Comitê debate o transporte aéreo de medicamentos

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Transporte aéreo de medicamentos
Modal é considerado essencial para transporte rápido dos fármacos / Foto: Freepik

Realizada na última quinta-feira, dia 13, a primeira reunião de 2025 do Comitê de Logística Farmacêutica teve como um de seus principais temas o transporte aéreo de medicamentos. As informações são da Abralog.

A farmacêutica responsável técnica da Unicargo, Alice Lucena, apresentou a palestra Logística Aérea de Medicamentos – Desafios do Transporte. Na ocasião, a especialista ressaltou que o modal se destaca por sua agilidade, mas sofre pela ausência de regulamentação.

Barreiras documentais ainda travam transporte aéreo de medicamentos 

Alice também observou que a falta de regulamentação específica gera barreiras fiscais e documentais para esse transporte. Segundo a farmacêutica, são frequentes os problemas com a liberação da carga e retenção de produtos, o que impacta significativamente nos prazos de entrega.

Outro grande entrave é a estabilidade dos itens ante às drásticas mudanças de temperatura nos porões de aeronaves. A especialista aponta que, com tamanhas variações, é necessário o monitoramento contínuo, assim como a adequação dos processos logísticos.

Operações das Drogarias Bom Preço têm novo diretor

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Drogarias Bom Preço, João Viana
Foto: Acervo pessoal

João Viana é o novo diretor de operações das Drogarias Bom Preço, rede varejista amazonense. Com pouco menos de um ano na empresa, o executivo se destacou no cargo de gerente de operações e garantiu sua promoção para a nova colocação.

Bacharel em economia e gestão empresarial pela UNINTER, Viana acumulou experiências no mercado ao atuar como gerente de expansão na Brasil Pharma e na RD Saúde.

Contato: Joao.viana@bomprecodrogaria.com.br

Cinco tendências devem reger o e-commerce farmacêutico

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E-COMMERCE FARMACÊUTICO
Foto: Divulgação

O e-commerce  farmacêutico promete ser um dos motores do crescimento das vendas online em 2025. A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) projeta aumento de 10% no volume de transações do gênero no varejo, atingindo a marca de R$ 224,7 bilhões.

“O e-commerce se consolidou como um canal de vendas essencial após a pandemia da Covid-19, com algumas redes alcançando até 20% de participação. Além de ampliar a abrangência dos varejistas, ele potencializa a jornada de consumo. No entanto, muitas farmácias de médio e pequeno porte ainda negligenciam esse canal, principalmente por falta de conhecimento sobre sua implementação e benefícios”, alerta Gabriel Ribeiro, CEO da  Voái Commerce.

Para a farmácia que busca desenvolver um canal de vendas online ou implementar melhorias na plataforma já existente, o executivo elenca cinco tendências que moverão o e-commerce em 2025.

Confira as cinco tendências para e-commerce farmacêutico

1 – Entrega Ultra Rápida

Atualmente, o tempo de entrega é um dos fatores mais decisivos para o sucesso das vendas no e-commerce. Embora muitas farmácias já operem com um tempo médio de 45 minutos, esse prazo ainda pode ser longo para quem precisa de um medicamento com urgência, como uma mãe com um filho febril ou alguém com dor intensa.

“Por isso, desenvolvemos a entrega ultra rápida, reduzindo o tempo para menos de 30 minutos. Para atingir essa meta, criamos um novo aplicativo de separação e uma torre de controle capaz de informar e gerenciar a entrega, acionando os motoboys de forma mais eficiente”, explica.

2 – Conteúdo educativo confiável

As farmácias contam com uma verdadeira tropa de farmacêuticos dentro de suas unidades, mas muitas ainda não aproveitam esse conhecimento no ambiente digital. “Esses profissionais poderiam atuar como pontos de referência, oferecendo orientação sobre o uso correto de medicamentos, além de compartilhar dicas de saúde e prevenção”, afirma Ribeiro.

Segundo ele, a própria inteligência artificial pode auxiliar esses profissionais, simplificando processos e ajudando a enriquecer os conteúdos assinados por esses especialistas, tornando a informação mais acessível e confiável.

