Colesterol alto: grande vilão para doenças cardiovasculares

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colesterol alto

Ocasionado principalmente por uma alimentação rica em gorduras e sedentarismo, o colesterol alto possui muitas vezes sintomas silenciosos e é uma das maiores causas de infartos e AVC.Nosso corpo produz cerca de 70% do colesterol por meio do fígado e o restante é adquirido pela alimentação. Por isso é imprescindível se atentar ao consumo de alimentos ricos em gordura, já que essa é a relação mais comum entre colesterol alto e doenças cardiovasculares.

Sintetizado pelo nosso organismo, o colesterol HDL é importante para criar hormônios, vitamina D e apoiar a digestão. Índices elevados de colesterol LDL, o “colesterol ruim” podem não apresentar sintomas perceptíveis, mas ainda é um marcador de risco para doenças cardiovasculares, por isso a importância de controle.

O LDL se instala na parede interna das artérias formando uma placa chamada ateroma. Estes ateromas obstruem as artérias aos poucos podendo resultar em infarto (obstrução de uma artéria que interrompe o fluxo sanguíneo para o coração) ou AVC (alteração de fluxo de sangue ao cérebro que provoca a morte das células nervosas da região).

Segundo Maria Cristina Izar, cardiologista e professora livre docente afiliada da disciplina de Cardiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a  maioria pensa no câncer, mas a doença cardiovascular ainda é a primeira causa de morte em todo mundo e no nosso país. “É preciso tomar medidas para prevenir, não só o início dos fatores de risco, mas o desenvolvimento da doença e as suas complicações. Estudos mostram uma grande relação entre colesterol e doenças cardiovasculares, por exemplo. A cada aumento de colesterol em todas as faixas etárias existe um aumento linear com o risco de morte por infarto do miocárdio”, ressalta.

Outros fatores como o sedentarismo, pressão alta, obesidade, tabagismo e diabetes, por exemplo, também aumentam o risco do desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral. 

Como controlar o colesterol alto

Alguns hábitos ajudam a controlar e até prevenir a ocorrência de problemas cardíacos como a redução de alimentos gordurosos e com muito sal, aumento de atividades físicas, abandono de hábitos nocivos como tabagismo e o consumo exagerado de bebidas alcoólicas. No entanto, nem sempre esses esforços bastam.

Existem medicações específicas e efetivas que auxiliam no controle do colesterol alto. Estes remédios reduzem os níveis de colesterol total, colesterol ruim (LDL) e triglicerídeos, desta forma diminuindo o risco de problemas cardiovasculares. Para realizar o tratamento correto, é necessário realizar check-ups regularmente e conversar com um médico especializado.

Fique atento aos fatores de risco da doença

  • Alimentação rica em gorduras saturadas
  • Sedentarismo
  • Excesso de peso
  • Hereditariedade Medicamentos (como glicocorticoides)
  • Doenças renais, hepáticas, hormonais e cardiopatias

Números relevantes

  • O colesterol elevado (LDL) atinge 40% da população brasileira, de acordo como Ministério da Saúde
  • O Cardiômetro – indicador do número de mortes por doenças cardiovasculares no país criado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia – aponta 1.100 mortes por dia, cerca de 46 por hora, 1 morte a cada 1,5 minutos (90 segundos)
  • Uma pesquisa feita pela UFMG, em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Sociedade Brasileira de Cardiologia, revelou que o número de mortes por doenças cardiovasculares no Brasil cresceu até 132% durante a pandemia
  • Segundo a revista médica The Lancet do Reino Unido, as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte de mulheres no mundo, respondendo por 35% do total anual

Argentina regulamenta receita digital

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Receita digital
Foto: Canva

O governo da Argentina regulamentou a Lei 27.553 sobre receita digital, que visa permitir que a prescrição e dispensação de medicamentos, e qualquer outra indicação, seja preparada e assinada eletronicamente em todo o território nacional.

De acordo com o decreto, a receita médica eletrônica ou digital deve ser única (ter um identificador único que vincula profissional, medicamento e paciente), inalterável e segura. Os dados devem ser confidenciais e os sistemas progressivamente interoperáveis ​​(para poder trocar informações para fins de saúde). Da mesma forma, seu conteúdo deve estar de acordo com o que determinam as leis de exercício profissional e a prescrição por nome genérico de medicamentos. As receitas médicas eletrônicas ou digitais são válidas por 30 dias no caso de medicamentos e 60 dias para as demais receitas.

O que é receita digital?

A prescrição eletrônica ou digital é um documento elaborado e assinado por um profissional de saúde, com assinatura eletrônica ou digital, por meio do qual se prescreve um medicamento a um doente ou indica qualquer outra prática ou benefício. A Lei 27.553 e seus regulamentos aplicam-se tanto às prescrições médicas e odontológicas, ou de outros profissionais de saúde legalmente habilitados a prescrever, quanto aos documentos de saúde de outros profissionais de saúde.

Excepcionalmente, a Resolução 696/2020, no âmbito da pandemia de Covid-19, havia autorizado o uso de fotos de receitas em papel, receitas enviadas por correio ou receitas por meio de canais de comunicação digital. Essas modalidades, embora utilizem meios virtuais, não são receitas digitais ou eletrônicas, pois não têm a assinatura ou registro do prescritor validados, e deixaram de ser válidas em dezembro de 2022 com a edição da Resolução 3622/22, com a exceção de alguns casos particulares cuja validade foi prorrogada até 28 de fevereiro de 2023.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Anvisa avalia liberar algumas marcas de pomadas

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Pomada
Foto: Canva

A Anvisa avalia reduzir aos poucos as restrições de comercialização de pomadas capilares na medida em que avançam as investigações sobre as causas das reações adversas relacionadas aos produtos.

Segundo reportagem do JOTA, a decisão da autarquia caminha para uma proibição cautelar apenas para produtos que estão diretamente associados às reações, o que envolve cerca de 500 itens. Uma nova reunião com os fabricantes está programada para esta semana.

Entenda o caso das pomadas capilares

No dia 10 de fevereiro, a Anvisa interditou todas as pomadas para trançar, modelar ou fixar cabelosA medida teve caráter preventivo e vale enquanto não forem concluídas as investigações das reações adversas, como perda temporária de visão, forte ardência nos olhos, inchaço ocular e dor de cabeça. A suspeita maior é de que algum insumo usado por mais de um fabricante possa estar entre as causas do problema. A proibição atingiu cerca de 3 mil produtos.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

30% das crianças com doenças raras morrem antes dos 5 anos

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doenças raras
Foto: Canva

No Dia Mundial das Doenças Raras, que neste ano acontece no em 28 de fevereiro, chama a atenção um dado preocupante. Cerca de 30% das crianças com doenças raras morrem antes dos 5 anos de idade, na maioria das vezes, sem diagnóstico. Segundo a Organização Mundial da Saúde, uma doença é considerada rara quando atinge 65 em cada 100 mil pessoas. Embora atinjam apenas uma pequena parcela de pessoas, juntas as doenças raras acometem mais de 5% da população mundial, na qual 75% são crianças e 80% têm origem genética.

No Brasil, a estimativa é que 13 milhões de pessoas possuam algum tipo de doença rara. Aqui o número de diagnósticos aumentou em mais de 100% em quatro anos, de acordo com um estudo publicado no Journal of Community Genetics em 2018. A pesquisa mapeou 144 municípios brasileiros. “As doenças raras já são comuns, e a conscientização se tornou importante porque o número de paciente está se tornando cada vez maior, e é preciso oferecer melhor qualidade de vida para essas pessoas”, diz a chefe do Serviço de Doenças Raras do Hospital Pequeno Príncipe, Mara Lúcia Schmitz Ferreira Santos.

Importância do diagnóstico precoce para doenças raras

Para 95% dos acometidos por uma doença rara não há tratamento, mas com o diagnóstico definido é possível realizar cuidados paliativos e serviços de reabilitação. Outros 3% têm tratamento cirúrgico ou medicamentoso que atenua os sintomas. Os demais podem ser curados com medicamentos ou ainda com a realização de transplantes.

O diagnóstico de doenças raras pode levar de 5 a 7 anos para ser definido, fazendo com que os pacientes passem por diversos médicos. “Para encurtar essa jornada, é fundamental que os profissionais ampliem seu conhecimento sobre as possibilidades oferecidas pela genômica para, em caso de suspeita, solicitar os testes adequados para a investigação diagnóstica”, explica Roberto Giugliani, head de Doenças Raras da Dasa Genômica.

Levando em consideração o fato de que o ser humano possui cerca de 23 mil genes e existem pouco mais de 9 mil doenças raras conhecidas, pode-se entender que ainda há muitas condições a se descobrir. No entanto, vale lembrar que o número de médicos geneticistas no Brasil ainda é relativamente pequeno. Por se tratar de uma especialidade nova, conta com pouco mais de 300 especialistas.

