pela USP e MBA pela Alliance Manchester Business School, na Inglaterra.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Veja o que pode estar te causando pressão baixa

0

pressão baixa

Realidade na vida de muitas pessoas, a pressão baixa constante pode tanto ter caráter perigoso, apresentando riscos para a saúde, quanto ser relativamente leve e assim devidamente cuidada de acordo com as necessidades. De qualquer forma, é necessário ter bastante atenção para a irregularidade da pressão, que quando muito baixa pode acompanhar tonturas, desmaios e cansaço, em problemas maiores, como problemas cardíacos, desidratação ou infecções.

A pressão baixa é determinada quando as medidas estão inferiores a 90×60 mmHg, e desde que a pessoa tenha essa questão como decorrente, não há um limite mínimo. Se acompanhada de alguns sintomas, sejam eles graves ou mais simples, é importante ir atrás da consulta de um cardiologista, de forma que ele avalie a situação da pessoa com pressão baixa, identifique as causas para o problema, e determine o tratamento mais recomendado para lidar com essa questão. É necessário ter mais atenção ainda quando o problema é decorrente, que pode já estar com as adversidades em estágio mais avançado.

Principais causas de pressão baixa

  • Desidratação

Protagonista em boa parte dos casos de queda de pressão, a falta de água no corpo faz com que os vasos sanguíneos, que também são dependentes dela, tenham menos sangue no interior e, consequentemente isso gera a pressão baixa. A desidratação no corpo pode vir junta a sintomas como sensação de desmaio, cansaço e fraqueza. Também é uma causa mais comum em idosos e crianças, boa parte das vezes nos verões quentes ou nas pessoas que usam diuréticos sem adequada recomendação de um médico.

Para voltar ao normal é necessário adequar os níveis de água no corpo. Faça a reidratação através de um soro caseiro com água e minerais que ajudem na recomposição. Em casos mais graves, vá ao hospital para receber soro na veia.

  • Deficiência de ácido fólico e vitamina B12

Ácido fólico e vitamina B12 são vitaminas fundamentais no desenvolvimento de células vermelhas no sangue, e quando em falta no organismo podem causar problemas como a anemia. É normal que, ao ter menos células no sangue, também seja mais decorrente a pressão baixa. Fraqueza, formigamento nos pés e mãos, perda de sensibilidade ao toque, rigidez dos membros e palidez são sintomas que podem indicar anemia.

Caso haja suspeita de anemia, consulte um médico clínico geral para realizar todos os procedimentos necessários. O doutor indicará a causa e o tratamento que deverá ser feito para a doença. Se for apenas falta de vitamina B12 ou ácido fólico, podem ser recomendados alguns suplementos ou alimentos para incluir na dieta como bife de fígado e salmão.

  • Uso de remédios

Em um tratamento prolongado, diversos remédios podem ser fundamentais no tratamento da decorrência da pressão baixa. Remédios para pressão alta, medicamentos para problemas cardíacos, diuréticos, remédios para disfunção erétil e antidepressivos são alguns exemplos que podem ser recomendados para tratar da pressão baixa.

Novamente, é necessário também consultar um medico para prescrever o remédio ideal dos grupos citados acima, indicando a melhor dose e especificação possível. Não é recomendado tomar nenhum desses por conta própria.

  • Desregulagem hormonal

Nos casos em que a produção hormonal está alterada em fontes como por exemplo a tireoide ou na glândula adrenal, é normal que aconteça a dilatação dos vasos sanguíneos. Isso gera uma queda brusca na pressão arterial, sendo mais um alto índice de causador de pressão baixa.

O médico que deverá ser procurado no caso de alteração hormonal é o endocrinologista, que indicará o tratamento adequado a partir da identificação de qual hormônio está prejudicado.

  • Hemorragia interna

Talvez essa seja uma das causas mais complicadas de se identificar, já que acontece o sangramento no interior do corpo, não visível para as pessoas. A perda de sangue exacerbada gerada nesses casos faz com que os vasos sanguíneos fiquem quase vazios e a pressão reduza bruscamente. Também pode ocorrer em sangramentos externos intensos, já que de qualquer forma estará perdendo sangue.

