Após o anúncio de leilões extras de swap cambial (operações equivalentes à venda futura de dólares) nos últimos dois dias, a diretora de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos do Banco Central, Fernanda Guardado, afirmou, que o BC não alterou sua forma de atuação no câmbio e que não pretende alterar o nível do dólar ante o real.
“Não há nenhuma mudança em como o BC atua, o BC nunca almeja mexer no nível que o mercado determina. Mas vamos agir quando virmos fluxos grandes ou o mercado muito irracional, ou pressões que acreditamos que requerem ação do BC”, disse ela, durante evento on-line da XP Investimentos, no âmbito do ciclo de reuniões às margens da Reunião Anual do FMI e do Banco Mundial, em Washington.
Segundo Guardado, o BC foi muito claro na comunicação sobre os leilões relativos à mredução do overhedge (proteção cambial feita pelos bancos). “Fizemos no ano passado e só estamos fazendo antes. Estamos tentando diminuir a incerteza.”
A diretora do BC reconheceu, contudo, que os ativos brasileiros têm sofrido com más notícias recentemente. “Estamos no meio de uma recuperação não usual no mundo, ainda há muitas incertezas. Mas o BC está fazendo seu trabalho. Estamos em um ciclo de aperto monetário e pretendemos levar inflação de volta à meta. As reformas estruturais certamente vão ajudar no longo prazo, com a âncora fiscal no lugar”, disse.
O Brasil vive uma fuga de cérebros. Entre 2019 e 2020, o país caiu da 63ª para a 70ª posição no quesito “retenção de talentos” em um ranking global de competitividade elaborado pelo instituto Insead. Crise econômica, instabilidade política, desemprego elevado, ambiente de negócios pouco amigável e deficiências na área da educação são alguns dos fatores que levaram mais pessoas a buscar novos caminhos no exterior.
Ou seja, é a falta de perspectiva que estimula esse movimento. Perder brasileiros talentosos é perigoso. Sem profissionais qualificados, a inovação não deslancha, não há troca de conhecimento; as empresas sofrem para preencher vagas estratégicas. A debandada está em alta.
Segundo dados recentes do Ministério das Relações Exteriores, há 4,2 milhões de brasileiros vivendo longe do país, um aumento de quase 20% sobre o número de 2018. O desalento é o retrato de uma nação que insiste em tratar mal seus cidadãos.
De acordo com relatório obtido pelo Money Times, o Inter acredita que os principais drivers de crescimento para as farmácias sejam o aumento da renda real, envelhecimento da população e as apostas nos canais digitais, que hoje representam boa parte das vendas totais das empresas.
Já o segmento de medicina diagnóstica deve se beneficiar, principalmente, do aumento do número de beneficiários de planos de saúde e da maior preocupação com saúde, de forma que sejam realizados cada vez mais exames preventivos.
O desempenho das redes de farmácias e laboratórios
Em março e abril de 2020, devido ao início da pandemia, parte da população estocou remédios em casa, fazendo com que as farmácias tivessem um pico de vendas.
Outro fator positivo foi que as farmácias — exceto as localizadas em shoppings — receberam licenças para ficarem abertas por todo o período pandêmico.
Apesar disso, por possuírem uma parte relevante de suas lojas em shoppings, Raia Drogasil e Panvel foram afetadas por um baixo fluxo nas lojas físicas. Isso fez com que ambas focassem em estratégias para os canais digitais, aperfeiçoando seus aplicativos e logística.
Os laboratórios foram fortemente impactados pelas medidas de distanciamento social, principalmente, pelo adiamento de exames de rotina e não urgentes. O segundo trimestre presenciou uma queda de 38% na receita líquida do Grupo Fleury. Já o terceiro trimestre de 2020 foi marcado pela recuperação significativa no faturamento.
A partir do último trimestre do ano passado, houve uma retomada gradual dos exames de análise clínica, que somados ao alto número de testes realizados no início de 2021, resultaram em receitas líquidas recordes em todo o setor.
Em quais ações investir?
Pela qualidade da empresa e aumento da margem de segurança, o Inter alterou sua recomendação para compra em Raia Drogasil, com preço-alvo de R$ 29,00.
Para a Panvel, o Inter argumenta que a ação está mal precificada pelo mercado e mantém a indicação de compra, com preço-alvo de R$ 31,00.
Por fim, a recomendação da Fleury passou de neutra para compra, com preço-alvo de R$ 29.
O Inter mudou a indicação por acreditar que as empresas de medicina diagnóstica devam surfar uma onda positiva.
Bandeira tarifária – O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (14) que determinará ao ministro Bento Albuquerque, de Minas e Energia, que mude a bandeira tarifária da energia elétrica de “vermelha” para “normal” em novembro.
Mesmo com a criação da Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (Creg), que pode tomar medidas extraordinárias em relação à gestão da crise energética, as mudanças nas bandeiras tarifárias precisam ser baseadas em estudos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), responsável por definir a cada mês a bandeira em vigor.
Atualmente, a bandeira em vigor não é a “vermelha”, mas a “escassez hídrica”, a mais cara, anunciada em agosto e que adiciona R$ 14,20 às faturas para cada 100 kW/h consumidos. Também não existe bandeira tarifária “normal”. Além da “vermelha” (com dois patamares de tarifa) e da “escassez hídrica”, as outras duas bandeiras são a “verde” (pela qual não há cobrança adicional) e a “amarela” (R$ 1,874 adicionais a cada 100 kW/h consumidos) — confira mais abaixo todas as bandeiras tarifárias.
“Meu bom Deus nos ajudou agora com chuva. Estávamos na iminência de um colapso. Não podíamos transmitir pânico à sociedade. Dói a gente autorizar o ministro Bento, das Minas e Energia: ‘Decreta bandeira vermelha’. Dói no coração. Sabemos das dificuldades da energia elétrica. Vou pedir para ele [ministro de Minas e Energia] — pedir não, determinar — que ele volte para a bandeira normal no mês que vem”, disse Bolsonaro à noite em um evento evangélico em Brasília.
Famílias de baixa renda incluídas na Tarifa Social de Energia Elétrica são isentas de pagar a bandeira “escassez hídrica”.
Nos casos desses consumidores, a bandeira vigente é a vermelha patamar 2, cujo custo adicional é de R$ 9,49 por 100 kWh consumidos.
De acordo com a Aneel, a previsão é que a bandeira “escassez hídrica” permaneça até 30 de abril de 2022.
Um seminário da consultoria Falconi na última semana marcou o início da retomada dos eventos presenciais do setor e reuniu, em São Paulo (SP), um seleto grupo de 40 gestores e líderes do varejo e do atacado farmacêuticos. E os debates não poderiam ser mais simbólicos ao retratarem as muitas barreiras que ainda separam as farmácias da transformação digital.
O Panorama Farmacêutico acompanhou com exclusividade o evento, cuja abertura contou com as provocações de Guga Stocco, especialista em inovação e membro do board da Falconi e do Banco Original. “Mais de 90% dos dados no mundo foram processados nos últimos dois anos e vamos evoluir 30 décadas em uma com o fim da Covid-19 ou o controle da pandemia. Para o setor farmacêutico, é acompanhar esse movimento ou estagnar”, adverte.
Stocco enxerga como inevitável a escolha do varejo farmacêutico por dois modelos. “Não há meio termo. Ou as farmácias passam a atuar como uma dark store ou reestruturam por completo a loja para ter uma experiência realmente digital, com robôs e dispositivos de telessaúde. Acabou a era do estoque sob demanda. A vitrine precisa ser infinita e exige um novo olhar sobre o negócio”, acredita.
O consultor utiliza exemplos da Amazon para apontar caminhos. Recentemente, a gigante do varejo seguiu dois movimentos importantes no setor de health care, com um programa de assinatura para idosos e um robô doméstico móvel para monitorar as condições clínicas e o uso de medicamentos por esse público. “Não podemos duvidar de que o próximo passo seja levar a farmácia para a casa do consumidor”, acredita.
Mundo ideal x mundo real
Participantes do segundo painel, Fernando Varela, VP digital da Raia Drogasil (RD); e Vinícius Porto, diretor de consumer experience da Magalu, levaram as reflexões para o mundo real das lojas físicas. “O PDV farmacêutico deve ser visto cada vez mais como um minicentro de distribuição, de modo a reduzir o custo de entrega, e um hub de serviços”, observa Varela. Com foco em uma nova farmácia, a RD aposta fichas nas conexões com startups para propiciar novas soluções de assistência farmacêutica aos seus 22 milhões de clientes.
E como levar inovação para municípios com menos de 300 mil habitantes, que concentram 83% dos PDVs da Magalu? Para Porto, a saída está na conciliação entre tecnologia e fator humano. “A simples incorporação de um banco ao nosso ecossistema já significa uma transformação digital relevante nessas praças. Inovação não precisa ser algo rebuscado”, entende.
Arrumando a casa com a tecnologia
Enquanto isso, players do varejo farmacêutico regional, literalmente, olham para dentro e investem na tecnologia para diminuir atritos nos processos e aprofundar o conhecimento do cliente. É o caso da Farmácia Permanente, que utiliza desde setembro do ano passado o produto digital Spot. Com uso de inteligência artificial, a ferramenta da Falconi possibilita a resolução de dores como a manutenção do estoque adequado, precificação e escolha certa do mix.
“Ela pode monitorar em tempo integral a performance de um grupo de produtos na loja. Plugado nos próprios sistemas das redes, o algoritmo envia uma notificação para o celular do responsável da área, com sugestões de ações simples e fáceis de executar”, ressalta Rodrigo Zanzoni, especialista da consultoria no canal farma.
A implementação do sistema foi efetivada como um projeto-piloto em janeiro, envolvendo duas lojas em Alagoas. Os resultados estimularam a rede a estender a solução para mais nove unidades, incluindo os estados da Paraíba e de Pernambuco. A expectativa é levar a plataforma para as mais de 115 unidades da Permanente, presente também na Bahia.
O que pensam os líderes do canal farma?
“Falar em transformação digital representa uma provocação positiva para o setor. A tecnologia já colocou a expectativa do consumidor em um patamar muito elevado e as farmácias precisam abraçar essa jornada, que envolve desde o mindset da alta gestão até o gerenciamento dos times de loja”
“A tecnologia traz grandes insights para estreitarmos relações com o consumidor. Mas o desafio ainda passa pela conexão dos sistemas e processos das farmácias com seus fornecedores, de modo a reduzir atritos que acelerem a digitalização”
“O que podemos fazer para que a farmácia seja realmente relevante para os clientes? A tecnologia fornece ensinamentos enriquecedores capazes de nos auxiliar nessa tarefa desafiadora. Mas a julgar pelo avanço do setor em função da pandemia, acredito que estamos na rota certa”
“Devemos levar em conta que as tendências de mercados desenvolvidos ainda são difíceis de se assimilar no nosso país, ainda marcado pelas profundas diferenças de acesso à tecnologia em cada região”
“O canal farma teve de evoluir a uma velocidade absurda nos últimos dois anos, impactando também nosso setor de distribuição. Redes e atacadistas precisam se transformar em verdadeiras empresas de TI e análise de dados para sobreviver nessa jornada”
“Imagine um balconista ou farmacêutico atendendo um cliente e já conhecendo todos os seus hábitos e preferências? Um banco de dados somado a uma inteligência de negócios pode fazer a diferença para as redes regionais”
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A Farmácia de Minas vai funcionar em um prédio no bairro Lagoinha, ainda sem previsão para mudança. A informação foi anunciada na tarde desta quinta-feira (14), durante coletiva de imprensa. Funcionários da Farmácia de Minas organizaram fila nesta manhã.
A Farmácia de Minas, que atualmente é localizada na avenida do Contorno, no bairro Santo Agostinho, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, vai mudar de endereço.
O anúncio da mudança foi feito pelo secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, durante entrevista coletiva, na manhã desta quinta-feira (14).
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Segundo o chefe da pasta, a Farmácia vai funcionar no bairro Lagoinha, região Noroeste da capital. Ele não divulgou o endereço exato, nem a data da mudança.
“O local é um monte de fator de problemas, já pedi pra nossa equipe encontrar um caminho que todos aguardem a distribuição de medicamentos assentados. Em BH, vamos mudar de prédio, estrutura melhor, vamos resolver de uma vez por todas. Vamos deixar as pessoas assentadas lá dentro, vai ser no bairro da Lagoinha, próximo a passarela, local de bom acesso”.
Ele disse que, assim que terminar algumas adaptações, o local será inaugurado.
Baccheretti disse que quase 50% das pessoas que buscam medicamentos vão sem agendar. “Não temos previsibilidade de gente que vai chegar. Isso tem a ver com a dificuldade de medicamento que o governo federal está com dificuldades para entregar”.
O secretário disse que a ideia é que todos os municípios tenham uma distribuição. “Sua Farmácia de Minas vinculada a do posto. Vamos incentivar financeiramente”, disse.
Conforme foi mostrado no g1 e TV Globo por diversas vezes, a Farmácia de Minas em BH é cenário de falta de remédios e aglomerações.
No dia 8 de outubro, a TV Globo mostrou que mais de 20 remédios estão em falta nas unidades da Farmácia de Minas em todo o estado. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG), no dia, um dos motivos do desabastecimento foi a demora na entrega por parte dos fornecedores.
De acordo com a SES-MG, parte desses medicamentos é comprada diretamente pelo Ministério da Saúde e só depois disso é encaminhada aos município. Por conta disso, será necessário aguardar a aquisição.
No dia 14 de setembro, g1 mostrou um homem que desmaiou na fila da Farmácia de Minas, enquanto aguardava para pegar remédios.
Procurada na época, pela equipe da TV Globo, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), em nota, afirmou que “o usuário recebeu os primeiros cuidados pelos próprios técnicos da farmácia, que acionaram imediatamente o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU)”.
Sobre as filas, a SES ainda disse que “a Farmácia de Minas, com o objetivo de evitar aglomerações em ambientes fechados, e em observância aos protocolos da pandemia, tem-se utilizado do espaço externo à farmácia para a organização das filas” e pediu aos usuários que “respeitem seu horário previamente agendado para o atendimento e mantenham-se sempre hidratados”.
Assim como a culinária, costumes e linguagem, o patrimônio arquitetônico também faz parte da identidade de um lugar, pois é através dele que as gerações atuais e futuras têm acesso à história urbanística de sua comunidade. É nesse contexto que a direção da rede de drogarias FarmaBem acaba de finalizar o restauro de um dos mais belos prédios que compõem o conjunto arquitetônico da Praça da Matriz, no Centro Histórico de Manaus.
De pé desde a Belle Époque, auge do ciclo da borracha, o prédio abriga, há 15 anos, uma das mais movimentadas unidades da rede FarmaBem, pertencente ao Grupo Tapajós, e teve seu visual recuperado como uma forma de contribuição da empresa à conservação do patrimônio histórico da cidade, onde mantém 39 lojas.
A imponente construção está localizada na esquina da avenida 7 de Setembro com a rua Lobo D’Almada, e tem predominância do estilo neoclássico em sua concepção, segundo informações do arquiteto Josué Maciel, um dos responsáveis pelo projeto de restauração.
‘Quando os europeus estabeleceram-se em Manaus, fizeram o possível para se sentir em sua terra natal. Reproduzir o estilo arquitetônico europeu nas construções daqui foi apenas um desses meios. Apesar do primeiro registro de imóvel do prédio datar de 1968, ele é bem mais antigo que isso’, informa o especialista.
Segundo Maciel, realizar esse tipo de trabalho requer muitos cuidados, já que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) estabelece uma série de critérios e limites de intervenção na estrutura original. Para a restauração desse prédio da FarmaBem, especificamente, as maiores dificuldades foram as paredes antigas, que não podiam sofrer alterações drásticas.
Investindo em preservação e cultura
É fato que um projeto de restauro é bem mais caro e complexo que um de modernização, mas de acordo com o diretor de marketing, vendas e consumer experience do Grupo Tapajós, Fernando Ferreira, não tem preço poder devolver à cidade a beleza de construções que contam a história de onde viemos, deixando um legado às gerações futuras.
‘Temos cinco lojas localizadas em prédios históricos de Manaus e outras capitais do Norte, e nossa ideia é aplicar o projeto de restauração para todas elas. Especificamente para esse prédio em Manaus, também estamos planejando uma linda decoração natalina, que valorize sua beleza arquitetônica e crie um espírito de positividade para alegrar os corações num ano que foi tão difícil para todos’, comenta.
A obra, que precisou ser feita durante à noite e fins de semana para não atrapalhar o movimento do comércio, preservou, internamente, as esquadrias originais, de 4,9 metros de altura, feitas dessa forma para facilitar a ventilação dentro do espaço e, externamente, os elementos feitos em gesso e arabescos importados da Europa, já que na época em que o prédio foi construído ainda não havia muitos profissionais que trabalhassem com esse tipo de peça em Manaus.
Além disso, o prédio recebeu nova pintura tanto do lado de dentro quanto de fora. Sem intervenção, o segundo andar da construção ornou muito bem com o conjunto da obra, visto que sua cor original é muito próxima ao tom off-white escolhido para a área externa.
A partir da próxima segunda-feira, dia 18 de outubro, a população de Mogi Guaçu terá acesso ao projeto Farmácia de Todos, criado para dar suporte à Lei Municipal nº 5.476, de autoria do vereador Natalino Tony Silva, que institui o banco de medicamentos na cidade.
A farmácia, que será inaugurada oficialmente neste sábado (16), irá funcionar em uma sala dentro das dependências da Faculdades Integradas Maria Imaculada, no Centro.
De acordo com o projeto aprovado pela Câmara Municipal, a unidade tem a finalidade de arrecadar medicamentos doados para distribuição gratuita à população, especialmente aos idosos em situação de vulnerabilidade social.
Nesta quarta-feira (13), o prefeito Rodrigo Falsetti esteve no local com Natalino para acompanhar os preparativos da abertura. ‘Agradeço ao prefeito, que sempre nos deu seu apoio, incentivo e nos ajudou no que foi preciso para tornar realidade a Farmácia de Todos’, destacou o vereador. ‘Essa é uma grande conquista da nossa cidade e um enorme benefício para nossa população carente que não tem condições financeiras de comprar os medicamentos que precisa’.
A Secretaria Municipal de Saúde será a responsável pelo gerenciamento da Farmácia de Todos. O Banco de Medicamentos será integrado unicamente por produtos de doações oriundos de empresas da indústria farmacêutica, consultórios médicos, farmácias e também de pessoas físicas.
‘Gostei do que vi. É uma farmácia que, realmente, será de todos. De quem doa e de quem recebe e é beneficiado por essa ação. Tenho certeza de que a população guaçuana, principalmente os que mais precisam, serão acolhidos aqui e receberão o medicamento que precisam para fazer seu tratamento. O município não medirá esforços para que este seja um projeto de sucesso’, ressaltou o prefeito.
Suplementação alimentar pode ajudar no fortalecimento dos fios e deixar as suas madeixas sempre bonitas. Saiba como essas duas substâncias podem ajudar.
Todos sonham com madeixas sedosas e brilhantes que realcem todos os tipos de beleza. Mas conseguir esse resultado quase sempre dá trabalho. Sabe aquela pessoa cujos cabelos parecem ter saído de um comercial de shampoo? Ela deve ter uma boa rotina de cuidados e alguns segredinhos para o resultado.
Algumas recomendações são básicas: não lavar o cabelo com água muito quente, hidratar regularmente e usar produtos próprios para o seu tipo de fio, por exemplo. O que nem todo mundo sabe é que alguns tipos de vitamina para o cabelo podem ajudar muito. Metionina e cisteína são as queridinhas do momento.
Para entender como essas vitaminas atuam, primeiramente você precisa conhecer a composição dos cabelos. Nossos fios são formados por proteínas e a principal delas é a queratina, que é resultado da junção de cerca de 20 aminoácidos. É aí que entram a metionina e a cisteína.
As duas estão entre esses aminoácidos, ou seja, são parte da composição da principal proteína dos cabelos. A metionina é do tipo essencial, ou seja, o organismo não a produz e precisamos adquirir pela alimentação. A cisteína é não essencial, o que quer dizer que o organismo a produz (mas um reforcinho é sempre bem-vindo).
Esses aminoácidos podem ser encontrados em cosméticos e até mesmo em suplementos alimentares, vendidos em cápsulas. Essa é uma alternativa que, inclusive, tem se tornado cada vez mais popular quando o assunto é beleza. Afinal, o que ingerimos faz uma diferença considerável na aparência.
A seguir, explicaremos tudo sobre eles para que você entenda porque é uma ótima ideia que eles estejam presentes na sua rotina de cuidado com os cabelos. Como você verá a seguir, os dois nutrientes se complementam. Então, se um produto diz ter metionina e cisteína, ele é ideal.
Metionina
Esse aminoácido ajuda a fortalecer os cabelos pela raiz, uma vez que está presente na composição dos fios. Também desempenha outras funções importantes, como melhorar a imunidade e a saúde cardiovascular.
Voltando à beleza, a metionina também tem propriedades antioxidantes e ajuda na produção de creatina, que forma o colágeno da pele e das unhas. Como se não bastasse, ela também é essencial para que o corpo consiga produzir a cisteína, cujos benefícios veremos mais para frente.
Como o nosso organismo não produz a metionina, precisamos adquiri-la por meio da alimentação. Ovos, peixes, carnes, leite, aveia, castanhas e sementes costumam ter essa substância em suas composições. No entanto, é preciso estar atento ao modo de preparo, pois o aminoácido pode se perder se o alimento ficar de molho ou for fervido por muito tempo.
Cisteína
Esse é outro aminoácido presente na composição dos fios, o que também quer dizer que ele ajuda o cabelo a crescer forte e saudável. A cisteína é a principal substância não essencial presente na queratina, informação que já nos dá uma boa noção de sua importância.
Esse nutriente também é importante para a formação de colágeno e influencia na textura e ondulação dos cabelos. Também traz benefícios para a pele, o que quer dizer que ingerir a substância também é ótimo para prevenir o envelhecimento do tecido.
A cisteína está presente em alimentos como carnes, ovos, aveia e leite, além de alho, brócolis e cebola. Claro que o melhor é ingerir a cisteína nos alimentos, mas um reforço pode ser necessário, especialmente para pessoas com dietas vegetarianas ou veganas, já que a maioria das fontes é de origem animal.
A Polícia Federal diz que a Prefeitura de Cuiabá pagou R$ 310 mil à empresa MT Pharmacy por medicamento que não entrou no estoque da farmácia da rede municipal de saúde.
O remédio seria o Adenosina 3 miligramas, usado em pacientes com arritmia cardíaca. O contrato de suposta compra sem entrega é investigado na Operação Colusão, deflagrada na manhã desta quinta-feira (30).
A autorização de cumprimento de mandados de busca e apreensão, assinada pelo juiz Paulo César Alves Sodré, da 7° Vara Criminal Federal, diz que o contrato foi assinado pelo então secretário de Saúde, Luiz Antônio Possas de Carvalho, no início de 2020.
No dia 28 de fevereiro, o então diretor do Centro de Distribuição de Medicamento de Cuiabá (CDMIC), Elisandro de Sousa Nascimento, assinou uma nota fiscal que daria sinal de entrada no produto em estoque.
No entanto, relatórios divulgados pela empresa Norge Pharma nos meses seguintes apontam que não houve movimentação, nem de entrada nem de saída, da Adenosina no CDMIC. A Norge Pharma era, na época, a responsável pela gestão de medicamentos na central.
Conforme a Justiça, os relatórios são referentes ao intervalo de 24 de março a 30 de maio de 2020.
A investigação da Polícia Federal também aponta a celeridade com que o contrato assinado pela Secretaria de Saúde de Cuiabá com a MT Pharmacy. O contrato foi fechado em 12 dias. A negociação iniciou no dia 20 de fevereiro de 2020 e concluída em 4 de março.
Segundo o site Olivre.com, publicou que Luiz Antônio Possas de Carvalho, Elisandro de Sousa Nascimento, a empresa MT Pharmacy e mais seis pessoas são investigados pela Polícia Federal. Todos estariam envolvidos em supostas fraudes de contratos que somam R$ 1,9 milhão.
A contratação seria para serviços prestados a pacientes da covid-19.