Preços de medicamentos especiais sobem 3,21%

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Preços de medicamentos

O preço de medicamentos comprados por hospitais para seus pacientes cresceu em abril. Segundo o IPM-H (Índice de Preços de Medicamentos para Hospitais), o avanço no mês foi de 3,21%. As informações são do Estadão.

Esse encarecimento é considerável quando comparado ao crescimento registrado em março, de apenas 0,19%. Historicamente, o quarto mês do ano é o que apresenta o maior avanço.

A título de comparação, esse foi o maior aumento desde abril de 2022, quando os preços subiram 3,57%. A inflação dos remédios ficou acima da inflação comum (+0,61%) e da dos aluguéis (-0,95%).

O índice é calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), em parceria com a Bionexo.

Preços de medicamentos em farmácias teve menor aumento

Um dos motivos pelos quais os hospitais costumam pagar mais pelos remédios em abril é o tradicional aumento anual nos preços praticados pela farmácia, que acontece na mesma época.

Só que o valor aprovado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) foi o menor dos últimos anos: 5,6%. Em 2021 e 2022, o reajuste superou a casa dos 10%.

Avanço dos medicamentos para aparelho digestivo foi o maior

O preço de medicamentos para o aparelho digestivo e metabolismo foi o que apresentou o maior crescimento: 9,48%. O pódio fecha com os destinados ao aparelho geniturinário (7,65%) e para o sangue e órgãos hematopoiéticos (4,68%).

No combinado dos últimos 12 meses, aqueles que mais cresceram foram os atuantes sobre o aparelho respiratório (22,36%), aparelho geniturinário (21,58%) e sangue e órgãos hematopoiéticos (4,86%).

No acumulado de 2022, o aumento foi de 1,95%.

Alta aponta viés de queda. Entenda

Mesmo com a alta significativa no mês, o balanço parcial de 2023 aponta um declínio de 1,72% e uma queda de 4,96% nos últimos 12 meses.

Os preços de medicamentos que mais caíram nesse cenário ampliado foram os para sistema nervoso (33,43%), aparelho cardiovascular (11,05%) e sistema musculoesquelético (6,63%).

Investimento em healthtechs tem queda de 81%

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investimento em healthtechs

O investimento em healthtechs vive um momento de baixa. Depois de a pandemia da Covid-19 forçar a saúde a se digitalizar e as startups do setor ganharem protagonismo, a fonte parece que secou. As informações são do Estadão.

O mercado das startups, como um todo, não vive seu melhor momento. Um levantamento realizado pela consultoria Sling Hub, em parceria com o Itaú BBA, mostrou que os aportes nessas empresas caíram em média 31% entre novembro e março.

Só que quando o assunto é investimento em healthtechs, a situação é ainda mais grave: retração de 81%. O total investido foi de US$ 31,3 milhões no primeiro trimestre de 2023.

Como o investimento em healthtechs, novos negócios também caíram

O primeiro trimestre desse ano não tem se mostrado amigável para o mercado das startups. O levantamento também apontou que o valor captado por essas empresas foi o menor desde 2020 e o total de negócios fechados no período foi o menor nos últimos cinco anos.

Os grandes investimentos também apresentaram uma redução considerável. Enquanto os aportes de até US$ 10 milhões tiveram uma queda de 30%, os que superam essa quantia reduziram em 70%, sendo que nenhum deles foi feito em healthtechs.

Startups de saúde entraram na onda dos layoffs

Não foram só as grandes empresas de tecnologia que realizaram demissões em massa nos últimos tempos. Healthtechs consolidadas, como Alice, Memed, Meo e Sami cortaram seus efetivos.

Apesar disso, há caminhos para fugir da crise. A própria Alice comprou a carteira da QSaúde, adicionando assim 16 mil clientes às suas linhas. Com essa aquisição, o número de consumidores usando a solução da empresa mais que dobrará.

“O setor de saúde ainda tem muito espaço para digitalização. O momento é uma oportunidade para as empresas fazerem aquisições porque há expectativas de avaliações mais realistas nas startups”, analisa o sócio da área de investment banking do Banco Fator, Marcus Mazetto.

Investimento em healthtechs cai, mas venture building prospera

Se os investidores estão mais distantes das healthtechs, aqueles que trabalham com o sistema de venture building se aproximam. Com a meta de somar 20 startups até o fim de 2023, a Farma Ventures anunciou a entrada de mais três ao seu portfólio no primeiro trimestre.

Desde o início das operações da corporate venture builder, a primeira dedicada ao mercado farmacêutico, esse é o maior ritmo de incorporações.

Com as integrações, o ecossistema reúne agora 12 startups e tem o objetivo de chegar a 30 até 2025. O trabalho do grupo consiste em prospectar negócios promissores que promovam impacto socioeconômico com seus produtos, serviços e tecnologias.

Uma vez integradas, essas empresas passam a contar com a Farma Ventures como uma cofounder. A partir daí, a venture builder atua assegurando apoio estratégico, intelectual e relacional.

O valor de mercado das empresas que compõem o ecossistema já está em R$ 65 milhões.

“As 27 maiores redes de farmácias do Brasil movimentaram mais de R$ 80 bilhões no ano passado, com índices de crescimento acima de 17%. É uma performance que fomenta o ambiente de inovação e torna o setor um novo eldorado para o advento de startups”, ressalta o CEO da Farma Ventures, Giovanni Oliveira.

IFA do canabidiol terá produção no Brasil

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IFA do canabidiol

O IFA do canabidiol passará a ser produzido no país. A FarmaUSA Life Science será a primeira empresa a trazer a produção para o mercado brasileiro. As informações são da Folha de S. Paulo.

Apesar de vários produtos finais serem fabricados por aqui, o insumo precisava ser importado. De acordo com a produtora, o impacto de um IFA nacional pode baratear em 30% o preço ao paciente.

Além disso, caso a iniciativa tenha sucesso, ela pode ser uma grande aliada dos planos de distribuição de canabidiol pelo SUS, que deve começar no segundo semestre.

Pandemia popularizou o conceito de IFA

Antes da pandemia de Covid-19, o grande público não sabia o que era um Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA). Termo técnico do jargão farmacêutico, trocando em miúdos, ele é um dos ingredientes que compõem a receita do que se tornará, no fim da produção, o remédio ou vacina.

No caso específico do óleo de cannabis, apenas o ingrediente ativo pode ser importado, sendo proibida a compra de flores da planta.

IFA do Canabidiol será fabricado em São Paulo

São Paulo será a casa da planta produtiva da FarmaUSA. O laboratório já foi auditado e aprovado pela Anvisa. No último mês de dezembro, a decisão foi publicada no Diário Oficial da União.

Até o momento, a farmacêutica investiu R$ 30 milhões no projeto, mas os aportes podem atingir os R$ 50 milhões.

“Temos capacidade para atender o mercado interno e ainda exportar para a América Latina. A capacidade produtiva será de 10 toneladas por ano”, comenta Helder Dario, diretor farmacêutico da FarmaUSA.

Segundo os planos da empresa, o objetivo é ter a fábrica funcionando no segundo semestre com 20% de sua capacidade e aumentar esse total para 35% em 2023.

Mercado de cannabis no Brasil é bilionário

O mercado de cannabis medicinal promete ganhar força no Brasil nos próximos anos, com potencial para atrair até US$ 30 bilhões e gerar mais de 300 mil empregos em dez anos.

A avaliação é da Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis (Abicann), com base em dados da Euromonitor. “Em torno de 30 mil pacientes já tiveram acesso a produtos à base de CBD no Brasil por meio de importação, mas esbarraram na dificuldade para continuar o tratamento por ausência de programas de assistência farmacêutica”, analisa Fábio Costa, coordenador do grupo de trabalho farmacêutico da entidade.

Bergamo lança Koksara para câncer de mama

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câncer de mama

O laboratório Bergamo lança seu 11° produto para tratamento do câncer de mama – o Koksara (docetaxel tri-hidratado). Em 2022, o portfólio para tratar essa enfermidade ganhou quatro produtos: Breelet, Letrozol, Capecitabina e Bryst.

O portfólio completo da empresa para onco-hematologia conta com mais de 15 medicamentos. Além da linha oncológica, o laboratório também conta com produtos destinados ao segmento hospitalar (como antifúngicos) e medicina geral (incluindo somatropina, toxina botulínica, entre outros).

MS.: 1.0646.0225.001-5 (Koksara® 20 mg)
MS.: 1.0646.0225.002-3 (Koksara® 80 mg).

Luftal com embalagem econômica

Luftal

A Reckitt apresenta ao mercado a nova embalagem de 30 ml de Luftal Infantil. O novo formato oferece mais comodidade aos pais no tratamento das cólicas em bebês em relação ao preço sugerido da embalagem de 15 ml, otimizando quantidades suficientes para uso nos primeiros seis meses de vida – período em que as cólicas são mais intensas nos lactentes (quatro a cinco meses).

Sua fórmula contém simeticona, um fármaco antiflatulento que age dissolvendo as bolhas de gases no aparelho digestivo e alivia os sintomas de desconforto abdominal.

Com fórmula sem corantes, pode ser recomendado por pediatras já nos primeiros meses de vida, evitando reações a esse tipo de substância presente em outros medicamentos infantis.  Após a ingestão, a medicação pode agir em até dez minutos no organismo.

As doses diárias devem ser administradas conforme critérios médicos, sendo a dose diária máxima de 60 gotas em crianças com até 12 anos de idade (incluindo lactentes), e para adultos, 166 gotas.

Distribuição: sistema próprio de distribuição
Analista de trade marketing: Bruno Marcondes Giacobbe

Nutren estreia no mercado de suplementos

Nutren

Líder no mercado de suplementos em pó, Nutren amplia o portfólio e passa a oferecer soluções nutricionais na categoria de vitaminas e minerais em cápsulas com seis lançamentos para reforçar o cuidado com a saúde de seus consumidores.

A linha da Nestlé Health Science é composta por seis produtos que oferecem diferentes soluções nutricionais para a rotina do brasileiro.

  1. Multi A-Z, para complementar o aporte diário de vitaminas e minerais essenciais
  2. Ômega 3 1000 mg, que possui a maior concentração por cápsula em comparação à média de mercado
  3. Vitamina D 2000UI, que auxilia no funcionamento do sistema imune, no funcionamento muscular e na formação de ossos e dentes
  4. Mov Flex, combinação de colágeno, vitamina D e magnésio, para fortalecer as articulações
  5. Good Night, fórmula com melatonina e triptofano
  6. Pré Ciclo FEM, fórmula que traz uma combinação única de nutrientes essenciais como Vitamina E, cromo, triptofano, para atenuar os sintomas da TPM

Distribuição: sistema próprio de distribuição
Head de marketing da área de VMS: Juliana Lofrese

Divina Pharma apresenta o Artros Plus

Artros Plus

A Divina Pharma apresenta o Artros Plus, lançamento da linha Osteo voltado para dor crônica. O produto é composto pela inovadora combinação de 40 mg de colágeno não hidrolisado UCII, com 130 mg de extrato padronizado de Cúrcuma USP.

O UCII é um colágeno não hidrolisado importado, patenteado e amplamente estudado por sua atuação na melhora das dores nas articulações, principalmente no contexto da osteoartrite.

Além do colágeno não hidrolisado e cúrcuma, o Artros Plus também conta com 1000UI de vitamina D, micronutriente que auxilia no fortalecimento ósseo. O suplemento conta com uma posologia confortável de apenas uma cápsula ao dia.

Distribuição: sistema próprio de distribuição
Comercial/ trade marketing:  Adriana Martin – adriana.martin@divinapharma.com.br 

Nissei propõe R$ 18,9 milhões por lojas da Poupafarma

Nissei
Crédito: Divulgação Nissei

As lojas da Poupafarma podem pertencer em breve à Nissei. A rede paranaense fez uma oferta de R$ 18,9 milhões por 55 unidades da varejista, que vive atualmente um processo de recuperação judicial.

Pouco mais de 20 dias antes da oficialização do negócio, o Panorama Farmacêutico antecipou com exclusividade o namoro entre as duas empresas.

Segundo informações do portal Amanhã, será formada uma unidade produtiva isolada abrangendo os 55 PDVs. Com isso, haverá a abertura de uma concorrência com direito de preferência à Nissei.

A futura compradora, inclusive, ganhará o direito de promover uma auditoria nas lojas e descartar as unidades que tenham algum tipo de restrição contratual, com possibilidade de reduzir o valor da aquisição. A proposta tem prazo de dois meses.

Nissei mira lojas da Poupafarma no interior de São Paulo

Na condição de empresa de capital aberto, a Nissei não confirmava o interesse no fim de abril. Mas por meio de sua assessoria de imprensa, revelou que estabeleceu para este ano um plano de crescimento orgânico focado em regiões capazes de reforçar a presença da marca, inclusive com atendimento em novas cidades. E o interior de São Paulo seria uma das áreas contempladas.

E seriam exatamente as unidades do interior os principais alvos da rede. Fundada em 1986 pela família Maeoka, a companhia acelerou sua expansão principalmente a partir de 2018, após uma emissão de debêntures de R$ 153 milhões que abasteceu o caixa. Na época, o total de lojas chegava a 262. Hoje já são mais de 350.

O Paraná ainda concentra quase 85% dos PDVs, mas a ideia da Nissei seria ampliar participação nos outros dois mercados onde atua – São Paulo, atualmente com 35 lojas e 4,6% de market share – e Santa Catarina.

Com isso, a empresa espera seguir a escalada no faturamento, que passou de R$ 1,69 bilhão para R$ 2,34 bilhões em dois anos. O resultado a consolidou como oitava maior rede do grande varejo farmacêutico nacional, sendo a sétima colocada considerando apenas as associadas à Abrafarma.

Demais lojas da Poupafarma seguem fechadas

As demais 21 lojas da Poupafarma na Região Metropolitana de São Paulo, litoral e interior permanecem sem rumo definido após amanhecerem fechadas no início de fevereiro. Controlada pela InvestFarma, a rede passou a conviver com dificuldades financeiras no período da pandemia, alegando também enfrentar obstáculos ocasionados pela pressão dos juros sobre as cadeias de abastecimento e a ruptura de estoques com a falta de medicamentos.

A Poupafarma solicitou a recuperação judicial e trabalha para cortar custos, o que envolveria a demissão de 1.200 funcionários e colaboradores e a venda total ou parcial dos seus ativos.

Representantes da Nissei, inclusive, haviam visitado algumas unidades para analisar a possibilidade de compra. E este seria o motivo do fechamento dos PDVs, com a meta de agilizar as negociações e evitar o crescente desgaste com fornecedores e clientes pela falta de mercadoria nas prateleiras.

Entenda tudo sobre o rompimento de ligamento do joelho

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Ligamento do joelho

Uma das maiores preocupações na vida dos atletas, tanto de alto quanto de baixo rendimento, é com certeza a lesão de rompimento no ligamento do joelho. Cada vez mais comum, ocorre com relativa frequência em esportes com mudanças de direção, como futebol, basquete e tênis. A entorse é temida por causar forte dor momentânea e distanciar a pessoa de atividades de choque por bastante tempo, podendo causar dor constante, inchaço, instabilidade e diminuição da amplitude dos movimentos.

Os ligamentos do joelho têm a função de alinhar os ossos e estabilizar a articulação. Sabendo disso, o rompimento total ou parcial (comprometimento) é um grande problema, seja o ligamento colateral medial ou lateral, ou o ligamento cruzado anterior ou posterior. Sempre realizado por um ortopedista, o tratamento para a lesão de qualquer um desses é realizado com cirurgia, fisioterapia e repouso. Confira tudo sobre a lesão de rompimento no ligamento do joelho.

Como saber se eu rompi o ligamento do joelho?

Os principais sintomas de rompimento no ligamento do joelho são diversos e podem variar a intensidade. São eles:

  • Dificuldade para andar;
  • Dificuldade ao esticar e dobrar o joelho;
  • Instabilidade ou fraqueza na região;
  • Dor no joelho;
  • Inchaço forte ou moderado, podendo evidenciar nas primeiras 24 horas após a entorse;
  • Sensibilidade pela linha de articulação do joelho;
  • Perda total ou parcial da amplitude dos movimentos da perna.

Outro “sintoma” que não entra na lista, mas é muito relatado, é o fato de se ouvir um estalo forte no momento da lesão, que pode detectar o rompimento do ligamento do joelho. Também é comum sentir o joelho travado antes de surgir os sintomas. É mais do que necessário ir ao ortopedista ou ao hospital mais próximo após uma forte lesão no local ou depois de começar a sentir os sintomas. O ortopedista que indica os exames que devem ser realizados, para que assim seja feito o diagnóstico e possa saber se houve ou não rompimento do ligamento do joelho.

Como é diagnosticado o rompimento no ligamento do joelho?

Após a detecção dos sintomas ou de uma forte entorse e do encaminhamento ao ortopedista, será o próprio médico que realizará o diagnóstico. Ele avaliará os sintomas, pedirá exame físico da articulação do joelho e analisará o histórico de atividades que possam ter provocado isso, como uma ocorrência em jogo, por exemplo. Para que seja confirmado, são solicitados exames de imagem como ressonância magnética, raio x, ultrassom do joelho ou artroscopia. A partir desses exames que o diagnóstico será definido completamente.

Principais causas de lesão ligamentar no joelho

Causado pela torção de um dos ligamentos, essa lesão no joelho ocorre, na maioria das vezes, na ação de esforços repentinos ou golpes diretos na região. Geralmente é muito associado à prática de esportes de impacto, como basquete, tênis e futebol, mas comum também no esqui, ginástica olímpica e beisebol. Quedas repentinas ou acidentes de carro podem ser causadores.

Dentro do esporte, essas são as causas mais comuns de rompimento no ligamento do joelho:

  • Mudança brusca de direção;
  • Aterrisagem incorreta após saltar;
  • Choque com outro atleta;
  • Frear fortemente em alta velocidade.

A rotura em cada ligamento do joelho depende do tipo de movimento realizado na causa, sem haver uma obrigação de qual movimento acometerá qual ligamento.

Tratamento para rompimento de ligamento do joelho

Sempre orientado por um ortopedista, o tratamento da lesão ligamentar passa por diversos estágios e varia de acordo com qual ligamento foi acometido, grau da lesão e gravidade dos sintomas. Veja quais são:

  1. Repouso

Durante todo o período de tratamento, o mais indicado a ser realizado é o repouso, para evitar maiores problemas. Ele ajuda na recuperação, alivia o desconforto que surge na movimentação da articulação do joelho e controla a dor, que pode ser mais forte se a região for mais estimulada.

O recomendado pelos médicos é que o lesionado interrompa a prática de atividades físicos e não utilize peso sobre o local afetado. Muitas vezes, a muleta é uma ótima opção para auxiliar nas práticas do dia a dia, suportando o peso corporal e diminuindo o esforço realizado na movimentação do joelho. Em total incapacidade, a cadeira de rodas pode ser indicada para repouso máximo.

  1. Uso de compressas frias (gelo)

Utilizar compressas frias no local afetado pode diminuir bastante a dor no joelho, reduzindo o inchaço e aliviando a inflamação da região. Para isso, o gelo deve ser inserido em uma bolsa térmica, ou então um saco de gel colocado no congelador para ficar bem gelado. Coloque o saco de gel ou a bolsa dentro de uma toalha para realizar a ação 3 vezes por dia, em sessões de 15 a 20 minutos.

  1. Imobilização do joelho

A imobilização é feita pelo próprio ortopedista, o que faz com que o joelho não se movimente e fique protegido da instabilidade gerada pela lesão ligamentar. Assim, a cicatrização ocorre de maneira mais fácil. Ela pode ser feita com faixa, joelheira elástica ou órteses de joelho, e o tempo de imobilização será orientado pelo médico, variando de acordo com as condições da lesão.

  1. Remédios

Na maioria das vezes são indicados remédios para auxiliar no tratamento da lesão no ligamento do joelho. A recomendação do ortopedista ajuda com que a dor e o inchaço sejam aliviados, que são bastante comuns principalmente nos primeiros dias após a entorse. Geralmente, são indicados anti-inflamatórios não esteroides, como naproxeno ou ibuprofeno, por exemplo.

  1. Fisioterapia

A fisioterapia representa boa parte do tratamento da lesão. Ela é indicada para ser realizada antes e depois a cirurgia, principalmente depois. O ortopedista recomenda para que seja feita com orientação do fisioterapeuta, com práticas de fortalecimento e alongamento muscular para aumentar a flexibilidade, estabilidade e diminuir os sintomas.

As indicações do tratamento fisioterápico contêm:

  • Exercícios com thera-band, para ganho de força na perna e coxa;
  • Corrente russa, para os músculos da coxa posterior e anterior;
  • Gelo, para aliviar o inchaço, anestesiando o local e preparando para a massagem transversa profunda;
  • Tratamento a laser, para diminuir a dor e facilitar a cicatrização;
  • Mobilização articular manual, para conferir amplitude de movimento, soltar aderências e lubrificar a articulação;
  • Mobilização da patela, para aumentar a flexão do joelho;
  • Exercícios de propriocepção, com os olhos abertos e fechados.
  1. Cirurgia

A cirurgia é indicada no rompimento completo do ligamento cruzado anterior ou posterior, quando o joelho está muito instável, ou quando o lesionado é atleta e precisa se recuperar o quanto antes. Quando afetados os ligamentos colaterais medial ou lateral, dificilmente será indicada a cirurgia.

A realização se dá com um enxerto de tecido retirado de outra parte do corpo determinada pelo especialista, que recompõe o ligamento afetado. Após isso, a fisioterapia que determinará sua recuperação.

Possíveis complicações

É uma cirurgia relativamente comum, mas mesmo assim é necessário se atentar a complicações, pois como qualquer operação, essa também contém riscos. É possível que surjam algumas complicações, como dor crônica, instabilidade permanente do joelho, lesão neuro vascular (como a da artéria poplítea), osteoartrite, osteonecrose, fratura e rigidez.

O que é insuficiência cardíaca congestiva e como é o tratamento?

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insuficiência cardíaca congestiva

Você se sente cansado depois de fazer algum esforço físico? Não se preocupe, isso é normal. Desde que você se sinta melhor após descansar, sem problema. Mas, se a fadiga é muito comum, ou mais intensa do que deveria, você pode sofrer de insuficiência cardíaca (IC).

Aproximadamente dois milhões de brasileiros convivem com algum problema no coração que atrapalha seu funcionamento regular, é o que aponta o Banco de Dados do Sistema Único de Saúde (DATASUS).

São vários os possíveis tipos de IC, mas o foco que daremos hoje é na insuficiência cardíaca congestiva, também conhecida como ICC.

Mas, o que é?

Quando o coração apresenta alguma dificuldade para cumprir sua função, no caso, bombear o sangue, o corpo todo padece. Isso porque diminui o oxigênio transportado para os tecidos e vários são os resultados dessa menor oferta.

Nós nos sentimos mais cansados, sentimos falta de ar, o coração bate mais rápido, para tentar compensar, e mais fluídos são acumulados em áreas como braços, pernas e pulmões.

Esses são só alguns efeitos da ICC.

O que causa a insuficiência cardíaca congestiva?

Usualmente, a ICC é mais comum em pacientes que convivem com comorbidades como a hipertensão, obesidade, diabetes, infecções virais ou problemas reumáticos.

Idosos também são um grupo de risco para a insuficiência. Além disso, hábitos como o excesso de álcool e o tabagismo podem tornar o paciente mais propenso ao quadro.

Fora os motivos já citados, existem outras cardiopatias que podem levar a ICC:

  • Arritmia cardíaca
  • Cardiomiopatia
  • Disfunção diastólica
  • Doença arterial coronariana grave
  • Doença cardíaca congênita
  • Estenose valvar
  • Infarto agudo do miocárdio
  • Valvulopatias

Quais os principais sintomas?

Dentre os sintomas mais importantes da insuficiência cardíaca congestiva estão:

  • Abdômen inchado ou mole
  • Aumento de peso
  • Cansaço excessivo
  • Confusão mental
  • Dificuldade para dormir
  • Falta de ar (que piora com o tempo e pode ser sentida, inclusive, em repouso)
  • Falta de energia
  • Inchaço das pernas e pés
  • Incômodos respiratórios
  • Maior vontade de urinar, principalmente durante a noite
  • Perda de apetite
  • Problemas de memória
  • Sensação de cansaço
  • Tosse constante, com catarro e/ou sangue

Quais são as opções de exame? 

A IC tem tratamento e pode ser diagnosticada com a ajuda de um médico especializado em cardiologia. Dentre os exames mais comumente solicitados pelo profissional da saúde estão:

  • Cateterização cardíaca
  • Ecocardiograma
  • Eletrocardiograma (ECG)
  • Raio X do Tórax
  • Teste de esforço

Como é o tratamento?

Existem três abordagens possíveis para tratar casos mais leves de insuficiência cardíaca congestiva e uma para os casos mais graves.

Em quadros mais leves, o paciente pode ter que apenas que mudar seus hábitos, fazer um tratamento medicamentoso, ou então implantar um marca-passo. Já os mais graves podem exigir um transplante de coração.

Dentre os medicamentos, os mais comuns são:

  • Bisoprolol
  • Carvedilol
  • Espironolactona
  • Furosemida
  • Metoprolol

De acordo com a análise do paciente, seu quadro e saúde global, o cardiologista irá determinar o caminho mais seguro e assertivo. É importante que, a partir dos primeiros sintomas, o paciente já busque atendimento médico, para evitar o agravamento da situação.

Inclusive, quanto mais cedo o tratamento começar, melhores serão seus resultados.