Moradores de SP enfrentam perrengues para receber segunda dose de vacina contra a Covid

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“Não vou esperar não. Tenho problema de coluna e não aguento ficar muito tempo em pé nessa fila”, disse Rosiclei Pacheco, 66, à reportagem da Folha. A dona de casa estava irritada com a vacinação contra a Covid-19 na UBS Prof. Humberto Cerruti, na Vila Cisper, zona leste da capital paulista.

No início da tarde de quarta-feira (20), Rosiclei procurava uma fila específica para pessoas que deveriam tomar a segunda dose de uma das vacinas disponíveis, mas precisou se misturar aos que aguardavam pela primeira dose. Uma segunda fila no pequeno pátio da UBS reunia pessoas que queriam receber a vacina contra a gripe.

O tempo foi passando, e o medo da aglomeração fez a dona de casa desistir de concluir a sua imunização. “Eu venho outro dia quando isso aí estiver melhor.”

Minutos depois, outra mulher, que falou com a reportagem sem se identificar e que estava na UBS para receber a segunda dose, também abandonou a fila.

Moradores da cidade de São Paulo têm enfrentado problemas para concluir a imunização contra o coronavírus. A Folha visitou cinco locais de vacinação na cidade e notou que a desorganização e a falta de filas separadas para atender quem precisa da primeira e da segunda dose somadas à grande demanda e ao número insuficiente de profissionais de saúde têm causado lentidão nos atendimentos.

Na UBS Prof. Humberto Cerruti, os profissionais de saúde se revezavam na aplicação de quem entrava na unidade e quem chegava de carro em um espaço montado no lado de fora da unidade. Segundo um funcionário que não quis se identificar, os problemas são maiores no início da tarde, porque o número de funcionários diminui no horário de almoço.

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A maioria dos que estão buscando a segunda dose são pessoas mais velhas e que podem precisar de mais cuidados. Elas têm esbarrado com gente mais jovem que ainda está iniciando a imunização pelos 600 locais de vacinação espalhados na cidade. Nesta semana, cerca de 740 mil moradores com idades entre 30 e 34 anos foram incluídos no calendário de vacinação contra a Covid-19.

Mais gente à procura da vacina fez piorar o atendimento da UBS de Itaquera, também na zona leste da cidade. As doses são aplicadas num espaço que também faz coleta de material biológico para exames clínicos e está ao lado da farmácia, que entrega medicamentos gratuitos à população.

Os serviços disponibilizados em espaços tão próximos têm gerado aglomeração. A servidora Kátia Vidal, 53, tentava mais uma vez receber a segunda dose da vacina na quarta (21). Na terça (20), ela ficou 1h45 na fila e desistiu da espera porque não tinha mais tempo de horário de almoço.

Quando falou com a Folha, ela segurava a senha de número 63. Minutos depois, recebeu a numeração 58, mas sem saber se conseguiria tomar a segunda dose de Coronavac. “É muita bagunça e desorganização. Eu vejo também que são muitos procedimentos para poucos funcionários”, disse a servidora.

Quando foi receber a primeira dose, ela também percebeu que a unidade de Itaquera só começou a aplicar as vacinas contra a Covid-19 duas horas depois de já estar aberta. “A demanda de vacinas que não sejam de Covid por aqui é muito grande”, conta.

A Folha esteve ainda nas UBS Dr. Humberto Pascale, em Santa Cecília (centro), na UBS Dr. Manoel Joaquim Pera, na Vila Madalena (zona oeste) e no Centro de Saúde da Dr. Arnaldo. As três unidades tinham filas específicas para atender as pessoas com a segunda dose e funcionários para cadastrar os lotes das vacinas no cartão de vacinação.

Segundo a gestão de Ricardo Nunes (MDB), a população pode monitorar o fluxo da vacinação pelo Filômetro, uma ferramenta online que informa se os postos com vacina registram lotação.

Para quem busca a segunda dose, a prefeitura recomenda a ida aos locais de vacinação à tarde porque neste período a procura por vacina cai. Diz ainda que é preciso realizar o pré-cadastro no site Vacina Já (www.vacinaja.sp.gov.br) para agilizar o tempo de atendimento.

Sobre os problemas apontados nas UBSs da zona leste, a Secretaria Municipal de Saúde informou, por nota, que vai reorientar as unidades para priorizar o atendimento aos idosos que estiverem nas filas. Disse também que nem todas as unidades conseguem separar filas para a primeira e segunda doses devido ao tamanho do espaço físico.

A Coordenadoria Regional de Saúde Leste também afirmou, por nota, que as pessoas passam por triagem e são direcionadas para filas distintas de primeira e segunda dose da vacina contra a Covid-19 para evitar aglomeração dentro da UBS Humberto Prof. Humberto Cerruti.

A coordenadoria também disse que o quadro de funcionários das duas UBSs está completo e que o volume de atendimento é esperado de acordo com a redução da idade para vacinação. Sobre a UBS de Itaquera, afirmou que as salas de vacinação iniciam seus atendimentos às 7h.

Fonte: Folha de Londrina Online

Exame sorológico não prova que vacinas deixam de proteger

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É enganoso vídeo publicado no Facebook e Twitter no qual um médico afirma que o diagnóstico negativo de um exame sorológico que fez provaria que a Coronavac não gera imunidade contra a covid-19. Especialistas ouvidos pelo Comprova explicam que o exame não é capaz de medir o nível de proteção garantida por vacinas, pois mede apenas a quantidade de anticorpos neutralizantes, que representam só parte do sistema imunológico humano.

Conteúdo verificado: Em um vídeo publicado nas redes sociais, o médico Delano Santiago Pacheco diz que foi imunizado com duas doses da Coronavac. Porém, ao fazer dois testes sorológicos não teria apresentado anticorpos neutralizantes suficientes contra o Sars-CoV-2. Ele conclui que a vacina não serviu para ele.

Médico engana ao associar o resultado de um teste de anticorpos neutralizantes à eficácia da vacina Coronavac. Os anticorpos só são uma das defesas ativadas após uma imunização e também não se sabe qual a quantidade necessária deles para garantir uma proteção.

Tanto a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) quanto a Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm) não aconselham a realização desse tipo de exame após a vacinação por esses dois motivos.

Conforme explicado pela imunologista do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP), Anna Castelo Branco, esse tipo de teste só serve para saber se a pessoa teve contato com o vírus, o que não assegura que ela tenha ou não imunidade contra a doença.

O vídeo foi removido das redes sociais dele, mas circula em outros perfis, como o da ex-deputada federal pelo PTB do Rio de Janeiro Cristiane Brasil. Em outra publicação, do mesmo médico, ele admite que os anticorpos não são a única forma de defesa contra o vírus produzida após a vacinação.

Como verificamos?

O primeiro passo feito pelo Comprova foi procurar saber quem era o médico que falava no vídeo. Com isso, fomos tentar entender que teste ele tinha feito, o que esse exame mede e se ele serve para apontar a eficácia de uma vacina. Para isso, além das notas técnicas divulgadas pela Anvisa e pela SBIm, consultamos a imunologista do ICB-USP Anna Castelo Branco.

Também tentamos entrar em contato com Delano, responsável pelo vídeo, pelo e-mail disponível no site da Câmara Municipal de Divinópolis (MG), onde ele é suplente, e pelo número de WhastApp divulgado em sua página do Facebook, mas até o fechamento dessa checagem, não obtivemos retorno. Além disso, tentamos falar com a ex-deputada federal pelo PTB do Rio de Janeiro Cristiane Brasil pelo Facebook.

O Comprova fez esta verificação baseado em informações científicas e dados oficiais sobre o novo coronavírus e a covid-19 disponíveis no dia 22 de julho de 2021.

Verificação Testes sorológicos não são capazes de medir eficácia de uma vacina

Existem dois tipos de testes sorológicos para a covid-19 disponíveis no mercado. Esses exames servem para medir se a pessoa tem anticorpos contra o vírus. O mais simples deles mede se a pessoa tem anticorpos de memória, o IgG – nesse caso só se sabe se a pessoa teve contato com o vírus. O segundo tipo de teste é um pouco mais detalhista. Ele mede se a pessoa tem os chamados anticorpos neutralizantes, que servem para impedir a entrada do vírus na célula. Não fica claro no vídeo exatamente qual o teste que o médico fez, mas ao que parece ele fez um exame de anticorpos neutralizantes.

O problema desse exame é que ainda não há estudos que demonstrem qual a quantidade de anticorpos neutralizantes necessária para impedir uma infecção. De acordo com explicação do site do Laboratório Exame, a única indicação do teste é para quem deseja saber se já teve contato com o vírus da covid-19.

Segundo a imunologista Anna Castelo Branco, nenhum teste sorológico disponível no mercado tem a capacidade de medir a eficácia de uma vacina. ‘Ainda não foi estabelecida qual é exatamente a necessidade de anticorpos que são necessários para bloquear a entrada do vírus na célula’, destaca Anna.

Além disso, ela lembra que os anticorpos neutralizantes são só uma das defesas ativadas pela vacina. Para as outras não há testes capazes de fazer a medição. ‘O segundo ponto é que o sistema imunológico é treinado em várias frentes diferentes, como se fosse um exército composto por vários batalhões. O anticorpo é só um desses batalhões, mas a gente tem a imunidade inata, que é primeira linha de defesa, e a adaptativa’, ressalta.

O próprio médico, autor do vídeo, fez essa explicação em outra postagem após a repercussão da primeira. No novo vídeo, ele adota um tom diferente e, apesar de não desmentir o primeiro, diz que o teste sozinho não é capaz de determinar que uma pessoa não está imune. Ele afirma que, além dos anticorpos, existem outras defesas que são ativadas com a vacina, mas que não há como medi-las.

Anna Castelo Branco explica que o médico usa conceitos corretos, mas ele erra ao dizer que a vacina não foi capaz de protegê-lo, já que a defesa não é feita somente pelos anticorpos. ‘Ele é muito enfático em dizer que não está protegido e isso não é verdade. Ele pega uma única informação e tira uma conclusão clínica. Esse dado isolado de uma única pessoa não representa nada quando a gente fala de eficácia de uma vacina. O que é mais real são os ensaios clínicos que são feitos em várias pessoas. E a Coronavac tem alta efetividade, principalmente no que é prioridade, que são os casos graves e mortes’, destaca.

Uma análise da resposta imunológica provocada pelas diferentes vacinas em uso, publicada na revista científica Nature em julho, apontou que as respostas apresentadas têm sido diferentes e que ainda não há como saber qual dessas defesas é mais eficaz contra a covid-19. Os autores concluem que estudos futuros devem ser feitos analisando as pessoas que se infectaram mesmo estando vacinadas. ‘Análises abrangentes e cuidadosas de todos os dados imunológicos, comparando as respostas pós-vacina iniciais em indivíduos que foram infectados após a vacinação com aqueles que não foram, acabarão por fornecer uma resposta.’

Com a repercussão do vídeo, a Secretaria de Saúde de Divinópolis (Semusa) emitiu uma nota pública em que contesta a fala do médico. Na publicação, o órgão apresenta orientações da Anvisa e da SBIm que desaconselham o uso de testes sorológicos após a vacinação.

Segundo a SBIm, em nota técnica de março deste ano, testes sorológicos não são recomendados após a vacinação por não terem a capacidade de medir de forma correta se a pessoa está imunizada. ‘A complexidade da imunidade pós-vacinal ou mesmo após doença natural, no entanto, não corrobora a realização dos testes, pois os resultados não traduzem a situação individual de proteção’, afirma.

A instituição lembra ainda a fragilidade do método, já que a imunização não é formada apenas por anticorpos. ‘A complexidade que envolve a proteção contra a doença torna desaconselhável a dosagem de anticorpos neutralizantes com o intuito de se estabelecer um correlato de proteção clínica, pois certamente não se avalia a proteção desenvolvida após vacinação apenas por testes laboratoriais ‘in vitro’ através da dosagem de anticorpos neutralizantes’, destaca.