Os exames recomendados para pessoas com sintomas são o de “microarrays”, que permite detectar pequenas alterações nos cromossomos; os painéis NGS, que analisam simultaneamente diversos genes relacionados a um fenótipo definido; e o Exoma, que faz uma pesquisa mais profunda e analisa todos os genes identificados nas regiões codificantes do DNA.

Alguns exemplos de doenças raras são esclerose múltipla, hemofilia, doença de Cushing e tireoidite autoimune. Além do acometimento inusitado, as doenças raras, em sua maioria, não têm cura. Por isso, estar atento aos primeiros sinais é essencial para retardar o avanço das enfermidades e garantir bem-estar aos pacientes.

“Os exames de imagem exercem um papel muito importante de detectar as doenças e de permitir que os especialistas definam o melhor tratamento de acordo com as características de cada paciente. O diagnóstico precoce vai ajudar a reduzir as manifestações secundárias e incapacidade”, explica Luís Tibana, superintendente médico da Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI).

Cerca de 75% das doenças raras afetam crianças e acometem pacientes de até cinco anos de idade, apresentando os primeiros sinais já no início da vida. Por esse motivo, a triagem neonatal é fundamental para identificar algumas dessas doenças antes que se manifestem.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Causas de coceira na pele e como aliviar o incômodo

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Coceira

São diversos os fatores que podem desencadear coceira na pele, seja acompanhada de uma erupção cutânea ou até mesmo sem que haja alguma lesão visível. A Associação da Academia Americana de Dermatologia elencou algumas causas para o problema e o que pode ser feito para aliviar o desconforto.

Causas de coceira na pele

  1. Pele muito seca – A pele extremamente seca pode coçar intensamente. Quando isso ocorre, o ideal é aplicar um creme ou pomada hidratante, massageando suavemente a pele.
  2. Sinal de doença – Coceira persistente pode ser um sinal de várias doenças, como linfoma de Hodgkin ou linfoma cutâneo de células T. Também pode ser um sinal de doença renal avançada e geralmente se desenvolve em pessoas que estão prestes a precisar de diálise ou que estão atualmente recebendo diálise. Nessas pessoas, a coceira pode ser generalizada e especialmente intensa nas costas, braços e pernas.
    A coceira também é comum em pessoas com doença hepática, como hepatite C, cirrose ou ducto biliar obstruído. Quando a coceira é um sinal de doença hepática, ela geralmente começa nas palmas das mãos e plantas dos pés e se espalha para outras partes do corpo.
    Um dermatologista geralmente desempenha um papel fundamental no diagnóstico dessas doenças porque a coceira pode ser o único sintoma.
  3. Reação alérgica – Nossa pele pode desenvolver uma reação alérgica a muitas substâncias. Uma das mais comuns é o níquel, encontrado em muitos produtos que tocamos todos os dias, tais como telefones celulares, joias, armações de óculos, zíperes e fivelas de cinto. Outras substâncias que podem causar uma reação alérgica na pele incluem esmaltes, fragrâncias, xampus, látex e cimento.
  4. Maiores de 65 anos – À medida que envelhecemos, nossa pele muda. Aos 65 anos, nossa pele está mais fina e com menos umidade. A pele seca pode coçar. Como a coceira na pele tem muitas causas, é melhor consultar um dermatologista. Se o incômodo for causado pela pele seca, ele pode recomendar fazer algumas mudanças nos cuidados com a pele e usar quantidades generosas de hidratante.
  5. Medicação – A coceira pode ser um efeito colateral de alguns medicamentos, como aspirina, analgésicos prescritos chamados opioides e alguns medicamentos para pressão arterial. Também pode ser um efeito colateral do tratamento do câncer.

Problema no nervo – Quando um nervo não está funcionando corretamente, ele pode causar coceira na pele. Se houver dano ao longo de um nervo devido a uma doença ou lesão, você também pode desenvolver coceira na pele. Ela tende a ocorrer em um local do corpo e  não provoca erupção cutânea. As doenças que podem causar esse tipo de coceira incluem cobreiro, AVC e esclerose múltipla. Muito tempo depois que a erupção cutânea desaparece, você pode sentir dor, dormência, coceira e formigamento que podem durar meses – ou anos.

Retorno à Farmais

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Farmais

Marina Ferraz da Cruz é a nova gerente operacional da Farmais. Ela já havia atuado pela rede de farmácias como supervisora de franquia, no período entre 2001 e 2012.

Com 23 anos de experiência no setor farmacêutico, a executiva também foi supervisora da Drogarias FarMelhor e gerente de operações da Ultrafarma. É bacharel em marketing pela Universidade Paulista.

Contato: ninaferrazcruz@gmail.com

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Coceira na garganta: causa e tratamento

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Coceira na garganta

Sintomas de coceira na garganta costumam ser comuns, mas também podem ser consequência de alguma anormalidade no organismo. Quadros de alergias, resfriados, refluxo e desidratação provocam esse tipo de reação.

Ao ficar nessa condição, é importante consultar um otorrinolaringologista para avaliar essa condição, que pode ser acompanhada de tosse, febre ou até mesmo desconforto abdominal. Alguns exames podem ser solicitados a depender da gravidade, além de um tratamento personalizado.

Os motivos mais comuns de coceira na garganta são:

Alergias

A rinite alérgica que é uma inflamação da mucosa do nariz, provoca coceira na garganta e no nariz, além de tosse seca. A reação advém do contato com a poeira, pelo de animais ou plantas. O tabaco, insumos de limpeza e escape dos carros, também podem causar essa irritação.

A inflamação por algum tipo de alimento se manifesta em diversas formas, sendo a coceira na garganta uma delas, que pode ser seguida de inchaço em várias regiões do corpo. Em episódios assim, o médico costuma prescrever um anti-histamínico, como a loratadina, por exemplo.

Resfriado e amigdalite

As infecções respiratórias, como amigdalite, resfriado ou faringite, podem causar coceira na garganta, antes dos sintomas mais graves (dor e inflamação no local), além de coriza, tosse, febre, coceira no ouvido e arrepios. O tratamento inclui antibióticos, eritromicina, analgésicos e anti-inflamatórios, para aliviar o desconforto.

Reações medicamentosas

Determinados medicamentos têm como efeito colateral a coceira na garganta, uma reação que diminui com o tempo. Fazer gargarejos com água e sal ou tomar chá de gengibre com limão, ajudam a melhorar a irritação.

Desidratação

A desidratação ocorre quando existe uma deficiência de água ou sais minerais no organismo. Os sinais mais comuns da perda de líquidos são coceira na garganta, boca seca e sede.  É possível reverter o quadro com a ingestão de água, bebidas isotônicas e soluções com sais minerais.

Refluxo

O refluxo é o retorno do conteúdo do estômago para o esôfago, provocando lesões desagradáveis, como dor, e em algumas ocorrências, coceira na garganta por conta da acidez durante esse episódio O tratamento é feito com antiácidos ou procinéticos, que aceleram o esvaziamento gástrico e minimizam o tempo do alimento no estômago

Sites de fake news usam estratégias de monetização 

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Fake News
Foto: Canva

Estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Oxford revelou que mais de 85% dos sites de grupos que propagam fake news e desinformação sobre saúde analisados realizam alguma tentativa de obter dinheiro de seus usuários, usando principalmente a raiva e a traição como argumentos para sensibilizar potenciais colaboradores. As informações são do Media Talks.

Fake News para vender suplementos

Segundo a reportagem, grande parte dos sites são de propagação antivacina. As estratégias de monetização variam entre o apelo para doações monetárias, a venda de produtos informativos e de mercadorias, a receita de banners publicitários e as taxas de associação pagas por membros.

Cerca um em cada três dos sites analisados na pesquisa estava envolvido no comércio eletrônico por meio da venda de mercadorias ou outros produtos, como suplementos de saúde.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Farmácia associativista Ultra Popular abre unidade 1000

Farmácia associativista Ultra Popular abre unidade 1000

A rede associativista Ultra Popular, uma das 12 redes com gestão centralizada pela Farmarcas, inicia um novo ciclo de expansão com a abertura da loja mil. A empresa alcança uma capilaridade conquistada por apenas outros quatro players – RD – Raia Drogasil, Grupo DPSP, Farmácias Pague Menos e Farmácias Associadas.

A nova unidade iniciou operações nesta segunda quinzena na cidade de Goiânia (GO). O Centro-Oeste, aliás, é um dos principais alvos do projeto de crescimento. A região já abriga pouco mais de 220 lojas, 23% do total. O Sudeste concentra 42% do volume de PDVs.

