Uma indústria farmacêutica com atuação em Anápolis (GO) teve seu auto de infração por não contratar trabalhadores com deficiência anulado. As informações são do Rota Jurídica.
De acordo com o juízo da 3ª Vara do Trabalho da cidade, não houve discriminação ou negligencia por parte do laboratório, que conseguiu provar que não houveram interessados nas vagas exclusivas.
O caso se estende de 2017. Só que a companhia conseguiu provar que ofereceu os processos seletivos, chegou a contratar alguns PCDs, mas teve dificuldade em preencher todas as vagas.
A indústria farmacêutica solicitou que o auto de infração fosse declarado nulo e que suas inscrições na Dívida Ativa da União, assim como no Cadastro Informativo dos Créditos não Quitados do Setor Público Federal (CADIN) fossem canceladas.
O magistrado citou as divulgações das vagas feitas pela empresa por diferentes meios, além da procura da companhia por órgãos como o SINE, a Associação de Deficientes Auditivos, entre outros, em busca de indicações.
Fora isso, o juiz também destacou que, devido ao grande número de empreendimentos de grande porte em Anápolis, a busca por profissionais que se enquadrem nesses requisitos para a indústria farmacêutica pode ser mais complexa.
Não só a indústria farmacêutica que tem problemas
No último mês de março, a justiça condenou a Unilever por descumprir a cota de PCD. A ação civil pública foi ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho em São Paulo e analisada pela a 17ª Turma do Tribunal do Trabalho da 2ª Região (TRT2).
Além da obrigação de cumprir a cota, a empresa também deveria oferecer três anos de curso de formação e qualificação profissional de trabalhadores reabilitados e com deficiência junto a órgãos públicos, entidades do “Sistema S” e outras instituições, no valor total de R$ 2 milhões.
No que diz respeito às contratações, elas acontecerão em duas fases. Na primeira, a empresa terá prazo de um ano para preencher metade da cota a que é obrigada.
Já na segunda fase, que deve ser concluída em até dois anos, o percentual de contratações previsto em lei deverá ser integralizado.
Caso contrário, a Unilever será multada em R$ 7 mil por empregado que faltar para a composição da reserva legal.
Passado o estado de emergência da Covid-19 no mundo, o Brasil entra da rota de atenção para outro vírus: o da gripe aviária, ou Influenza H5N1. Com vários casos da doença confirmados em aves no País, o médico infectologista e diretor da Inspirali, Evaldo Stanislau, alerta para os riscos da doença em humanos.
De acordo com o médico, a contaminação pode acontecer quando há o contato direto com aves vivas ou mortas contaminadas pelo vírus. Ele ressalta que não há risco de contágio pela ingestão da carne de aves, desde que a origem sejam granjas ou abatedouros onde a carne e os derivados dos animais são processados adequadamente.
Quais os sintomas das gripe aviária?
A Influenza H5N1 em humanos apresenta sintomas de uma gripe comum: febre, dor no corpo, mal-estar, tosse e dor de garganta. “Esse é um vírus que causa gripe, portanto, as complicações e sintomas são exatamente os mesmos de uma gripe comum. Pacientes idosos e imunodeprimidos devem ter um cuidado maior, pois, podem apresentar quadros mais graves da doença como pneumonia. No primeiro momento é uma gripe comum, mas pode evoluir e apresentar complicações”, alerta o médico.
Por enquanto, no Brasil, a doença foi encontrada apenas em aves silvestres e não há confirmação de casos humanos. Os Ministérios da Saúde e da Agricultura e Pecuária monitoram a situação. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) foi observado que o vírus não infecta humanos com facilidade e, quando acontece, geralmente a transmissão de pessoa para pessoa não é sustentada.
