Pague Menos inova com hemograma nas farmácias

Hemograma nas farmácias
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A inclusão do exame de hemograma nas farmácias é uma novidade promovida pela parceria entre a Pague Menos e a Hilab, biotech brasileira especializada em tecnologia diagnóstica. A adição pioneira do procedimento reforça a missão da varejista de levar saúde e qualidade de vida aos brasileiros.

A novidade, utilizada para avaliar a concentração de diversos componentes do sangue, já está disponível nas lojas da rede em São Paulo, e deve chegar às unidades do Ceará, Rio Grande do Norte e Sergipe até o final do mês de julho.

Hemograma nas farmácias reforça hub de saúde

“A parceria com a Hilab reforça o hub de saúde da Pague Menos, fortalecendo nosso compromisso em fornecer saúde e bem-estar a todos os brasileiros, ampliando o acesso e ajudando a desafogar o sistema público de saúde”, reforça Socorro Simões, diretora do Hub de Saúde da rede.

O projeto nasceu em 2014 e já está presente em mais de 1.100 lojas, espalhadas por todo o país. O catálogo da Clinic Farma inclui mais de 60 serviços, como a aplicação de vacinas e testes rápidos.

Indústria de medicamentos para diabetes engana americanos, diz Biden

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medicamentos para diabetes
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A indústria de medicamentos para diabetes e obesidade foi acusada por Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, de “enganar” os norte-americanos. A fala do político se referia à grande disparidade existente entre os preços desses fármacos praticados nos Estados Unidos e em outros países. As informações são do portal IstoÉ.

 Um artigo publicado pelo presidente, em parceria com o senador Bernie Sanders, referendou essa opinião ao comparar os custos por país de um tratamento com o Ozempic, da Novo Nordisk.

Medicamentos para diabetes custam caro nos EUA

Segundo a análise, o preço médio dos medicamentos para diabetes nos Estados Unidos chega a US$ 936 (R$ 5.100). O valor é cinco vezes superior ao praticado no Canadá (US$ 169, ou R$ 930) e nove vezes maior em comparação com a Alemanha (US$ 103, ou R$ 565).

“Por que as pessoas em Burlington, Vermont, pagam muito mais pelo mesmo medicamento do que as pessoas em Copenhague ou Berlim?”, afirmam Biden e Sanders no artigo, publicado no USA Today.

O preço do Mounjaro, da Eli Lilly, também é considerado “excessivamente alto” pelos políticos.

“Se os preços desses medicamentos não forem substancialmente reduzidos, eles têm o potencial de quebrar o sistema de saúde dos Estados Unidos. Não permitiremos que isso aconteça”, complementam. As farmacêuticas ainda não se pronunciaram quanto ao artigo

Anvisa lança novo sistema de busca de medicamentos

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Sistema de busca de medicamentos
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Profissionais e pacientes passam agora a contar com um novo sistema de busca de medicamentos fornecido pela Anvisa. Dedicado à checagem da intercambialidade entre remédios similares, ele foi criado para facilitar o processo de atualização. As informações são da Agência Brasil.

Anteriormente a agência utilizava o formato de listas, que estava em vigor desde 2014. Com o novo sistema de consultas, a autarquia irá atualizar diariamente as informações. Um dos principais entraves ao modelo antigo era exatamente a defasagem dos conteúdos, que precisavam ser remodelados a cada nova aprovação.

Como funciona o novo sistema de busca de medicamentos? 

Os interessados em checar a intercambialidade entre medicamentos podem acessar o site e preencher os campos de nome do remédio e seu número de registro.

Após isso, o usuário será redirecionado para uma tabela com os fármacos que correspondem à busca. Ao clicar no item desejado, ele terá acesso a informações mais detalhadas sobre o produto.

Segundo a Anvisa, os pacientes e farmacêuticos podem checar também as bulas, uma vez que os similares são obrigados a indicar a intercambialidade no documento.

Diferença de medicamentos de referência, genéricos e similares 

O medicamento referência é aquele que primeiro patenteou uma formulação específica, tendo assim exclusividade de mercado por um período determinado. Já os genéricos e similares são derivados da categoria de referência, mas apresentam diferenças entre si.

