Mercado farmacêutico segue em alta no Espírito Santo em 2022

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Após a pandemia e a necessidade do ramo de farmácia, o número de profissionais que tiraram o registro na profissão triplicou. Segundo o Conselho Regional de Farmácia no Espírito Santo (CRF), somente em 2021, o registro foi dado há 579 pessoas em todo o estado.

Segundo a Coordenadora do curso de Graduação em Farmácia da faculdade Unisales, Christiane Curi Pereira, de 38 anos, explica que a alta empregabilidade, fez com que houvesse um aumento na procura do curso. ‘Temos tido um crescimento na procura de estudantes pelo curso e acreditamos que um motivo é sua alta empregabilidade nos últimos anos, o que tem relação com a maior valorização da atuação do profissional pela população e pelo mercado’, destaca.

Para ela, as áreas de atuação que são importantes para os farmacêuticos são a de manipulação de medicamentos e cosméticos, indústrias de medicamentos e cosméticos, laboratórios de análises clínicas, hospitais, consultórios para atendimento farmacêutico, fitoterapia, homeopatia, acupuntura, saúde estética e análises toxicológicas.

De acordo com dados da Junta Comercial do Estado do Espírito Santo (JUCEES), em 2021, o setor farmacêutico varejista registrou 411 empresas abertas e 198 fechadas. Em relação ao mesmo ano, o setor farmacêutico atacadista registrou 129 empresas abertas e apenas 28 foram fechadas.

Na Grande Vitória, em relação aos 12 meses de 2021, foram registradas 196 abertas empresas do ramo varejista, contra 81 empresas fechadas do mesmo ramo. Sobre o ramo atacadista, foram registradas, 100 empresas abertas e 23 fechadas.

Em 2022, conforme relata a Junta Comercial, o setor farmacêutico varejista registrou 247 empresas abertas e 133 fechadas em todo o Estado. Em relação ao mesmo ano, o setor farmacêutico atacadista registrou 55 empresas abertas e apenas 31 foram fechadas.

Já na Grande Vitória, até 29 de Julho, foram registradas 123 abertas empresas do ramo varejista, contra 60 empresas fechadas do mesmo ramo. Sobre o ramo atacadista, foram registradas 42 empresas abertas e 22 fechadas.

A estudante de farmácia, Ana Elise Tavares Mata, 18 anos, está no segundo período de farmácia. Segundo a jovem, ela decidiu entrar no curso por ter um mercado de trabalho muito extenso e rentável. Em relação aos estudos, a recém estudante explica que seus estudos têm sido cada vez mais interessantes e abrangentes.

Ana Elise ressalta que antes de entrar no curso, não imaginava que o mercado de trabalho abrangia tantas áreas, nem tão diferentes ao mesmo tempo. ‘Na prática a gente percebe que tem que estudar bastante pra ir além do que a faculdade ensina’, conta.

A estudante diz que apesar do mercado ser ótimo, há um despreparado muito grande nos farmacêuticos já formados em que não tem interesse de continuar se esforçando para se tornar bons profissionais. ‘O contra na minha profissão com toda certeza é carga horária trabalhada, principalmente dentro de drogarias’, explica.

Sobre o futuro, a jovem explica que apesar da área mais procurada no curso ser a de estética, pretende seguir a hospitalar. ‘O que eu mais gosto na minha profissão, é o atendimento ao cliente, onde pode ser realizado as indicações de medicamentos’, conclui.

Atuando no mercado farmacêutico, há menos de um ano. A farmacêutica, Bárbara Brau Moraes, 26 anos, explicou que o que tem visto no mercado capixaba um crescimento alto do uso de medicamentos, principalmente medicamentos psicossomáticos. Para ela, o lado positivo de trabalhar na área, é que o mercado é muito amplo e sempre terá uma área atuante.

Atualmente, a jovem explica que para ela, o melhor local de trabalho, é a área hospitalar. ‘Sou apaixonada pela área hospitalar, mas a quem diga que o melhor a se trabalhar é a área industrial, justamente pelas horas trabalhadas e o salário ser mais alto. O que eu mais gosto da minha profissão é cuidar do próximo, poder usar meu conhecimento a favor disso, pois não é apenas um fármaco ou medicamento, mas sim trazer uma solução.’

Apesar dos elogios à profissão, a farmacêutica faz uma ressalva sobre o mercado. Para Bárbara, a profissão tem carga alta de jornada de trabalho e o piso salarial é defasado. Mas com o novo aumento, a situação tem melhorado.

MERCADO FARMACÊUTICO

Nos últimos anos, o Espírito Santo viveu um salto muito grande no mercado farmacêutico. Segundo o ex-presidente do CRF, farmacêutico e professor de graduação e pós graduação em farmácia da UVV, Luiz Carlos Cavalcanti, de 50 anos, realmente nos últimos 5 anos verificamos um salto no número de farmácias no ES, em especial na Grande Vitória. Observamos a abertura de muitos Pontos de Venda (PDVs) pertencentes principalmente a grandes redes nacionais.

‘É interessante notar que a população identifica e até brinca com isso haja visto o grande número de ‘memes’ em redes sociais que com humor passam a mensagem que se você sai de casa para trabalhar de manhã, quando volta à noite no mesmo dia tem uma farmácia no lugar onde ficava sua casa’, ressaltou.

Ainda de acordo com o farmacêutico, estas grandes redes nacionais são verdadeiras SA e precisam atender ao seu planejamento estratégico e dar retorno aos acionistas. ‘Elas têm uma meta de crescimento anual que inclui a abertura de novos PDVs, sendo este um dos motivos para tantas novas lojas, muitas vezes extremamente próximas umas das outras’, pondera.

Mas devido ao crescimento de redes nacionais no Espírito Santo. Para o professor Luiz Carlos, também houve um crescimento do associativismo entre os pequenos empreendedores como forma de tentar sobreviver neste mercado muito competitivo. ‘As farmácias nos últimos anos deixaram de ser apenas locais onde as pessoas doentes procuravam um alívio ou a cura para seus males, elas se tornaram locais de promoção da saúde, bem estar e qualidade de vida, além de locais de conveniência onde muitos produtos do dia a dia podem ser encontrados.’

Após ter atuado durante quatro anos, em drogarias, Jefferson Tavares dos Santos, de 35 anos, se tornou residente em Saúde Coletiva na Prefeitura de Vila Velha. Dentro do mercado capixaba, Tavares tem observado o aumento de qualificação dos profissionais já inseridos no mercado. ‘E inclusive no momento saí do meu emprego e estou passando por uma residência que é uma especialização em vigilância em Saúde em busca de novos cargos e áreas de atuação’, relata.

Para ele, o mercado farmacêutico tem crescido muito. ‘É um mercado que está sempre em expansão, e a cada dia surgem novas áreas de atuação para o farmacêutico. A estética é a queridinha do momento, no mercado capixaba’. Em relação aos prós da profissão, Jefferson explica que a área de atuação do farmacêutico é bem ampla, é um curso que traz muita informação e bagagem para concurso, além da visão crítica é claro, tem um piso salarial estabelecido, todo ano tem reajuste salarial e sempre tem vaga de emprego.

‘Minha dica para quem está entrando na profissão é seja proativo e estude porque farmácia é um curso que tu precisa tá sempre lendo e se mantendo informado, seja sobre novas tecnologias de saúde, sobre novos medicamentos, sobre alimentos ou sobre doenças.’ ressaltou Jefferson.

Para os estudantes de graduação do curso de farmácia, o profissional diz que é importante viver a maior quantidade de áreas durante o estágio. ‘Vivenciem a maior quantidade de áreas de estágio, para que vocês consigam depois já ter noção de qual área querem ir ou não, afinal o farmacêutico possui 131 áreas para atuar.’