O especialista afirma que dificilmente o vírus chegará ao mercado alimentício, pois a cadeia de produção de aves e ovos é protegida por diversos mecanismos de controle. “É improvável que uma ave que seja criada para consumo de carnes ou ovos em escala industrial chegue a ser infectada, pois há um rigor na qualidade. Já as granjas menores com produção para consumo próprio com animais criados em ambientes não controlados podem sofrer com a contaminação. Ainda assim, com o preparo da carne bem cozida o risco no consumo é minimizado. A ameaça de contágio da doença se apresenta no contato com as aves doentes”, afirma.
Até o momento, os casos da doença registrados em animais no Brasil, aconteceram em aves silvestres. O Ministério da Agricultura e Pecuária pede que, ao encontrar uma ave morta ou com aparência doente, acione imediatamente o serviço veterinário mais próximo e que, em nenhum momento, recolha ou entre em contato com o animal.
A Elfa Medicamentos recebeu um aporte no valor de R$ 620 milhões do Pátria, que intensifica sua aposta na distribuidora. Em janeiro, o private equity já havia injetado R$ 253,63 milhões na companhia. As informações são do Pipeline do Valor Econômico.
Em entrevista ao veículo, o CEO da distribuidora, Andrés Cima, reiterou que o investimento demonstra a confiança do Pátria na atuação da empresa. “Esse aporte reforça nossa estrutura de capital, reduzindo alavancagem e nos permitindo continuar crescendo duplo dígito”, completa.
Elfa Medicamentos realizou 13 M&As em três anos
Desde 2014, o Pátria atua no capital da Elfa. De lá para cá, a empresa colocou em sua alça de mira as M&As, foco esse que se tornou ainda mais presente nos últimos três anos.
Das 20 operações do tipo realizadas, 13 foram nesse período. E o movimento não para por aí. “Essa agenda continua. Temos um pipeline robusto para continuar os M&As em 2024”, garante Cima.
Números em manutenção
Se quando o assunto são as M&As tudo vai bem, a rentabilidade ainda é o grande desafio. Com uma alta na comparação anual de 16,3%, a receita operacional líquida para o 1T23 ficou em R$ 1,53 bilhão.
Já o Ebitda ajustado teve uma queda de 0,6% e margem de 3,8%, em linha em relação ao mesmo período de 2022, totalizando R$ 58,6 milhões.
A diminuição do prejuízo líquido em 353,5% foi um dos destaques, ficando o indicador pouco superior aos R$ 74 milhões.
IPO no horizonte
O caminho lógico para a Elfa Medicamentos, agora, é pensar em entrar na Bolsa de Valores. Esse movimento já foi planejado no passado, mas, com um mercado de “mau humor”, os planos ficaram para o futuro.
Agora, com investidores mais “bem-humorados”, a empresa já tem toda a estrutura para dar esse passo. “O IPO da Elfa é uma decisão que cabe ao acionista. A companhia já é aberta e está pronta, parece que o mercado está de bom humor, mas janelas abrem e fecham”, analisa o executivo.
Empresas do setor que já estão na Bolsa, como a Viveo e a Profama, registraram crescimento, respectivamente, de 30% e 15% no preço de suas ações, o que mostra a solidez do mercado.
Gestão de estoque hospitalar no portfólio
Cliente do Grupo Elfa desde 2019, o Hospital Sírio-Libanês trouxe para seu parceiro logístico um desafio: a gestão do estoque diante de um cenário de espaço físico cada vez mais limitado.
O crescimento dos negócios do hospital tornou desafiador armazenar medicamentos e insumos médico-hospitalares, essenciais para o atendimento aos pacientes.
A distribuição, então realizada em vários locais e andares, também dificultava o acompanhamento e gerenciamento do estoque, composto por mais de 1.400 produtos com diferentes características e comprados de diversos fornecedores.
O Grupo Elfa apresentou uma nova opção de serviço, no qual a empresa passa a ser a responsável pela gestão de estoque do hospital. Assim, passou a concentrar os produtos em um único centro de distribuição, fora da área hospitalar, com a garantia de entrega de insumos e medicamentos sob demanda e dentro do prazo.
Essa gestão funcionou tão bem que hoje a empresa opera todo o processo logístico, desde o recebimento de fornecedores, gestão de estoque, separação dos itens e até a montagem dos kits e envio diário dos produtos diretamente para o local de consumo do hospital.
O e-commerce brasileiro é seguro. Essa é a visão que quase nove entre dez consumidores têm a respeito do sistema de compras online no país. Quem afirma é a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC).
O dado é resultado do estudo Segurança do consumidor digital e as fraudes no varejo, realizado em parceria com a Pinion e que chega à sua segunda edição. De acordo com a pesquisa, 87% dos consumidores sentem-se seguros para fazer compras pela internet no país.
Mas essa confiança não é exatamente balizada por dados. Isso porque 27% dos entrevistados disseram já ter sido vítima de algum golpe no e-commerce brasileiro. Esse número quase dobrou desde o primeiro estudo, conduzido em 2019. Na ocasião, 15% dos respondentes haviam sido lesados.
De acordo com a pesquisa, as fraudes mais frequentes são:
Não recebimento do produto (57%)
Recebimento de produto errado ou com defeito (33%)
Fraudes no cartão de crédito (31%)
Vazamento de dados (17%)
Fraude na geração do boleto (12%)
Fraudes no e-commerce brasileiro não são denunciadas
Um número que assusta diz respeito ao número de denúncias dessas fraudes. Apesar de a maioria das vítimas procurar as autoridades, 42% dos afetados ainda não buscou a ajuda dos órgãos responsáveis.
Enquanto em 2019 apenas 25% das ocorrências não era resolvida, agora esse total saltou para 40%. Na maioria dos casos solucionados, o dinheiro voltou ao cliente ou foi convertido em créditos para compras futuras. Em apenas 7% deles o produto foi trocado.
Dentre os canais de denúncia mais utilizados, se destacam o Reclame Aqui (40%) e o Procon (22%).
“Garantir uma jornada de compra segura e dar um suporte para eventuais problemas que ocorram em uma compra digital é essencial para as empresas de varejo prosperarem no Brasil”, comenta o diretor-presidente da SBVC, Eduardo Terra.
O estudo entrevistou 804 consumidores em todo o país e que costumam fazer compras online.
Farmácia digital também surfa nessa onda
Com o advento cada vez maior do e-commerce brasileiro, as farmácias também se tornam cada vez mais digitais. Dados da IQVIA revelam que, em apenas três anos, as vendas online quadruplicaram sua penetração no volume de negócios das farmácias. O movimento esperado para este ano é de R$ 29,6 bilhões.
A reforma tributária, enfim, saiu do papel com a aprovação da PEC 45/2019 na Câmara dos Deputados. A proposta, que passará agora pelo Senado, foi bem avaliada pelos principais representantes do mercado farmacêutico. No entanto, o setor mantém o sinal de alerta para incertezas na definição de alíquotas e o risco de aumento no preço de medicamentos.
De autoria original do deputado Baleia Rossi (MDB-SP), a PEC tem como essência a simplificação do regime tributário e a redução do número de impostos. Pelo novo modelo, o IPI, PIS e Cofins transformam-se em um único tributo federal, chamado de Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS). Já os impostos estaduais e municipais – ICMS e ISS – serão unificados no Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).
As empresas poderão descontar todo o tributo pago em cada etapa de produção, o que acaba com o complexo imposto cumulativo. Uma análise do consultor Jiovanni Coelho ajuda a explicar como será a nova mecânica em todas as fases que envolvem o medicamento, simulando uma alíquota de 25%.
Indústria
As farmacêuticas venderão o medicamento a R$ 100 para as distribuidoras, passando a ter um débito de R$ 25 referente ao imposto a pagar.
Atacado
As distribuidoras revenderão o produto ao varejo farmacêutico a R$ 150. Com a alíquota de 25%, o valor do tributo é de R$ 37,50. Mas o atacado desconta os R$ 25 pagos pela indústria e vai recolher apenas a diferença – R$ 12,50 de imposto.