Por lei, os medicamentos genéricos precisam ser ao menos 35% mais baratos que o de referência e ter comprovada sua equivalência. Além disso, eles devem ser comercializados sob o nome de seu princípio ativo.

Já os similares, até 2023, não precisavam apresentar os mesmos estudos de equivalência para com os originários. Por isso a necessidade de um sistema da Anvisa para centralizar as informações sobre intercambialidade. Outra diferença é que esses medicamentos podem contar com uma marca própria.

Portal lança seção sobre recuperação judicial no setor farmacêutico

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recuperação judicial no setor farmacêutico
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Alinhado com o momento do mercado, o Panorama Farmacêutico lança uma seção sobre recuperação judicial no setor farmacêutico. O espaço Falências & Recuperações está dividido entre as diferentes fases desse processo, como recuperação judicial deferida, cumprimento de recuperação judicial e falência decretada.

 “O mercado farmacêutico vive um momento delicado e munir-se de informações relevantes se torna ainda mais importante para a sobrevivência dos negócios. Queremos abordar esse assunto sem medo e preconceitos”, explica o editor-chefe do Panorama Farmacêutico, Leandro Luize.

Recuperação judicial no setor farmacêutico se tornou comum

 O mercado farmacêutico como um todo vive um momento complexo, mas o atacado é o setor que mais tem sofrido com essa crise. Até maio, dez empresas já haviam sido atingidas por recuperações judiciais.

Mas não pense que o desafio é apenas local. Gigantes do exterior, como a Rite Aid, também passam por dificuldades, sendo que a varejista norte-americana teve seu plano de RJ aprovado pela justiça na última terça-feira, dia 2.

Como parte da missão do portal de levar conhecimento para todas as pontas do canal farma, em nossa seção Orientação Empresarial, abordamos como os gestores podem pedir recuperação judicial e também explicamos que essa é uma ferramenta para resolver gargalos e não uma “sentença de morte” para o seu negócio.

Panorama Farmacêutico começa segundo semestre com novidades

 O especial Saúde da Família é outra novidade lançada recentemente pelo portal. A coleção de e-books traz orientações práticas sobre diferentes patologias para aprofundar o conhecimento de quem atua na linha de frente das farmácias brasileiras.

Os conteúdos reforçam os propósitos de democratizar o acesso à informação e colaborar para o desenvolvimento setorial. O primeiro fascículo conta com o apoio de especialistas da FQM e aborda a ejaculação precoce, uma das disfunções sexuais mais prevalentes no país.

Workshop do Sincofarma aborda o uso de IA no varejo

Workshop do Sincofarma
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O workshop do Sincofarma – SP (Sindicado do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado de São Paulo, marcado para o dia 16 de julho, reunirá diversos players do cenário para discutir os impactos e as abordagens da inteligência artificial no varejo.

O evento, realizado em parceria com o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas), oferece palestras gratuitas quanto ao tema e tem como público alvo farmacêuticos, gestores de farmácias, empreendedores e pessoas interessadas nas tecnologias de inteligência artificial. Alguns dos tópicos previstos incluem a aplicação da IA na gestão empresarial, o uso da mesma para o aumento da taxa de conversão de vendas e seus impactos na experiência do cliente.

Workshop do Sincofarma terá convidados referência

O encontro acontecerá no auditório do Sincofarma em São Paulo, localizado no bairro da Santa Ifigênia, na região central da cidade. A programação conta com atividades a partir das 14h30, quando se inicia o credenciamento e o café de boas-vindas.

Às 15h os parceiros do evento serão apresentados, e logo darão espaço para as palestras dos especialistas. Com início às 15h10 o vice-presidente Latam da Close-Up International, Paulo Paiva, assume o palco, seguido por Alexandre Giraldi, consultor de marketing do Sebrae às 16h. Antes do horário de encerramento do evento (17h), está previsto um momento para uma rodada de perguntas da plateia aos executivos.

Inscreva-se aqui e garanta sua vaga no evento

Você sabe a diferença entre reter e engajar talentos?

ENGAJAR TALENTOSvarejo farmacêutico, Procfit
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Para você, reter e engajar talentos são sinônimos? Saiba que não é exatamente assim. Os conceitos, apesar de similares, apresentam diferenças que são determinantes para uma equipe apresentar um desempenho exemplar.

O Panorama Farmacêutico conversou com a gerente de recursos humanos da Procfit, Elizabeth Almeida, para entender não só as distinções entre essas abordagens, como também os motivos para escolher cada uma delas em particular.

Reter ou engajar talentos? Estratégias são diferentes

De acordo com a especialista, a ideia de reter talentos, hoje, é considerada ultrapassada. Isso porque, em sua visão, ela não se enquadra mais no perfil dos trabalhadores atuais. “A missão de manter o colaborador na equipe, por si só, não basta se não houver ferramentas práticas para motivá-lo no ambiente de trabalho”, afirma. É aí que entra o conceito de engajar talentos. “É preciso fazer com que o profissional vislumbre claramente um futuro promissor na companhia”, destaca.

Os pilares para uma equipe engajada

A gerente destaca quatro pilares que sustentam uma equipe engajada – um gestor atento, feedbacks constantes, reconhecimentos e uma trilha de carreira bem estabelecida.

Atenção aos talentos

Elizabeth destaca que o gestor deve prestar especial atenção à performance de cada colaborador na operação. Segundo ela, dessa maneira, será possível encontrar diamantes ocultos. “O empreendedor deve treinar seu olho para identificar aquelas atividades que o profissional desempenha melhor. Assim, ele pode dedicar os esforços desse colaborador para essas tarefas e até mesmo delegar novas, de acordo com suas habilidades”, explica.

Com essa atuação mais dedicada, o profissional pode descobrir novas vocações e, agregando outras funções nesse sentido, se sentirá parte mais integrante de toda a operação.

Feedbacks

Ela também aponta que é necessário estabelecer uma ponte de contato constante com a equipe. Dessa maneira, é possível destacar os pontos positivos e também corrigir a rota daqueles que precisam de melhora. “Esse feedback é fundamental, uma vez que o profissional precisa saber onde está acertando e onde precisa melhorar. E mais, essa é uma via dupla”, alerta.

Segundo Elizabeth, para que o colaborador se sinta parte integrante do todo, ele precisa ser escutado. “Não basta dar sua opinião sobre a atuação, é necessário escutar também sugestões e críticas aos processos da empresa. Além de identificar pontos de melhora na organização, isso também reforçará para o funcionário que ele é escutado e que sua opinião importa”, garante.

Trilha de carreira bem definida

A consultora pondera que a trilha de carreira em uma farmácia pode parecer engessada e desmotivar os profissionais da equipe. “Muitos balconistas alimentam a crença de que há uma lacuna muito grande para o cargo de gerente, assim como parte dos farmacêuticos entende que não há espaço para crescer. Por que não criar cargos intermediários? Isso mostrará para sua equipe que há, sim, possibilidade de avanço”, explica.

Reconhecimento

Por fim, a especialista destaca que é necessário reconhecer os méritos de cada colaborador, uma vez que isso melhorará o moral da equipe. “Todos nós somos movidos por reconhecimento e no mercado de trabalho não é diferente”, afirma.

Por isso, a gerente de recursos humanos aponta que o gestor deve premiar o bom desempenho dos profissionais. “Esse reconhecimento pode ser simples, como expor em um mural um elogio feito por um cliente, por exemplo. Isso pode, inclusive, fomentar uma competição saudável”, explica.

Programa de ideias da Vitamedic possibilita economia de R$ 6 milhões

Programa de ideias da Vitamedic
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As sugestões enviadas por colaboradores por meio do programa de ideias da Vitamedic já possibilitaram uma economia milionária para a farmacêutica. Em funcionamento há um ano, a iniciativa já garantiu uma redução de R$ 6 milhões nos custos da empresa.

Por meio do PIM – Programa de Ideias e Melhorias, a companhia colhe junto a seus funcionários soluções para processos cotidianos da operação e premia os autores das propostas mais efetivas. O objetivo é estimular o advento de opções que promovam uma jornada de trabalho mais eficiente.