Sinais como tonturas, fraqueza, dificuldade para respirar ou dor de cabeça são fundamentais na identificação desse problema. Na suspeita de uma hemorragia interna, visite o hospital mais próximo para o tratamento adequado de um médico.

  • Problemas cardíacos

Alguns problemas no funcionamento do coração também podem ser grandes protagonistas na incidência de pressão baixa. Isso porque essa decorrência reduz os níveis de sangue em circulação pelo organismo, se manifestando em insuficiência cardíaca, arritmias e alterações das valvas cardíacas. Desconforto no peito, cansaço excessivo, falta de ar e suor frio são outros exemplos que podem vir acompanhados.

Analise o histórico cardíaco da família ou da vida, e se suspeitar de que há alterações cardíacas em seu organismo visite um cardiologista. O médico do coração indicará o diagnóstico e o melhor tratamento.

  • Graves infecções

A pressão baixa pode ser fruto de uma infecção grave no corpo humano. Apesar de ser menos comum, essa á uma ocorrência perigosa e que pode acompanhar da pressão baixa como um agravante. Também é conhecida como sepse ou choque séptico, e acontece quando as bactérias liberam toxinas pelo corpo ao se espalharem, comprometendo os vasos sanguíneos e diminuindo a pressão arterial.

Alguma infecção no corpo acompanhada de decorrentes quedas de pressão já é o necessário para se atentar. Normalmente, vem junto de tonturas, sensação de desmaio e fraqueza, então, ao sentir esses sintomas, vá ao hospital imediatamente. Geralmente, o tratamento se passa com antibióticos na veia.

  • Gravidez

Mulheres grávidas podem conviver com o problema de ter pressão baixa, ainda mais nas 24 primeiras semanas da gestação. Durante o período, os vasos sanguíneos se expandem por conta do maior fluxo de sangue, que aumenta para o transporte mais carregado de nutrientes e oxigênio para o bebê.

Neste caso não é necessário nenhum tratamento específico, já que se torna algo natural. O que é válido a se fazer é ingerir bastante água, utilizar roupas leves e ter 3 refeições principais e mais 2 a 3 “lixos”. É necessário evitar banhos muito quentes, ficar em pé por muito tempo e levantar rápido ao sentir que o problema está presente.

Pressão baixa: Quando devo ir ao médico?

Se a pressão cair além de 40 mmHg, vá imediatamente ao clínico geral. Ou então, se vier acompanhada desses sintomas:

  • Desmaios;
  • Tonturas e enjoos;
  • Pele fria e pálida;
  • Excesso de cansaço;
  • Sede excessiva;
  • Dificuldade de concentração;
  • Visão embaçada.

Primeiros cuidados com a pressão baixa

Se os primeiros sintomas de pressão baixa se manifestarem de forma mais acentuada, é recomendado que imediatamente a pessoa seja deitada e suas pernas levantadas. Dessa forma, o sangue chegará ao cérebro mais facilmente, e é uma escapatória para não haver uma fatalidade. Se os sintomas persistirem por mais de 10 minutos, procure um médico o quanto antes, discando 192, ou leve a pessoa ao pronto socorro mais próximo.

Tenho alergia à camisinha. E agora?

0

alergia à camisinha

Ter alergia à camisinha pode ser um problema e tanto em relação à vida sexual das pessoas. Na maioria das vezes, a reação alérgica é causada por uma das muitas substâncias existentes no preservativo, que é geralmente o látex. Também pode ser uma consequência de componentes do lubrificante da camisinha, que contém espermicidas – estes, os responsáveis por eliminar os espermatozoides e proporcionar sabor, cheiro e cor.

É possível identificar a ocorrência de alergia à camisinha simplesmente por sintomas como vermelhidão, inchaço e, principalmente, pela coceira nas partes íntimas. Pode também estar associada a espirros e tosse, se manifestando em cerca de 12 a 36 horas após a incidência com o látex ou o causador em questão. Se perceber algo do tipo, é necessário consultar um ginecologista, alergologista ou urologista que realizarão o diagnóstico. Na maioria das vezes, o tratamento se passa pelo uso de camisinhas de outros materiais ou remédios como antialérgicos, anti-inflamatórios ou corticoides. Veja abaixo os principais sintomas de alergia à camisinha.

6 principais sintomas de alergia à camisinha

  • Vermelhidão na pele;
  • Inchaço e coceira da parte íntima;
  • Descamação na virilha;
  • Olhos lacrimejando;
  • Garganta arranhando;
  • Espirros constantes.

Em casos extremos de alergia aos componentes da camisinha, a tosse, a falta de ar e a sensação de fechamento da garganta são os sintomas mais presentes. Nesses momentos, é mais do que necessário ir atras de um atendimento médico o quanto antes para o melhor tratamento. Há casos em que a hipersensibilidade à camisinha surge após um bom tempo, apenas depois de utilizar o preservativo diversas vezes, então é necessário ficar atento a isso também.

As membranas da mucosa da vagina ajudam para que os sintomas de alergia à camisinha sejam mais comuns em mulheres. Isso porque elas facilitam a ingressão das proteínas do látex no corpo, o que causa inchaço e coceira na região vaginal. As primeiras impressões desses sintomas devem ser comunicadas o quanto antes para um ginecologista ou urologista, já que eles podem também indicar outros problemas de saúde, como infecções sexualmente transmissíveis.

Alternativas quando se tem alergia ao látex

  • Camisinha de poliuterano, feita com material plástico fino ao invés do látex, e também garante a segurança contra a gravidez ou infecções sexualmente transmissíveis;
  • Camisinha feminina, que também é fabricada com um plástico sem látex, diminuindo o risco de contrariedades;
  • Camisinha de poliisopreno, produzida com material semelhante a borracha sintética, mas assim como as outras não tem as proteínas do látex. São seguras na proteção de doenças e gravidez, e não causam alergia;
  • Camisinha de pele de carneiro, esta que não tem látex, porém tem pequenos orifícios que podem possibilitar a passagem de doenças, não sendo tão segura.

Em casos de alergia em específico aos produtos do aromatizante ou do lubrificante da camisinha, é possível escolher preservativos com lubrificante à base de água e sem corantes. Se o excesso de irritação ou inchaço for anormal, o médico indicará, provavelmente, o uso de antialérgicos, anti-inflamatórios ou corticoides para o melhor tratamento possível da alergia.

Diagnóstico de alergia à camisinha

Consulte um ginecologista, urologista ou alergologista para realizar o diagnóstico correto de alergia à camisinha. Ele avaliará os sintomas e a incidência da reação alérgica na pele, além de solicitar exames que comprovem a existência ou não da alergia. Esses testes indicam qual produto exato da camisinha que causa o problema, podendo ser o látex (mais comum), lubrificante ou outras substâncias de cor, cheiro e outras sensações.

Dentre as indicações, o médico poderá recomendar o exame de sangue, que identifica, em específico, as proteínas produzidas pelo organismo enquanto na presença de látex, como por exemplo a dosagem de IgE sérica específica contra o látex. Também há o patch test, que é um teste de contato identificador de alergia ao látex, e o prick test, que atua na verificação de sinal de reação alérgica através da aplicação de substâncias determinadas na pele.

CPF nas farmácias divide órgão e varejo

0

CPF nas farmácias

A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) está de olho no uso de CPF nas farmácias. O órgão emitiu uma nota técnica após estudar a prática. As informações são do UOL.

O estudo da ANPD concluiu que:

  • Os dados coletados eram utilizados para mais fins do que os relatados ao consumidor;
  • A transparência no compartilhamento de dados com prestadores de serviços e parceiros comerciais é falha
  • Os titulares dos dados não estão devidamente informados, tão pouco tem liberdade de usufruir dos descontos sem o uso de CPF nas farmácias
  • O varejo farmacêutico tem baixa proteção da privacidade dos dados

Com essa conclusão em mãos, a ANPD tomará as seguintes atitudes:

  • Ampliar seu entendimento sobre o uso que essas empresas fazem dos dados
  • Cobrar melhorias ante os problemas identificados pelo estudo

Quando o uso de CPF nas farmácias é liberado?

Segundo especialistas, as farmácias podem pedir dados pessoais, como o CPF, desde que sigam os princípios da LGPD. Uma vez que o objetivo da coleta seja relatado ao consumidor, ele dever ser seguido “à risca”, destaca Matheus Puppe, advogado sócio da área de TMT, Privacidade & Proteção de Dados do Maneira Advogados.