Varejo
A farmácia comercializa o medicamento a R$ 200. Com a alíquota de 25%, o valor do tributo é de R$ 50. O varejo desconta os R$ 25 pagos pela indústria e os R$ 12,50 da distribuidora, recolhendo R$ 12,50.
Consumidor
O consumidor arcará exatamente com a soma do tributo cobrado ao longo de todo o processo, o que equivale a R$ 50. O preço final do produto seria de R$ 250.
Apesar de ver como positiva a simplificação, Coelho avalia que o novo modelo pode ampliar as dificuldades dos governos para fiscalizar toda a cadeia. “Hoje, a substituição tributária facilita esse processo”, acredita.
A reforma tributária foi celebrada pela indústria farmacêutica. O Sindusfarma, inclusive, integrou um manifesto conjunto de entidades setoriais para defender a PEC. Para o sindicato, a medida reduzirá o Custo-Brasil, incentivará o aumento da capacidade produtiva local e a redução da dependência externa.
“A aprovação abre caminho para uma grande vitória do povo brasileiro, com repercussões muito positivas para a economia e a saúde”, afirma o presidente executivo do Sindusfarma, Nelson Mussolini. O dirigente destaca ainda a possibilidade de um regime especial para os medicamentos, prevista no projeto.
“Tributar produtos para saúde, em especial medicamentos, é uma prática que está sendo abandonada em diversos países. Saúde é investimento, um indivíduo que não está doente tem alta produtividade e ajuda o país, pois gera riqueza: faz compras, investe, paga impostos e desenvolve o país”, reforça.
“O resultado até agora é positivo e atende questões principais para o setor, como tratamento tributário diferenciado e alíquota reduzida, manutenção da alíquota zero para um grupo de medicamentos mais complexos e de maior impacto para a população, além de preservar os incentivos contratados pelas empresas com alguns estados brasileiros”, complementa Reginaldo Arcuri, presidente do Grupo FarmaBrasil.
Varejo aprova, mas se preocupa com manutenção de isenções
O varejo farmacêutico também avalia com bons olhos a reforma tributária. A Abrafad entende que a simplificação poderá ajudar o setor a conhecer o valor real do produto. “A precificação do produto ganhará muito mais transparência, mas a transição dos modelos exigirá de cinco a oito anos para consolidar uma reforma efetiva nos tributos”, pontua o diretor executivo e institucional Nilson Ribeiro.
Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma, valoriza a proposta de tornar o regime tributário menos complexo, acabando com um mar sem fim de legislações – especialmente nos estados. Mas ele demonstra preocupação com a indefinição sobre qual será a alíquota, além de não saber quais remédios continuarão a ter o benefício atualmente em vigor.
“Sem esse desdobramento, ainda estamos tateando no escuro. Vivemos um grave problema na saúde pública, em que 54% da população não adere ao tratamento clínico. Não diminuir, ou até aumentar, os impostos sobre medicamentos pode agravar esse panorama”, pondera.
Reforma tributária pode aumentar preço de 18 mil medicamentos
Um levantamento da PwC Brasil endossa a preocupação de Barreto. “A PEC estabelece alíquotas sobre consumo lineares e consolida boa parte dos tributos indiretos. Nesse sentido, haveria também o fim de diversas isenções e subvenções, o que impactaria a carga total e o preço dos medicamentos”, afirma Bruno Porto, sócio da consultoria para a área de saúde.
Sem isenção, cerca de 18 mil medicamentos poderiam sofrer reajustes de 12% a 18%, o que tende a aumentar o preço final de remédios utilizados no controle e tratamento de hipertensão, diabetes, câncer e Aids.
“O setor farmacêutico possivelmente arcaria com um acréscimo da carga tributária correspondente às operações com medicamentos. E não se aplica o princípio da seletividade, porque não se considera que são produtos essenciais, dada a natureza dos respectivos produtos”, explica.
