Bula digital: Anvisa diz que ‘vê com preocupação’ aprovação de projeto de lei

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, disse nesta quarta-feira (13) que “vê com preocupação” a aprovação do projeto de lei que cria a bula digital de medicamentos e revoga a implementação do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM). O PL foi aprovado pelo Senado na última terça (12).

O SNCM tinha como prazo inicial de operação o ano de 2012, mas mudanças na legislação adiaram diversas vezes a implementação do projeto. A última previsão era de que ele seria implementado este ano.

Agora, com a aprovação do Projeto de Lei, o texto estabelece que as farmacêuticas deverão possuir um “mapa de distribuição de medicamentos com identificação dos quantitativos comercializados e distribuídos para cada lote, bem como dos destinatários das remessas”, que deverá conter ainda o número do lote, a data de fabricação e a data de validade dos remédios.

Fora isso, as embalagens dos medicamentos também virão com um código QR CODE, em substituição ao código de barras bidimensional atual. A ideia é que essa “bula digital” facilite o acesso às informações do produto tanto em texto como em formato audiovisual, mas isso não substituirá a necessidade da bula impressa.

O que diz a Anvisa?

Segundo a agência regulatória, o Sistema, que teria como o objetivo acompanhar todas as etapas da cadeia de produção de medicamentos em circulação no país, é uma importante estratégia para evitar riscos a saúde de pacientes, pois combate falsificações e garante a segurança da distribuição de medicamentos no país.

O texto da lei que aprovou o SNCM, estabelece que a rastreabilidade de medicamentos produzidos, distribuídos, comercializados, dispensados ou prescritos no território nacional sujeitos ao SNCM é justamente uma prerrogativa da autoridade sanitária nacional, ou seja, a Anvisa.

Por isso, a Agência considera que esse sistema atual traz “benefícios significativos” e uma maior segurança a pacientes e profissionais quanto aos medicamentos utilizados.

“São 13 anos de trabalho da Agência sobre o tema, discussão essa superada em poucos meses pela aprovação, nesta terça-feira (13/4), do Projeto de Lei”, disse a agência, em nota.

“São 13 anos de trabalho da Agência sobre o tema, discussão essa superada em poucos meses pela aprovação, nesta terça-feira (13/4), do Projeto de Lei”, disse a agência, em nota.

Para a Anvisa, se aprovado, o PL dificultará ainda os controles sanitários qualidade e fiscalização, resultando nos quatros pontos abaixo:

? Risco para a saúde pública, ao inviabilizar o controle de unidades medicamentos e garantia da integridade da cadeia de abastecimento;

? Desalinhamento do modelo de rastreabilidade brasileiro àquele adotado nas principais agências internacionais, que adotam o modelo de controle de produtos serializados;

? Desperdício de recursos públicos já investidos no desenvolvimento do SNCM;

? Prejuízo para as empresas que já serializaram seus produtos e desenvolveram os sistemas de informação para atender às normas vigentes.

A Agência ainda ressaltou que a rastreabilidade é um processo obrigatório para uma variedade de produtos, desde eletrônicos, produtos de cozinha, brinquedos e até vacinas bovinas. Por isso, a autarquia sanitária considera que não há justificativa para que os importadores e fabricantes de medicamentos “negligenciem a rastreabilidade de um bem que se propõe a salvar vidas”.

“Sem a adoção do SNCM, a eficaz supervisão da cadeia de abastecimento fica enfraquecida, aumentando o risco de entrada de medicamentos com qualidade inferior e falsificados no mercado nacional, aumentando a probabilidade de ineficiências emergentes, rupturas de estoque ou disponibilização de produtos vencidos”, disse a Agência.

“Sem a adoção do SNCM, a eficaz supervisão da cadeia de abastecimento fica enfraquecida, aumentando o risco de entrada de medicamentos com qualidade inferior e falsificados no mercado nacional, aumentando a probabilidade de ineficiências emergentes, rupturas de estoque ou disponibilização de produtos vencidos”, disse a Agência.

