A biofarmacêutica de origem italiana Chiesi anunciou o lançamento de uma página inteiramente dedicada às bulas digitais. A companhia, especializada em soluções terapêuticas de saúde respiratória e doenças raras, investiu em iniciativas para reforçar inclusão e acessibilidade do grupo.
A reformulação da plataforma digital contou também com o lançamento de uma breve introdução sobre cada medicamento, ilustrações indicativas dos produtos, conversão de texto em áudio, tradução para Libras, controle da fonte e ajustes de cor. Além disso, exibe um vídeo demonstrando a forma de utilização do remédio, quando aplicável. A página de bulas convencionais, disponibilizadas anteriormente apenas em PDF, também foi modernizada.
“Nosso compromisso com o paciente vai além dos medicamentos que desenvolvemos. Acreditamos que facilitar o seu dia a dia melhora significativamente a experiência com o tratamento, gerando um impacto positivo na adesão. As mudanças visam a garantir que todas as pessoas acessem as informações essenciais de forma simples e eficaz”, afirma Marcio Penha, diretor médico da Chiesi Brasil.
As bulas digitais são apenas o primeiro passo
Além das bulas digitais, a empresa já conta com planos para introduzir QR codes nas embalagens, que permitirão que pacientes e profissionais de saúde optem por acessar as bulas em formato digital de maneira mais simples.
A falsificação de semaglutida deve ser uma preocupação para os mercados farmacêuticos do Brasil, Estados Unidos e Reino Unido. Segundo a OMS, o princípio ativo de medicamentos como o Ozempic e Wegovy, ambos da Novo Nordisk, tem sido alvo de cópias fraudulentas. As informações são do InfoMoney.
De acordo com a organização, três lotes de produtos falsificados foram identificados nos países em questão. Apesar de anunciar oficialmente pela primeira vez o risco, a instituição indica que os casos se tornaram mais comuns a partir de 2022.
Falsificação de semaglutida não é novidade
Como a própria OMS aponta, não é de hoje que os medicamentos à base de semaglutida são alvo de versões “fake”. A Anvisa, por exemplo, identificou um lote irregular no país em fevereiro. De acordo com o sistema de notificação, a Novo Nordisk constatou a existência de unidades com características divergentes do medicamento original e comunicou à agência. O lote em questão é o MP5A064.
Em novembro, a agência já havia emitido outro alerta para o lote LP6F832, válido até novembro de 2025. Na época, a autarquia publicou a medida preventiva (Resolução – RE 3.945/2023) que determinou a apreensão e a proibição de comercialização, distribuição e uso desse lote.
Roubos são outro entrave
Apesar do sucesso do Ozempic, o varejo farmacêutico tem enfrentado alguns entraves para sua comercialização. Um deles são os casos de roubo, que fizeram as farmácias reduzirem seus estoques do medicamento.
O contratempo vem atingindo especialmente farmácias de São Paulo. Para contornar essa nova dor, varejistas decidiram reduzir seus estoques e aprimorar protocolos de segurança. Além do medicamento à base de semaglutida, outros itens visados pelos criminosos são o Saxenda, também da Novo Nordisk, e o Venvanse, da Takeda.
Um novo caso de racismo em farmácia vai parar na justiça. A RD Saúde recebeu uma condenação de R$ 5 mil por danos morais. O valor será revertido a uma colaboradora que foi orientada a prender seu cabelo de estilo black power “para não assustar os clientes”. As informações são do Extra e Painel de Riscos.
O caso, que aconteceu em uma unidade de Divinópolis (MG), foi julgado pela 5ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (TRT-3) de Minas Gerais. Na opinião do TRT-3, a atendente foi vítima de conduta ofensiva e discriminatória, de cunho racista.
A varejista já havia sido condenada em primeira instância e a sentença foi confirmada após recurso. No processo, uma testemunha confirmou a fala preconceituosa, proferida pelo gerente da loja. Também de acordo com os autos, a ofensa foi relatada ao setor de recursos humanos, mas o agressor não se retratou.
“A alegação, além de ofensiva e discriminatória, tem cunho nitidamente racista, não podendo, de forma alguma, ser respaldada por esta Justiça do Trabalho”, apontou Jaqueline de Lima, desembargadora responsável pela relatoria do caso.
A reclamante já recebeu os valores indicados pela Justiça e o caso foi arquivado definitivamente. Procurada pelo Panorama Farmacêutico, a rede de farmácias, até o momento da publicação, não se posicionou.
Segundo caso de racismo em farmácia em menos de dois meses
Em maio, o portal noticiou que a RD Saúde havia sido condenada por racismo recreativo. No caso, ocorrido em São Paulo, uma colaboradora filmou a agressora afirmando que “a loja está escurecendo” e que “acabou a cota, negrinho não entra mais”.
A defesa da companhia afirmou que as declarações não passavam de uma brincadeira. Por outro lado, a juíza-relatora, Erotilde Minharro, afirmou que não há como provar a tese.
Um livro lançado neste mês de junho traz reflexões importantes sobre o futuro do propagandista na indústria farmacêutica. A obra Propagandista Vendedor: Uma profissão em transformação é a mais nova publicação de Joni Mengaldo, fundador da rede social DikaJob e consultor de treinamento da Didasko Consultoria.
O especialista analisa quem é esse profissional e quais as principais tendências para sua atuação no futuro. “O objetivo é propor um pensamento coletivo sobre o futuro da profissão e detalhar, para aqueles que estão chegando agora, a amplitude de sua atuação”, explica o autor.
O livro tem 125 páginas e aborda temas como as mudanças do mercado, o papel do propagandista nelas, questiona se a categorias está preparada para essas novidades e provoca: a propaganda médica vai acabar? Com preço sugerido de R$ 69,90, o exemplar pode ser comprado clicando aqui.
Vivência do autor como propagandista na indústria farmacêutica
O autor divide com os leitores sua própria vivência como propagandista na indústria farmacêutica. Mengaldo ingressou no setor em 1989, quando começou sua trajetória como promotor de vendas na Johnson & Johnson. Nas mais de duas décadas seguintes, teve passagens por Janssen, Pfizer, AstraZeneca, Hypera Pharma e EMS.
Desde 2002, começou também a empreender, atuando como consultor, escritor, palestrante, professor e treinador. É coatuor da obra Administração Espiritualizada.
Formado em administração de empresas pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), tem especialização em marketing pela mesma instituição. Ampliou seus conhecimentos também na Fundação Getulio Vargas, onde cursou administração em planejamento estratégico; e na Fundação Dom Cabral, onde participou do programa de desenvolvimento gerencial para resultado e gestão de recursos humanos.
Com 17 anos de experiência na área, Gabriel Lemos é o novo gerente de trade categoria da farmacêutica brasileira Cimed. Esse novo desafio marca o retorno do executivo ao canal farma após uma passagem de mais de um ano pela Cobasi.
Formado em publicidade e propaganda pela PUC-SP, cursou também especializações em gestão de varejo e inteligência competitiva na ESPM. No setor, atuou por grandes players como InvestFarma, Extrafarma e Hypera
A distribuidora Baratela, com operações há exatas três décadas, teve avanço superior a 80% no faturamento acumulado dos últimos dois anos. O resultado reflete as transformações promovidas pela companhia capixaba no período, com nova liderança, ampliação de estrutura física e incremento no portfólio.
“Agora, queremos ganhar mais 20% de receita em 2024 na comparação com o ano anterior”, revela o CEO e sócio Felipe Amaral, em entrevista exclusiva ao Panorama Farmacêutico.
Fundada em 1994 na cidade de Vila Velha (ES), a distribuidora recrutou Amaral para o quadro societário em 2021, como parte de um processo de profissionalização. A chegada do executivo marcou a passagem de bastão do comando da empresa, uma vez que o fundador, Irineu Baratela, passou a ocupar a cadeira de presidente.
Distribuidora Baratela ganhou novo complexo e investiu em HPC
O executivo liderou o processo que culminou na abertura do segundo centro de distribuição, em 2022. O complexo está situado na cidade de Serra (ES), com 2,5 mil m² de área de armazenagem. Somado ao CD de 5 mil m² em Vila Velha, a empresa armazena mais de 10 mil SKUs e abastece em torno de 1,8 mil farmácias independentes e associativistas do Espírito Santo.
Cerca de 80 fabricantes mantêm parceria com a distribuidora. Essa rede de parceiros vem aumentando desde 2021 após uma decisão estratégica. “Já trabalhávamos com a categoria de higiene e beleza antes desse período, mas, em função de um novo comportamento do consumidor, ampliamos nossa atuação na área. O CD de Serra foi projetado exclusivamente para atender a essa demanda”, relata.
Distribuidora aposta em ações de relacionamento diferenciadas
A Baratela aposta ainda em ações diferenciadas com o varejo farmacêutico capixaba. “Em janeiro promovemos um cruzeiro marítimo voltado aos gestores da indústria e do varejo, reunindo em torno de 80 profissionais. Foi uma iniciativa pioneira no canal farma regional”, destaca. Em paralelo, a Baratela quer ampliar sua equipe de representantes em campo. A intenção é que o contingente de colaboradores salte de 50 para 80 ainda neste ano.
Rede Integração Farma possibilitou acesso a informação
Associada desde 2022 à Rede Integração Farma, que agrega outras 18 distribuidoras farmacêuticas, Amaral valoriza as oportunidades que a adesão ao grupo possibilitou. “Temos hoje muito mais acesso à informação, o que faz com que tenhamos uma visão mais ampla e nos adaptemos a tendências antes que elas se tornem necessidades”, afirma.
Cinco tendências do varejo farmacêutico vêm impulsionando uma série de transformações no setor. Da digitalização até a disponibilidade de produtos inovadores nas prateleiras, tenho observado de perto essa evolução e a importância das farmácias se adaptarem a esse cenário dinâmico.
Diferentemente de outros setores, o crescimento do mercado vem sendo notável, mas paralelamente testemunhamos o fechamento das farmácias não estruturadas e desalinhadas com essa nova dinâmica. Fica claro que o aumento no número de estabelecimentos tem seus desafios. O varejo farmacêutico precisa estar constantemente atento às mudanças no comportamento do consumidor, às novas tecnologias e às demandas regulatórias.
Olhando para trás, podemos perceber como eram diferentes os desafios enfrentados pelas farmácias. Hoje, a digitalização impacta diretamente as operações. As empresas que não se adaptarem a essa nova realidade correm o risco de ficar para trás e fechar as portas.
Tendências do varejo farmacêutico necessárias para a prosperidade
Olhando para os PDVs independentes, deixo aqui cinco importantes tendências do varejo farmacêutico a serem sempre observadas pelos empresários que querem prosperar em seus negócios.
1. Digitalização
A transformação digital está redefinindo a maneira como as farmácias atuam. A expansão dos canais digitais, aplicativos e serviços de entrega está mudando a forma como os clientes acessam os produtos e serviços. Mas é necessário um olhar mais amplo sobre a digitalização, que precisa estar refletida em todas as áreas – na administração, para assegurar eficiência; nas compras, para viabilizar negociações vantajosas com indústrias e distribuidores; e nas vendas, para oferecer o que, de fato, os clientes procuram.
2. Parcerias estratégicas
A construção de parcerias estratégicas é essencial para o crescimento sadio das farmácias. O bom relacionamento com indústrias, distribuidoras, provedores de tecnologia e entidades setoriais proporcionam vantagens competitivas, destacando a farmácia no seu raio de atuação e transformando consumidores em clientes.
3. Conhecer o seu cliente
Quem frequenta as farmácias está cada vez mais exigente, buscando conveniência, variedade de produtos e preços acessíveis. Somente sabendo o que o consumidor da sua região deseja você efetivará a venda e o transformará em cliente. Entender necessidades e preferências, com agilidade e assertividade, é fundamental para a lucratividade da farmácia.
4. Autosserviço e gerenciamento de categorias
Está cada vez mais farta a disponibilidade de produtos como medicamentos isentos de prescrição (MIPs) e itens de higiene e beleza. Um bom gerenciamento de categorias é essencial para garantir que os produtos estejam bem posicionados e que a experiência de compra seja satisfatória, conduzindo os clientes a levarem algo a mais e valorizando a cesta de compras.
5 . Marcas próprias
O crescimento das marcas próprias nas farmácias representa uma oportunidade real para alcançar o diferencial competitivo, por meio de produtos exclusivos e de qualidade a preços atraentes. Redes de farmácias bem estruturadas e antenadas são capazes de entregar promoções de suas marcas próprias, capazes de aumentar as vendas e fidelizar os clientes.
Resumindo o meu ponto de vista, as farmácias que souberem se adaptar a essas tendências estarão dando mais um passo para se destacarem e prosperarem frente à concorrência. Isso é somente o início de uma jornada de atenção e dedicação. Mas garanto que, se forem percorridas, trarão benefícios de curto, médio e longo prazo.
* Edison Tamascia é um empresário com 50 anos de experiência no varejo farmacêutico. É presidente da Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar) e um dos principais promotores do associativismo no país
O plano de expansão da Vitamedic ganha corpo com um investimento de R$ 65 milhões previsto para este ano. A farmacêutica brasileira planeja avançar território e estar presente em mais de 90 mil drogarias do Brasil. Desse aporte, R$ 40 milhões estão destinados para pesquisa e desenvolvimento (P&D) de novos produtos.
Diretamente da linha de produção baseada no Distrito Agroindustrial de Anápolis (GO), 22 medicamentos e suplementos já foram lançados desde janeiro. A previsão é ter 31 novos produtos no ano. O investimento é parte dos R$ 580 milhões empenhados pelo Grupo José Alves até 2025.
Controladora de 11 empresas atuantes em oito segmentos econômicos, a holding adquiriu a Vitamedic em 2015 atenta ao potencial da indústria farmacêutica brasileira – setor que movimentou R$ 211,5 bilhões em 2023, de acordo com a Close-Up International.
A aposta vem rendendo frutos. O faturamento cresceu 24% em relação a 2022. O portfólio de 86 produtos deve saltar para 247 até 2026. A farmacêutica já está entre as 30 maiores do país em venda de unidades e ocupa o terceiro lugar considerando apenas as categorias nas quais atua (mercado relevante em R$ PPP, segundo a IQVIA).
“Hoje ambicionamos alçar um novo patamar, com o objetivo especial de ampliar operações no eixo Sul-Sudeste e consolidar a bem-sucedida presença nos mercados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste”, ressalta o diretor superintendente Wilmar Oliveira(foto).
Expansão da Vitamedic passa por ampliação fabril
A Vitamedic elegeu duas estratégias para acelerar a concretização de seus planos. A primeira medida vem sendo o aprimoramento das operações do parque fabril. Com a implementação de um sistema único e integrado de gestão, o laboratório viabilizou a redução de 34% dos custos anuais com embalagem e manutenção. “Em 2023, elevamos a capacidade de produção mensal de 6,9 milhões para 12,5 milhões de unidades. Queremos terminar este ano com a marca de 18 milhões”, projeta Oliveira.
Reforços no mercado
O segundo passo foi a profissionalização da farmacêutica com lideranças oriundas do mercado, responsáveis por conduzir 922 colaboradores às áreas industrial, regulatória, financeira, comercial, de marketing, supply chain e P&D.
“Na diretoria de pesquisa e desenvolvimento, temos equipes dedicadas a cada um dos três pilares que estabelecemos – novas formulações, atualização de registros e transferência de tecnologia. E o time comercial foi segmentado, com atendimentos exclusivos para redes de farmácias, distribuidoras de medicamentos e o associativismo, além do canal hospitalar”, exemplifica.
“Temos portfólio para estar nas prateleiras de 98 mil pontos de venda. Prova disso são marcas importantes como Lorasliv e Algy-Flanderil, líderes em alguns estados e que já contabilizam muita oportunidade de positivação em todas as regiões, tanto em farmácias independentes como em redes”, acrescenta.
A prioridade recai sobre os medicamentos genéricos e similares, que vêm apresentando aumento acima da média geral do mercado farmacêutico. Essa categoria responde por 31% do volume de negócios e terá como âncoras produtos como o genérico do antialérgico Allegra, o primeiro cloridrato de fexofenadina suspensão do mercado, e a marca Doralex, versão da Novalgina em três apresentações.
Outra novidade foi a incorporação de uma linha completa de suplementos vitamínicos e esportivos – a Trustfuel. Esses produtos serão o motor das recém-iniciadas vendas via e-commerce e buscam atender a um consumidor de perfil mais premium.
“A nova assinatura que adotamos a partir dessa reestruturação, intitulada Vitamedic – Amor pela Vida, ilustra o novo ciclo da Vitamedic. Queremos cuidar das pessoas em todas as fases da vida por meio do nosso portfólio”, finaliza o executivo.
As vendas de suplementos e vitaminas têm se tornado cada vez mais frequentes em todo o mundo, solidificando esse mercado como um dos mais promissores do varejo farmacêutico.
Diversos são os levantamentos que demonstram esse crescimento. No Brasil um estudo da InterPlayers, hub de negócios da saúde e bem-estar, revela um aumento de 38% nos últimos 12 meses.
Ainda segundo a pesquisa, São Paulo e o Rio de Janeiro lideram as movimentações desse mercado e seguem crescendo. Entre os meses de janeiro e março de 2024 os estados registraram um aumento de 27% e 36%, respectivamente. Juntos, os dois estados representam aproximadamente 43% do mercado nacional.
No cenário global o setor de suplementos vitamínicos registrou, em 2023, a marca de US$ 56,6 bilhões (R$ 291,6 bilhões) em vendas, segundo a consultoria Future Market Insight. O estudo aponta uma taxa de crescimento de 5,4% neste ano, atingindo US$ 58,8 bilhões (R$ 308,4 bilhões). Para 2034, a estimativa é de US$ 99,7 bilhões (R$ 523 bilhões).
Volume de informações influencia nas vendas de suplementos e vitaminas
“Hoje, as pessoas têm mais acesso à informação e estão mais atentas ao poder da nutrição, entre outros hábitos de vida que favorecem a saúde. Portanto, essa procura revela a adoção de um novo estilo de vida, tanto no Brasil quanto no mundo” explica Ilo Aragão de Souza, gerente de data e analytics da InterPlayers.
Em sua 71° edição, o Festival de Cannes premia a Pague Menos com um Leão de Ouro pela primeira vez. A rede, que conta com o maior canal de Youtube do segmento, tem investido em suas ações de publicidade.
A campanha premiada, “NO AD”, iniciada em julho de 2023, é o primeiro fruto da parceria entre a varejista e agência de publicidade Lew’Lara\TBWA. A iniciativa consiste na remoção dos anúncios no início de vídeos de primeiros-socorros da plataforma, facilitando o acesso dos usuários em situações de emergência.
Para viabilizar essa retirada a Pague Menos entrou em contato com diversos criadores como o professor Emerson Marques e os canais Descomplica Enfermagem e Medical TV, propondo que os mesmos optassem por desmonetizar seus vídeos que se encaixassem na categoria. Com esse acordo, os produtores de conteúdo seriam ressarcidos pela varejista com um valor similar ao que esperavam receber por meio das propagandas fornecidas pelo Youtube.
“Este momento é histórico! Conquistamos um Leão com o primeiro trabalho que realizamos com a Pague Menos, o que reforça o compromisso da marca com a vida. Estamos muito felizes e orgulhosos”, comemora Marcia Esteves, CEO e Sócia da Lew’Lara\TBWA
Festival de Cannes premia Pague Menos em mais de uma categoria
Ouro na categoria de mídia com foco em healthcare, a ação recebeu também um Leão de Prata entre as iniciativas criadas a partir de sugestões da audiência.
“Estamos muito felizes com essa conquista, alinhada ao nosso propósito de facilitar o acesso à saúde. A ‘NO AD’ foi uma iniciativa totalmente inovadora e teve uma recepção muito positiva, com 5 milhões de impressões e aumento de 31% no número de interações positivas com a nossa marca. Mais importante ainda foi ver o impacto e o alcance desse movimento, que serviu de catalisador para uma verdadeira transformação na promoção desse tipo de conteúdo”, comenta Renato Camargo, VP de Clientes da Pague Menos e Extrafarma