PANDEMIA

Apesar das farmácias terem sido menos atingidas na pandemia. Para Luiz Carlos, elas estão sofrendo os impactos da pandemia também. A inflação, presente no mundo todo, tem reduzido o poder de compra da população.

‘A pandemia iniciada em 2020 foi um desafio para todos e para as empresas também, mas podemos dizer que as empresas da área de saúde e do setor farmacêutico lucraram ou sofreram menos os impactos pois a procura da população por estes estabelecimentos foi grande, contudo a pandemia dizimou muitas empresas, empregos e renda o que faz com que as pessoas tenham que priorizar o que consomem’, explicou o professor.

Fonte: ES Hoje

Diretoria e Fiscais do CRF-MT participam do XVI Encontro Nacional da Fiscalização do CFF

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Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso (CRF-MT), na figura do seu presidente, Luís Köhler, a vice-presidente, Cristina Reis, juntamente com os fiscais, Yasmin Sena, Thiago Oliveira e Oscar Portilho, estão participando do XVI Encontro Nacional de Fiscalização (ENAF), promovido pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) nos dias 04 e 05 de agosto em Brasília.

O presidente do CRF-MT, Luís Köhler parabenizou o Conselho Federal pela realização do evento e, por discutir os processos de trabalho da fiscalização. ‘Sem dúvida todas as temáticas abordadas refletem diretamente no dia a dia do exercício profissional’, disse Köhler.

A vice-presidente do CRF-MT, Cristina Reis destacou a importância deste encontro de fiscalização para a troca de experiência entre todos os regionais. ‘Com este evento é possível analisar as dificuldades de cada região, bem como traçar soluções que possam trazer melhorias na atuação de cada departamento de fiscalização dos Conselhos’.

Fonte: Conselho Regional de Farmácia do Estado do Mato Grosso

Farmacêuticos paranaenses relatam dificuldades com falta de medicamentos

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Falta de medicamentosQuase 98% dos farmacêuticos paranaenses relatam enfrentar dificuldades com a falta de medicamentos. O levantamento é do Conselho Regional de Farmácia do Paraná (CRF-PR), que mostra que 79,5% deles atuam em estabelecimentos do setor privado e 18,8% em farmácias públicas. De acordo com o Diretor Secretário Geral do Conselho Federal de Farmácias, Gustavo Pires, alguns fatores contribuíram para esse desabastecimento, como a pandemia que fez com que o setor industrial investisse na produção de remédios e produtos específicos para o combate à doença, incluindo as vacinas. E além disso ele destaca o fato de quase 95% dos insumos virem de fora.

Os preços mais altos na compra dos insumos afetaram diretamente a produção de alguns medicamentos. No Brasil, os preços são tabelados e podem ser reajustados somente uma vez ao ano.

De acordo com o levantamento, os medicamentos que mais estão em falta nas farmácias do Paraná são os antimicrobianos, citados por mais quase 95% dos entrevistados. Nesse grupo entram a azitromicina, amoxilina e cefalexina; em segundo lugar vieram os mucolíticos (84,8%), como a acetilcisteína e ambroxol; depois os anti-histamínicos (74,3%), como loratadina; e 62,4% relataram ter percebido a falta de analgésicos, entre eles a dipirona e o ibuprofeno.

Apesar de algumas medidas como a flexibilização na tabela de preços e a redução da alíquota de importação que caiu de 8% para 0%, para o conselheiro que representa o Paraná, o país precisa repensar essa dependência com o mercado externo para evitar que no futuro o desabastecimento volte a ser um problema.

O questionário foi respondido por 512 farmacêuticos espalhados pelo estado e foi disponibilizado no site e redes sociais do CRF-PR, do dia 22 de julho a 02 de agosto de 2022.