3 – Hiperpersonalização

Imagine uma cliente que, por anos, comprou anticoncepcionais e, recentemente, passou a adquirir testes de gravidez e vitaminas. A hiperpersonalização reconhece essa mudança e, em vez de sugerir os mesmos produtos, começa a recomendar óleos corporais, cremes antiestrias e suplementos para gestantes, ajustando-se às novas necessidades dessa fase.

“Além disso, a inteligência artificial pode personalizar a experiência, sugerindo conteúdos sobre cuidados na gravidez e, após o nascimento do bebê, indicando produtos como fraldas, leites e pomadas para assaduras, tornando a farmácia uma parceira essencial nessa jornada”, exemplifica.

4 – IA potencializa a gestão do e-commerce

A maior dificuldade das redes médias e pequenas é a gestão eficiente de uma plataforma de e-commerce. “Com o uso da BIA, a nossa inteligência artificial, é possível otimizar a operação, automatizando processos como a criação de conteúdos para blogs, o cadastro de produtos otimizado com SEO e o desenvolvimento de banners promocionais, tornando a gestão mais ágil e eficaz”, afirma o CEO. “O objetivo é enriquecer a plataforma com um ótimo conteúdo, capaz de atrair a atenção do consumidor e facilitar a jornada de compra”.

5 – Live commerce 

Tendência mundial que ainda está em fase inicial no Brasil, o live commerce apresenta um enorme potencial para impulsionar as vendas no varejo farmacêutico. “Um exemplo marcante foi a ação das Farmácias Nissei com a Cimed, para divulgação do Kit Carmed. O hidratante labial bateu recorde de vendas durante a live realizada pela rede”, explica.

No entanto, para obter resultados consistentes, é essencial manter recorrência nas transmissões, criando uma agenda semanal para apresentar novidades e temas interessantes, estratégia já consolidada entre influenciadores e grandes marcas.

Foco em redes médias e pequeno varejo

A Voái Commerce nasceu como um spin-off da curitibana Inteliger Consultoria, especializada em análise de negócios e inovação. Seu grande diferencial é ser a única plataforma totalmente especializada no varejo farmacêutico, oferecendo módulos específicos como integração com PBMs, venda de medicamentos controlados e todas as regras regulatórias necessárias para um e-commerce de farmácia.

Esse know-how é resultado de mais de oito anos de experiência junto a grandes redes do Brasil, como Farmácias Nissei, Farmácias São João e Farmácias Permanente, consolidando a companhia como uma solução especializada e de alto desempenho para o setor.”

“Com um crescimento de 22% em 2024, a Voái Commerce busca se consolidar como a principal plataforma de e-commerce para o varejo farmacêutico, neste ano com foco especial em redes de médio e pequeno porte. Para isso, desenvolvemos uma solução mais acessível e intuitiva, permitindo que farmácias menores possam concorrer em igualdade com as grandes redes”, finaliza.

AMC Distribuição mira saudabilidade para crescer 30%

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O fundador Alexandre Cunha mira esforços num mercado avaliado em R$ 2,6 bi | Foto: Divulgação

A AMC Distribuição e Logística investe suas fichas no mercado de saudabilidade para avançar nas farmácias brasileiras. Além de incrementar a rede de fabricantes parceiros, a empresa aposta na ampliação da estrutura de armazenanento.

Desde outubro de 2024, a empresa mudou-se para um CD com maior capacidade no município de Caieiras, na Região Metropolitana de São Paulo e com localização estratégica nas proximidades do Rodoanel. O complexo tem 5 mil m². A meta da companhia é crescer 30% este ano, alcançando uma receita de R$ 70 milhões.

A distribuidora mira esforços em uma categoria que pode movimentar US$ 452,93 milhões (R$ 2,6 bilhões) até 2027, de acordo com a empresa canadense de pesquisa de mercado Technavio. Com 23 anos de atuação, a AMC inclui em seu escopo não apenas a distribuição, como também os serviços de representação e consultoria para conectar a indústria de saudabilidade à farmácia.

“Muito além da operação logística, estruturamos todo o planejamento para garantir que a categoria tenha relevância e exposição no PDV, gerando valor agregado para o varejista e expandindo os horizontes de atuação dos fabricantes”, ressalta o fundador Alexandre Cunha.