Levantamento da consultoria IQVIA elenca as principais indústrias farmacêuticas que lideram a venda de MIPs nas farmácias brasileiras. Em 2022, as vendas das maiores corporações presentes no país representaram 42% do mercado total, com R$ 184,2 bilhões. O crescimento foi de 16,2%.
A Hypera Pharma lidera a categoria com R$ 543,4 milhões em vendas. O resultado respalda o objetivo do grupo de alcançar a liderança setorial. As chamadas power brands, definição da IQVIA para as marcas que superam R$ 100 milhões em vendas nos últimos 12 meses, puxaram o incremento da companhia. Presente em 96% das farmácias brasileiras, a farmacêutica dobrou de dez para 20 o volume de produtos blockbusters desde 2018. A relação abrange Buscopan, Dramin, Engov e Vitasay.
Com R$ 302,1 milhões em vendas de MIPs, a Sanofi ocupa a segunda colocação. A farmacêutica francesa tem dois de seus blockbusters da divisão de consumer healthcare entre os campeões de vendas. O analgésico e relaxante muscular Dorflex encabeça o ranking, passando a figurar na seleta lista das 50 marcas mais valiosas do país, com base em análise da Kantar e do Meio & Mensagem. A Novalgina vem na segunda posição. Marca referência em dor e febre segundo a Anvisa, o analgésico completou 100 anos no Brasil em 2022.
Já a terceira posição é do Grupo NC, dona da EMS, que ocupa a primeira colocação no ranking geral. As vendas de MIPS da farmacêutica totalizaram R$ 294,4 milhões em 2022. Em maio deste ano, a farmacêutica anunciou a aquisição da marca global de sabonetes íntimos Dermacyd, pertencente à Sanofi, por€ 66 milhões, com o objetivo de fortalecer a presença da companhia no mercado de MIPs e expandir sua atuação no cenário internacional.
Venda de MIPs – faturamento das farmacêuticas em R$ milhões
O salário do gerente de farmácia no Brasil revela uma profunda desigualdade, ainda maior do que a registrada entre equipes da linha de frente. A diferença entre as remunerações, de acordo com a experiência do profissional, o porte da empresa e o estado, pode chegar a 270%.
Os valores mensais pagos aos gerentes variam de R$ 1.130,53 a R$ 4.188,33. O levantamento é do portal Salário, com base em dados oficiais do Novo CAGED, eSocial e Empregador Web, no período de maio de 2022 a maio de 2023. O perfil profissional mais recorrente é o de um trabalhador com 22 anos, ensino médio completo, do sexo masculino.
São Paulo lidera as vagas para gerente de farmácia
A capital paulista é a cidade com mais ocorrências de contratações e, por consequência, com mais vagas de emprego para gerente de farmácia. A média salarial é de R$ 2.065,95.
Remuneração nas principais cidades brasileiras
Cidade
Jornada
Piso salarial
Média salarial
Teto salarial
São Paulo (SP)
44
2.009,53
2.065,95
3.122,12
Rio de Janeiro (RJ)
43
2.159,72
2.220,36
3.355,48
Mogi das Cruzes (SP)
44
1.726,64
1.775,12
2.682,61
Belo Horizonte (MG)
43
1.940,49
1.994,97
3.014,86
Brasília (DF)
43
1.767,42
1.817,05
2.745,97
Fonte: Salario.com.br
O descompasso é ainda maior quando analisamos a média salarial por estado, cuja remuneração média não ultrapassa os R$ 2 mil entre as principais unidades da federação analisadas.
