O faturamento do Ozempic, medicamento à base de semaglutida fabricado pela Novo Nordisk, segue o maior entre os remédios vendidos no Brasil. E a diferença para o Forxiga, da AstraZeneca, é notável. As informações são da Superinteresante.
Segundo a Close-Up International, o fármaco, que ganhou fama por sua indicação off-label para o emagrecimento, registrou R$ 3,42 bilhões em vendas no último ano. Em contrapartida, o tratamento para insuficiência cardíaca ou renal, que ficou na vice-liderança, vendeu “apenas” R$ 954 milhões.
Quando o assunto são as unidades comercializadas, o resultado é bem diferente.
Faturamento do Ozempic lidera, mas vendas ainda são baixas
Apesar de movimentar mais de R$ 3 bilhões em 2023, o Ozempic ainda não deslanchou no país em volume. Neste ranking, o medicamento da Novo Nordisk ocupa apenas a quinta colocação.
Com 3,78 milhões de unidades comercializada em 2023, o medicamento ficou atrás do Glifage XR (Merck), Torsilax (Brainfarma), Puran T4 (Sanofi) e o próprio Forxiga.
Medicamento sofre com falsificações e ameaça de genéricos
Por enquanto, a patente do Ozempic está protegida e a Novo Nordisk segue como a única fabricante do medicamento. A questão é que a concorrência não é o único problema.
A empresa de segurança cibernética BrandShield derrubou 279 sites de farmácias que anunciavam a venda de medicamentos falsos a base de semaglutida.
Em paralelo, aqui no Brasil, farmacêuticas como a Prati-Donaduzzi e a Biomm já se movimentam para trazer uma versão genérica do fármaco assim que for legalmente possível.
A Eurofama divulgou suas novas embalagens para as linhas de prescrição médica, genéricos, oncologia e hospitalar. O grande foco será a experiência dos profissionais e pacientes, reforçando a acessibilidade e a informação.
Agora, as embalagens passam a contar com um QR Code que direciona para o site da indústria, onde será possível obter mais conteúdos sobre os produtos e descarte correto dos medicamentos.
“Com a linha de embalagens reformulada, levamos aos consumidores, pacientes e profissionais de saúde uma nova experiência com a marca Eurofarma”, afirma a CEO a nível nacional, Renata Campos.
Distribuição: Sistema próprio de distribuição Gerente de produto: Fernanda Lima Inoguti – (11) 5090-8600
Os 12 maiores vendedores de genéricos do Brasil representam 79% do faturamento da indústria farmacêutica com essa categoria.
Segundo indicadores da IQVIA aos quais o Panorama Farmacêutico teve acesso, o segmento mantém alta acima de dois dígitos e superior à média do mercado farmacêutico. A concentração em poucos fabricantes, no entanto, é um ponto de reflexão importante no dia em que se celebra o surgimento dessa classe de medicamentos.
Nos últimos 12 meses até fevereiro deste ano, os medicamentos genéricos movimentaram R$ 37,4 bilhões. Deste total, 87% são remédios sujeitos a prescrição médica e 13% são MIPs. O montante ultrapassa em 10,2% a receita contabilizada no mesmo período anterior, enquanto o faturamento geral do setor avançou 9,6%.
Os dados da consultoria ainda apontam que o volume de prescrições de genéricos vêm aumentando de forma consistente nos últimos dez anos. Se em 2014 a categoria respondeu por 18% das receitas médicas dispensadas no varejo farmacêutico, hoje a participação aproxima-se de 25%.
No auge da pandemia, em 2020, os genéricos conseguiram atingir 25% de representatividade. Fatores como a tendência de queda de patentes nos últimos anos e a redução do ritmo de lançamentos inovadores em áreas de tratamento massivas ajudam a explicar esse cenário.
Maiores vendedores de genéricos estimulam mais prescrições (% sobre total de prescrições)
Fonte: IQVIA
Maiores vendedores de genéricos próximos dos R$ 30 bilhões
Os 12 maiores vendedores de genéricos do país apresentaram faturamento de R$ 29,96 bilhões. A concentração se faz presente mesmo com a existência de 101 laboratórios comercializando a categoria, por meio de 13.817 apresentações.
“O setor tem categorizados 557 de princípios ativos e associações, ou seja, uma série de medicamentos que tem linhas de tratamentos mescladas com atuação plural, atingindo de maneira praticamente customizada a necessidade dos pacientes”, comenta o presidente da PróGenéricos, Tiago Vicente.