“Temos clientes para os quais administramos os pedidos e também estabelecemos negociações diretas com a farmácia, realizando um trabalho educativo junto aos gestores e balconistas”, acrescenta o executivo. Para sustentar esse objetivo, a AMC constituiu um portfólio de marcas renomadas, a exemplo da Apis Flora, pioneira na categoria de apiterápicos; a Atlhetica Nutrition, especializada em suplementos; e a Chá Leão, com sua linha de infusões.

No início deste ano foram incorporadas ao portfólio as coberturas, caldas e snacks sem adição de açúcares da Mr Taste; e a linha de adoçantes Stevita, da SteviaFarma. “No caso desta última, acabamos de assinar um contrato de exclusividade para o canal farma, o que deve adicionar 10% à nossa receita”, enfatiza.

Já a Mr Taste representa uma oportunidade de incremento na cesta, por ainda não estar presente no varejo farmacêutico e atrair diferentes perfis de consumidor, desde o paciente diabético até o shopper ávido por itens semelhantes aos da pasta de amendoim.

AMC Distribuição quer incentivar saudabilidade no associativismo

A AMC Distribuição já está presente em 100% das varejistas associadas à Abrafarma que atuam no estado de São Paulo, além de redes como a Coop. O próximo passo é incentivar a consolidação da categoria no associativismo. “Estudos de mercado que encomendamos indicam que esse nicho de farmácias tem potencial para elevar em mais de 20% o faturamento com a aposta em produtos saudáveis”, avalia.

Antiga farmácia portuguesa preserva relíquias aos 113 anos

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Foto: Reprodução site Municipio de Vila Viçosa

Uma antiga farmácia portuguesa ganhou notoriedade ao desempenhar papel fundamental durante a Gripe Espanhola, firmando-se como principal polo produtor de medicamentos para atender às vítimas da epidemia no país.  Fundada há 113 anos, a Farmácia Monte, situada na região de Vila Viçosa (Distrito de Évora), tornou-se em 2022 um museu com acervo invejável.

Por meio de frascos e utensílios organizados de forma criteriosa nas estantes e armários, o local recria, de maneira impressionante, o ambiente onde eram dispensados os medicamentos no início do século 20.

A intensa frequência de visitantes no espaço estimula o município português a investir em parcerias com a Associação Nacional de Farmácia, o Museu da Farmácia e a Ordem dos Farmacêuticos, entre outras entidades do segmento. O objetivo é fortalecer a divulgação do museu como patrimônio cultural do país e do varejo farmacêutico.

A origem da histórica farmácia portuguesa

Criada em 1912, a antiga farmácia portuguesa foi fruto do sonho empreendedor de António Vítor do Monte. O farmacêutico autodidata obteve da Universidade de Coimbra a chancela para atuar na área após se submeter a uma série de provas mesmo sem ter formação acadêmica tradicional.

Com amplo conhecimento prático, ele ergueu no espaço um laboratório de manipulação e formou uma linha industrial de fabricação de comprimidos, xaropes e injetáveis. Incentivado, chegou a construir, abaixo do imóvel, uma cisterna para captação de água da chuva – considerada, à época, um valioso ingrediente para viabilizar a produção de agentes terapêuticos. A frascaria para armazenar seu portfólio foi adquirida diretamente da Alemanha.

Visionário, o fundador sempre demonstrou zelo especial com a preservação do estabelecimento e do acervo. “Ao percebermos que tínhamos uma coleção tão valiosa no aspecto histórico, decidimos cultivar esse legado para que todas as pessoas pudessem apreciar e conhecer o ofício do profissional de farmácia”, afirma o filho Victor Monte.

O museu reproduz uma típica farmácia de aldeia, exatamente como funcionava há mais de 100 anos. Não à toa, tornou-se uma das melhores coleções artísticas de Portugal na visão de especialistas.

Estudo avalia rumos do mercado de biossimilares em 2025

MERCADO DE BIOSSIMILARESBiossimilares, medicamentos, indústria farmacêutica
Apesar da chegada de novos players, especialistas ainda veem lacunas na oferta de novos tratamentos / Foto: Freepik

O portal norte-americano Pharma Boardroom elencou as principais tendências que moverão o mercado de biossimilares em 2025. Na visão da publicação, quatro serão os principais pontos de atenção para os líderes da indústria farmacêutica.

O primeiro e mais profundo impacto é a onda de expirações de patentes nos próximos dois anos, que mudará a dinâmica do setor. A Europa continuará a ser referência na pesquisa e desenvolvimento da categoria, mas a Ásia promete ganhar representatividade nesse segmento, com destaque para a Coreia do Sul.

No entanto, embora os avanços sejam inegáveis, especialistas ainda enxergam uma série de lacunas na oferta diversificada e acessível de tratamentos à base desses fármacos.

As 4 tendências que ditam os rumos do mercado de biossimilares 

Liderança europeia

Mais de 50% da demanda no mercado de biossimilares está concentrada na Europa. Esse gênero de remédios se mantém como opção mais conveniente para o canal hospitalar do continente, em função dos 15 a 35% menores em relação a outros medicamentos de especialidades.

Duas características contribuem para sustentar essa liderança. O tempo de atuação nesse segmento faz a indústria farmacêutica europeia acumular know-how e aparato tecnológico. Além disso, a concorrência de outros países recorre às companhias do continente para ingressar nesse mercado e navegar no complexo cenário regulatório. Entre 2014 e 2024, alianças estratégicas com fabricantes do Velho Mundo foram responsáveis ​​por 45% de todas as aprovações de biossimilares na Europa.

Coreia do Sul quer protagonismo 

Se o consumo está concentrado na Europa, a inovação tem na Ásia seu principal epicentro. Nesse cenário destacam-se a Índia e, principalmente, a Coreia do Sul. De 2022 a 2024, 11% dos biossimilares aprovados pela agência reguladora europeia, a EMA, vieram desses países. A expectativa da publicação é que a tendência de avanço permaneça em 2025.

O mercado sul-coreano de biossimilares é avaliado em US$ 177 milhões (cerca de R$ 1 bilhão). Com apoio governamental e investimentos próprios, trabalha com a projeção de expansão de 20% a 30%. O estudo elenca 15 empresas do país que atuam no setor. Ao todo, 24 biossimilares produzidos por indústrias do país já foram aprovados internacionalmente e outros cinco estão em fase de pré-registro.

Fim das patentes no futuro… 

Com uma onda de fim de patentes no horizonte, o mercado de medicamentos biossimilares pode passar por transformações sem precedentes. De acordo com a consultoria Medicines for Europe, as oportunidades geradas nos próximos cinco anos serão oito vezes maiores do que as registradas entre 2012 e 2014.

Até 2030, 187 patentes de produtos biológicos, sendo 69 na Europa e 118 nos Estados Unidos, chegarão ao fim.

… poucas opções no presente

Apesar do campo aberto para oportunidades, talvez ainda não haja tantos players capacitados para aproveitá-las. Segundo a consultoria, apenas 29% das moléculas próximas de perder exclusividade na Europa têm versões mais acessíveis em desenvolvimento.

Uma das hipóteses para esse panorama é a viabilidade comercial. Os biológicos fora de patente ainda não são grandes geradores de receita e hoje adicionam menos de € 500 milhões anuais (cerca de R$ 3 bilhões) aos cofres de suas fabricantes.

Apesar de a cifra parecer alta, os custos para o desenvolvimento são proporcionais e variam de US$ 100 milhões a US$ 300 milhões (cerca de R$ 577,8 milhões a R$ 1,7 bilhão). Além disso, diferentemente dos genéricos tradicionais, não há certeza de ganho de mercado na categoria, que é menos competitiva.

Investimento do BNDES de R$ 20 bilhões está travado na Anvisa

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Investimento do BNDES
Corte não cogita alterar legislação sobre patentes – Foto: Freepik

Em entrevista à CNN Brasil, ministro do STF Gilmar Mendes aborda alterações na lei de patente e revela que um grande investimento do BNDES no setor está travado na Anvisa.

Frequentemente envolvido com o nercado no ano passado, principalmente durante as discussões sobre a judicialização dos medicamentos, diversas decisões importantes para o segmento farmacêutico têm como origem o STF.

As alterações na lei de patentes foram amplamente discutidas em diferentes esferas da sociedade, impulsionadas pela queda da proteção do Ozempic, no próximo ano. O assunto, no entanto, parece ainda não ter alcançado a Corte.

“Não me parece que isso esteja na pauta do Tribunal (lei de patentes). Embora haja atenção de todos sobre a necessidade de que tenha melhoria do reconhecimento em relação ao INPI [Instituto Nacional da Propriedade Intelectual] ou mesmo da Anvisa”, explica.

Apesar da negativa, Mendes comentou que outras pautas estão no radar dos ministros da casa. Uma delas foi a possível unificação da Anvisa com a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), duas entidades que cuidam da regulação de medicamentos, sendo a primeira para o mercado amplo e a segunda para o SUS. O número de discordâncias entre as autarquias, apesar de suas semelhanças, chamou a atenção do STF.

Dificuldade com investimento do BNDES preocupa

Outro assunto comentado foi o relacionamento entre o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) e o setor. Mendes citou uma conversa com Aloizio Mercadante, presidente do órgão e presença constante em deliberações do STF, para cobrar agilidade da Anvisa.

“O Mercadante disse para nós que há R$ 20 bilhões aprovados no BNDES para investir na melhoria do sistema farmacêutico em geral. Isso está travado na Anvisa. Um país carente de investimentos, tem os recursos e não consegue implementar. É preciso melhorar o sistema”, enfatizou.

Desconfiança leva 48% dos brasileiros a suspenderem compras online

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Compras online
Percepção dos consumidores de que as empresas adotam medidas para protege-los contra fraudes caiu / Foto: Freepik

As compras online vivem dois momentos diametralmente opostos. Por um lado, o volume de vendas fechados por aplicativos e sites cresce. Mas, do outro, a confiança dos consumidores nesse modal caiu.

A desconfiança em um app ou e-commerce já motivou a desistência da compra para 48% dos brasileiros, segundo o Relatório de Identidade Digital e Fraude 2024, da Serasa Experian.

O que também apresentou queda foi a crença de que as empresas adotam medidas eficazes para a proteção do consumidor. No estudo passado, 51% dos respondentes haviam afirmado acreditar nisso. Agora, o montante caiu para 43%.

“Com esses insights, surge a oportunidade de as empresas investirem em soluções robustas de autenticação e prevenção à fraude para garantir a confiança dos consumidores no ambiente online”, comenta Caio Rocha, diretor de produtos de autenticação e prevenção à fraude da datatech.

Sites falsos são o maior pesadelo do consumidor 

Perguntados pela Serasa Experian, os consumidores elencaram seus maiores medos na hora de fechar uma compra digitalmente. O risco de cair em um site falso liderou, com 41% das respostas, empatado com o uso indevido de dados. O vazamento de dados (37%) completa o pódio.

Volume de compras online, por outro lado, cresceu 

A desconfiança em aplicativos e sites não abalou o comércio online. Também 48% dos respondentes afirmou fazer entre uma e três compras digitais por mês. Na comparação com 2023, a atividade registrou um crescimento médio de 1,6 ponto percentual.

Negociações entre farmacêuticas podem movimentar R$ 10 bilhões

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Negociações entre farmacêuticas
Rumores de fusões e aquisições agitam o setor – Foto: Canva

Diferentes negociações entre farmacêuticas agitam o mercado e podem movimentar mais de R$ 10 bilhões ainda esse ano. Momento de disparidade entre os câmbios pode criar oportunidades para laboratórios estrangeiros que já operam no país. As informações são do Valor Econômico.

Após adquirir 5% na bolsa e fazer uma oferta hostil por outros 20% da Hypera no ano passado, Carlos Sanchez, dono da EMS, estuda a possibilidades para 2025. No momento da recusa a companhia era avaliada em aproximadamente R$ 4 bilhões.

A francesa Sanofi está tentando viabilizar a venda da Medley, produtora de genéricos e OTCs. Para isso, contratou o banco Lazard para prospectar possíveis interessados. Em dezembro de 2024 EMS, Hypera e Aché lideravam a disputa, seguidas pela Eurofarma.

A União Química também corre por fora, enquanto avalia a possibilidade da entrada de um sócio na companhia. O interesse da farmacêutica na Medley foi confirmado pelo presidente Fernando de Castro.

A negociação mais avançada, no entanto, é a da Cimed, que busca um sócio minoritário. O laboratório, inclusive, contratou o J.P. Morgan para tratar da venda de 10% a 20% da companhia.

Negociações entre farmacêuticas seguem tendência

Um relatório da KPMG registrou 11 fusões e aquisições no setor de saúde durante o terceiro semestre de 2024, número que representa uma queda de 15% em relação ao mesmo período do ano anterior.

No segmento específico de produtos químicos e farmacêuticos nove transações  foram concretizadas, registrando um aumento de 50% em relação a 2023.

Variações financeiras alteram dinâmicas

Nelson Mussolini, presidente do Sindusfarma, acredita que fatores como a expectativa de crescimento da taxa Selic dificultam a conclusão de negócios entre companhias brasileiras.

“Ainda que os juros não cheguem a 15%, mesmo em 12% ou 13%, dificilmente haverá dinheiro para fazer esse tipo de consolidação”, afirma. “A Medley está à venda por US$ 1 bilhão. Quem hoje no Brasil tem dinheiro em caixa para fazer isso? Quem em sã consciência vai pegar empréstimo para isso, quanto de geração de caixa tem que ser necessário para pagar os juros da dívida?”, conclui o executivo.

Em contraponto, Mussolini aborda a possibilidade da disparidade entre o real e o dólar ou euro facilitar as negociações para uma farmacêutica estrangeira, o que ele classificou como um “negócio de oportunidade”. “Isso não é bom para ninguém, porque desvaloriza as companhias”, opina.

Processos seletivos abrem mais de 150 vagas no mercado farmacêutico

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Vagas no mercado farmacêutico
Vagas contemplam diferentes braços de atuação do canal farma / Foto: Freepik gerada com IA

Quatro processos seletivos estão movimentando o setor no segundo mês do ano. Ao todo, são mais de 150 vagas no mercado farmacêutico, em colocações disponibilizadas pelo varejo, indústria e distribuição.

A Drogaria Venancio abriu 115 novas vagas de emprego, enquanto a Panvel anunciou 30 oportunidades atreladas a seu movimento de expansão em São Paulo. Quem também está contratando para sua operação paulista é a Galderma, enquanto a Profarma busca talentos para atuar no Rio de Janeiro.

Confira as principais vagas no mercado farmacêutico 

Drogaria Venancio abre 115 vagas 

A busca por colaboradores pela Drogaria Venancio está focada em atender à demanda de suas lojas na zona sul carioca. As oportunidades são para atendente (30), auxiliar de serviços gerais (20), balconista de medicamentos (10), fiscal de loja (15) e operador de caixa (40).

Dentre os benefícios ofertados estão vale transporte, auxílio alimentação, cadastro no SESC, convênios com instituições de ensino, assistência médica e odontológica, entre outros. Para checar mais detalhes, clique aqui. Os interessados também podem enviar currículo para curriculo@venancio.com.br com o assunto “Oportunidades – Zona Sul”.

Panvel anuncia 30 oportunidades 

A Panvel está com 30 vagas abertas para sua unidade no bairro Cerqueira César, em São Paulo (SP). A rede de farmácias oferece uma série de benefícios, além da oportunidade de crescimento profissional.

Para se candidatar, é necessário ter ensino médio completo e idade mínima de 18 anos. Embora a varejista priorize o desenvolvimento de seus colaboradores e não exija experiência, candidatos que já atuaram na área terão um diferencial. Para participar, clique aqui ou aqui.

Profarma está com 13 vagas abertas 

A área de logística da Profarma Distribuição está com 13 vagas abertas no Rio de Janeiro. As oportunidades são para diferentes cargos, como analista de logística e de transportes, especialista em engenharia de projetos, coordenador de logística e gerente de planejamento de transportes.

Os profissionais contratados terão uma série de benefícios, como plano de saúde e odontológico, seguro de vida, desconto em farmácia, programa de apoio psicológico, entre outros. Os interessados podem acessar as páginas dedicadas a cada uma das vagas.

Galderma preenche nove vagas 

A Galderma está com vagas de emprego abertas para coordenador de compras Indiretas LATAM, coordenador de farmacovigilância LATAM, analista de desenvolvimento de embalagens jr., e-commerce account manager jr., especialista de planejamento de demandas, gerente de recursos humanos, engenheiro de segurança, saúde e meio ambiente; especialista em digital e gerente de total rewards LATAM.

As oportunidades são para Hortolândia (SP) e São Paulo (SP). Dentre os benefícios, a empresa oferece assistências médica e odontológica, vales refeição e alimentação, Gympass, produtos da companhia 100% subsidiados, convênio farmácia, auxílio creche, entre outros. Para se candidatar, os interessados podem encontrar mais informações e se inscrever clicando aqui.