Puppe explica também que a venda de um produto não pode ser condicionada a coleta do dado “a menos que exista uma justificativa legal para isso como, por exemplo, a emissão de uma Nota Fiscal”, explica.

Uso de CPF nas farmácias é benéfico ao cliente

Na visão do varejo farmacêutico, identificar o consumidor permite que ele tenha acesso a um rol de comodidades vital para uma maior longevidade e qualidade de vida.

“Identificar o consumidor a cada passo traz benefícios inequívocos para o próprio consumidor como: melhoria das previsões de estoques, ofertas personalizadas, redução de rupturas”, explica o CEO da Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), Sergio Mena Barreto.

O executivo vai ainda mais longe, e diz que proibir a prática seria um regresso para o setor. “O Brasil tem hoje uma das melhores farmácias do mundo, respeitada e referência para toda a América Latina. Proibir identificação de clientes é dar um passo atrás, e colocar o país no rumo do atraso”, completa.

Anvisa prorroga normas adotadas na pandemia

0

Anvisa

Uma série de medidas adotadas pela Anvisa durante a pandemia da Covid-19 seguirá em vigor. Por meio de Resoluções da Diretoria Colegiada (RDCs), as decisões foram publicadas no Diário Oficial da União (D.O.U.) entre os dias 16 e 19 de maio.

As medidas prorrogadas dizem respeito à flexibilização de processos e procedimentos, o que possibilitou uma maior agilidade em análises técnicas e, por consequência, na resposta à pandemia.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) deixou de considerar o novo coronavírus como uma emergência de Saúde Pública de Importância Internacional. Com essa mudança, a Anvisa deve fazer um retorno gradual para uma postura regulatória de enfrentamento contínuo.

Confira as normas prorrogadas pela Anvisa

RDC 601/2022

Por meio da RDC 791/2023, a agência prorrogou até o próximo dia 23 a RDC, que versa sobre a análise simplificada, em caráter excepcional e temporário, de petições de Anuência em Processo de Pesquisa Clínica, Modificações de DDCM, Emenda Substancial ao protocolo Clínico e Anuência em Processo do Dossiê de Desenvolvimento Clínico de Medicamento (DDCM) referente ao dossiê do Medicamento Experimental.

RDC 357/2020

A resolução foi prorrogada pela Anvisa até 21 de setembro. Ela versa sobre as quantidades máximas de medicamentos sujeitos a controle especial permitidas em Notificações de Receita e Receitas de controle especial, e também sobre a entrega desses medicamentos na casa dos pacientes

RDC 522/2021

A resolução foi prorrogada até 21 de maio de 2024. Seu tema é a apreciação e deliberação de recursos administrativos, em última instância, por meio de Circuito Deliberativo.

RDC 377/2020

A resolução foi prorrogada até 1º de agosto. Ela permite a realização de testes rápidos para a Covid-19 em farmácias.

RDC 373/2020

Prorrogada até 21 de setembro, a Anvisa dispõe nessa resolução sobre o Regulamento Técnico que visa à promoção da saúde nos portos de controle sanitário instalados em território nacional, e embarcações que por eles passem.

RDC 384/2020

Também prorrogada até 21 de setembro, a resolução aborda o procedimento de certificado sanitário por análise documental das embarcações.

Testes da Covid ganham companhia

Se a agência prorrogou apenas até o dia 1º de agosto a realização de testes rápidos para Covid-19 em farmácias, ela também ampliou o rol de exames que podem ser realizados pelo varejo farmacêutico.

A Diretoria Colegiada (DICOL) da Anvisa aprovou, no último dia 3, a realização de testes rápidos nas farmácias. A nova Resolução substitui a RDC 302/2005, e institui novos critérios técnico-sanitários para o funcionamento de Laboratórios Clínicos, de Laboratórios de Anatomia Patológica e de outros Serviços que executam as atividades relacionadas aos Exames de Análises Clínicas (EAC) no Brasil.

Com isso, a normativa abre a possibilidade de realização de EAC em farmácias, no âmbito da atenção à saúde e dos serviços farmacêuticos, em caráter de triagem e nos consultórios isolados.

As farmácias e drogarias já contam com estrutura e tecnologia para promover pelo menos 40 testes laboratoriais remotos.