Em nota técnica, a Anvisa também se manifestou contra a realização dos exames. A agência destaca que, para que esses testes pudessem ser de alguma forma utilizados, seria indispensável saber a quantidade de anticorpos que são necessários para neutralizar o vírus. ‘Assegurar a proteção ao vírus, seja pela imunidade adquirida após uma infecção ou desenvolvida após a vacinação, requer estudos que verifiquem a quantidade de anticorpos necessária para a efetividade da proteção. A avaliação por quanto tempo estes anticorpos ficam viáveis no organismo e que seja verificado também a sua funcionalidade, isto é, a sua capacidade de neutralização. As informações quanto à proteção ao Sars-CoV-2 ainda não foram estabelecidas pela ciência’, diz. ‘Independentemente do resultado de um ensaio sorológico, devem ser seguidas as orientações e cuidados quanto ao distanciamento social, uso de máscaras e higienização das mãos’, completa.

O mesmo entendimento foi destacado pelo Instituto Butantan, fabricante da Coronavac no Brasil. ‘Testes sorológicos não servem para avaliar se alguém está protegido ou não contra a covid-19. Os testes de anticorpos detectam a presença de anticorpos em determinado momento, sendo úteis apenas para identificar pessoas que foram expostas ao vírus, não para garantir se alguém está protegido ou não contra a doença. Mesmo a Anvisa recomenda não utilizar estes testes para avaliar a proteção’, explicou em post no Instagram.

O que se sabe sobre a eficácia da Coronavac

A Coronavac foi aprovada para uso emergencial no Brasil pela Anvisa em janeiro de 2021 e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em junho. A vacina teve uma eficácia global de 50,38% na fase três dos testes clínicos no Brasil.

Além dos testes clínicos, um estudo feito pelo Instituto Butantan na cidade de Serrana, no interior de São Paulo, vacinou cerca de 75% da população adulta e constatou queda de 80% nos casos sintomáticos de covid e de 86% nas internações, além da redução de mortes em 95%.

Outra pesquisa, feita no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, apontou queda de 80% nos casos de covid-19 entre os 22 mil funcionários vacinados com a Coronavac.

Quem é Delano Santiago Pacheco?

O médico se formou em medicina pela Unigranrio, no Rio de Janeiro, e é pós-graduado em dermatologia pelo Centro de Medicina Especializada, Pesquisa e Ensino (Cemepe). Ele foi eleito vereador de Divinópolis em 2012, pelo PRTB, e reeleito em 2016, pelo MDB. Também foi candidato em 2020, mas ficou como suplente. Delano é clínico geral e dermatologista. Ele atende em uma clínica própria em Divinópolis e no Hospital Bom Pastor.

Por que investigamos?

Em sua quarta fase, o Comprova verifica conteúdos suspeitos sobre a pandemia e sobre políticas públicas do governo federal. Em julho de 2021, os participantes decidiram também iniciar a verificação da desinformação envolvendo possíveis candidatos à presidência da República. Desde então, o projeto tem monitorado nomes que vêm sendo incluídos em pesquisas dos principais institutos.

Conteúdos sobre vacinas ou tratamentos contra a covid-19 são ainda mais necessários, já que podem induzir a população a recusar medidas de prevenção, como as vacinas, e se expor a riscos durante a pandemia. O conteúdo verificado aqui teve 8,2 mil visualizações e mil interações no Facebook. Já no Twitter, foram mais de 3,1 mil visualizações e 300 curtidas.

O Comprova já mostrou que o Diagnóstico positivo de Doria não indica ineficácia da Coronavac, que a Infecção de Rodrigo Faro não prova ineficácia da vacina contra a covid-19, que as vacinas usadas no Brasil passaram por testes de segurança e eficácia; que são enganosas as postagens afirmando que quem tomou CoronaVac se protegeu pela metade; que um imunizante não precisa ser estudado por dez anos para ser seguro; e que a OMS não recomendou a aplicação de uma terceira dose da CoronaVac.

Enganoso, para o Comprova, é o conteúdo retirado do contexto original e usado em outro de modo que seu significado sofra alterações; que usa dados imprecisos ou que induz a uma interpretação diferente da intenção de seu autor; ou ainda aquele que confunde, com ou sem a intenção deliberada de causar dano.

Fonte: Correio Braziliense Online

Ministério: Bolsa Família perto de R$ 300 comprimiria investimentos

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A folga do teto de gastos prevista para o Orçamento do próximo ano permitirá elevar o beneficio médio do Bolsa Família para perto de R$ 300, disse hoje (22) o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Bruno Funchal. Essa despesa, no entanto, comprimiria investimentos para 2022.

Por causa da inflação acumulada de 8,35% entre julho de 2020 e julho deste ano, o teto federal de gastos subirá de R$ 1,486 trilhão em 2021 para R$ 1,61 trilhão em 2022, diferença de R$ 124 bilhões. Isso ocorre porque, até 2026, o teto será corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

De acordo com o secretário especial de Fazenda, o Orçamento do próximo ano terá uma folga de R$ 25 bilhões a R$ 30 bilhões para o cumprimento da regra do teto. Isso deverá ocorrer mesmo que todas as despesas obrigatórias cresçam dentro do previsto em 2022. Mesmo assim, Funchal diz que a elevação do valor médio do Bolsa Família retiraria espaço para os investimentos, caso o valor médio fique em R$ 300.

‘Após as atualizações das previsões macroeconômicas e levando em consideração que os gastos com pessoal e Previdência são as maiores contas hoje do governo, está estimado que, se não tiver mais surpresas, a folga do teto deverá ficar entre R$ 25 bilhões e R$ 30 bilhões. Isso daria margem para [o Bolsa Família] chegar perto de R$ 300, mas acaba comprimindo o espaço para outros investimentos’, disse Funchal ao explicar a liberação de R$ 4,5 bilhões do Orçamento.

Nesta semana, o presidente Jair Bolsonaro anunciou a elevação do valor médio do benefício do Bolsa Família, atualmente em R$ 190, para R$ 300. Segundo ele, a mudança poderá entrar em vigor em novembro deste ano.

Déficit primário

O secretário afirmou que existe a chance de que o Brasil volte a ter superávit primário em 2023 ou em 2024. Segundo Funchal, isso poderá ocorrer caso as estimativas apresentadas pela Secretaria de Política Econômica na semana passada se confirmem.

O Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas trouxe estimativas mais conservadoras. Enviado hoje (22) ao Congresso Nacional, o documento usa os parâmetros do Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2022, segundo os quais o Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) teria déficit primário de 1,9% em 2022, 1,5% em 2023 e 1% em 2024.

O resultado primário representa o superávit ou déficit nas contas do governo desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública. O indicador foi criado como uma ferramenta para impedir que o endividamento do governo saia do controle. Desde 2014, o Governo Central fecha o ano com déficit primário, após passar mais de dez anos registrando resultado positivo.

Fonte: Agência Brasil

Niterói é primeira cidade do Rio a vacinar adolescentes contra covid

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Os adolescentes de Niterói, com idades entre 12 e 17 anos, que tenham comorbidades ou deficiência permanente começaram a ser vacinados contra a covid-19 nesta quinta-feira. A cidade, que fica na região metropolitana do Rio, é a primeira do estado a permitir a vacinação deste grupo, com o imunizante da Pfizer, o único autorizado pela Anvisa para aplicação nos mais jovens. As informações são da Agência Brasil.

O secretário de Saúde de Niterói, Rodrigo Oliveira, destaca que 80% da população da cidade, acima de 18 anos, já tomaram a primeira dose da vacina contra a Covid-19 e que mais de 40% já completou o esquema vacinal com a segunda dose.

Para receber a vacina é preciso levar documento de identificação com foto, CPF e um laudo médico.

Já na cidade do Rio de Janeiro, esta quinta e a sexta-feira são destinadas à vacinação para quem tem 35 anos e no sábado é dia de repescagem. O calendário divulgado na semana passada previa um dia para mulheres e outro para homens e a alteração ocorreu, segundo a prefeitura, por causa da baixa cobertura.

O hoteleiro Amílcar Ribeiro, de 35 anos, que trabalha de madrugada, em um hotel na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, foi direto à Cidade das Artes, no mesmo bairro, para receber o imunizante e, emocionado, nem reclamou da espera de pouco mais de 10 minutos na fila.