Fonte: G1.Globo

Saiba quem é de onde vem a fortuna de Françoise Bettencourt, herdeira da L’Oréal

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A francesa Françoise Bettencourt Meyers, 68 anos, herdeira da L’Oréal, é a mulher mais rica do mundo pelo segundo ano consecutivo, de acordo com levantamento da Forbes.

Françoise tem uma fortuna estimada em US$ 74,8 bilhões (R$ 354 bilhões) e ficou cerca de US$ 1,2 bilhão (R$ 5,6 bilhões) mais rica do que era no ano passado, segundo dados da revista. Com isso, ela é a 14ª pessoa mais rica do mundo. Veja abaixo quem são as 10 mais ricas de 2022.

Ela é a vice-presidente do conselho da L’Oréal, a maior empresa de cosméticos e beleza do mundo, com atuação em 130 países. Os principais mercados da L’Oréal são os Estados Unidos, França, China, Alemanha e o Brasil onde chegou em 1939.

Françoise é filha única e herdeira de Liliane Bettencourt e neta do químico Eugène Paul Louis Schueller, que fundou a empresa em 1909.

A primeira vez que ela figurou na lista de mais ricas do planeta foi em 2018, depois da morte da mãe, em 2017.

Fortuna triplicada

Após a morte de Liliane, Françoise triplicou a sua fortuna com investimentos que valorizaram ações da L’Oréal na bolsa de valores.

Em 2021, segundo dados da Bloomberg, a empresa se recuperou da pandemia graças à oferta diversificada de produtos. A empresa informou um crescimento de vendas de 13% no terceiro trimestre.

Atualmente, ela é presidente da holding familiar e representa a fatia de 33% que a família Bettencourt Meyers possui em ações da empresa. Françoise também é presidente da fundação filantrópica da família, que incentiva e participa de projetos na ciência e na arte na França.

Françoise é membro do conselho da empresa desde 1997, do qual seus dois filhos, Jean-Victor Meyers e Nicolas Meyers, também fazem parte. A L’Oréal possui mais de 35 marcas de cosméticos e cuidados com a pele.

Em 2019, a família fez doações de 200 milhões de euros para recuperação da Catedral de Notre-Dame de Paris, destruída por um incêndio.

Conflitos familiares

Françoise e a mãe Liliane brigaram durante quase dois anos nos tribunais franceses por causa de uma queixa apresentada por Françoise contra um fotógrafo de celebridades que teria recebido de Liliane cerca de 1 bilhão de euros em presentes ao longo de 20 anos.

O caso envolvendo herdeira da L’Oréal virou escândalo nacional. Em 2010, Liliane Bettencourt se reconciliou com a filha, encerrando uma série de processos na Justiça, de acordo com um advogado.

As 10 mulheres mais ricas do mundo:

Brasileiras mais ricas

A lista de bilionários da revista Forbes incluiu oito brasileiras na edição deste ano.

A mulher mais rica do Brasil é Lucia Maggi, de 89 anos, com uma fortuna avaliada em US$ 6,9 bilhões (cerca de R$ 32,3 bilhões). Ela ficou à frente, inclusive, da dona do Magalu, Luiza Trajano. Na lista dos mais ricos do mundo, Lucia ocupa a 350ª posição. Leia aqui quem é Lucia Maggi.

Ligada ao setor do agronegócios e confundadora do grupo Andre Maggi (Amaggi), em 1977, em São Miguel do Iguaçu (PR), que nasceu com o nome de Sementes Maggi. Lucia e o marido, André, iniciaram juntos a empresa que se tornaria uma das maiores exportadoras de soja do mundo. Ela é mãe de Blairo Maggi, que foi governador de Mato Grosso e ministro da Agricultura no governo Michel Temer.

Fonte: G1.Globo

Planos de saúde podem ter maior reajuste da história este ano, com alta de 16%

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Os planos de saúde individuais devem subir 16,3% em 2022, segundo projeção da FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar). Caso a projeção se confirme, este será o maior reajuste já feito pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), de acordo com a série histórica, iniciada em 2000.

Entre os fatores considerados para a estimativa, a federação destaca, principalmente, a variação das despesas assistenciais com atendimento aos beneficiários dos planos, variação por faixa etária e a eficiência da operadora.

Também foi levado em conta o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que incide sobre os preços administrados, que são os serviços e os produtos com reajustes definidos por contratos ou regulados.

Segundo a FenaSaúde, a atual metodologia usada para definição do reajuste, que está em vigor desde 2019, torna os cálculos mais transparentes e previsíveis.

Devido à pandemia, a ANS, responsável por regular o setor de saúde privada no Brasil, suspendeu em setembro de 2020 a cobrança do reajuste anual dos planos de saúde até o fim do ano. A decisão aliviou o bolso de mais de 25,5 milhões de brasileiros em um período tomado por infecções pelo novo coronavírus.

Meses depois, o órgão definiu que os planos de saúde individuais ou familiares teriam percentual de reajuste negativo de maio de 2021 até abril deste ano. O índice negativo de 8,19% refletiu a queda das despesas assistenciais ocorrida no setor.

Agora, com o aumento no preço de diversos itens, como medicamentos e insumos médicos, a retomada de procedimentos eletivos e o impacto de tratamentos de pacientes com Covid, além da incorporação de novas coberturas obrigatórias, os planos de saúde este ano devem ter reajustes maiores.

A FenaSaúde também ressaltou o efeito da inflação nos diversos setores da atividade econômica brasileira, incluindo o mercado de planos de saúde, para o provável aumento recorde da cobertura este ano.

Fonte: CNN Brasil

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/stj-vai-decidir-se-planos-de-saude-devem-pagar-por-tratamentos-nao-previstos-em-contrato/

Conitec abrirá consulta pública para incorporação de remédio contra Covid no SUS

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O Ministério da Saúde deve abrir nesta quarta-feira (13) uma consulta pública para receber contribuições da sociedade civil e especialistas pra utilização do Paxlovid pelo Sistema Único de Saúde (SUS), remédio contra Covid-19 da Pfizer. A consulta pública feita pela internet ficará disponível pelo período de 10 dias.

Na última terça-feira (12), a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) deu o parecer favorável à utilização do medicamento no Sistema Único de Saúde (SUS), mas esse é só o primeiro passo para a assinatura do contrato com a farmacêutica.

Como o medicamento não está no rol de terapias e tratamentos do SUS, após a aprovação preliminar na Conitec e audiência pública, o uso do Paxlovid pelo SUS precisará ser aprovado pelo plenário da Conitec e a avaliação final será feita pela Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos (SCTIE), que é comandada por Sandra de Castro Barros.

A CNN apurou com fontes do Ministério da Saúde que, se o uso do medicamento no SUS for aprovado em todos esses trâmites, o contrato com a Pfizer deve ser fechado até final de abril.

O quantitativo que deve ser adquirido pelo Ministério da Saúde ainda será definido, mas a estimativa é de comprar de 400 a 500 milhões de unidades para atender principalmente o grupo de pacientes com alto risco de ainda contrair a doença da forma grave mesmo após a esquema vacinal completo.

O antiviral Paxlovid, fabricado pela Pfizer, previne o agravamento da doença. A indicação de uso é voltada para o tratamento da Covid-19 em adultos que não requerem oxigênio suplementar e que apresentam risco aumentado de agravamento da doença.

Em março, a Anvisa aprovou o uso emergencial do medicamento.

Fonte: CNN Brasil

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/venda-de-medicamentos-do-kit-covid-continuaram-em-alta-em-2021/

Falta de medicamentos está prejudicando pacientes com câncer, alertam médicos

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A comissão especial da Câmara dos Deputados destinada a acompanhar as ações de combate ao câncer no Brasil ouviu, nesta terça-feira (12), críticas de médicos e representantes de entidades da sociedade civil sobre a falta de medicamentos para a doença no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

O presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia, Paulo Hoff, disse aos deputados que é preciso usar as ferramentas disponíveis para que os desperdícios não convivam com a falta de medicamentos, como acontece atualmente. Segundo ele, uma compra centralizada e bem planejada faria com que as novas tecnologias estivessem disponíveis para toda a população.

‘O poder de compra, o poder de negociação do governo federal poderia ser utilizado para conseguir um custo menor dessas terapias de alto custo e o governo poderia disponibilizar créditos desses produtos para as unidades federadas para que isso pudesse chegar aos pacientes então’, sugeriu o médico.

Burocracia

A representante do Instituto Lado a Lado pela Vida Denise Blaques, por sua vez, criticou a burocracia que impede o acesso dos pacientes aos medicamentos.

‘Os hospitais hoje não podem comprar medicamentos para futuros pacientes mesmo sabendo que tem 200 cadastrados com um tipo de câncer e que a cada mês ele vai atender 20, 30 novos casos desse mesmo câncer”, exemplificou. “Os hospitais têm que esperar a próxima compra para incluir esses novos pacientes na lista e só então comprar o tratamento. E o pior: não há data prevista para essa próxima compra’, reclamou.

Denise Blaques lembrou que anualmente 600 mil brasileiros desenvolvem câncer, e os tratamentos muitas vezes não são eficientes porque demoram a começar.

Pandemia

A representante do Ministério da Saúde no debate, Clariça Soares, afirmou que já existe dentro do ministério a divisão de medicamentos comprados pelo governo federal e pelas secretarias estaduais, mas admitiu que, com a pandemia, a compra e distribuição de remédios foi prejudicada.

‘A gente teve o impacto muito grande da pandemia, que gerou uma escassez dos insumos farmacêuticos ativos e uma dificuldade na logística, porque as fronteiras foram fechadas. Até pouco tempo atrás muitos medicamentos importados tinham que ser trazidos de navio, o que deixava a logística ainda mais demorada”, explicou. Ela ressaltou ainda que o preço dos medicamentos sofreu um impacto muito significativo. “Então algumas situações que ocorrem aí nesse processo acabam impactando o tratamento desse paciente.’

Gestão dos recursos

A deputada Silvia Cristina (PL-RO) , que pediu a realização da audiência, destacou que o papel da comissão é justamente apontar soluções para que novas tecnologias de tratamento do câncer estejam disponíveis para os pacientes do SUS dentro do prazo adequado.

‘A gestão do serviço público precisa existir porque existe um protocolo de tratamento de uma doença que é tão traumática na vida de tantas pessoas. Nós não temos mais espaço e nem tempo de ainda receber reclamações de que estão faltando medicamentos‘, disse Silvia Cristina.

O vice-presidente da Interfarma, Eduardo Calderari, lembrou ainda que há prazo para usar os medicamentos. Ele ressaltou que as terapias têm hora certa para serem utilizadas, e que por isso é preciso garantir aos pacientes um diagnóstico precoce.

Fonte: Câmara dos Deputados

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/pacientes-que-dependem-de-medicamentos-do-ministerio-recorrem-a-doacoes/

Anvisa critica revogação da rastreabilidade de medicamentos

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rastreabilidade de medicamentos

Em uma nota oficial divulgada na quarta-feira, dia 13, a Anvisa criticou o projeto de lei do Senado que revoga a rastreabilidade de medicamentos. Além de ver a medida como um retrocesso, a agência aponta que o poder público já investiu mais de R$ 52 milhões para viabilizar o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM) no Brasil.

“São 13 anos de trabalho da agência sobre o tema, discussão essa superada em poucos meses pela aprovação do Projeto de Lei”, afirmou a Anvisa. O texto aprovado pelo Senado retirou a prerrogativa da Anvisa de monitorar a adequação da indústria à rastreabilidade de medicamentos. Além disso, estabeleceu apenas que as farmacêuticas deverão possuir um “mapa de distribuição de medicamentos com identificação dos quantitativos comercializados e distribuídos para cada lote, bem como dos destinatários das remessas”.

A agência elencou quatro consequências negativas do projeto, que também criou a bula digital de medicamentos.

  • Risco para a saúde pública, ao inviabilizar o controle de unidades medicamentos e garantia da integridade da cadeia de abastecimento;
  • Desalinhamento do modelo de rastreabilidade brasileiro àquele adotado nas principais agências internacionais, que adotam o modelo de controle de produtos serializados;
  • Desperdício de recursos públicos já investidos no desenvolvimento do SNCM;
  • Prejuízo para as empresas que já serializaram seus produtos e desenvolveram os sistemas de informação para atender às normas vigentes.

Custos do governo com a rastreabilidade de medicamentos

A nota oficial também discrimina os recursos públicos que o governo já empenhou com a implementação da rastreabilidade inicial.

“A alteração trazida pelo PL inviabilizará a utilização dos recursos públicos já investidos pelo governo federal para implementação do sistema. Destaca-se que, até o momento, já foi realizado um investimento de mais de R$ 4.900.000 na Carta Acordo entre a Anvisa e o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP). Também já foi assinado contrato entre a Agência e a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev), para contratação de serviços especializados de tecnologia da informação, compreendendo o desenvolvimento, a disponibilização e a sustentação do sistema, no valor total de R$ 47.871.936,40”.

O SNCM tinha como prazo inicial o ano de 2012, mas mudanças na legislação adiaram diversas vezes a implementação do projeto. A última previsão era de que seria implementado em abril deste ano.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

P&G prevê R$ 600 mi com distribuição de medicamentos

distribuição de medicamentos
Foto: Divulgação

 

O Estado do Rio de Janeiro será o hub brasileiro de distribuição de medicamentos da divisão de saúde da P&G. As informações são do Diário de Petrópolis. A multinacional decidiu unificar todas as operações dos centros de distribuição da companhia em Itatiaia, com a perspectiva de comercializar R$ 600 milhões em medicamentos em 2022. Cerca de 100 novos empregos irão se somar aos 600 já existentes nesta operação. O objetivo da empresa é alcançar R$ 1 bilhão em vendas nos próximos três anos.

“A decisão da P&G é uma demonstração de confiança no trabalho do nosso governo por um novo Rio de Janeiro, competitivo e economicamente sustentável. Com localização privilegiada, na região Sudeste, logística diversificada e um ambiente de negócios favorável a novos investimentos, o estado se tornou novamente um polo de atração de negócios, que já está mudando a vida da população fluminense”, afirma o governador Cláudio Castro.

Com faturamento superior a R$ 3 bilhões, o centro de distribuição da P&G opera em Itatiaia desde 2009 e, desde então, já foram investidos mais de R$ 1,2 bilhão na região, segundo a empresa. Agora, todos os produtos da divisão de medicamentos que serão vendidos no Brasil passarão pelo hub de Itatiaia.

“O local onde está instalado o centro de distribuição é considerado estratégico devido à proximidade com infraestruturas logísticas, como a rodovia Presidente Dutra. Além disso, o mercado consumidor do estado é um dos maiores do país”, explica o secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais, Cássio Coelho.

O vice-presidente da divisão de saúde da P&G, Rodrigo Padilla, diz que o foco principal da área é fortalecer os produtos já existentes e a participação de mercado no Brasil, que, hoje, é de 7,4%.  “Queremos virar uma empresa relevante na indústria farmacêutica. Globalmente, temos a missão de nos tornarmos top 3 de consumer health (saúde do consumidor) do mundo”, afirma.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

 

Mercado financeiro reduz projeções de lucro da Blau

crescimento da Blau

O Citi reduziu as projeções de lucro da Blau Farmacêutica e cortou em 13% o preço-alvo da companhia brasileira no mercado de ações. O preço-alvo passou de R$ 44 para R$ 38, segundo informações do Valor Investe.

As previsões de lucro da Blau diminuíram 3% em 2022 e 4% em 2024, com menores receiras e margens mais estreitas. O banco norte-americano alega que, apesar da perspectiva de melhora no segundo semestre, a farmacêutica não teria gatilhos de curto prazo. Porém, manteve a recomendação de compra das ações pela combinação entre incremento nas vendas de imunoglobina, novos lançamentos e ganhos com o câmbio e o reajuste de medicamentos.

Lucro da Blau depende de ampliação da produção

Com foco em medicamentos biológicos, usados principalmente em hospitais para tratamento do câncer e doenças crônicas, a Blau reconheceu, no início do ano, a existência de um gargalo na produção. A farmacêutica registrou R$ 1,4 bilhão de faturamento no ano passado, alta de 16% em relação a 2020.

Foi o sétimo ano seguido de crescimento, mas a estrutura atual já não acompanha esse ritmo. O principal investimento nessa frente é a construção de uma nova fábrica em Pernambuco, que vai triplicar a capacidade produtiva e sustentar seu crescimento nos próximos anos. Com investimento de R$ 1 bilhão, a planta deve começar a operar entre 2023 e 2024.

Além dela, a Blau tem ampliado suas outras fábricas, com destaque para duas novas linhas de produção na sede em Cotia, na Grande São Paulo, que devem ficar prontas no segundo semestre e aumentar a capacidade produtiva em 20% no segmento de especialidades, que engloba antibióticos, relaxantes musculares e anestésicos.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Coty inicia aposta em produtos de maquiagem no Brasil

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produtos de maquiagem

Consagrada pela gestão de marcas como Risqué e Monange, a Coty inicia aposta em produtos de maquiagem no Brasil. A companhia traz para o país a Kylie Cosmetics e a linha Kylie Skin.

Segundo informações da Exame, o plano da Coty é aliar o renome mundial da linha de maquiagem fundada pela influenciadora Kylie Jenner, que tem 327 milhões de seguidoras, e o conhecimento sobre o mercado brasileiro.

Potencial dos produtos de maquiagem no Brasil

De acordo com o diretor executivo na América Latina, Nicolas Fischer (foto), o investimento nessa linha deve representar o primeiro passo efetivo da marca rumo aos produtos de maquiagem. A linha da Gucci já compunha o portfólio da Coty em mercados como Estados Unidos e China, sendo determinante para o avanço de 12% na receita do segmento premium no último trimestre de 2021.

Da crise aos novos investimentos no Brasil

A operação brasileira da Coty tem seis anos marcados por reviravoltas. Depois de cogitar a possibilidade de se desfazer de fábricas e operações para reverter o endividamento no país, a companhia lançou uma plataforma de e-commerce para distribuidores e varejistas.

Os produtos de maquiagem da Kylie Cosmetics estarão disponíveis a partir de 10 de maio e inicialmente terão venda exclusiva pela Sephora.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Consultoria da Clinicarx viabiliza serviços farmacêuticos

Consultoria da Clinicarx acelera implantação de serviços farmacêuticos

Com resultados de sucesso em 12,3 mil farmácias, a plataforma Clinicarx desenvolveu um projeto de consultoria personalizada para acelerar a implantação de serviços farmacêuticos em PDVs independentes e redes regionais.

As farmácias que contratarem a consultoria receberão suporte total no âmbito tecnológico, legal e regulatório, com uma bateria de treinamentos para os profissionais do PDV. A empresa auxilia as lojas em todos os passos para transformar os serviços farmacêuticos em um modelo de negócio rentável.

“Mais do que estruturar a plataforma online para a gestão e o monitoramento dos atendimentos, acompanhamos a evolução dos resultados para ajudar a farmácia a ser referência na comunidade onde atua e transformar a assistência farmacêutica em uma fonte de lucro estratégica”, avalia o CEO da Clinicarx, Cassyano Correr.

Como funciona a consultoria de serviços farmacêuticos?

O trabalho contempla a orientação para a montagem de consultórios clínicos e salas de vacinação segundo as especificações dos órgãos de vigilância sanitária, com orientações sobre mobiliário, equipamentos necessários e POPs – Procedimentos Operacionais Padrão. A Clinicarx desenvolve uma tabela com a precificação dos serviços farmacêuticos, além de auxiliar nos cálculos de custos e na estimativa do retorno sobre o investimento. “Disponibilizamos até um “certificado de heroísmo”, documento que pode ser entregue aos pacientes fieis e que mais se engajam nos cuidados preventivos com a saúde.

Números e exemplos de sucesso

Fundada em 2016, a Clinicarx vem contribuindo para a gestão dos serviços farmacêuticos em 1.660 municípios de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal. Mais de 30,7 mil farmacêuticos estão envolvidos nessa operação, beneficiando em torno de 12 milhões de usuários. As salas clínicas dos clientes da plataforma já movimentam R$ 1 bilhão anuais com exames de glicemia, medição de pressão arterial, testes rápidos e vacinas.

“Atuamos junto às grandes redes da Abrafarma e redes regionais há vários anos. Agora acreditamos ser importante ganhar escala nos PDVs independentes, que carecem de apoio técnico para colocar os serviços em prática e se tornarem protagonistas na atenção primária à saúde”, acredita Correr.

Rede regional com 52 lojas no litoral paranaense e na Região Metropolitana de Curitiba, a Unipreço procurou a Clinicarx há três anos para alavancar a oferta de serviços farmacêuticos. Desde então, viu triplicar a demanda média de clientes. O número de lojas com salas clínicas passou de cinco para 19, com 16 mil atendimentos mensais só para testes rápidos como os de Covid-19, HIV e hemoglobina glicada. “Tivemos reflexos claros no aumento do tíquete médio e na lealdade dos clientes”, revela o coordenador farmacêutico Fabrício Bueno.

Em novembro do ano passado, logo após realizar um curso de vacinação pela Clinicarx, o coordenador farmacêutico Régis Vinicius Tavoni da Silva enxergou na plataforma o caminho para viabilizar o plano de expansão da Bansi Drogarias. Com cinco lojas em Birigui, no interior de São Paulo, a rede independente estreou a bandeira Farmalar para reforçar sua operação de assistência farmacêutica.

“Hoje já temos serviços de vacinação e testes rápidos nas duas unidades da Farmalar. Contamos com o suporte total da Clinicarx no acompanhamento dos indicadores e transformamos por completo a forma com que interagimos com o cliente, por meio de recursos como o SMS. Essa parceria vem mudando nosso patamar”, avalia.

Benefícios dos serviços

A Clinicarx mantém algoritmos inteligentes baseados em diretrizes e protocolos clínicos atualizados. A tecnologia possibilita a emissão de relatórios completos e a aferição, em tempo real, de informações que auxiliam os farmacêuticos a tomar decisões mais assertivas no tratamento do paciente. Também viabiliza as prescrições farmacêuticas com uma base de medicamentos já cadastrada.

A farmácia ganha um aplicativo mobile para pacientes, com acesso aos dados da consulta. A ferramenta abre espaço ainda para a capacitação dos profissionais da loja, por meio de cursos exclusivos com certificação da plataforma de Educação a Distância (EaD) Clinicarx University. Outra funcionalidade é a emissão da segunda via do laudo dos testes rápidos. Dessa forma, na página de laudos, o farmacêutico ou o paciente pode acessar os resultados do exame realizado de forma online.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico