Infecção intestinal: saiba tudo sobre o problema

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Infecção intestinal

A infecção intestinal pode parecer um quadro simples, inofensivo, só que não é bem assim. De acordo com a OMS, quando associada a diarreia, essa é considerada a segunda causa de morte por origem infecciosa mais comum no mundo.

Por ano, estima-se que ocorram entre 3 e 5 bilhões de infecções do trato gastrointestinal. E esse não é um problema restrito às nações menos ricas. Mesmo nos países desenvolvidos, estudos apontam que um mesmo paciente pode ter de 4 a 10 episódios em 12 meses.

Para os pacientes lactantes e pré-escolares, essa é uma das principais causas de morte. Mas nem todos os dados são ruins. Os níveis de mortalidade caíram nos últimos anos: em comparação, em 1982, 3,5 milhões de pessoas morreram e, em 2011, 1,5 milhões.

Para entender um panorama completo sobre essa doença, siga com a gente neste artigo.

Infeção intestinal: o que é?

A doença é a causa mais comum de diarreia em nível agudo em adultos. Usualmente, ela é resultado da contaminação por meio de alimentos ou água. Exatamente por esse motivo, é possível que pequenos surtos sejam identificados em uma determinada região.

Como já destacamos anteriormente, apesar dos números totais terem apresentado considerável queda nos últimos anos, a infecção intestinal ainda causa uma mortalidade alta em lactantes e pré-escolares.

Com curso tradicionalmente autolimitado, além da diarreia, outros sintomas comuns são febre e vômito. Casos mais graves podem evoluir para sangramento fecal e diarreia persistente.

No geral, essa infecção é causada por vírus, mas bactérias e parasitas também podem estar por trás dos casos.

Mais detalhes sobres as possíveis causas 

Várias são as possíveis causas para a doença e elas podem variar ante diversos parâmetros: a infecção intestinal foi contraída em ambiente urbano ou rural? O paciente tem comorbidades ou outras complicações ao sistema imunológico?

De maneira geral, os casos agudos costumam ser motivados por vírus. Abaixo, confira uma lista desses e outros organismos que podem causar a doença:

  • Bactérias: Aeromonas, Campylobacter jejuni, E. coli enteroagregativa, coli enterohemorrágica, E. coli enteropatogênica clássica, E. coli enterotoxigenica, Pleisiomonas, Salmonella, Shigella, Vibrio cholerae e Yersinia
  • Fungos: Candida albicans
  • Parasitas: Cryptosporidium, Entamoeba histolytica, Giardia lamblia e Isosopora
  • Vírus: Adenovírus, Astrovírus, Calicivirus, Coronavírus, Norovírus e Rotavírus

Bactérias mais agressivas e resistentes, como as Aereobacter, C. difficile, Cryptosporidium, Isosopora, Klebsiella, Pseudomonas e outras, são mais comuns em pacientes com deficiências na imunidade ou em tratamento prolongado com antibióticos.

Em casos de infecção intestinal mais grave, onde há diarreia de alta intensidade e/ou sangramento, é mais comum que o agente causador seja uma bactéria. Em casos mais brandos, como os com diarreia mais aquosa, é menos comum que sejam elas por trás do caso.

Quais são os grupos de risco?

Algumas pessoas, devido a suas condições de vida ou comportamentos tomados, se encontram mais em risco para contrair a doença. Esses hábitos e condições são:

  • Comer alimentos mal higienizados ou crus
  • Consumir água não potável ou alimentos dos quais a pessoa não conhece a procedência
  • Viver com condições de higiene e sanitárias abaixo do necessário

Quais os sintomas? 

A diarreia é o principal sintoma da infecção intestinal. O quadro será considerado de diarreia aguda quando o paciente apresentar três ou mais episódios num período de 24 horas. É considerado um episódio de diarreia quando as fezes estão com consistência diminuída ou aquosa.

Com curso potencialmente autolimitado, o início dos sintomas da doença costuma ser abrupto. Apesar de algumas análises poderem dar uma ideia do agente causador da infecção, não é possível crava-lo clinicamente.

Além da diarreia, outros sintomas notáveis são:

  • Dor abdominal
  • Febre
  • Fezes com sangue ou heme-positivas
  • Náuseas e/ou vômitos

A presença ou não desses outros sintomas da infecção intestinal que irão dar uma ideia de qual o agente causador. Por exemplo, a presença de muco ou sangue nas fezes pode indicar uma infecção por bactéria ou parasitas.

Como é feito o diagnóstico? 

Em geral, o diagnóstico é apenas clínico, pois o custo-efeito de exames laboratoriais não se justifica para esses quadros. Mas, eles serão necessários caso algum dos agravantes abaixo sejam registrados:

  • Desidratação grave
  • Diarreia que dure de três a sete dias, mesmo com tratamento adequado
  • Diarreia nosocomiais e/ou institucionais
  • Dor abdominal em pacientes com mais de 50 anos
  • Entre seis e dez evacuações por dia
  • Febre elevada
  • Hipotensão ortostática
  • Idade igual ou superior aos 70 anos
  • Imunosupressão
  • Letargia
  • Presença de sangue nas fezes
  • Redução da diurese
  • Taquicardia

Na apresentação desses sintomas, exames que podem ser realizados são:

  • Coprocultura
  • Parasitológico de fezes
  • Pesquisa de leucócitos fecais
  • Pesquisa de sangue oculto nas fezes
  • Testes imunológicos (ELISA)

Qual o tratamento?

Na infecção intestinal, não existe um tratamento específico, apenas cuidados de suporte e a reidratação. Independente do agente causador da doença, essas práticas podem e devem ser adotadas.

O ideal durante quadros de infecção intestinal é se reidratar por via oral, mas, caso haja náusea e/ou vômitos, a reidratação por via venosa também pode ser utilizada.

O tratamento com antibióticos só será indicado em, no máximo, 5% dos casos. Se for essa a situação, os medicamentos que podem ser indicados são:

  • Azitromicina de 500mg, uma vez por dia, por três a cinco dias
  • Ciprofloxacino de 500mg, duas vezes ao dia, de três a cinco dias
  • Sulfametoxazol de 800mg, combinado com trimetoprima de 160mg a cada 12 horas

Nos tratamentos comuns, com reposição hidro-eletrolítica, o paciente costuma se recuperar em um período de três a sete dias. O comum é que, já nas primeiras 48 horas, o paciente comece a apresentar melhora.

ANPD publica nota sobre dados pessoais no canal farma

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Dados pessoais no canal farma

O uso de dados pessoais no canal farma é um assunto que divide opiniões. Agora, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) resolveu organizar a prática.

Na última sexta-feira, dia 12, a autarquia publicou a Nota Técnica n º 4/2022/CGTP/ANPD. O documento trata sobre o uso dos dados pessoais dos consumidores nos empreendimentos farmacêuticos.

A ANPD está de olho no trato dessas informações desde 2020 e solicitou que a Coordenação-Geral de Tecnologia e Pesquisa (CGTP) realizasse estudos exploratórios sobre o tema.

Essa análise não trouxe boas notícias.

Uso de dados pessoais no canal farma tem falhas

Segundo o estudo, a coleta desses dados pessoais e seu uso não estavam em total conformidade com a legislação. A pesquisa concluiu que os agentes do varejo farmacêutico ainda não estão maduros o suficiente para tratar com essas informações.

Isso porque foram identificadas falhas no uso dos dados, na coleta (por vezes excessiva) e também a falta de transparência sobre o possível compartilhamento dessas informações.

ANPD determinou fiscalização

Como resultado do estudo, no dia 3 de maio, a ANPD determinou a instauração de procedimento fiscalizatório pela Coordenação-Geral de Fiscalização (CGF).

Além disso, os limites do consentimento como hipótese legal na concessão de descontos serão avaliados em cooperação com a Secretaria Nacional do Consumidor.

Após essas ações, a Coordenação-Geral de Normatização (CGN) poderá orientar a prática de uma maneira mais assertiva.

Lei proibiu farmácias de pedirem CPF

Pedir dados pessoais no canal farma já foi até mesmo tema de lei. Em dezembro de 2022, o Governo da Paraíba sancionou a Lei 12.507, que proíbe farmácias de pedirem o CPF dos clientes para garantir descontos.

De acordo com o texto da lei, as farmácias e drogarias da Paraíba estão proibidas de solicitarem o número do CPF do consumidor no ato da compra de qualquer produto ou medicamento para fins de descontos, sem antes informar sobre a abertura de cadastro ou uso do registro de dados pessoais.

Assim, a garantia de descontos na compra de remédios ou qualquer produto em farmácias ou drogarias não pode ser condicionada ao fornecimento do CPF.

Multilab reforça vendas em São Paulo

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Multilab

Tiago Rossi é o novo gerente regional de vendas da Multilab, com foco no estado de São Paulo.

Tem mais de 20 anos na área de vendas, dos quais nove em gestão de equipes. Já passou por diversos segmentos como o farmacêutico, de cosméticos e bebidas. Nos últimos três anos ocupou a posição de gerente distrital de demanda na Germed Pharma.

Graduado em química pela Universidade Cruzeiro do Sul e gestor de marketing pela Faculdade Sumaré, tem MBA em gestão empresarial pela UNIP.

Contato: tiago.rossi@multilabfarma.com.br

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Para garantir insulina no SUS, governo compra sem registro

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Insulina no SUS

Para evitar o desabastecimento de insulina no SUS, o governo anunciou nesta segunda-feira, dia 15, um pacote de medidas excepcionais. Segundo relatos de pacientes e médicos, encontrar o medicamento se tornou mais difícil nos últimos meses. As informações são do Metrópoles.

Se dificuldades já são relatadas há certo tempo, para o Tribunal de Contas da União (TCU), a situação pode se agravar. Em relatório divulgado no fim de março, o órgão apontou o mês de maio como o início da escassez.

Para combater a falta de insulina no SUS, o Ministério da Saúde divulgou que irá adquirir uma versão do medicamento não registrada na Anvisa. Por meio de um acordo, foram compradas 1,3 milhão de unidades do fármaco produzido pela farmacêutica chinesa GlobalX.

Apesar de o TCU apontar que o desabastecimento começaria neste mês, a entrega dessas unidades só começará em 9 de julho.

Falta de insulina no SUS ocorre por ausência de ofertas

De acordo com a pasta, os fornecedores credenciados não realizaram ofertas nas licitações realizadas em agosto de 2022 e janeiro deste ano. Além disso, esses mesmos laboratórios já chegaram a pedir um preço 2,4 vezes maior que o da GlobalX, segundo relatório do TCU.

A Saúde garante a segurança do produto, pois, segundo ela, a produção respeita as regulamentações internacionais do ICH.

Compra sem registro não resolve problema imediato

Como as primeiras entregas só estão marcadas para o início de julho, os meses de maio e junho prometem ser difíceis para os pacientes que dependem de insulina no SUS.

Para amenizar a questão, o ministério irá remanejar o estoque atual entre os estados.

Medicamentos perto do vencimento também serão distribuídos

Os medicamentos distribuídos pelo SUS como um todo vivem um momento delicado. Por exemplo, em abril, o governo anunciou que elaboraria um plano para distribuir, com prioridade, milhões de medicamentos que estavam prestes a perder a validade.

Segundo reportagem do G1, um relatório da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados mostra que, desde 2019, o país desperdiçou R$ 2,2 bilhões em medicamentos, vacinas e outros insumos.

Trata-se de materiais que foram comprados pelo Ministério da Saúde, armazenados e descartados porque perderam a validade.

Entre os itens vencidos estão a insulina análoga de ação rápida, o propofol, um anestésico para cirurgias; e sulfato de morfina, usado para dor intensa; vacinas contra a febre amarela, Covid e meningite; e insumos como seringas.

CVS encerra divisão de ensaios clínicos

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Ensaios clínicos, CVS

A CVS anunciou que encerrará a operação de sua divisão de ensaios clínicos dois anos após seu lançamento. A previsão para o fechamento total é 31 de dezembro de 2024. As informações são do Drug Store News.

De acordo com a publicação, um porta-voz da empresa afirmou que descontinuar o projeto é parte de uma avaliação contínua do portfólio e de um alinhamento com as “prioridades estratégicas de longo prazo”.

O porta-voz também afirma que a transição será “suave”, para minimizar os impactos aos investidores e aos pacientes do CVS Clinical Trial Services. A varejista reposicionará os colaboradores internamente e dará suporte de transição de carreira para aqueles que não puderem ser reposicionados.

CVS fecha divisão de ensaios clínicos, mas cresce no 1T23

Apesar de encerrar os trabalhos em sua divisão de ensaios clínicos, a varejista cresceu 11% no primeiro trimestre deste ano. No período, as receitas atingiram os US$ 85,3 bilhões.

“Entregamos outro trimestre forte durante a execução da estratégia que delineamos em dezembro de 2021, levando à conclusão da aquisição da Signify Health, seguida rapidamente pela Oak Street Health“, comenta a presidente e CEO, Karen Lynch.

A receita operacional da varejista diminuiu 2,8%, principalmente em função da baixa contábil do negócio de cuidados de longo prazo Omnicare; da diminuição na receita operacional ajustada e a um aumento nos custos de transação e integração relacionados a aquisições de empresas.

A receita operacional ajustada diminuiu 5,1%, impulsionada principalmente pelas quedas no segmento de farmácia e saúde do consumidor. A queda foi parcialmente compensada por aumentos no segmento de serviços de saúde.

Farmácias associativistas da Abrafad já faturam R$ 5,4 bi

Farmácias associativistas
Crédito: Paulo Piratininga

As farmácias associativistas que integram a Abrafad aceleram seu ritmo de expansão e somam faturamento de R$ 5,4 bilhões. O montante corresponde aos últimos 12 meses até março e aproxima o grupo da meta de R$ 5,8 bi até o fim do ano.

Fosse uma empresa, a Abrafad já estaria no privilegiado rol das cinco maiores varejistas do setor e tecnicamente empatada com as Farmácias São João. Considerando o principal raio de atuação da entidade, nas regiões Sudeste, Sul e Nordeste, o avanço em relação ao mesmo período anterior foi de 16,7%, contra 14,2% de todo o mercado farmacêutico. Esses indicadores são da IQVIA.

“A projeção é terminarmos 2023 com crescimento de dois a três pontos percentuais acima da média geral da concorrência”, projeta o diretor executivo Nilson Ribeiro. Uma ascensão consistente a julgar que, em 2018, a receita alcançava R$ 1 bilhão.

As 20 bandeiras afiliadas à associação, representando 17 grupos econômicos, administram atualmente 5.262 pontos de venda em 2 mil municípios. O objetivo traçado para 2023 é chegar a 5,6 mil unidades. “Mas é gratificante ouvir de parceiros do setor que alcançar 6 mil lojas seria uma estratégia factível diante da nossa rápida ascensão”, ressalta o dirigente.

Embora procure ampliar continuamente a lista de associadas – foram três incorporações só neste ano –, é o fortalecimento da base atual que mais colabora para a expansão da Abrafad. “Isso ocorre especialmente em mercados como Minas Gerais e Nordeste, sede de 11 redes do grupo”, acrescenta.

Farmácias associativistas avançam na digitalização

As farmácias associativistas da Abrafad também vêm trilhando uma evolução expressiva nos canais digitais. As vendas via e-commerce, que equivaliam a 1,8% dos negócios até 2020, hoje já perfazem 5,7%.

“Claramente detectamos um amadurecimento do setor nesse quesito, tanto que escolhemos a digitalização como âncora do nosso Encontro de Líderes, que antecedeu a edição deste ano do Encontro de Negócios”, admite Ribeiro.

Como parte do trabalho para dinamizar as operações online, a associação deu início a entendimentos com a consultoria Nat Solutions, para concepção de ferramentas que potencializem a presença das farmácias no Google.

A criação de uma diretoria de operações, em 2022, ajuda a balizar esse crescimento. “Essa área, inclusive, vem conduzindo a implementação de quatro ferramentas para gerar um dashboard de desempenho das empresas, integrado a uma plataforma única e com módulos relacionados a precificação, fidelização, compras e BI”, destaca.

Encontros de Negócios favorecem sinergia setorial

A proposta dos Encontros de Negócios, que teve sua terceira edição nos dias 10 e 11 de maio, também vem aumentando a projeção da Abrafad perante a indústria e o atacado.

“Cadastramos 250 executivos para estabelecer negociações diretas com as redes associadas, a partir de uma agenda predefinida e reuniões one to one. Esses encontros táticos incentivam a objetividade nas conversações e melhoram a fluidez nas relações com fornecedores”, ressalta.

As melhores formas de eliminar gases presos

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eliminar gases Eliminar gases pode ser uma tarefa bastante necessária para muitas pessoas. Algumas práticas simples como tomar um chá de funcho com erva-cidreira ou caminhar podem auxiliar nessa missão.

Mas há diversas outras formas de eliminar gases presos que muitos desconhecem. Quando não é possível, de maneira alguma, acabar com os gases mesmo com as medidas citadas, massagens abdominais podem ser indicadas afim de evitar acúmulo em excesso dos gases.

Em casos de prisão dos gases em excesso, podem ser provocadas dores muito agudas na região, chegando até a serem confundidas com infarto. Acerca dessas maneiras citadas, confira mais algumas estratégias excelentes para eliminar gases presos e não correr riscos com seu corpo.

Confira como eliminar gases intestinais

  1. Pressão contra o abdômen

Uma maneira que é bem simples e, mesmo assim, pode ser muito eficaz para eliminar gases intestinais, é pressionar o abdômen, região onde os gases ficam. É uma forma de resolver essa situação rapidamente e que muitas vezes pode não ser tão falada como as outras, mas não há contraprovas de que essa tradição não ajude realmente a aliviar o problema.

Para isso, e necessário estar deitado de barriga para cima e com os joelhos localizados em cima da região do tronco, e assim deve ser feita a pressão na barriga. É uma maneira excepcional de eliminar gases em crianças e recém nascidos, já que não aparenta qualquer risco para a saúde e garante mais tranquilidade, tanto para os pais, quanto para o pequeno.

  1. Realizar massagem abdominal

Fazer massagem na região abdominal é uma excelente forma de eliminar os gases do corpo humano. É muito eficiente e também é simples de ser realizada, pelo incrível que pareça. Para isso, devem ser aplicados movimentos circulares de maneira suave, sempre de cima para baixo. Dessa forma, é como se a sua mão estivesse empurrando os gases para fora, e a direção não pode ser equivocada por esse motivo.

  1. Chás contra gases

Essa é uma das escapatórias mais comentadas na hora em que se pensa “como eliminar gases do meu corpo?”, e realmente é comprovado que tomar chás específicos podem facilitar muito nessa missão. Chá de camomila, de hortelã com anis estrelado e de cardomomo são os principais nessa função.

Tomar o chá de erva-cidreira com funcho durante o dia é uma ótima opção, e ajuda a diminuir a dor na região abdominal que sempre surge em forma de pontada. A água presente no chá é fundamental na hidratação do bolo fecal, auxiliando na soltura do intestino. Outras opções ótimas são o chá de carqueja e o chá de gengibre.

  1. Tomar suco laxante

Um copo de suco de mamão com iogurte natural, ameixa e aveia pela manhã pode ser a chave para o sucesso. Se quiser eliminar os gases, talvez essa “mistureba” consiga ser protagonista no combate, já que todos os ingredientes são essenciais na soltura do intestino. Basta colocar tudo no liquidificador e estará pronto, não precisa nem adoçar. É uma ótima estratégia para começar bem o dia, combatendo o intestino preso.

O suco de laranja é uma boa escapatória para tomar aos poucos durante o dia, assim como comer muitas frutas, que são ótimas na soltura do intestino.

  1. Remédios de farmácia

Se nenhuma das opções simples, práticas e naturais funcionarem, é possível comprar remédios aceitos mesmo sem receita médica, mas sempre com indicação do farmacêutico. Alguns remédios podem ajudar na liberação de gases, como por exemplo Simeticona (Luftal), Carvão Vegetal ou Almeida Prado 48.

E se nenhuma dessas opções ajudarem?

Caso nenhuma das orientações passadas ajudarem na liberação dos gases, é possível realizar um clister em casa para eliminar as fezes e os gases, que vão embora junto. Compre um remédio em forma de supositório, que deve ser colocado pelo ânus e após alguns minutos elimina boa quantidade de fezes. O intestino se limpa e junto das fezes, os gases são retirados, aliviando os sintomas rapidamente.

Capacitação de farmacêuticos da Abrafarma começa dia 19

capacitação de farmacêuticos
Foto: Guto Macondes

A capacitação de farmacêuticos volta a protagonizar o calendário de eventos da Abrafarma, que abre nesta sexta-feira (dia 19) mais uma temporada do Road Show Care Center.

O evento de capacitação prevê qualificar 4 mil farmacêuticos em seis capitais brasileiras ao longo do ano. A agenda começará em Belo Horizonte (MG) na tarde do dia 19. O encontro deverá atrair 450 profissionais para o Ouro Minas Hotel. A turnê passará também por Salvador (30 de junho), Rio de Janeiro (14 de julho), São Paulo (15 de setembro), Belém (27 de outubro) e Recife (24 de novembro).

O Road Show Care Center foi concebido em 2016, já percorrendo nove cidades brasileiras e beneficiando mais de 40 mil profissionais.

“Esse projeto tem o claro compromisso de democratizar o acesso a conhecimentos entre os farmacêuticos e estimulá-los a aproveitar o novo momento da carreira. Essa profissão ganhou relevância no contexto da pandemia e terá ainda mais protagonismo após a atualização da resolução da Anvisa sobre os serviços clínicos e testes rápidos”, destaca Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma.

Capacitação de farmacêuticos tem mobilização da indústria

A capacitação de farmacêuticos em Minas Gerais terá a presença do CEO da Abrafarma. A programação se estenderá até 19h e conta também com a mobilização nde convidados e especialistas da indústria farmacêutica e de bens de consumo da Cimed, EMS, Hertz, Nestlé e Prati-Donaduzzi. “A proposta é mesclar conteúdos técnicos com atualização sobre produtos e atendimento ao cliente” – complementa.

As sessões ao vivo serão coordenadas mais uma vez por Marcelo Cristian, farmacêutico e coaching de desenvolvimento de projetos. Os interessados podem se inscrever até o dia 18 (quinta-feira), bastando acessar https://roadshow.abrafarma.com.br/.

Nitrato de Miconazol: para que serve?

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Nitrato de Miconazol

O Nitrato de Miconazol é usado para tratar infecções de pele, como pé de atletamicose e outras infecções fúngicas da pele ( candidíase). Ele também é usado para tratar uma condição de pele conhecida como pitiríase versicolor, uma infecção fúngica que causa clareamento ou escurecimento da pele do pescoço, tórax, braços ou pernas. O Miconazol é um antifúngico azólico que atua impedindo o crescimento de fungos.

Como usar o Nitrato de Miconazol

O medicamento deve ser usado apenas na pele afetada, geralmente duas vezes ao dia ou conforme indicado pelo seu médico. A dosagem e a duração do tratamento dependem do tipo de infecção a ser tratada. Não aplique isso com mais frequência do que o prescrito. Sua condição não desaparecerá mais rapidamente, mas os efeitos colaterais podem aumentar.

Aplique medicação suficiente para cobrir a área afetada e parte da pele ao redor. Depois de aplicar o medicamento, lave as mãos. Não enrole, cubra ou enfaixe a área, a menos que seja instruído a fazê-lo pelo seu médico.

Continue a usar o medicamento até terminar a quantidade total prescrita, mesmo que os sintomas desapareçam após o início do tratamento . Interromper a medicação muito cedo pode permitir que o fungo continue a crescer, o que pode resultar em uma recaída da infecção.

Ondansetrona: para que serve e quando deve ser usada

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Ondansetrona

Utilizada para prevenir e controlar náuseas e vômitos, a ondansetrona pode ser ingerida por adultos e crianças, inclusive por quem faz tratamentos como quimioterapia e radioterapia ou está no período pós-operatório.

Por conta disso, para usar o fármaco, é preciso de orientação médica, uma vez que somente o especialista é capaz de indicar a dosagem correta do medicamento – sempre de acordo com a gravidade dos sintomas.

Em julho de 2022, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) emitiu um alerta para o risco do uso do fármaco para mulheres no primeiro trimestre de gravidez. Do mesmo modo, a segurança de uso da ondansetrona durante o segundo e o terceiro trimestres de gestação também não está estabelecida.

Há ainda recomendações de uso para mulheres em idade fértil: a agência reguladora orienta que os profissionais de saúde informem as pacientes que estão em tratamento com ondansetrona sobre o risco desse medicamento ocasionar uma malformação congênita.

Contraindicação da ondansetrona

Pessoas que têm alergia à ondansetrona ou a qualquer outro componente do medicamento não devem usá-lo. É importante passar por uma consulta médica para saber se é preciso usar o fármaco.

Reações adversas mais comuns 

Cefaleia
Fadiga
Constipação
Erupções cutâneas vermelhas