Nas redes sociais, o prefeito Eduardo Paes postou que na capital fluminense, 70% dos cariocas adultos já tomaram a primeira dose ou dose única da vacina contra a covid-19 e quase 30% receberam a segunda dose.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Pandora Personal Care e Turma da Mônica fecham parceria

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Pandora

A Mauricio de Sousa Produções (MSP) anuncia a Pandora Personal Care, especialista em produtos de higiene infantil, como sua licenciada para a produção da sua mais nova linha de itens para cuidados com bebês e crianças. Os frascos trarão os personagens da Turma da Mônica Baby e contarão com a presença de Mônica, Cebolinha, Magali, Cascão e Milena. Os novos itens começarão a chegar às gôndolas de todo o Brasil a partir de agosto de 2021.

Inspirada nos novos traços dos personagens e nos momentos de carinho e conexão entre mamães e bebês, a linha conta com xampu, condicionador, creme preventivo de assaduras, água de colônia, loção hidratante, talco vegetal, sabonete em barra vegetal e sabonete líquido. Todos os itens foram desenvolvidos com fórmulas veganas e Cruelty Free. Também são livres de sal, derivados de petróleo, óleo mineral, parabenos, corantes, derivados de silicone, lanolina animal e isentos de detergentes agressivos. Além de não usar nenhum produto derivado de animais, as formulações são seguras para o bebê e não irritam os olhos.

Para a diretora-executiva da Mauricio de Sousa Produções, Mônica Sousa, a parceria com a Pandora Personal Care vai ao encontro das diretrizes da empresa e reforça sua presença nesse setor. “Temos uma grande responsabilidade ao selecionar nossos licenciados, pois precisamos nos identificar com marcas que entreguem qualidade, confiança e prezem pelo carinho e cuidado no desenvolvimento dos produtos focados para a primeira infância. E é exatamente isso que encontramos na Pandora Personal Care, com sua grande expertise e know how”, pontua.

Segundo ela, o licenciamento faz parte do compromisso da empresa em atender às necessidades dos fãs e consumidores da marca com itens de altíssima qualidade e que respeitam tanto os pequenos quanto o meio ambiente. “Essa linha de produtos nos coloca lado a lado com as mamães e papais neste momento único e especial que abrange os primeiros anos de vida de uma criança”, destaca.

Para Farid Ismail, CEO e responsável técnico pelas formulações da Pandora Personal Care, a companhia sempre busca levar inovação e qualidade ao mercado em que atua. “A criação de um projeto especial como a nova linha Turma da Mônica Baby reitera o cuidado e o carinho com tudo o que fazemos em nossa empresa. Desde os nossos clientes, admiradores, fornecedores e, principalmente, com os nossos produtos. Essa parceria consolida a união de duas empresas que se comprometem em levar o que há de melhor aos seus consumidores”, finaliza.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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J&J fecha acordo bilionário para evitar processo sobre opioides

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A procuradoria-geral de Nova York anunciou nesta quarta-feira (21) uma proposta histórica de acordo de US$ 26 bilhões para encerrar cerca de 4 mil ações judiciais por conta da crise de opioides nos Estados Unidos.

O acordo proposto resolverá reivindicações contra três dos maiores distribuidores de medicamentos do país – McKesson Corporation, Cardinal Health Inc. e Amerisource Bergen Drug Corporation – bem como um dos maiores fabricantes de medicamentos a Johnson & Johnson (J&J). O acordo também exige mudanças significativas na indústria que visam acabar com a epidemia de opioides e evitar que esse tipo de crise ocorra novamente.

“As inúmeras empresas que fabricaram e distribuíram opioides por todo o país o fizeram sem levar em conta a vida ou mesmo a crise nacional que estavam ajudando a alimentar”, afirma a procurador-geral Letitia James.

A J&J concordou em pagar US$ 5 bilhões (cerca de R$ 26 bilhões) em nove anos e os distribuidores americanos McKesson, Cardinal Health, e Amerisource Bergen, que fornecem 90% dos medicamentos do país, pagarão US$ 21 bilhões (o equivalente a R$ 109 bilhões) em 18 anos.

A Johnson & Johnson, que se nega a admitir culpa, deixará de vender opioides em nível nacional, e a McKesson, a Cardinal Health e a Amerisourse Bergen, “finalmente concordaram em coordenar e compartilhar sua informação com um monitor independente para garantir q

e este incêndio não se espalhe ainda mais”, disse a procuradora.

O acordo já foi aprovado por Nova York e outros seis estados do país (Carolina do Norte, Connecticut, Delaware, Louisiana, Pensilvânia e Tennessee). No entanto, ainda deve receber a aprovação de vários estados em 30 dias e de várias comunidades em 150 dias. Pelo menos dois estados, Washington e Virgínia Ocidental, criticaram publicamente o acordo por considerar que receberiam pouco dinheiro e prometeram levar seus casos para os tribunais.

Se confirmado, este será o maior acordo na longa batalha legal entre os governos estaduais e municipais e a rede de fabricação e distribuição de opioides — inclusive farmácias e médicos ou consultorias como a McKinsey —, que durante anos fez vista grossa ao uso abusivo de poderosos analgésicos.

Mas não inclui todos os fabricantes ou distribuidores. Grandes laboratórios alvos de ações judiciais como Purdue — fabricante do medicamento OxyContin, que muitos consideram um dos primeiros responsáveis pela epidemia — Teva, Allergan e Endo não se uniram ao acordo. As informações são do gabinete da procuradoria-geral do Estado de Nova York.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Bharat Biotech encerra contrato com a Precisa Medicamentos

A Bharat Biotech comunicou nesta sexta-feira (23) que rescindiu um memorando de entendimento para vender sua vacina contra a Covid-19 (Covaxin) para a Precisa Medicamentos. Segundo o portal G1, o motivo não foi revelado.

No documento, a companhia informou que continuará trabalhando com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para obter todas as aprovações necessárias para o uso do Covaxin no país.

O contrato para a compra da Covaxin no Brasil foi firmado entre o Ministério da Saúde e a Precisa Medicamentos, empresa responsável pela ponte entre o governo federal e a Bharat Biotech. A empresa é a única intermediária que não possui vínculo com a indústria de vacinas.

 A Precisa Medicamentos entrou na mira da CPI por ter intermediado a aquisição de doses da Covaxin entre o Ministério da Saúde e a farmacêutica Bharat Biotech. O contrato, de R$ 1,6 bilhão para a compra de 20 milhões de doses, é alvo de investigações do Ministério Público Federal, do Tribunal de Contas da União e da Polícia Federal.

 A CPI apura as supostas pressões do governo para liberação do imunizante, além das suspeitas de irregularidades no contrato. A aquisição da vacina acabou suspensa. De acordo com dados do Tribunal de Contas da União (TCU), a Covaxin foi a vacina mais cara negociada pelo governo federal até agora: R$ 80,70 a unidade, valor quatro vezes maior que a vacina da Fiocruz, a AstraZeneca. Os valores não chegaram a ser desembolsados.

Um levantamento feito também pelo TCU mostra que o contrato da Covaxin foi o que teve um desfecho mais rápido. Ao todo, o Ministério da Saúde levou 97 dias para fechar o acordo, enquanto o contrato com a Pfizer, por exemplo, levou 330 dias. Em depoimento à CPI, a diretora-executiva da Precisa, Emanuela Medrades, negou ter havido ilegalidade ou irregularidade nas negociações da Covaxin com o governo brasileiro.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Teste positivo da Covid-19 cresce quatro vezes em seis meses

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Apesar da redução em junho, o número de testes positivos da Covid-19 em farmácias nos primeiros seis meses de 2021 foi quatro vezes maior que o do semestre anterior. O contingente de infectados chegou a 1,2 milhão, contra apenas 285,7 mil de julho a dezembro do ano passado.

Os resultados deste ano respondem por 2/3 dos casos confirmados desde o início da implementação do serviço, em abril de 2020. Também representam 19% do volume de testagens entre janeiro e junho – que chegou a 6,4 milhões. “No segundo semestre de 2020, esse percentual era de apenas 15%, o que demonstra a resiliência do vírus”, avalia Sérgio Mena Barreto, CEO da Abrafarma, responsável pela pesquisa.