Essa abrangência, no entanto, parece estar sendo aproveitada por poucos fabricantes. Outro extrato revela que metade do faturamento com genéricos está na mão das cinco primeiras colocadas. Essas 12 companhias, aliás, são as únicas a superar as cifras de R$ 1 bilhão em receita nos últimos 12 meses.
Os maiores vendedores de genéricos e bilionários (faturamento em bilhões de R$ nos últimos 12 meses até fev e share em %)
Entre as maiores farmácias do Canadá, quatro destacam-se quando o assunto é o número de lojas. Segundo dados do portal ScrapeHero, essas redes detêm 78,45% dos PDVs do varejo farmacêutico local.
O Panorama Farmacêutico traz uma relação dos principais players desse mercado e também traça um perfil das operações do canal farma na 10ª maior economia do mundo.
O mercado farmacêutico no Canadá
A expectativa para o mercado farmacêutico canadense é de atingir, em 2024, um faturamento próximo de US$ 33,3 bilhões (cerca de R$ 171 bilhões). O país chegou a estar entre os 10 maiores do mundo no setor em 2018, mas saiu do top 10 no ano seguinte e hoje figura entre os 15 maiores. Como parâmetro, o Brasil já movimenta mais de R$ 211 bilhões.
Para os próximos cinco anos, estima-se que as varejistas locais registrem avanço de 25%, o que levaria o setor a cifras de US$ 41,9 bilhões (aproximadamente R$ 215 bilhões) já em 2029. As informações são do Mordor Intelligence.
Quando o assunto são os profissionais farmacêuticos, o país é um dos que mais valoriza a carreira. Segundo a plataforma Academically, o Canadá assegura o quinto maior salário médio do mundo, com média anual de US$ 80,7 mil (cerca de R$ 414 mil).
Maiores farmácias do Canadá: quatro nomes dominam o mercado
As quatro maiores farmácias do Canadá – Guardian and IDA, Shoppers Drug Mart, Pharmasave e PharmaChoice – somam 4.347 PDVs das 5.541 farmácias sob a gestão das dez maiores redes do país.
A Guardian and IDA soma 1.422 PDVs, distribuídos por 11 dos 13 estados (dez províncias e três territórios) do país. Suas lojas atendem 581 cidades. Fundada em 1932, a Aliança de Farmacêuticos Independentes (IDA) uniu-se em 1964 com a Guardian e, mais recentemente com a Remedy’sRx em 2015.
Com 1.226 unidades distribuídas por 357 cidades, a Shoppers Drug Mart também é uma veterana no negócio, tendo iniciado operações em Toronto no ano de1962.
Presente em 455 cidades, a Pharmasave encontra-se um pouco mais distante das demais, com “apenas” 869 PDVs. Sua atuação teve início em 1981.
A caçula, com mais de duas décadas de funcionamento, a PharmaChoice totaliza 830 lojas, distribuídas em 479 cidades canadenses.
Maiores redes de farmácias do Canadá (% de lojas dentre o Top 10 das farmácias no pais)
* Fonte: ScrapeHero
Leia também sobre vacinação contra a gripe conta com reforço de rede de farmácias
Marcas de creatina vendidas em todo o Brasil foram alvos de uma análise da Associação Brasileira das Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri) e o resultado não foi animador. As informações são do Metrópoles.
Segundo o estudo, 25 marcas não respeitaram em sua composição o valor de creatina previsto na embalagem. A pesquisa revela um cenário ainda mais grave ao apontar que 40% desses produtos simplesmente não continham o composto de aminoácidos em seus suplementos.
Gigantes do mercado entraram na justiça
De acordo com a Abenutri, os produtos de fabricantes como a Supley, detentora de marcas como Probiótica e Max Titanium; e a BRG, responsável pela Integralmédica e Darkness, também passaram por avaliação. Mas as indústrias entraram na justiça para vetar a divulgação de seus resultados.
, até o momento da publicação, apenas a Supley se pronunciou (ver abaixo).
15 marcas de creatina têm menos do composto do que prometido
Segundo a Abenutri, as 15 marcas abaixo apresentam um percentual de variação acima do que a lei prevê.
Para uma melhor compreensão, é permitido que haja uma variação máxima de 20% entre a quantidade do nutriente especificado em rótulo e o quanto realmente está presente em sua formulação. Em outras palavras, ele precisa ter um grau de pureza mínimo de 80%.
Fabricante
Produto
Variação
Fitoway Labs
FTW creatina ultra
20,17%
Rainha Laboratório Nutracêuticos
Body Action creatine double force
23%
Vitamax
Vitamax Nutrition creatine booster
23,60%
Adaptogen Science
Adaptogen hd cret
24,30%
Absolut Nutrition
Absolut Nutrition creatina Flavor
32,30%
MuscleFull
MuscleFull creatina
32,70%
Absolut Nutrition
Absolut Nutrition creatina 100% pure
37,10%
Pro Healthy Laboratórios
Pro Healthy creatine micronized
43,30%
Rainha Laboratório Nutracêuticos
Body Action web creatine dual power
46,20%
Healthy Time Nutrition
Healthy time creatina powder
53%
Supplement Labs
Body Nutry creatina
54,50%
R74 Nutrition
R74 Pro healthy creatine
55,70%
NitroMax Nutrition
NitroMax max creatina
59%
Supplement Labs
Body Nutry suplementos
86,70%
Natures Now
Natures Now Researches creatine energy now atp
96,80%
Creatina só no nome
Além das marcas com discrepância nos níveis de creatina, outras dez não trazem o composto de aminoácidos em sua formulação.
Fabricante
Produto
Health Labs
Health Labs creatina gourmet
Ravenna Sports
Ravenna Sports creatina mircronized
Impure Nutrition
Impure Nutrition creatina
NFT Nutrition
NFT Nutrition creatina 100% pura
Sun Foods
Sun Food creatine pure
Dymatrix Nutrition
Dymatrix Nutrition creatina monohidrate
Iron Tech Brasil
Iron Tech Sports Nutrition creatina monohidrata
Red Series
Red Bolic creatine monster maca palatinose zma
Airomax
Airomax creatine
Dark Dragon
Dark Dragon crea delite
Posicionamentos
A Integralmédica afirmou ao Panorama Farmacêutico que está “tomando as medidas necessárias internamente”. Já a Supley compartiilhou o seguinte posicionamento.
Posicionamento Supley
Em respeito aos seus consumidores e ao mercado em geral, o Grupo Supley esclarece que optou pela medida judicial visto que o plano de monitoramento da Associação Brasileira das Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri) não segue os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes. Entre as inconsistências das análises, cabe destacar:
* O laboratório da Universidade Evangélica de Goiás não é credenciado pela Rede Brasileira de Laboratórios Analíticos em Saúde (Reblas) habilitados pela Anvisa e, por isso, não está apto para realização de análises oficiais e para monitoramento de produtos;
* A pesquisa em questão usa metodologias que não são reconhecidas para o ramo alimentar e de suplementos e legislação desatualizada;
* O documento da pesquisa é assinado por um comerciante de suplementos que não tem formação técnica para tal.
A Anvisa e o próprio Grupo Supley realizam análises rotineiras de todos os produtos e marcas fabricados pela empresa, sem qualquer registro de inconformidade. A companhia adota as melhores práticas para garantir o padrão de qualidade, alguns deles inclusive com selo Creapure, e reforça seu compromisso com o direito do consumidor e a legislação vigente, trazendo total transparência em seus rótulos.
Doações da Farma Conde, rede de farmácias sediada em São José dos Campos (SP), ultrapassaram a marca de R$ 1 milhão em produtos. A companhia enviou na última semana 17 mil caixas de vitaminas, 10 mil litros de água e diversos outros produtos de higiene e saúde para o estado.
As enchentes no Rio Grande do Sul já afetaram mais de 2 milhões de pessoas segundo as atualizações mais recentes, vitimando 151 moradores. Manoel Conde Neto, presidente da rede, falou sobre a tragédia e incentivou novas doações: “Entendemos que este é um momento crítico para muitas famílias, e momento de nos unirmos para ampará-las”, avalia.
Doações da Farma Conde somam-se às de outras empresas do setor
A rede do interior paulista não é a primeira a se movimentar em solidariedade aos prejudicados pelas fortes chuvas. Desde o início da crise no estado gaúcho, diversas empresas do canal farma se mobilizaram com auxílio logístico e doação de produtos.
Augusto Coutinho é o novo diretor comercial da farmacêutica brasileira EMS, respaldado por 18 anos de experiência na indústria farmacêutica, nas áreas de gestão, trade e vendas.
Formado em administração de empresas pela Universidade Católica do Salvador (UCSAL), cursou também MBA em gestão da cadeia de suprimentos e logística pela Estácio.
Atuou no Laboratório Teuto Brasileiro e na Legrand, onde ingressou como gerente regional de vendas e ascendeu até o cargo de head da área comercial.