Um comitê composto pelos líderes de todas as áreas da Vitamedic avalia a viabilidade financeira para a execução dos projetos. O setor de recursos humanos recebe diretamente as sugestões por meio do preenchimento de um formulário, que pode ser feito individualmente ou em duplas.

“O PIM é uma iniciativa colaborativa muito importante para o processo evolutivo da Vitamedic. Muito além de melhorar processos e reduzir despesas, estamos trabalhando para formar um ambiente de trabalho mais integrado e produtivo”, celebra o diretor superintendente, Wilmar Oliveira.

Programa de ideias da Vitamedic promove bonificação de até R$ 10 mil 

Uma vez que a ideia seja aprovada, o time da área envolvida terá o prazo estipulado no formulário para implementar a solução e providenciar todos os recursos necessários para que o projeto seja bem-sucedido. Depois de todas as etapas da proposta serem efetivadas e os resultados gerados, o funcionário ou a dupla responsável pela idealização serão premiados.

O comitê de gestores da Vitamedic irá avaliar a relevância do projeto e definir a bonificação que, a depender do impacto, pode chegar a até R$ 10 mil.

Farmacêutica fez reforço na expansão 

Enquanto aprimora sua operação e reduz custos, a Vitamedic também vira o olhar para seu plano de expansão. A farmacêutica conta com um aporte de R$ 65 milhões previsto para este ano.

A companhia planeja avançar território e estar presente em mais de 90 mil drogarias do Brasil. Desse investimento, R$ 40 milhões estão destinados para a pesquisa e desenvolvimento (P&D) de novos produtos.

Diretamente da linha de produção baseada no Distrito Agroindustrial de Anápolis (GO), 22 medicamentos e suplementos já foram lançados desde janeiro. A previsão é de ter 31 novos produtos no ano.

Como pedir recuperação judicial de sua farmácia

COMO PEDIR RECUPERAÇÃO JUDICIALRecuperação judicial, farmácia, varejo farmacêutico, falência
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Como pedir recuperação judicial de sua farmácia vem se tornando, infelizmente, uma pergunta recorrente no setor. Só nos últimos dois anos, dez distribuidoras de medicamentos recorreram a esse expediente e ajudaram a revelar gargalos que afetam também o varejo farmacêutico independente, que tem no atacado uma fonte essencial de financiamento.

Mas para muitas empresas, essa representa a única saída para evitar a falência e a cobrança imediata e insustentável de dívidas. A estratégia possibilita ganhar tempo para a farmácia reorganizar a situação sem a necessidade de encerrar as operações, efetivar demissões ou descumprir novos pagamentos a fornecedores

A recuperação judicial também funciona como uma espécie de recado ao mercado. Com a apresentação de um plano, a companhia pode mostrar aos credores que está em condições de se reerguer caso consiga renegociar suas dívidas.

Uma das principais consequências da aprovação do plano de recuperação é a suspensão da maior parte dos débitos da empresa. Ou seja, o pagamento aos credores é adiado ou suspenso para que a empresa foque a quitação de compromissos com funcionários, tributos e matéria-prima, fundamentais para o negócio.

Como pedir recuperação judicial? Primeiros passos

Para saber como pedir recuperação judicial, a primeira etapa passa pela contratação de uma consultoria contábil ou jurídica e acionar a Vara de Falências. A criação desse órgão atendeu a uma recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) justamente para acelerar esse trâmite, já que as empresas que utilizam esse recurso já estão com as contas comprometidas.

Muitos municípios, porém, ainda não contam com uma vara especializada. Nesse caso, o caminho obrigatório é a vara cível comum. A farmácia deve apresentar um documento em que expõe as razões que a levaram à crise, acompanhado das demonstrações contábeis, da relação de bens da empresa e dos sócios, lista de eventuais ações judiciais em andamento, extratos bancários, a lista de credores e de um cronograma de recuperação com especificações por mês. Caso a proposta seja aceita, a Justiça indicará um administrador para fiscalizar o processo.

Para que o plano seja avaliado positivamente, a farmácia até pode ter histórico de falência, desde que essa pendência esteja extinta sem condenações à companhia. E se houve algum pedido de recuperação nos últimos cinco anos, a empresa não pode pleitear um novo plano.

Depois dessas fases, o plano começa a ser executado, exigindo muitas vezes a elaboração de um novo documento. Os credores da farmácia receberão convocação para uma assembleia de análise da recuperação judicial.

Blisterização de comprimidos é responsabilidade da indústria, afirma Carf

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Blisterização de comprimidos
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Uma decisão da 1ª Turma da Câmara Superior do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) decretou que a blisterização de comprimidos, ou seja, a inserção dos fármacos em cartelas, é responsabilidade das indústrias farmacêuticas. As informações são do portal JOTA.

A determinação faz parte de um processo movido pela Sandoz Brasil, que defendia que a prática, bem como o acondicionamento dos remédios em caixas, não são etapas do processo produtivo, e sim da comercialização dos remédios. A discussão partiu da discordância da empresa quanto ao método de cálculo dos preços de produtos de valor agregado utilizado para os medicamentos.

Discussão quanto à blisterização de comprimidos é antiga

A divergência nas interpretações do meio de classificação do processo é antiga, e percorre o Carf há anos. Enquanto representantes da indústria farmacêutica defendem que o método PRL 20, aplicado a produtos destinados à revenda, é o mais adequado, o conselho defende que a utilização do PRL 60, destinado aos bens usados no processo produtivo de outro produto, é mais correto.

O advogado Daniel Vitor Bellan, que representa a Sandoz, argumentou que “o produto importado já vem pronto para o consumo e tem a mesma função e eficácia”, explicando que a blisterização ocorre apenas para adequar os produtos às normas regulatórias brasileiras, que não permitem a comercialização de comprimidos a granel.

Luis Henrique Marotti Toselli, conselheiro relator do caso, concordou com o argumento da fiscalização, que afirma que a blisterização e o embalamento, ao agregarem valor ao medicamento, teriam característica de industrialização por modificarem o produto final, decretando o uso do PRL 60.

Farmarcas aprimora gestão de compras nos PDVs

GESTÃO DE COMPRASFarmarcas, farmácias associativistas, varejo farmacêutico
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Uma solução da Farmarcas vem ajudando as farmácias associativistas na gestão de compras e no fomento das negociações com a indústria. Por meio da plataforma Pedido Ágil lançada em fevereiro, o grupo quer se consolidar como uma ponte comercial entre fabricantes e o varejo farmacêutico.

“Há uma necessidade por estimular promoções nas duas pontas da cadeia. Decidimos assumir o protagonismo nessa relação”, comenta Fábio Chacon,  diretor comercial da administradora de redes associativistas de farmácias, em entrevista exclusiva ao Panorama Farmacêutico.

O Pedido Ágil possibilita que as solicitações de compras sejam efetivadas em um ambiente 100% online, com condições diferenciadas. “Diferentemente de um sistema de televendas, a ferramenta prioriza a relação direta entre os fornecedores e as farmácias, eliminando intermediários desnecessários e permitindo agilizar o processo de distribuição e entrega dos produtos”, afirma.

Por meio da ferramenta, os fabricantes fazem promoções com condições diferenciadas dos produtos. “Trabalhamos apenas com oportunidades de compra realmente vantajosas e com produtos de curva A e B, que realmente terão saída nas drogarias”, pontua o executivo.

Os associados podem conferir os produtos por meio do Radar Compras e a equipe da Farmarcas também notifica os gestores das farmácias sobre novas promoções durante as reuniões semanais realizadas pela administradora.

Novo sistema de gestão de compras amplia parceria com a indústria

No mês de estreia da solução, a Farmarcas fechou uma parceria com a Hypera Pharma, mais precisamente para a promoção do Neosaldina. Segundo Chacon, o impacto foi imediato. “O faturamento de fevereiro deste ano foi três vezes maior do que do mesmo mês do ano passado”, aponta.

A criação da solução de pedidos partiu de um desafio levantado pelo presidente da Farmarcas, Edison Tamascia. O executivo queria fomentar o relacionamento no canal farma. “O Pedido Ágil já era parte de nossas metas para este ano. Fomos provocados pelo Edison para viabilizar uma plataforma digital que integrasse informações sobre promoções da indústria, aproximando-a do varejo”, relembra.