A evolução da procura por testes no varejo farmacêutico também impressiona. Foram necessários seis meses para superar a marca de 1 milhão de atendimentos, em novembro do ano passado. Agora, o total de testes já é superior a 8,4 milhões, sendo 1,8 milhão com diagnóstico positivo (21%).

“Nessa pandemia, as farmácias e drogarias assumiram um papel estratégico como pontos de atenção primária à saúde, evitando que a população recorresse a hospitais ou prontos-socorros, além de auxiliar o poder público a mensurar o avanço da Covid-19 e estabelecer políticas de prevenção”, acredita Barreto.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Dimed terá primeira mulher no conselho

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O Grupo Dimed indicou a psicóloga Clarice Martins Costa como a primeira conselheira de administração da companhia. As informações são da revista Amanhã. Uma assembleia em agosto deverá formalizar a escolha.

Formada pela Pontifícia Universidade Católica (PUC/RS) e pós-graduada em Gestão de RH pela Fundação Getúlio Vargas, Clarice conta com mais de 40 anos de experiência na área de Recursos Humanos.

Teve destaca atuação nas Lojas Renner, no papel de diretora de RH, gerindo as áreas de Gente & Desenvolvimento, Centro de Serviços Compartilhados (CSC) e sustentabilidade. Atualmente, Clarice faz parte do Comitê de Pessoas do Grupo Dimed.

Atualmente, as mulheres ocupam 72,5% dos cargos de gestão e 30% dos de direção da empresa. Do total de funcionários, 71,8% são do sexo feminino. A assembleia que tratará da aprovação do nome de Clarice ocorrerá em 19 de agosto e também votará a alteração e consolidação do estatuto social da companhia para atender às exigências da B3 no processo de migração ao Novo Mercado.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Farmácia Rosário lança assistente virtual “Vovó Rosário”

A Farmácia Rosário anuncia o lançamento da Vovó Rosário, sua assistente virtual, neste mês de julho, quando se celebram os 90 anos da rede, que conta com mais de 20 lojas no interior de São Paulo.

A assistente vai atuar nas comunicações externas e internas, ajudando clientes e colaboradores, e estampando peças nos pontos de vendas. Os projetos promocionais e institucionais de aniversário foram desenvolvidos pela agência Quattromani

O objetivo da criação da personagem é que ela seja a personificação da marca. A Vovó Rosário faz alusão às nove décadas da farmácia, ou seja, “uma senhora com experiência em cuidar”. A apresentação da assistente faz parte da linha institucional da campanha, a qual será veiculada no horário nobre da TV e nas redes sociais por meio de um vídeo comemorativo. Clique aqui para conferir.

As funções da assistente virtual englobam o atendimento especializado no e-commerce e nas redes sociais, a representação em peças nas unidades da rede e materiais de endomarketing. O CEO da Quattromani Propaganda, Fernando Luiz Cezário, ressalta o papel e as características da Vovó Rosário.

“A assistente virtual supre a parte de atendimento e gera engajamento ao transformar a marca em uma persona comunicativa. Com o máximo de humanização, ela fará parte da vida das pessoas, trazendo dicas, promoções e diversão. Futuramente, ela também estará presente nas linhas próprias da Rosário”.

Além dos projetos institucionais, a comemoração dos 90 anos também envolve a campanha promocional. Com o slogan “90 anos, 90 prêmios”, serão feitas ações promocionais nas redes sociais para a premiação dos consumidores que participarem. Na linha “compre e concorra prêmios”, a cada 70 reais em compras, o cliente ganha um cupom e participa do sorteio diário.

Segundo Fernando Luiz Cezário, para o desenvolvimento das campanhas foi necessário compreender diversos públicos. “O segmento de farmácias requer atenção a diferentes públicos, pois os produtos ofertados vão desde medicamentos até cosméticos, o que envolve núcleos distintos. Também é preciso atentar-se às legislações no que diz respeito à divulgação de remédios”, afirma.

Com a criação da Vovó Rosário e as campanhas promocionais e institucionais, a Farmácia Rosário e a Quattromani Propaganda têm o objetivo de conquistar novos clientes e também fidelizar aqueles que já estão com a marca.

Fonte: Portal 2 Mais Farma

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