As vendas do varejo farmacêutico registraram alta de 4,7% em abril de acordo com levantamento da Stone, empresa de tecnologia e serviços financeiros.
Os dados foram divulgados na 16° edição do Índice de Atividade Econômica Stone Varejo, pesquisa que analisa as movimentações do setor como um todo por meio de uma metodologia baseada em processos utilizados nos Estados Unidos.
O estudo contabiliza transações realizada por cartões, voucher e PIX dentro do ecossistema StoneCo e estratifica os resultados por setor, utilizando as informações como recorte para análise do cenário nacional.
Aumento das vendas do varejo farmacêutico vai na contramão do mercado
Ainda segundo o estudo, o varejo como um todo apresentou uma leve queda, de 0,5%, na contramão do mercado farmacêutico. O cenário, no entanto, é otimista, como explica Matheus Calvelli, pesquisador econômico e cientista de dados da Stone:
“No indicador geral, os resultados deste mês demonstram estabilidade no setor varejista brasileiro. Importante observar que, no comparativo mensal, todas as variações foram inferiores a 1% ao longo dos últimos quatro meses, com altas em fevereiro e março no índice restrito. Portanto, os dados de abril indicam um início de ano estável e com boas perspectivas para o restante do ano”, declarou.
Pesquisa divulga variações por estados
A pesquisa da Stone conta também com uma análise das tendências comerciais de cada estado, fator crucial para o empreendedor que estuda estratégias para impulsionar seu negócio.
A dor de garganta é um sintoma que surge em diversas condições e doenças. Normalmente, é causada por inflamação na faringe (faringite), mas também pode afetar a laringe (laringite) ou as amígdalas (amidalite). Frequentemente, a inflamação envolve tanto a faringe quanto as amígdalas, formando a faringoamidalite.
A causa mais comum é uma infecção viral, como gripe, resfriado, mononucleose e doenças infantis que são preveníveis por vacinas, como sarampo, coqueluche, catapora e difteria.
No entanto, muitas outras condições podem ser responsáveis pelo problema. Entre essas causas estão infecções bacterianas, alergias, refluxo ácido, uso excessivo da voz e até mesmo ressecamento da garganta devido ao ar-condicionado, clima seco ou dormir de boca aberta.
Uma causa menos comum é a presença de tumores na região da boca e da garganta.
Sintomas da dor de garganta
Os sintomas variam dependendo da causa e podem incluir:
Dor que normalmente se intensifica ao engolir
Sensação de garganta irritada
Dificuldade para engolir
Inchaço na região da garganta
Rouquidão
Presença de pus nas amígdalas (geralmente associado a infecções bacterianas)
Quando a dor de garganta está relacionada a uma infecção, frequentemente há outros sintomas, tais como:
Tosse
Dores no corpo
Febre
Dor de cabeça
Tratamento da dor de garganta
O tratamento varia de acordo com a causa. Geralmente, a dor causada por infecções virais simples, como resfriados, melhora por si só ao longo do tempo. Analgésicos, anti-inflamatórios e pastilhas podem ser utilizados para aliviar o desconforto. Quando o médico diagnostica uma infecção bacteriana, antibióticos são prescritos.
Buprolivium, pode ajudar pois atua para o alívio das dores de cabeça, com ação rápida em apenas 15 minutos e efeito por até 8h.
Quando procurar um médico em caso de dor de garganta
Crianças que têm dor de garganta devem ser levadas ao médico nos seguintes casos, para verificar se há presença de bactérias estreptococo, que podem causar complicações graves, como febre reumática:
Se a dor não melhorar mesmo após beber água depois de acordar
Se a criança estiver salivando mais do que o normal, o que pode indicar dificuldade para engolir.
Adultos devem buscar atendimento médico especializado se a dor de garganta estiver acompanhada por algum dos seguintes sintomas:
Dificuldade para respirar ou engolir
Dificuldade para abrir a boca
Dor persistente por mais de uma semana
Rouquidão que persiste por mais de 2 semanas
Febre acima de 38℃
Dor nas articulações
Dor de ouvido
Manchas vermelhas na pele
Presença de catarro com sangue
Inchaço ou caroço no pescoço.
Dicas para prevenir dor de garganta
Evite fumar, o cigarro é altamente irritante para a garganta e é o principal fator de risco para câncer na região
Mantenha-se hidratado, beba pelo menos 2 litros de água por dia para ajudar a prevenir o problema
Limite o tempo de exposição ao ar-condicionado, que pode ressecar o ar e causar irritação na garganta
Lave as mãos regularmente ou use álcool em gel quando não for possível lavá-las, especialmente antes das refeições e após tocar em superfícies como corrimãos e barras de transporte público. Essa simples medida ajuda a prevenir a transmissão de várias infecções
Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação
A anemia é uma condição caracterizada pela baixa quantidade de glóbulos vermelhos no sangue. Essas células, chamadas hemácias, desempenham o papel crucial de transportar oxigênio e dióxido de carbono pelo corpo.
O que é anemia
A anemia é caracterizada pela deficiência nos níveis de hemoglobina, uma proteína presente nos glóbulos vermelhos (ou hemácias) do sangue que facilita o transporte de oxigênio pelo organismo.
Essa condição resulta na oxigenação inadequada de diferentes tecidos e órgãos do corpo, o que pode causar uma variedade de sintomas.
O tratamento depende do tipo e da gravidade do problema, e pode incluir desde a suplementação de ferro ou vitaminas do complexo B até o transplante de medula óssea.
Na maioria dos casos, a anemia é causada por doenças subjacentes ou deficiências nutricionais, em vez de ser uma doença em si.
Tipos de anemia
Os tipos de anemia são definidos pela causa subjacente da condição, embora os sintomas possam ser semelhantes entre eles. Aqui estão os principais:
Anemia ferropriva: causada pela deficiência de ferro, um mineral essencial para a hemoglobina e a produção de hemácias. É o tipo mais comum de anemia em todo o mundo. A falta de ferro geralmente resulta de uma ingestão insuficiente, especialmente durante a infância, adolescência e gravidez.
Anemias por deficiência de vitamina B12 e ácido fólico: essas vitaminas do complexo B são vitais para a manutenção do DNA, necessário para a produção de glóbulos vermelhos na medula óssea. A falta desses nutrientes devido a uma dieta inadequada pode causar anemia megaloblástica.
Anemia aplástica: uma doença autoimune caracterizada pela diminuição na produção de diversos componentes do sangue. Pode ser hereditária ou mais comumente desencadeada por infecções (como HIV, hepatite, vírus Epstein-Barr) ou exposição a produtos químicos tóxicos. Os sintomas incluem sangramentos frequentes e manchas roxas na pele.
Anemia hemolítica: nesta condição, os glóbulos vermelhos têm uma vida útil reduzida (10 a 20 dias em vez de 120 dias). Eles são destruídos pelo sistema imunológico, seja devido a uma doença autoimune, seja por reações a medicamentos ou transfusões sanguíneas.
Anemia falciforme: uma forma hereditária de anemia hemolítica. Os pacientes com essa doença têm hemoglobina com uma estrutura anormal, levando à destruição precoce dos glóbulos vermelhos. Isso causa dor no corpo e aumenta o risco de infecções.
Sintomas
A anemia pode se manifestar de forma leve, moderada ou grave, dependendo dos níveis de hemoglobina e dos sintomas apresentados pelo paciente. Em alguns casos de anemia de início gradual, o corpo pode se adaptar e os sintomas podem ser sutis ou ausentes.
Quando os sintomas ocorrem, os principais incluem:
Em estágios mais avançados ou em crianças, um sintoma peculiar pode ser o desejo compulsivo por alimentos crus (como macarrão e arroz) ou substâncias não nutritivas, como gelo ou até tijolos.
Diagnóstico
A anemia é diagnosticada com um hemograma, que verifica os níveis de hemoglobina no sangue. Os valores normais são geralmente acima de 13 g/dL para homens, 12 g/dL para mulheres e 11 g/dL para crianças e gestantes.
Outros exames podem ser necessários para determinar as causas específicas da anemia, dependendo das alterações observadas nos resultados.
A anemia é um problema comum e pode se tornar sério se não for tratada. No Brasil, cerca de 10% das crianças com até cinco anos são diagnosticadas com anemia, conforme o Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Tratamento
O tratamento da anemia causada pela deficiência de ferro, vitamina B12 ou ácido fólico envolve ajustes na dieta. Recomenda-se o consumo de alimentos ricos nesses nutrientes, como carnes vermelhas, folhas verdes escuras, leguminosas (lentilha, grão de bico, feijão, soja e ervilha) e ovos, que são fontes importantes de nutrientes.
Uma dica é adicionar a sua rotina o suplemento alimentar Complexo B, que exerce várias funções no organismo, como a produção de energia, a manutenção da saúde do sistema nervoso, da pele, cabelos e do intestino. São fundamentais na prevenção de anemia e para evitar a baixa do sistema imune.
Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação