3 técnicas caseiras para aliviar a dor de dente

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dor de dente

A dor de dente pode ter diversas causas, como cárie, inflamação na gengiva, desgaste do esmalte, entre outras, e somente o dentista pode fazer o diagnóstico. Mas às vezes, ela surge do nada e te pega em cheio, como no meio da noite. Mas não precisa se desesperar, já que é possível aliviá-la até que você consiga ajuda de um profissional.

A dentista Pamela Pironi listou algumas dicas práticas de soluções caseiras para aliviar a dor de dente

  1. Compressas frias

“Se sua dor de dente vier junto com inchaço, segurar uma compressa fria na parte de fora de sua bochecha (alternando 20 minutos com compressa e 20 minutos sem) pode dar algum alívio. O frio ajuda a amortecer a área, o que pode aliviar a dor de dente. Ele também ajuda a reduzir o inchaço e a inflamação, segundo explicação (em inglês) da Johns Hopkins Medicine. Compressas frias podem oferecer alívio temporário e te ajudar a voltar a dormir, mas elas não vão resolver a causa da sua dor de dente (veja porque você pode sentir dor de dente). Se você tiver alguma cavidade ou algum outro problema dentário, ela não vai melhorar até que você consulte seu(a) dentista”.

  1. Enxágue com água salgada

“Se o dente dói e sua gengiva está inchada, enxaguar a boca com água morna salgada pode proporcionar algum alívio. Adicione duas colheres de chá de sal para um copo de água morna, bocheche a mistura em sua boca e depois cuspa. Embora tanto a água fria quanto a quente possam ser desconfortáveis quando você está com dor de dente, a água morna é calmante. Isso porque a água morna ajuda a aliviar a dor, e o sal contribui para reduzir o inchaço em seu tecido gengival. Mas, não se esqueça: estes efeitos são apenas temporários”.

  1. Remédios para dor de dente

“Os analgésicos podem dar algum conforto enquanto você encontra tempo para ir ao consultório, mas, assim como as outras soluções, eles são apenas temporários. Se você não procurar tratamento, sua dor de dente pode piorar. Lembrando que a automedicação não é recomendada”.

Tratamento de canal para a dor de dente

Muitas pessoas ao sentirem dor de dente ficam preocupadas se precisarão passar por um tratamento de canal. Pamela fala quando o procedimento é indicado.

“O tratamento de canal é recomendado quando a polpa do dente, que é a parte interna onde se encontram os nervos e vasos sanguíneos, está inflamada ou infectada. Essa inflamação ou infecção pode ser causada por cáries profundas, traumas no dente, dentes trincados, entre outras situações. Embora o tratamento de canal seja um procedimento comum e seguro, pode ser difícil saber quando é necessário realizá-lo.

Porém, existem sintomas que indicam a necessidade de um tratamento de canal, como dor, sensibilidade, inchaço, mudança na cor do dente e gosto ruim. Além disso, avanços significativos na tecnologia odontológica tornaram o tratamento de canal menos invasivo e mais eficiente.

Existem vários sintomas que podem indicar a necessidade de um tratamento de canal. A dentista listou alguns deles. O sintoma mais comum é dor, que pode variar de leve a intensa. A dor pode ser constante ou intermitente e pode piorar ao morder ou mastigar alimentos. A sensibilidade também é um sintoma comum, e o dente pode ficar sensível ao calor, frio ou doces. A inflamação e a infecção associadas a um dente danificado podem causar inchaço na área ao redor do dente afetado.

Outro sintoma é a mudança na cor do dente, que pode ficar mais escuro ou descolorido em comparação com os outros dentes. Um gosto ruim ou odor na boca também pode estar presente. Se um paciente apresentar algum dos sintomas acima, é importante consultar um dentista imediatamente, que  realizará um exame clínico e radiográfico para determinar se um tratamento de canal é necessário. Durante o exame clínico, o dentista pode testar a sensibilidade do dente e verificar se há dor ao pressionar ou bater no dente. O exame radiográfico pode ajudar a identificar o problema dentro do dente, como uma infecção ou inflamação.

Se for determinado que um tratamento de canal é necessário, o dentista começará o procedimento removendo a polpa danificada do dente, de acordo com a profissional. “Em seguida, o espaço vazio é preenchido com um material de enchimento e, em alguns casos, uma coroa é colocada sobre o dente para protegê-lo e restaurar sua aparência e função”, completa.

Mitos e verdades sobre alergia

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Alergia

Hoje em dia é muito raro ouvir alguma pessoa dizer que não tem qualquer tipo alergia. A estimativa científica é que cerca de 40% da população mundial sofra com algum tipo de alergia, segundo a Organização Mundial de Alergia (WAO).  As respiratórias, como a asma e a rinite, são as mais recorrentes. Somadas, atingem cerca de 700 milhões de pessoas.

Mitos, verdades e as principais dúvidas sobre alergia

Especialista em alergias respiratórias, a médica otorrinolaringologista Cristiana Passos Dias Levy, do Hospital Paulista, explica que, no geral, as pessoas fazem algumas confusões em relação aos diagnósticos e nas formas de tratamento das alergias que afetam as vias aéreas.

“É muito comum haver confusão em relação aos sintomas de resfriado, gripe, sinusite, e muitas vezes as pessoas acabam recorrendo a tratamentos que são ineficazes por falta de conhecimento”, observa a médica. Ela elencou as principais dúvidas que chegam ao seu consultório, além dos mitos e verdades que precisamos saber a respeito do assunto.

Quais são os tipos de alergias respiratórias, e o que provoca essas irritações?

As principais alergias respiratórias incluem a rinite alérgica (alergia ao pólen, ácaros, pelos de animais, entre outros); a asma (alergia que afeta as vias respiratórias); a sinusite alérgica (alergia que afeta os seios da face) e a alergia ao mofo (fungos que crescem em ambientes úmidos). Outros alérgenos comuns incluem fumaça, poluição e produtos químicos.

Como podemos identificar que estamos com alguma alergia respiratória?

Os principais sintomas de alergias respiratórias incluem:

– Coriza (nariz escorrendo)

– Espirros frequentes

– Coceira nos olhos, nariz e garganta

– Tosse

– Olhos vermelhos e lacrimejantes

– Falta de ar ou chiado no peito (em casos de asma)

Esses sintomas podem variar em intensidade e duração, dependendo do tipo de alergia respiratória e da exposição aos alérgenos.

Como podemos distinguir gripes e resfriados de uma crise alérgica? 

Gripes, resfriados e rinite alérgica são condições diferentes, com sintomas distintos e causas diferentes.  A gripe é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. Os sintomas incluem febre alta, dor muscular, dor de cabeça, tosse seca, dor de garganta, coriza e mal-estar geral. A gripe geralmente dura de 5 a 7 dias e pode ser grave em pessoas com sistema imunológico comprometido, idosos e crianças.

O resfriado é uma infecção viral menos grave que a gripe, que afeta principalmente o nariz e a garganta. Os sintomas incluem coriza, espirros, tosse, dor de garganta e congestão nasal. O resfriado geralmente dura de 3 a 5 dias e é mais comum durante os meses de outono e inverno.

Já a rinite alérgica é uma reação a substâncias inaladas, como pólen, poeira, pelos de animais e mofo. Os sintomas incluem coriza, espirros, coceira no nariz e nos olhos, congestão nasal e lacrimejamento. A rinite alérgica pode ser sazonal (causada por pólen) ou perene (causada por alérgenos presentes no ambiente durante todo o ano).

Para diferenciar essas condições, é importante observar os sintomas e o tempo de duração. A gripe geralmente vem acompanhada de febre alta e dor muscular, enquanto a rinite alérgica não costuma causar febre. Além disso, a gripe geralmente dura mais tempo que o resfriado. Se você estiver com sintomas de gripe ou resfriado, é importante ficar em casa e evitar contato com outras pessoas para evitar a propagação do vírus. Se os sintomas persistirem ou piorarem, procure um médico. Se você suspeita de rinite alérgica, um otorrinolaringologista pode ajudar no diagnóstico e no tratamento adequado.

Quais são os medicamentos indicados para tratar alergias respiratórias?

Existem vários tipos de medicamentos disponíveis para o tratamento de alergias respiratórias. Alguns dos mais comuns são:

Anti-histamínicos: são medicamentos que bloqueiam a ação da histamina, uma substância produzida pelo sistema imunológico que desencadeia os sintomas de alergia. Podem ser encontrados em forma de comprimidos, xaropes ou sprays nasais.

Corticosteroides: são medicamentos que reduzem a inflamação e a resposta imunológica no corpo. Podem ser encontrados em forma de comprimidos, sprays nasais ou inaladores. São mais indicados para alergias mais graves e persistentes.

Descongestionantes: são medicamentos que reduzem a congestão nasal, aliviando os sintomas como coriza e espirros. Podem ser encontrados em forma de comprimidos, xaropes ou sprays nasais.

Anti leucotrienos: são medicamentos que bloqueiam a ação dos leucotrienos, substâncias produzidas pelo sistema imunológico que desencadeiam os sintomas de alergia.

Imunoterapia: é um tratamento que envolve a administração de doses crescentes de um alérgeno específico, a fim de ajudar o sistema imunológico a se acostumar e reduzir a resposta alérgica ao longo do tempo.

É importante lembrar que esses medicamentos devem ser prescritos por um médico, que avaliará o tipo e a gravidade da alergia e indicará o tratamento mais adequado.

Se eu tenho rinite ou asma, por exemplo, meus filhos também vão ter? É genético?

Existem evidências que sugerem uma relação genética entre alergias. Estudos mostram que pessoas com histórico familiar de alergias têm maior probabilidade de desenvolver alergias respiratórias, como rinite alérgica e asma. No entanto, a genética não é o único fator que contribui para o desenvolvimento de alergias respiratórias, além do fator genético, existem fatores desencadeastes, como a exposição a alérgenos e o ambiente em que se vive.

Os sintomas da rinite e da sinusite podem ser confundidos? 

Embora a rinite alérgica e a sinusite aguda possam compartilhar alguns sintomas, como coriza e congestão nasal, é importante diferenciá-las para que o tratamento adequado possa ser prescrito. Se você estiver com sintomas de rinite alérgica ou sinusite aguda, é recomendado que procure um médico para obter um diagnóstico preciso.

O frio piora os quadros de alergias respiratórias?

O frio não piora diretamente os quadros alérgicos, mas pode aumentar a incidência de algumas doenças respiratórias, como a rinite alérgica e a asma. Quando a temperatura cai, as pessoas tendem a ficar mais tempo em ambientes fechados e com pouca ventilação, o que pode aumentar a exposição a alérgenos como ácaros, mofo e pelos de animais. Além disso, o frio também pode ressecar as mucosas do nariz e da garganta, deixando-as mais susceptíveis a irritações e infecções.

Outro fator que pode agravar os quadros alérgicos durante o frio é o aumento da poluição do ar, que pode irritar as vias respiratórias e agravar os sintomas de rinite alérgica e asma. Portanto, se você tem alergias respiratórias, é importante tomar medidas para preveni-las durante o frio, como manter a casa limpa e ventilada, evitar ambientes com fumaça e poluição, usar um umidificador para manter a umidade do ar e tomar os medicamentos prescritos pelo médico para controlar os sintomas.

As crianças sofrem mais com alergias respiratórias? 

Não necessariamente. As alergias respiratórias podem afetar pessoas de todas as idades, e não há um grupo etário específico que seja mais propenso a desenvolvê-las. No entanto, é verdade que as alergias respiratórias são mais comuns em crianças e jovens adultos, e que elas tendem a diminuir com a idade. Isso pode ser devido a uma série de fatores, como a exposição a alérgenos em ambientes escolares ou de trabalho, a mudanças hormonais durante a puberdade, e a fatores genéticos e ambientais que podem aumentar a suscetibilidade a alergias. Em qualquer caso, é importante que as pessoas de todas as idades estejam cientes dos sintomas de alergias respiratórias e procurem tratamento adequado se eles ocorrerem.

Rinite sem tratamento pode se tornar sinusite?

A rinite é uma inflamação da mucosa nasal, enquanto a sinusite é uma inflamação da mucosa dos seios da face. A rinite pode levar à sinusite porque a inflamação pode se estender da mucosa nasal para os seios da face, favorecendo uma infecção nos seios da face. Além disso, a rinite pode causar obstrução nasal, o que pode impedir que os seios da face sejam drenados adequadamente, levando a um acúmulo de muco, o que cria um meio propício as bactérias que podem levar à sinusite. Por isso, é importante tratar a rinite adequadamente para prevenir a sinusite.

Quais são os cuidados que podemos ter em casa para evitar alergias respiratórias?

Existem diversas medidas que podem ser tomadas em casa para ajudar a prevenir alergias respiratórias, tais como:

Manter a casa limpa e livre de poeira: limpar regularmente a casa com pano úmido, aspirador de pó e evitar acúmulo de objetos que possam acumular poeira, como tapetes, cortinas e bichos de pelúcia.

Controlar a umidade: manter a umidade dentro dos níveis recomendados (entre 40% e 60%) pode ajudar a evitar o crescimento de ácaros e fungos. É importante ventilar a casa diariamente e usar desumidificadores ou aparelhos de ar-condicionado com filtros antialérgicos.

Evitar fumar: o tabagismo pode irritar as vias respiratórias e desencadear alergias respiratórias, portanto, é importante evitar fumar dentro de casa ou estar exposto a fumaça de cigarro.

Evitar alérgenos: identificar e evitar os alérgenos que causam as alergias, como pólen, mofo, ácaros e pelos de animais de estimação.

Manter uma alimentação saudável: uma dieta equilibrada pode ajudar a fortalecer o sistema imunológico e reduzir a suscetibilidade a alergias.

Higienizar as mãos: lavar as mãos com frequência ajuda a prevenir a propagação de germes e bactérias que podem desencadear alergias.

Em geral, os cuidados em casa para evitar alergias respiratórias têm como objetivo manter um ambiente limpo e saudável, reduzindo a exposição a alérgenos e irritantes. É importante lembrar que cada pessoa pode ter necessidades específicas, e que o acompanhamento médico é fundamental para identificar e tratar alergias respiratórias.

Reforço na gerência da Apsen

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Apsen

Novos ares para a carreira de Marcelo Sampaio Rodrigues. O executivo é o novo gerente de key account da Apsen, após 14 anos ocupando a mesma posição na Takeda.

Desde 1993 no setor de vendas, acumula duas décadas de experiência no mercado farmacêutico, sendo sete anos como representante na Sanofi. Também atuou como professor universitário na Uniderp – Universidade para o Desenvolvimento do Estado, com base em Campo Grande (MS).

É formado em comércio exterior e administração, com pós-graduação em estratégia global de negócios e MBA em negociação.

Contato: marcelosampaio.mvn@gmail.com

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Farmacêutica europeia estreia operações no Brasil

Farmacêutica europeia

Para trazer seus produtos para o país, a farmacêutica europeia Neuraxpharm comprou a brasileira Libber Pharma. O laboratório, que atua em tratamentos do sistema nervoso central (SNC), adquiriu recentemente também parte do portfólio da Sanofi na área, o que solidificará a criação de uma filial no país.

Com a compra, a Libber passará agora a ser chamada Neuraxpharm Brasil. A farmacêutica desenvolve e comercializa marcas estabelecidas, medicamentos de valor agregado, genéricos, cannabis medicinal, soluções além dos medicamentos convencionais (saúde digital e dispositivos médicos) e medicamentos órfãos (indicados para pacientes com doenças raras).

Para a multinacional, o Brasil surge como um mercado atraente por ser o maior na América Latina e o décimo a nível global. “Nossa presença direta no Brasil contará com uma plataforma para distribuição dos produtos da Neuraxpharm para profissionais de saúde e pacientes”, comenta o CEO, Jörg-Thomas Dierks.

Farmacêutica europeia aposta em mercado de US$ 4,7 mi

De acordo com avaliação de Dierks, o Brasil é o sexto mercado que mais demanda medicamentos para o SNC no mundo, o que gera um mercado de US$ 4.740 milhões, com crescimento acelerado de 40% entre 2021 e 2022.

“Essa nova aquisição da Libber Pharma representa um importante passo estratégico para que possamos disponibilizar produtos avançados para o SNC para um número cada vez maior de pacientes ao redor do mundo”, conclui.

Brasil lidera ranking de ansiedade e depressão

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 10% da população mundial sofre com transtornos mentais, o que corresponderia, aproximadamente, a 720 milhões de pessoas.

O Brasil é o país que lidera o ranking de ansiedade e depressão na América Latina, com quase 19 milhões de pessoas com essas condições. Entre 2006 e 2022 foram registradas quase 18 mil notificações por transtornos mentais relacionados ao trabalho no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde.

Antes dos medicamentos, o paciente que apresentar sintomas de transtornos mentais pode buscar a ajuda de um psicólogo ou realizar prática de relaxamento, como a meditação.

Interfarma premia artigos sobre propriedade intelectual

Interfarma
Foto: Canva

A Interfarma – Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa  anuncia, neste mês, o lançamento do edital do Prêmio Interfarma de Pesquisa e Inovação. O concurso avaliará artigos de graduação e pós-graduação de todo o Brasil sobre o tema “Aspectos positivos da Propriedade Intelectual: O papel da PI no fomento à inovação”.

O objetivo da premiação, cujos ganhadores serão conhecidos em março de 2024, é promover e disseminar o conhecimento sobre propriedade intelectual e inovação em universidades públicas e privadas do país. Com inscrições gratuitas abertas entre julho e 15 de dezembro de 2023, os participantes podem conferir o edital no site do prêmio.

Os artigos inscritos devem ser inéditos e integralmente escritos pelo autor inscrito, ou seja, não podem ter sido publicados ou estar sob avaliação em outro veículo, seja mídia impressa ou eletrônica. A comissão julgadora selecionará três participantes finalistas. Os prêmios correspondem aos valores de R$ 6.000, R$ 3.500 e R$ 2.500, respectivamente.

Interfarma busca incentivar o debate nas universidades

“O progresso da saúde global depende de um ecossistema de inovação robusto, para o qual a propriedade intelectual exerce papel fundamental”, aponta Renato Alencar Porto, presidente-executivo da Interfarma. “Ao promover iniciativas como a premiação, incentivamos, também, o debate acerca do assunto nas universidades e o estudo de novas ferramentas que possam vir a contribuir para a indústria da inovação no Brasil”, finaliza.

Vult lança 100 produtos de skincare nas farmácias

Vult lança 100 produtos de skincare nas farmácias
Marcela de Masi, diretora executiva de
branding & comunicação do Grupo Boticário
Foto: Tulio Vidal

O mercado de skincare nas farmácias entrou definitivamente na agenda estratégica da Vult para 2023. A marca líder em maquiagem no varejo farmacêutico, adquirida pelo Grupo Boticário em 2018, aposta na ampliação do portfólio e em novas embalagens para despertar atenção nas prateleiras do setor.

A expansão na categoria de skin care tem como foco democratizar o acesso das consumidores a produtos da marca. A estratégia tem quatro produtos como principais alicerces, que o Grupo Boticário denomina como “quarteto fantástico” – Balm Vult, o BB Sérum, o potinho e o sabonete líquido.

Quatro produtos norteiam estratégia de democratizar acesso das consumidores à marca
Quatro produtos norteiam estratégia de democratizar acesso das consumidores à marca

Quatro produtos norteiam estratégia de democratizar acesso das consumidores à marcaAtualmente a Vult detém 15,8% de market share no canal farma, de acordo com dados da Nielsen atualizados até abril de 2023. Dos 35 mil PDVs do varejo onde está presente, 21 mil são do setor. E para potencializar essa participação, a marca viabilizou o lançamento de mais de 100 produtos voltados para grandes redes e farmácias associativistas, desde o fim do ano passado.

“Todas as novas linhas contam com inovações nas formulações, com tratamento 100% vegano, cruelty-free e a exclusiva tecnologia real color. Elas contêm colorações mais vivas e próximas das cores reais da pele. Além disso, remodelamos as embalagens para tornar mais visíveis os benefícios de cada item, o que agrega valor e facilita a tomada de decisões do consumidor de farmácia”, acredita Marcela de Masi, diretora executiva de branding & comunicação do Grupo Boticário.

Entre as mais recentes novidades nas gôndolas das farmácias estão os potinhos de hidratação com ativos antissinais e nutritivos, um multiprotetor com textura fluida e acabamento invisível, bem como a família de esfoliantes faciais, tratamentos para os olhos e secativos de espinhas. A linha completa reúne produtos à base de vitaminas C e E, ácido hialurônico, ácido salicílico, pantenol e niacinamida.

Skincare nas farmácias estreou na Vult em 2020

A aposta em skincare nas farmácias teve início na Vult em 2020, com foco na preparação e limpeza da pele antes e depois da maquiagem. Nos últimos dois anos, o portfólio evoluiu para uma linha completa de cuidados faciais.

“Procuramos contemplar todos os passos da rotina de skincare. Nosso intuito é democratizar o acesso aos ativos mais reconhecidos pelas consumidoras, por meio do fator preço e com uma comunicação fácil de entender, a partir da união de esforços entre as áreas de trade, beleza e insights do grupo”, complementa Marcela.

Gordura no fígado pode ser prevenida com mudança no estilo de vida

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gordura no fígado

Talvez o termo esteatose hepática não soe tão familiar, mas se falarmos em gordura no fígado certamente você dirá que já ouviu falar, né? Trata-se de uma enfermidade muito comum, mas nem todo mundo sabe o que é. Por isso, a médica gastroenterologista da Prevent Senior, Ariani Bernachi, esclarece tudo sobre o assunto.

O que é gordura no fígado?

A esteatose hepática é uma condição de saúde que ocorre quando há acúmulo de gordura no interior das células do fígado, órgão responsável por exercer mais de 500 funções fundamentais para o organismo. A presença de gordura no órgão é normal, mas quando atinge o índice de 5% ou mais, o quadro demanda avaliação médica.

O aumento da gordura no fígado pode resultar em inflamação e evoluir para doenças graves como cirrose hepática, hepatite gordurosa e câncer. Entre as principais causas da esteatose hepática estão o consumo crônico de álcool, colesterol alto, aumento de triglicérides, hipertensão arterial, diabetes tipo 2 e obesidade.

Cuidando do fígado

Para evitar o acúmulo de gordura no fígado, é necessário adotar alguns hábitos como ter uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos e evitar o consumo de bebidas alcoólicas. Há também outras dicas. Confira:

– Evite o consumo excessivo de sódio, gordura e açúcar

– Substitua refrigerante e sucos artificiais por água ou sucos naturais

– Invista em frutas e legumes

– Evite alimentos industrializados e ultraprocessados

– Consuma alimentos ricos em fibras

– Pratique exercícios físicos diariamente

– Tenha um sono equilibrado

A médica destaca a importância de o paciente saber que toda caloria excedente que ingerir será transformada em gordura. “Muitas vezes a pessoa diz ‘eu não como gordura, não sei porque tenho gordura no fígado’, sendo que açúcar, massa e álcool, por exemplo, podem ser transformados em gordura pelo órgão”, explica a especialista.

Sintomas

A doença pode ser silenciosa ou mesmo apresentar alguns sintomas como:

– Cansaço e fraqueza

– Redução no apetite

– Dor ou desconforto na parte superior direita do abdômen

Em quadros mais avançados, quando o órgão atinge estágio de insuficiência hepática (cirrose), o paciente pode sofrer com acúmulo anormal de líquido no abdômen, hemorragia, icterícia (olhos e pele amarelados) e até confusão mental.

Fatores de risco

Ariani esclarece que a esteatose hepática é mais comum após os 40 anos de idade e atinge tanto homens como mulheres. Ela também explica que a condição está muito relacionada ao sobrepeso e obesidade, diabetes, dislipidemia (colesterol e/ou triglicérides alterados) e hipertensão arterial. Porém, a inexistência desses fatores de risco no paciente não impede que ele desenvolva a doença, pois a hereditariedade também pode contribuir para o aumento do nível de gordura no físico

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico é atestado por exames de imagem abdominal, que podem ser ultrassonografia ou tomografia. O paciente também pode ser submetido a exames de sangue para medição do nível de enzimas hepáticas. Não existe tratamento específico que tenha sido desenvolvido exclusivamente para gordura do fígado. Nos pacientes que necessitam de medicação, o médico pode utilizar tratamentos indicados para outras patologias, como diabetes e colesterol alto. A mudança para um estilo de vida saudável continua sendo a melhor forma de prevenção e tratamento.

Congresso de Clínicas discute advento dos testes rápidos

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Congresso de Clínicas

O 4º Congresso de Clínicas da Abrafarma terá como tema central um dos assuntos mais importantes na atualidade para o varejo farmacêutico: os testes rápidos.

Realizado no formato virtual, o evento acontecerá nas tardes de 11 e 12 de julho. A programação ocorrerá sempre das 14 às 17h, com a previsão de atrair 1 mil participantes.

O congresso foi concebido para estimular reflexões sobre o presente e o futuro da assistência farmacêutica no Brasil. Replicado com base nas experiências de mercados como Canadá, Estados Unidos e Reino Unido, o conceito já é realidade em mais de 6 mil farmácias das principais redes do país.

“Tradicionalmente realizamos esse fórum no fim do ano. Mas antecipamos a agenda justamente em função do marco que representa a nova resolução sobre os testes. Ela já entra em vigor a partir de 1º de agosto e abre caminho para as farmácias aplicarem pelo menos 50 diferentes tipos de exames”, comenta Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma.

Congresso de Clínicas terá Anvisa e especialistas

O primeiro dia do Congresso de Clínicas contará com a presença do poder público. Um dos diretores da Anvisa, Alex Machado, apresentará a visão da agência em relação aos testes.

Outro painel discutirá os impactos diretos dessas mudanças para a saúde populacional, tema abordado pela convidada internacional Rosanna Peeling, professora e diretora de pesquisa da London School of Hygiene and Tropical Medicene, além de diretora do Centro Internacional de Diagnóstico (IDC) no Reino Unido.

Esse painel terá ainda a presença de Carlos Gouvêa, presidente executivo da Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL).

O segundo dia será dedicado a novas tecnologias e casos práticos de aplicação dos testes, com Cassyano Correr, coordenador de assistência farmacêutica da Abrafarma; Paula Távora, sócia do laborarório I9med e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica; e Thamiris Aguiar, da Controllab, empresa responsável por aferir o controle de qualidade dos testes.

A sessão seguinte ilustrará modelos de sucesso na realização dos serviços clínicos em grandes redes do setor, como Drogal, Drogaria Araujo, Farmácias Pague Menos, Panvel e Raia Drogasil. “Estamos trazendo exemplos nacionais e do Exterior para o centro das discussões”, destaca Barreto.

“Com mais de 20 milhões de testes da Covid-19 aplicados na pandemia, as farmácias firmaram-se como hubs de atenção primária e podem ser determinantes para uma revolução no acesso à saúde. Não é exagero afirmar isso num país em que mais de 50% da população não adere ou não dá continuidade aos seus tratamentos clínicos”, acrescenta.

Pele saudável

Pele saudável

Para deixar a pele ainda mais saudável no inverno, Isdin lança Ureadin Calm, um óleo de banho altamente nutritivo para uso diário. O produto protege a derme contra os ressecamentos, mesmo no pós-banho.

Indicado para peles sensíveis e secas, a Ureadin Calm foi desenvolvido para higienização e nutrição, pois o dermocosmético em textura óleo-gel ajuda na reposição dos lipídios, fortalecendo a barreira cutânea e deixando a pele macia e confortável.

Distribuição: sistema próprio
Gerente de produto: Marina Lewinski
Head de marketing: Marina Lima
Telefone: (11) 3018-8700

Septicemia: o que é?

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Septicemia

Considerada uma patologia potencialmente grave, a septicemia, ou sepse, é desencadeada por uma infecção que ativa um processo inflamatório por todo corpo, que pode levar à morte. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que anualmente a doença é responsável por cerca de 11 milhões de mortes em todo o mundo.

A principal causa da sepse é a pneumonia, no entanto, a doença também pode ocorrer por infecções urinárias, intra-abdominais, após procedimentos cirúrgicos, entre outras. Além de se manifestar por meio de sintomas como hipotensão arterial, queda da pressão, respiração rápida, diminuição do volume de urina e até sonolência.

A infectologista Rebecca Saad, coordenadora do SCIH (Serviço de Controle de Infecção Hospitalar) do CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”, alerta para a importância de a população se munir de informações acerca do problema.

“Ao contrário do que as pessoas imaginam, a sepse não acontece somente no ambiente hospitalar. É importante que a população tenha mais informações sobre o assunto para evitar procurar o hospital só quando as coisas se agravarem. As pessoas estão habituadas a falar sobre questões como infarto do coração, por exemplo, mas pouco sabem sobre a sepse que é uma questão importante”, destaca.

A médica explica que a automedicação e o uso indiscriminado de antibióticos podem levar a quadros ainda mais graves de sepse, justamente por aumentar o risco de infecção por bactérias resistentes a muitos antibióticos.

O Brasil está entre os países com as maiores taxas de letalidade pela doença, conhecida em âmbito nacional por infecção generalizada. “A mortalidade nos hospitais brasileiros por sepse é, em média, de 55%. Esse índice é muito alto quando comparado com dados de países de 1º mundo, onde o percentual fica em torno de 20%”, explica.

Apesar de as chances de contrair a doença serem maiores para pessoas hospitalizadas para tratamento de quadro infeccioso, qualquer pessoa pode sofrer de infecção generalizada.

Rebecca explica que entre os indivíduos com maior risco para desenvolverem quadros mais graves de infecção são grupos como crianças com menos de um ano, bebês prematuros, idosos, pacientes que passaram por quimioterapia, usuários de corticosteroides, portadores do vírus HIV, pacientes com câncer, diabéticos e portadores de doenças crônicas.

Sintomas e diagnóstico da septicemia

Segundo a especialista, os sintomas da doença podem variar de acordo com o grau de evolução do quadro clínico. Entre os mais comuns estão a febre alta ou hipotermia, como é chamada a queda significativa e potencialmente perigosa na temperatura do corpo, dificuldade para respirar, que podem envolver respiração acelerada, aceleração no ritmo cardíaco, calafrios, agitação e confusão mental.

Para o diagnóstico da sepse, avaliações clínica e laboratorial são realizadas de forma criteriosa, a fim de identificar e tratar a doença que possa ter originado o processo infeccioso. Exames laboratoriais como hemograma, dosagem de proteína C reativa e culturas de sangue e de urina, e/ou exames de imagem, como radiografia, tomografia e ultrassonografia devem ser solicitados.

Tratamento

Para que haja eficácia, o tratamento da sepse deve ser iniciado o mais rápido possível por profissionais de saúde com experiência na assistência a pacientes criticamente doentes.

“O diagnóstico precoce e início imediato do tratamento são fundamentais para o controle da doença e suas complicações. Como a maioria dos casos ocorre devido a bactérias, a administração de antibióticos pode ser recomendada para controlar a infecção”, ressalta.

A médica explica que a cura da doença pode depender do status clínico do paciente, bem como da expertise da equipe médica de atuação no caso. “Os profissionais devem ter ampla sensibilidade na detecção precoce dos sinais de que o indivíduo apresenta”, finaliza.