Anvisa aprova regras para importação de imunoglobina humana

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Imunoglobina humana – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, de forma excepcional, novas regras para a importação para o Brasil de imunoglobina humana que não tenham ainda registro no país.

A imunoglobina humana é um derivado do sangue utilizado no tratamento de uma série de doenças, como as inflamatórias e autoimunes. O elemento é retirado do plasma humano para uso em hospitais.

Foram estabelecidos requisitos para que autoridades de saúde nacionais, estaduais e municipais possam adquirir o produto de outros países nessas condições. A Anvisa avaliará a documentação a ser apresentada.

Os lotes importados terão de ser analisados pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), instituição vinculada à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Outra exigência é que o item tenha sido autorizado por autoridades sanitárias de outros países reconhecidos pela Anvisa. O fabricante deve assegurar a qualidade, segurança e eficácia, bem como a procedência.

O fornecedor deve apresentar certificado de boas práticas de fabricação do país de origem ou um documento com função semelhante. Outro documento necessário é o de cumprimento de estratégias de monitoramento de diretrizes de farmacovigilância.

Fonte: Jornal de Uberaba

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Com insulina em falta, diabéticos enfrentam dificuldades em Cuiabá

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A insulina é muito conhecida por sua função essencial no tratamento de diabéticos, controlando o nível de glicose contida no sangue.

O seu uso pode variar de acordo a necessidade de cada paciente e, em casos mais graves, são necessárias as insulinas ultra-rápidas, que tem uma ação quase imediata, agindo no impedimento do aumento do nível de açúcar no sangue, devendo ser aplicada antes da refeição.

Contudo, apesar da gravidade em que se encontram os pacientes que precisam da insulina ultra-rápida, o hormônio se encontra em falta desde maio deste ano na Farmácia de Alto Custo, onde são disponibilizados medicamentos e insumos da Assistência Farmacêutica, financiados pelo governo estadual, governo federal e municipal.

Uma das afetadas pela falta do medicamento é a pedagoga Angélica Maia, 39, que enfrenta a batalha de viver com diabetes tipo 2 já há 13 anos, tendo apenas 33% do pâncreas em funcionamento. Em contato com o , Angelica contou como lida com a situação: ‘Muita gente está sem e está muito mal. Eu estou recebendo doação de insulina. Eu consegui doação de uma amiga e [insulina] de pessoas que já faleceram. É assim que a gente está vivendo, porque não está sendo fornecido’. Angelica afirma ainda, que ao ficar sem insulida, chega a desmaiar e fica desacordada por muito tempo.

Além dela, José Carlos, que há mais de 15 anos usa insulina, possui diabetes tipo 1, e também precisa da insulina ultra-rápida em seu tratamento.

Vale ressaltar que os pacientes que fazem uso das ultra-rápidas necessitam de doses diárias e não podem ficar sem o medicamento sem avaliação e recomendação de um profissional especializado.

Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) confirma a situação e dá explicação.

Fonte: Folha Max

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‘Arquitetura ideal’ para venda de testes foi enviada pela Precisa, diz Marconny

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O lobista Marconny Albernaz de Faria revelou à CPI da Covid que a estratégia apontada por senadores como um manual para burlar um processo licitatório de venda de testes ao governo federal foi elaborada pela Precisa Medicamentos. Integrantes da comissão resgataram mensagens trocadas entre Marconny e o ex-funcionário da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Ricardo Santana, em que eles conversam sobre uma “arquitetura ideal” para o processo de venda ao ministério prosseguir.

Segundo o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), a estratégia foi enviada por Marconny a Ricardo Santana, para que ele pudesse encaminhá-la a Roberto Ferreira Dias, ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde e também alvo da comissão.

Ao ser questionado sobre quem teria criado tal “arquitetura ideal”, Marconny diz ter recebido o plano da área técnica da Precisa Medicamentos. A CPI apura a atuação do lobista para destravar a compra de milhares de kits de reagentes para exame de covid-19. A venda, que seria feita pela Precisa ao Ministério da Saúde, não foi adiante.

Apesar de negar que tenha feito lobby, Marcony disse que fez análises e assessoramentos políticos para a Precisa. Questionado pelos senadores para explicar como teria sido feito o trabalho, ele não soube dizer.

Apesar de o negócio dos testes rápidos não ter ido adiante, o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou que a “arquitetura foi materializada”. Randolfe disse ainda que, apesar de o suposto plano de burla à licitação não ter sido concretizada no caso dos testes, essa estratégia pode ter sido usada em outras contratações com o poder público.

Fonte: Diário de Cuiabá

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Dá para pagar precatórios e reajustar em R$ 14 bi o Bolsa Família, diz IFI

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A IFI (Instituição Fiscal Independente), ligada ao Senado, aponta ser possível pagar os R$ 89,1 bilhões de precatórios previstos para 2022 e incrementar em R$ 14 bilhões o orçamento do Bolsa Família sem furar o teto de gastos, a regra que limita o crescimento de despesas da União.

Nas contas da IFI, a medida é possível em que seja mantido um patamar que não inviabilize o funcionamento da máquina pública. Eis a íntegra do relatório (3 MB)

Segundo cálculos da instituição, para viabilizar o pagamento dos precatórios essas despesas discricionárias teriam que ficar em cerca de R$ 104 bilhões no ano que vem, abaixo dos R$ 114,8 bilhões previstos no PLOA (Projeto de Lei Orçamentária Anual).

Em 2022, a folga inicial no teto de gastos (com inflação IPCA a 8% e INPC a 8,3% em 2021) seria de R$ 17,2 bilhões. ‘A redução da projeção de despesas discricionárias entre o cenário apresentado em junho e o atual e essa folga devem permitir o pagamento integral do novo nível de precatórios (R$ 89,1 bilhões)’, diz.

Fonte: Poder 360

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/entenda-os-principais-pontos-da-mp-do-novo-bolsa-familia/

Queiroga diz que há ‘excesso de vacina’ no Brasil

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, comemorou a logística de distribuição de imunizantes contra a covid-19 feita pelo governo federal e afirmou nesta 4ª feira (15.set.2021) que há ‘excesso de vacina’ no país.

Estados e municípios vêm relatando a falta de doses da AstraZeneca para completar o esquema vacinal da população. Na 2ª feira (13.set), a cidade de São Paulo começou a aplicar a vacina da Pfizer em quem tem a 2ª dose da AstraZeneca atrasada.

Queiroga, no entanto, nega que exista falta de vacinas e problema de distribuição. ‘Há excesso de vacina na realidade, o Brasil já distribuiu 260 milhões de doses, 210 milhões já aplicadas’, afirmou nesta 4ª feira (15.set.2021) no Aeroporto Internacional de Guarulhos.

Ele esteve no local na manhã desta 4ª para evento que marca o envio de lotes de vacinas aos Estados suficientes para vacinar 100% da população adulta com a 1ª dose, segundo o governo.

Assista (21min55s)

‘Precisa acabar com essas narrativas de falta de vacina. Isso não é procedente, o Brasil vai muito bem. O Brasil já é dos países que mais vacinam no mundo’, acrescentou.

Na 6ª feira (10.set), quase 100% dos postos de vacinação da capital paulista registraram falta da AstraZeneca para aplicação de segundas doses.

Em outras ocasiões, Queiroga já disse que a falta de doses da vacina em alguns Estados ocorre devido ao descumprimento dos protocolos nacionais estabelecidos no PNI (Programa Nacional de Imunizações) e chamou os gestores estaduais de ‘reclamadores crônicos’.

Apesar de negar a existência de um problema de entrega, o ministro afirmou nesta 4ª feira (15.set) que se houver ‘eventual carência’ da AstraZeneca para a 2ª aplicação, os Estados podem utilizar a Pfizer, medida que já vem sendo adotada em alguns municípios, como é o caso da capital paulista.

No entanto, Queiroga criticou na 2ª feira o uso da intercambialidade (vacinas diferentes) por falta da vacina em um curto período de tempo. ‘Se porventura a AstraZeneca, por contas operacionais, faltar eventualmente, se usa a intercambialidade. Mas o critério não pode ser faltou um dia já troca senão a gente não consegue avançar’, afirmou.

Em Guarulhos, ele ainda falou que eventualmente ‘pode haver algum retardo’ na entrega de AstraZeneca. ‘Nós obedecemos à regulação, não damos carteirada na Anvisa. As vacinas com o IFA nacional ainda precisam da validação da Anvisa. Mas, enquanto isso, as vacinas são produzidas na Fiocruz com o IFA originário da China. Em algum momento, pode haver algum retardo. Mas com a Pfizer, ainda vamos receber 150 milhões de doses até o fim do ano’, disse.

Na 3ª feira (14.set), a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) realizou a 1ª entrega de lotes da AstraZeneca depois de ficar duas semanas sem produzir o imunizante devido à escasses de IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo), insumo importado da China.

Fonte: Poder 360

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/empresa-pode-demitir-quem-recusar-vacina-afirma-tst/

CPI: suposto lobista atuou para fraude em licitação, dizem senadores

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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia ouve nesta quarta-feira (15), o bacharel em direito Marconny Albernaz de Faria, suspeito de ter atuado como lobista da Precisa Medicamentos. A empresa é a mesma que atuou na venda da vacina indiana Coxavin para o Ministério da Saúde. O contrato, para aquisição de 20 milhões de doses da Covaxin por R$ 1,6 bilhão, foi cancelado pelo Ministério da Saúde após denúncias de irregularidades na documentação trazidas pela CPI. Segundo integrantes da comissão, o nome do depoente aparece em uma troca de mensagens que cria a ‘arquitetura da fraude’ para a licitação destinada à compra de testes de covid-19 superfaturados também intermediada pela Precisa.

O vice-presidente da comissão, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), apresentou aos senadores diálogos em que Faria fala sobre burlar uma licitação do Ministério da Saúde para a compra desses testes. As mensagens, originalmente enviadas ao depoente por Danillo Trento, sócio da Precisa Medicamentos, sugerem uma ‘arquitetura ideal’ para eliminar concorrentes e privilegiar a Precisa no negócio.

Segundo a CPI, Marconny Faria encaminhou o passo a passo para José Ricardo Santana, ex-secretário executivo da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos. Os dois se conheceram em maio em um churrasco na casa da advogada Karina Kufa. Em seguida, Santana repassou os diálogos para Ricardo Ferreira Dias, à época diretor de Logística do Ministério da Saúde. ‘A arquitetura ideal é um passo a passo sobre como burlar o processo licitatório dos testes de covid. Esse é um dos casos mais escabrosos de corrupção que a gente vai ter na história brasileira’, avaliou Randolfe.

Em sua fala inicial, o bacharel negou que seja lobista e que tenha tido qualquer atuação nessa posição junto à Precisa Medicamentos.Marconny ressaltou que se sentia ‘muito constrangido’ em ter sua ‘vida íntima exposta’ na CPI. ‘Se eu fosse um lobista, eu seria um péssimo lobista. Jamais fui capaz de transformar minhas relações sociais em contratos com resultados milionários’, afirmou.

O depoente disse à CPI que, em 2020, teve contato por 30 dias com a Precisa. As conversas, segundo ele, se deram via WhatsApp e trataram de sondagens que a Precisa fez para ele assessorar politicamente a empresa em tratativas de vendas de testes rápido da covid-19 para o Ministério da Saúde.

“Nunca me envolvi em compra de vacina. No início da pandemia fui sondado para assessorar tecnicamente a Precisa. Tinha como objetivo a aquisição de testes rápidos para a detecção da covid-19. Como a concorrência já estava em andamento, não participei da análise do edital, apresentação da proposta. Houve uma mudança na diretriz do Ministério da Saúde que optou pela testagem por outros meios, e a aquisição foi cancelada pelo próprio Ministério. Não houve tratativas, pagamentos de valores, vantagem a mim ou qualquer outra pessoa”, garantiu Marconny. Ele acrescentou que ‘tudo não passou de conversa de whatsapp, que durou aproximadamente 30 dias”.

Mensagens

Aos senadores, Marcony disse ainda que teve mensagens vazadas após seu celular ter sido apreendido pela Polícia Federal em uma operação coordenada pelo Ministério Público do Pará. Ele classificou a apreensão como ‘ilegal’ e disse que ela ocorreu após ele ter ‘denunciado’ uma suposta corrupção no Instituto Evandro Chagas.

O convocado foi bastante cobrado sobre mensagens trocadas com o ex-secretário da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) José Ricardo Santana, que prestou depoimento à comissão em 26 de agosto. Na conversa, à qual a CPI teve acesso por meio de quebra de sigilo, Santana afirma que conheceu o suposto lobista da Precisa na casa de Karina Kufa, advogada da família Bolsonaro.

Segundo os senadores, Santana e Marconny teriam conversado sobre o processo de contratação de 12 milhões de testes de covid-19 entre o Ministério da Saúde e a Precisa. Uma das mensagens trocadas aponta que ‘um senador’ poderia ajudar a ‘desatar o nó’ do processo. Questionado sobre quem seria esse senador, Marconny disse que não sabia e que não conhece senadores.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) insistiu: ‘É em uma conversa do senhor com Ricardo Santana. O senhor diz que ‘Bob [Roberto Dias ex-diretor de logística do Ministério da Saúde] estaria naquele dia às 20h com um senador para desatar os nós’ E agora o senhor não lembra?’, perguntou sem resposta.

Sobre sua relação com Jair Renan Bolsonaro, filho do presidente da República, o depoente afirmou que o conhece há dois anos e que mantém amizade com ele. Marconny Faria afirmou que ‘Jair Renan queria criar uma empresa de influencers’ e que o apresentou ‘a um colega tributarista que podia ajudar’. Ele negou ter qualquer negócio ou conhecer qualquer outro membro da família Bolsonaro.

Habeas corpus

Marconny deveria ter sido ouvido pela CPI em 2 de setembro, mas apresentou um atestado médico e, alegando ‘dor pélvica’, não compareceu à audiência. O atestado acabou sendo anulado pelo próprio médico que o concedeu. ‘Por que o senhor foi atrás de um atestado médico pra não vir? Depois o médico percebeu que o senhor estava fingindo’, quis saber o presidente do colegiado, senador Omar Aziz (PSD-AM).

‘Para uma pessoa que não está acostumada a viver algo assim eu tive um colapso nervoso e físico. Tive que me preparar muito fisicamente e psicologicamente para estar aqui. Sobretudo por não ter feito nada de errado’, justificou o advogado.

O depoente chegou a recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para não depor, mas o pedido foi negado. Caso não comparecesse à sessão sem justificativa, ele poderia ser conduzido coercitivamente à CPI, de acordo com decisão da juíza Pollyanna Alves, que deferiu o pedido feito pela comissão. Apesar de ter sido obrigado a comparecer à comissão de inquérito, o depoente utilizou por várias vezes da prerrogativa de ficar em silêncio para não produzir provas contra si. O habeas corpus com essa garantia foi concedido no início do mês pela ministra Cármen Lúcia, do STF.

Convocação

Nesta quarta-feira, a CPI da Pandemia aprovou a convocação de Ana Cristina Siqueira Valle, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro. O requerimento foi apresentado pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE).

Fonte: Agência Brasil

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Idosos acima de 85 anos receberão 3ª dose da Pfizer em São Paulo

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A partir dessa quarta-feira (15), os idosos acima de 85 anos que moram na capital paulista vão receber apenas o imunizante da Pfizer quando forem tomar a terceira dose da vacina.

Podem tomar a dose de reforço os idosos que foram vacinados com a segunda dose há mais de 6 meses.

Até agora, o município vinha seguindo a orientação do governo do estado, que permitia o uso da Coronavac na terceira dose. Só que essa orientação vai contra a do Ministério da Saúde, que prioriza o uso do imunizante da Pfizer na dose de reforço e, na ausência dele, os imunizantes da Astrazeneca e da Janssen, excluindo a Coronavac do esquema de vacinação.

A decisão foi anunciada no mesmo dia da entrega de mais de 344 mil doses da Pfizer para a prefeitura.

A vacina da farmacêutica norte americana também está sendo usada para completar o esquema vacinal de quem tomou a primeira dose da AstraZeneca até que os estoques da vacina sejam restabelecidos. Desde a última sexta-feira (10) não existem mais doses do imunizante na capital paulista.

O Supremo Tribunal Federal analisa ação movida pelo governo de São Paulo para que o Ministério da Saúde envie um milhão de doses da Astrazeneca que, segundo o estado, deveriam ter sido entregues no começo de setembro para a aplicação da segunda dose.

Já o Instituto Butantan enviou ao Ministério da Saúde, nessa quarta-feira (15), mais de cinco milhões de doses da vacina CoronaVac.

Segundo o governo de São Paulo, com essa remessa, o Butantan concluiu a entrega dos 100 milhões de doses da vacina contratadas pelo Ministério da Saúde. O prazo terminaria no dia 30 de setembro.

Mas, apesar de dar como concluído o contrato, ainda restam cerca de 8 milhões de doses da vacina, suspensas pela Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, por terem sido envasadas em uma fábrica da Sinovac na China que não foi credenciada pela agência.

Nessa terça-feira (14), o governo de São Paulo decidiu que vai substituir todas as doses que foram interditadas. O Butantan já encaminhou 1 milhão e 800 mil doses extras e prometeu entregar um novo lote com 5 milhões de doses que vão chegar prontas da China e que foram envasadas em um fábrica certificada.

A previsão do Instituto é substituir todas as doses suspensas até o dia 29 de setembro.

Fonte: Agência Brasil

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/terceira-dose-sera-prioritariamente-com-imunizante-da-pfizer-diz-queiroga/

Demanda na rfxcel aumenta 500% com rastreabilidade

Demanda na rfxcel aumenta 500% com projetos de rastreabilidade

A rastreabilidade de medicamentos, que saiu do papel com a aprovação da Instrução Normativa (IN) pela Anvisa, vem estimulando os negócios da rfxcel no mercado brasileiro. A demanda por projetos do gênero aumentou 500% neste primeiro semestre.

Líder global em soluções para a gestão da cadeia de suprimentos, a companhia norte-americana despertou recentemente a atenção do grupo italiano Antares Vision, um dos principais provedores de soluções para gestão de dados nos setores de saúde e alimentos & bebidas, que adquiriu a empresa em uma operação estimada em US$ 120 milhões.

O modelo de rastreabilidade prevê o monitoramento da rota dos remédios de ponta a ponta – da indústria farmacêutica até a chegada nas mãos do consumidor. Segundo a IN da Anvisa, 5% dos lotes deverão estar enquadrados na legislação até outubro, 10% até novembro e o restante em abril do próximo ano. As regras estendem-se a toda a cadeia – incluindo laboratórios, distribuidoras de medicamentos e redes varejistas.

“O sistema propiciará um expressivo aumento da segurança e do controle de medicamentos não só para fabricantes e importadores, mas também para distribuidores, clínicas, hospitais e pacientes. Tais medidas, aceitas internacionalmente, permitirão ao Brasil proteger a população contra problemas relacionados à falsificação de remédios e roubo de cargas”, observa Thiago Alegreti, diretor comercial LATAM da rfxcel.

Com soluções 100% na nuvem, a rfxcel viabiliza o rastreamento de produtos acabados do fabricante até os centros de distribuição ou da matéria-prima da origem até o fabricante. À medida que as matérias-primas e os bens são transportados de um lugar para outro, a companhia utiliza sua plataforma de integração e serialização (rTS) para acompanhar esse processo online e de ponta a ponta. Oferece ainda uma segunda camada (rfxcel Integrated Monitoring – RIM), que pode ser utilizada em conjunto com a serialização para um monitoramento ambiental – da saída da planta até o local de entrega.

“Essa tecnologia permite identificar se o produto encomendado foi impactado por alguma limitação imposta por exportadores ou outro problema de abastecimento em escala global”, exemplifica. “Isso contribui para diminuir riscos de falsificações e problemas com falta de estoque e ruptura”, completa.

Para as empresas em dúvidas sobre a complexidade da adaptação à rastreabilidade, Alegreti enumera oito perguntas essenciais.

  • Você produz, importa ou movimenta medicamentos sob prescrição em território brasileiro?
  • Quantas unidades produtivas são elegíveis para a serialização?
  • Você atua como CMO de medicamentos sob prescrição para outra organização?
  • Você atua na distribuição de medicamentos sob prescrição?
  • Quantos centros de distribuição você opera no Brasil?
  • Qual seu plano de aquisição para software e equipamentos de serialização e rastreabilidade?
  • Quais os detalhes identificados no seu mapeamento de processos?
  • Qual é seu cronograma para completar a implementação de serialização e submeter os relatórios regulatórios para a Anvisa?

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Aposta da Amazon na saúde começa a tomar forma

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Assim como milhões de pessoas usam a Alexa, assistente de voz da Amazon, para diversas tarefas do dia-a-dia, alguns hospitais dos Estados Unidos estão utilizando a mesma tecnologia de ativação por voz para o acompanhamento de cirurgias e gerenciamento do cuidado do paciente.

Segundo artigo do Financial Times, publicado no portal Fintech Zoom, a empresa está lançando uma enxurrada de serviços de saúde voltados para o consumidor, como farmácia online e telessaúde. Ao mesmo tempo, está desenvolvendo constantemente seus recursos com a Amazon Web Services (AWS) em um esforço para criar um novo sistema operacional para cuidados que vão desde o gerenciamento de registros de saúde até a aplicação de IA para prever quando uma pessoa pode ficar doente.

A Amazon está vendendo suas credenciais de saúde diretamente aos consumidores, a empregadores frustrados com os custos e aos hospitais e redes de saúde responsáveis ​​por administrar os cuidados.

Nos Estados Unidos, o custo da saúde saiu do controle. Os Centros de Serviços de Medicare e Medicaid (CMS) projetam gastos em saúde em 2021na casa dos US$ 4,2 trilhões, cerca de 18% do produto interno bruto, e US$ 5 trilhões em 2025. Grande parte dos custos é assumida pelos empregadores. De acordo com uma pesquisa realizada pela Kaiser Family Foundation, uma esmagadora maioria dos executivos (87%) disse que pagar pela saúde dos funcionários se tornaria insustentável nos próximos cinco a dez anos.

Mas, ao mesmo tempo, novas tendências estão surgindo. Dispositivos que rastreiam nossa saúde estão se tornando mais inteligentes e mais amplamente usados. A conectividade melhorada e mais barata tornou o atendimento remoto não apenas possível, mas, para um número crescente, uma preferência. A inteligência artificial, auxiliada pela análise de big data, abriu caminhos maiores para a criação de novos tratamentos ou planos de cuidados.

Em 2018 a Amazon adquiriu a PillPack, serviço de prescrição por correspondência e, no final do ano passado, lançou a Amazon Pharmacy, que oferece entrega e descontos em lojas físicas como a CVS. Em julho deste ano, lançou o Amazon Dx, serviço que oferece testes caseiros para a Covid-19, com resultados em 24 horas. É provável que seja apenas o começo: os anúncios de emprego da empresa apontam para uma ambição adicional de lançar vários testes diferentes.

Em março, a Amazon que seu produto de telessaúde, Amazon Care, seria oferecido a empresas nos Estados Unidos. O serviço – que oferece videoconferências com um médico ou enfermeira, 24 horas por dia, bem como visitas presenciais em algumas regiões – está disponível para funcionários da companhia perto de sua sede em Seattle como parte de um piloto desde 2019. o serviço é administrado por meio da Care Medical, uma empresa terceirizada.

A Amazon disse que “várias” empresas se inscreveram para usar o serviço e que a empresa está em negociações com grandes seguradoras em um esforço para se tornar um benefício para dezenas de milhões de pacientes.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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CVS expande serviços para reduzir desigualdades na saúde

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Exemplo de responsabilidade e engajamento social para o varejo farmacêutico. A CVS, por meio de sua divisão de gerenciamento de benefícios CVS Caremark, decidiu ampliar os esforços para diminuir as disparidades de saúde entre pacientes com certas condições, incluindo anemia falciforme, HIV e doenças cardiovasculares.

A rede, por exemplo, iniciou acordos de cooperação com organizações comunitárias e grupos de defesa de pacientes para prestar atendimento remoto, disponibilizando serviços de saúde nas salas HealthHUB e programas legados de responsabilidade social corporativa.

“Atendemos 1 em cada 3 norte-americanos e temos as informações e percepções que nos ajudam a entender não apenas onde as disparidades no atendimento estão ocorrendo, mas, o mais importante, por quê”, afirma Dr. Alan Lotvin, presidente da CVS Caremark e vice-presidente executivo da CVS.

A CVS Caremark está trabalhando com seus clientes para criar estratégias de igualdade de saúde para usuários com certas condições que afetam desproporcionalmente pacientes negros.

Outra meta é dobrar o número de pacientes em uso de hidroxiureia para pessoas que vivem com doença falciforme, melhorar a adesão entre aqueles que já usam o medicamento e aumentar significativamente os testes de traço. A doença falciforme é uma doença incrivelmente dolorosa que afeta principalmente comunidades negras e, se não tratada, pode levar a complicações com risco de vida, e a hidroxiureia de baixo custo pode ajudar os pacientes a  controlar melhor sua condição, revertendo a falcização das células sanguíneas.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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