Remuneração nos principais estados brasileiros
Estado
Jornada
Piso salarial
Média salarial
Teto salarial
São Paulo
44
1.863,28
1.915,60
2.,894,91
Rio de Janeiro
43
1.856,72
1.908,85
2.884,71
Minas Gerais
43
1.635,14
1.681,05
2.540,45
Rio Grande do Sul
44
1.790,19
1.840,46
2.781,36
Santa Catarina
43
1.915,00
1.968,76
2.975,26
Fonte: Salario.com.br
Gerente de farmácia: menos de 3% dos empregos disponíveis
O gerente de farmácia responde por menos de 3% das 5,2 mil vagas de empregos disponíveis no setor, segundo a plataforma InfoJobs. Em 69% dessas oportunidades, os empregadores estipulam salário a combinar.
“É uma realidade que espelha o atual cenário do mercado de trabalho no Brasil. Existe oferta, mas as remunerações estão precarizadas”, avalia Ana Paula Prado, CEO da InfoJobs.
Para especialistas em recrutamento de executivos, cada vez mais os empregadores do varejo farmacêutico buscam nomes capazes de unir atributos técnicos com um olhar cuidadoso para a gestão de pessoas. Isso acaba estimulando a efetivação de profissionais da casa, que já têm familiaridade com as equipes de trabalho.
“A pandemia transformou o perfil das farmácias e serviu de estímulo para aquecer esse processo especialmente em praças como Minas Gerais, base de muitas redes associativistas”, contextualiza o headhunter Lucas Padilha.
No entanto, as acentuadas diferenças entre grandes redes e farmácias independentes ajudam a explicar a discrepância nos níveis salariais.
A farmacêutica francesa Servier é mais uma das multinacionais com filial na Argentina que está cortando colaboradores, desde propagandistas a gerentes distritais e outros executivos de vários níveis. As informações são do Pharmabizz.
Segundo a reportagem, um dos problemas enfrentados pela companhia é a baixa rentabilidade no mercado local , aliada também a uma gestão executiva que vem apresentando muitas fissuras . Isso apesar do portfólio da Servier na Argentina ser muito limitado.
O carro-chefe no país é o medicamento para insuficiência venosa Daflon flebotônico , que representa 57% do faturamento medido em moeda local . Em segundo lugar está o Diamicron, para o tratamento do diabetes, com 21% do faturamento. No total, o laboratório faturou no país US$ 11,4 bilhões (US$ 41,6 milhões) nos últimos 12 meses móveis medidos até maio.
Além disso, no ano passado, a empresa lançou o Combicol, um redutor de lipídios, que combina rosuvastatina e ezetimiba. A empresa depositou grandes esperanças neste medicamento, mas, no entanto, nunca deu corda para incorporá-lo ao Programa de Atenção Médica Integral (PAMI). Isso enquanto todos os seus concorrentes conseguiram entrar nele.
Essa situação acabou liquidando o produto, que também não tinha um plano B. Paralelamente, também vem ocorrendo reiteradas faltas de produtos da linha cárdio.
As apostas globais da Servier
Globalmente, a companhia pretende atingir um volume de negócios de 8.000 milhões de euros em 2030 com um EBITDA superior a 30% por meio de uma estratégia assentada em três pilares . Pretende tornar-se um player de médio porte em onco e neurociências e imunoinflamação. Além disso, busca acelerar sua influência no cardiometabolismo e nas doenças venosas, apoiada por sua marca estrela Daflon. Ela também tem crescimento pela frente no negócio de genéricos.
Conhecidos popularmente como os dentes do juízo, os dentes do siso são os últimos a nascerem. Por isso, assim que começam a aparecer, podem movimentar a arcada dentária provocando inchaço e dor na região. Não existe padrão para os dentes do siso, que podem ser de diversos tamanhos e formas. Assim como não existe um padrão de paciente, alguns precisam retirar os quatro sisos, outros não.
Dúvidas sobre os dentes do siso
E por isso as dúvidas em torno dos sisos são muitas. Existe a necessidade de extrair? É preciso esperar o dente todo nascer para tirar? Eles entortam os outros dentes? A dentista e especialista da ClearCorrect Caroline Aranalde esclarece as mais recorrentes:
1 – Dentes do siso interferem no alinhamento dos dentes?
Quando não há espaço, ele pode provocar o desalinhamento dos dentes vizinhos, trazendo desconforto ao paciente. Mas não é o siso em si que causa o desalinhamento como um todo, pois um dente não tem o potencial de empurrar todos os outros. O que acontece é um efeito em cadeia pela falta de espaço para acomodar os dentes na arcada. Ou seja, os sisos não são capazes de entortar os dentes da frente, mas podem afetar os mais próximos pela falta de espaço.
2 – É preciso esperar os dentes nascerem para retirá-los?
Os sisos podem ser extraídos mesmo quando não estão visíveis, inclusive o melhor momento para extração é justamente quando as raízes não estão totalmente formadas. Isso facilita a realização do procedimento e diminui os riscos.
3 – Como funciona a extração?
O procedimento costuma ser rápido, de 30 minutos ou menos. Mas, dependendo do posicionamento do dente, o tempo pode ser maior. O paciente recebe uma anestesia local e o procedimento de retirada é realizado.
4 – O repouso é necessário após a retirada do dente?
Por ser um procedimento cirúrgico, a retirada dos sisos exige repouso. O tempo vai depender da complexidade da cirurgia. Outra restrição é na alimentação, que precisa ser apenas com líquidos.
5 – É preciso extrair o siso para colocar aparelho?
Nesse caso, o dentista precisa avaliar se a posição do siso interfere no sorriso torto. Após os exames necessários, ele analisa a situação e planeja o melhor tratamento. “O ideal é consultar seu dentista para avaliar o que precisa ser feito. Existem casos em que o paciente precisa extrair os quatro dentes e existem outros, com a arcada espaçada, em que o nascimento dos sisos não interfere diretamente no alinhamento dos dentes”, explica a especialista.
6 – Retirei meu dente do siso e meus dentes estão tortos, e agora?
O primeiro passo é conversar com seu dentista e entender a intensidade da modificação da arcada dentária e as opções de tratamento. Muitas vezes, a indicação principal é iniciar o uso do aparelho. “A questão da aparência e do desconforto são algumas das dificuldades do tratamento com aparelhos metálicos. O alinhador transparente pode ser uma solução mais adequada ao momento de vida do paciente, trazendo melhor estética e praticidade”, destaca Caroline.
Consolidada no mercado da beleza e com mais de 25 milhões de produtos vendidos por ano, a Dailus apresenta sua nova marca. A Dailus Labnasce com a proposta de estimular a beleza limpa e sem gênero, como padrão e não como tendência. Esse lançamento de milhões já entrega um portfólio com 18 produtos que aliam ciência e tecnologia.
A iniciativa da Dailus visa a promover uma conexão com a nova geração, que preza pelo autocuidado e pelo consumo mais sustentável, sem deixar de lado a preocupação com a beleza.
A grande aposta é a linha de perfumaria sem gênero, que reúne dez fragrâncias com os benefícios dos óleos essenciais. Alinhados a conceitos da aromacologia, os produtos proporcionam uma experiência sensorial agradável e de bem-estar.
O portfólio conta ainda com três opções de sabonetes em barra e quatro itens para cabelo, sendo dois xampus e dois condicionadores sólidos. Todos são waterless, ou seja, não levam água na composição. A formulação inclui ativos naturais e tecnológicos, proporcionando uma nutrição profunda para corpo e os cabelos.
“A beleza sem gênero vem despertando cada vez mais interesse dos consumidores. Definir produtos com divisão para homens ou mulheres está completamente ultrapassado e não faz mais sentido em relação aos comportamentos atuais”, explica Carolina Bertelli, cofundadora e diretora de marketing da Dailus Lab.
Os produtos são livres de parabenos, petrolatos, ftalatos, corantes e outras substâncias tóxicas. Além disso, no processo não é utilizado carbono. A Dailus Lab nasce com a certificação EuReciclo – para cada embalagem formulada, outra é reciclada. Os lançamentos são refiláveis e reutilizáveis, com impressão em braille.