“Inaugurar essa milésima unidade traz boas lembranças sobre meu início no varejo associativista. A Ultra Popular já nasceu baseada nesse conceito, ilustrando com perfeição nosso propósito de estruturar redes de farmácias centradas nas necessidades dos clientes e com preços competitivos”, relata Edison Tamascia, presidente da empresa e também da Farmarcas.

Quarto maior grupo do varejo farmacêutico nacional em faturamento, a Farmarcas totalizou receita recorde de R$ 6,3 bilhões no ano passado. Desse montante, boa parte provém da Ultra Popular.

Farmácia associativista com foco no modelo popular

A primeira unidade da Ultra Popular abriu as portas em 2 de maio de 2012 na pequena cidade mineira de Campo Belo, de apenas 54 mil habitantes e de propriedade do empreendedor Giuliano Trindade. A criação da marca e todo o seu projeto de ideação foi concebido a partir de São Paulo, sede administrativa da empresa.

“A rede começou como uma espécie de piloto para que alguns associados da Febrafar pudessem trabalhar estratégias diferenciadas dentro do modelo popular. Em curto espaço de tempo, os resultados superaram as expectativas e alçaram o associativismo a um novo patamar”, lembra Edison Tamascia.

O próprio layout da loja foi projetado para assegurar elevado fluxo de clientes. “Evoluímos muito, mas lembro que nossas primeiras estratégias para captar consumidores estavam fundamentadas pelo preço baixo, garantido por uma negociação agressiva com a indústria. Nessa relação de ganha-ganha, a alta lucratividade da bandeira para os primeiros empreendedores começou a chamar atenção e atraiu parcerias com importantes laboratórios que duram até hoje”, comenta o diretor geral da Farmarcas, Paulo Costa.

Farmácia associativista Ultra Popular abre unidade 1000

Campanha reforçará divulgação da loja mil

Para marcar a chegada da loja mil, a empresa está lançando a ação 1000 vezes Ultra Popular, que prevê inclusive uma campanha de vendas para aumentar a visibilidade dos PDVs. “É uma ação que reforça a essência de uma rede que resume o compromisso da Farmarcas em proporcionar modernas ferramentas de gestão para as farmácias, condições comerciais privilegiadas e conhecimento de mercado para donos, gestores e funcionários”, conclui Tamascia.

Preços dos remédios recuam 2,66% em janeiro 

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Preços de remédios
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Levantamento feito pela Precifica revela que  o IPM-COM (Índice de Preços de Medicamentos  no E-commerce ) apresentou recuo de 2,66% em janeiro na comparação com dezembro de 2022. O estudo envolve os preços dos remédios mais procurados pertencentes a nove diferentes grupos e comercializados em seis grandes redes de farmácias da região metropolitana de São Paulo, com atuação por meio de e-commerce.

Os antidiabéticos foram os medicamentos com maior redução de preço, -15,94%. Na sequência estão os antigripais (-7,80%), os relaxantes musculares (-7,71%), os antiparasitas (-6,80%), os anticoncepcionais (-4,76%) e os analgésicos (-0,62%). Na contramão, tiveram alta os anti-hipertensivos (3,40%), os antissépticos (1,82%) e os anti-histamínicos (0,08%).

Queda nos preços dos remédios

A queda nos preços dos medicamentos registrada pela Precifica segue a linha de arrefecimento da inflação observada pelas medições oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Segundo o órgão governamental, a inflação de janeiro para a categoria de produtos farmacêuticos na Região Metropolitana de São Paulo ficou em 0,5 6%.

Deve-se considerar que a medição feita pelo IBGE envolve análise de preços em todas as regiões do país e outros grupos de medicamentos não monitorados pelo índice da Precifica. Daí a diferença percentual entre o IPCA e o IPM-COM. Os recuos registrados mostram que é preciso atenção e agilidade das farmácias e drogarias na adequação dos preços de vendas.

“Quem não tem agilidade na mudança de preços pode perder competitividade, vender mais caro que a concorrência e afastar clientes. A melhor forma de evitar esse problema é com o uso de tecnologia. Soluções de pricing, principalmente aquelas baseadas em inteligência artificial (IA), são capazes de monitorar a concorrência, o comportamento dos consumidores e sugerir preços assertivos e competitivos para que o varejista não fique para trás no mercado”, afirma Ricardo Ramos, CEO da Precifica.