Fonte: Band News FM – Curitiba

Criança com paralisia cerebral ganha na Justiça direito de receber remédio à base de cannabis gratuitamente em Araras

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Uma dona de casa ganhou na Justiça o direito para que a filha, diagnosticada com paralisia cerebral, receba gratuitamente um medicamento a base de maconha medicinal da Secretaria de Saúde de Araras (SP).

Segundo a dona de casa Jéssica de Souza, o novo tratamento mudou radicalmente a vida de sua filha, Júlia de Souza, de oito anos.

Em nota, a Secretaria disse que a medicação, canabidiol, à base de cannabis sativa para uso medicinal, não é padronizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A Pasta confirmou que segue adquirindo e fornecendo gratuitamente o remédio, por meio de ordem judicial. O tratamento custava mais de R$ 2 mil ao mês para a família.

Controle de convulsões

Júlia nasceu com paralisia cerebral e sofre com convulsões diárias desde que tinha um ano de idade. São cerca de dez episódios por dia.

‘Com seis meses veio o diagnóstico em uma ressonância, que ela tem a paralisia cerebral, com a má formação congênita, uma falta de um pedaço do cérebro que não se desenvolveu. Com isso ela tem a hidrocefalia, ela é autista também’, disse a mãe, Jéssica.

‘Com seis meses veio o diagnóstico em uma ressonância, que ela tem a paralisia cerebral, com a má formação congênita, uma falta de um pedaço do cérebro que não se desenvolveu. Com isso ela tem a hidrocefalia, ela é autista também’, disse a mãe, Jéssica.

Depois de esgotar todos os tratamentos possíveis, veio a recomendação médica para começar um tratamento com o canabidiol. O objetivo do uso era reduzir a intensidade e frequência das convulsões.

No entanto, o medicamento não está disponível na rede pública e tem um valor alto. Como criança precisa de três frascos de canabidiol por mês, a família não tinha condições de arcar com o valor do tratamento. Foi então que Jéssica procurar a Justiça. Ela conseguiu o direito de receber o medicamento da Prefeitura de Araras.

‘O médico que faz o acompanhamento da criança esgotou todos os medicamentos e terapias disponíveis pela rede pública de saúde (…). Por conta do valor (do canabidiol) ser muito caro, Jéssica me procurou para entrar com uma ação contra o município de Araras para conseguir o medicamento sem custo algum para a Júlia’, explicou Marília Tognasca Macedo, advogada da família.

Segundo a dona de casa, com o remédio, Júlia melhorou em 80 % nas crises de convulsões.

‘Com o medicamento ela está mais ativa, vivendo melhor. Hoje ela pode sentar e brincar no mundo dela. Ela tem as convulsões, mas logo ela volta e é como se não tivesse. Antes, quando ela convulsionava, ela ficava dois, três dormindo depois’, contou Jéssica.

‘Com o medicamento ela está mais ativa, vivendo melhor. Hoje ela pode sentar e brincar no mundo dela. Ela tem as convulsões, mas logo ela volta e é como se não tivesse. Antes, quando ela convulsionava, ela ficava dois, três dormindo depois’, contou Jéssica.

Uso da cannabis medicinal no Brasil

Em 2014, o debate sobre o uso do canabidiol entrou na agenda pública brasileira, influenciado pela divulgação de casos de crianças com epilepsia e pacientes com outras doenças graves que apresentaram melhora com a substância.

Em dezembro de 2019, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) permitiu a fabricação de produtos à base de cannabis para o tratamento de diversas doenças graves.

Fonte: G1.Globo

Anvisa avalia dois pedidos de registro para teste de varíola dos macacos

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varíola dos macacosA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou nesta sexta-feira (05) que recebeu durante a semana mais um pedido de registro de kit para teste de Varíola dos macacos. O primeiro foi feito pela empresa Biomédica, e o segundo pela CPMH – Comércio e Indústria de Produtos Médico-Hospitalares e Odontológicos LTDA.

Após a solicitação do produto Monkeypox Virus Nucleic Acid Detection Kit, a Anvisa pediu mais informações e dados para que seja concluída a análise da equipe técnica do órgão.

Para o registro ser feito, é preciso avaliar três aspectos: o processo de fabricação, a confiabilidade dos resultados e a efetividade para o diagnóstico.

Atualmente, o diagnóstico é feito por meio de ensaios moleculares de PCR, baseados em protocolos já validados anteriormente e com metodologia desenvolvida pelo próprio laboratório de análise clínica. Essa conduta para detectar a doença é regulamentada e equivalente à aplicada em diversos países, principalmente quando ocorre epidemia por agentes etiológicos emergentes.

De acordo com o secretário de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde, David Uip, “todas as pessoas vão estar passíveis de contaminação”, uma vez que a varíola dos macacos já atinge grávidas e crianças. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), as crianças com menos de oito anos podem apresentar complicações.

Fonte: G1.Globo

Ministério da Saúde lança Campanha Nacional de Multivacinação

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O Ministério da Saúde lançou hoje (7), em São Paulo, a Campanha Nacional de Vacinação contra a poliomielite e de multivacinação. O objetivo é recuperar a cobertura vacinal de crianças e adolescentes que deixaram de tomar os imunizantes previstos no calendário nacional.

A partir de amanhã (8), cerca de 40 mil salas de vacinação em todo o país estarão abertas para aplicar doses de 18 tipos de imunizantes previstos no calendário nacional de vacinação para esse público. A campanha terminará em 9 de setembro.

A vacinação contra a poliomielite é destinada para crianças menores de 5 anos. A multivacinação é para crianças e adolescentes menores de 15 anos.

Para crianças estarão disponíveis os seguintes imunizantes: Hepatite A e B; Penta (DTP/Hib/Hep B), Pneumocócica 10 valente; VIP (Vacina Inativada Poliomielite); VRH (Vacina Rotavírus Humano); Meningocócica C (conjugada); VOP (Vacina Oral Poliomielite); Febre amarela; Tríplice viral (Sarampo, Rubéola, Caxumba); Tetraviral (Sarampo, Rubéola, Caxumba, Varicela); DTP (tríplice bacteriana); Varicela e HPV quadrivalente (Papilomavírus Humano).

Para adolescentes: HPV; dT (dupla adulto); Febre amarela; Tríplice viral; Hepatite B, dTpa e Meningocócica ACWY (conjugada).

Segundo o ministério, a partir dos três anos de idade, as vacinas de covid-19 podem ser administradas de forma simultânea ou com qualquer intervalo com os demais imunizantes.

Ao participar do lançamento da campanha, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que o último caso de pólio no Brasil foi registrado em 1989. Segundo ele, a cobertura vacinal da população está diminuiu em todo o mundo, principalmente durante o período da pandemia de covid-19. O ministro também conclamou as famílias a levarem as crianças para vacinar.

“Peço aos pais que levem seus filhos para as salas de vacinação. É inaceitável que, hoje, no século 21, 100 anos depois do esforço extraordinário de Oswaldo Cruz para introduzir esses conceitos sanitários no Brasil, nós tenhamos ainda crianças com doenças que podem ser evitáveis por vacina”, afirmou.

O ministério espera vacinar cerca de 14.3 milhões de pessoas contra a polio. Todos os imunizantes ofertados têm registro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Fonte: Agência Brasil

Justiça autoriza farmácia a manipular cannabis medicinal

cannabis medicinal

Mais uma farmácia de manipulação obteve na Justiça o direito a comercializar produtos à base de cannabis medicinal. Desta vez, a aprovação foi concedida a um estabelecimento magistral de Piraju, no interior paulista e próxima à divisa com o Paraná.

Em entrevista ao G1, a farmacêutica responsável pela farmácia, Thalia Barbosa de Oliveira, declarou que a liberação se estende ao medicamento industrializado com dosagens de 20 e 50 mg.

“A gente compra de uma empresa farmacêutica a 3%, o que equivale a 30 mg por ml, que consegue fazer liquido. Isso permite com que a gente faça a manipulação do canabidiol, um fitoativo extraído da cannabis sativa”, relatou.

Cannabis medicinal para combate a múltiplas doenças

A farmácia de manipulação afirma que a procura por produtos à base de cannabis medicinal atenderá à demanda de quem convive com dores crônicas e de pacientes portadores de doenças como Alzheimer, Parkinson, epilepsia, esclerose múltipla e HIV.

O remédio precisa de uma receita azul e um termo de consentimento para ser comprado. Segundo a prescrição médica, a receita terá duas vias e uma delas deverá ficar em posse da farmácia.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Aliado de Bolsonaro será novo diretor da Anvisa

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diretor da Anvisa
Crédito: Geraldo Magela/Agência Senado

 

Secretário executivo do Ministério da Saúde e número 2 da pasta, Daniel Pereira assume nesta quarta-feira, dia 10, o cargo de diretor da Anvisa. A chegada dele reforça o uso político da agência por parte do governo federal.

Ele substituirá a médica Cristiane Jourdan por indicação direta do presidente Jair Bolsonaro. Mas com um detalhe: Cristiane ainda tinha mandato vigente até 4 de novembro de 2025 e, em função disso, entrou com um processo em caráter de urgência contra a União e o próprio Daniel Pereira, que nem atua como profissional de saúde e tem a advocacia como formação.

O decreto que nomeou a médica restringiu a presença dela no cargo ao período remanescente do trabalho do diretor-presidente Antonio Barra Torres, cujo mandato se encerra em setembro. No entanto, a Lei nº 13.848/2019 que regulamenta as agências reguladoras estabelece mandato de cinco anos.

Outro diretor da Anvisa também pode sair

O nome de Barra Torres vem sendo ventilado como opção para um organismo internacional como a OPAS ou a OMS, a exemplo do que aconteceu com Gustavo Mendes. E o governo está de olho. Segundo Lauro Jardim, colunista do O Globo, isso abriria caminho para o novo diretor da Anvisa assumir o posto de Barra Torres – o que seria o principal objetivo do governo federal.

Além de claramente se opor a Jair Bolsonaro e criticar a má gestão da pandemia pelo governo federal, Torres escancarou o processo de esvaziamento da Anvisa. Na semana passada, o dirigente alertou para a urgência de um concurso público para reverter o atual déficit de 1.146 profissionais.

A autarquia não realiza um concurso desde 2016. Neste ano, já solicitou a abertura de um processo para abrir 107 vagas, mas que até agora não recebeu autorização do Ministério da Saúde. Segundo Barra Torres ele, a deficiência de pessoal tem gerado preocupação e essa  necessidade já foi apontada mais de uma vez para Ministério da Economia, pasta responsável pela autorização dos editais.

“A Anvisa protege a saúde do cidadão e regula quase um quarto do PIB brasileiro. Para ser feito, o trabalho requer trabalhadores em número adequado. Se esse quantitativo não for ampliado, se não houver urgente concurso público, tanto essa proteção quanto a regulação serão ineficazes, insuficientes. Hoje, na Anvisa, não há. Simples assim”, ressalta.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Testes positivos da Covid chegam ao menor nível em 12 semanas

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testes positivos da Covid

Notícia alentadora para a saúde no Brasil. O número de testes positivos da Covid-19 em farmácias chegou ao menor patamar em 12 semanas. O período de 25 a 31 de julho registrou 62.115 atendimentos, dos quais 15.457 tiveram o diagnóstico do vírus. O percentual de casos foi de 24,88%.

Considerando todo o mês de julho, a Abrafarma contabilizou 128.509 resultados positivos, volume bem inferior aos 349.345 de junho e abaixo também do nível de maio – 136.117.

Testes positivos da Covid têm queda após boom

“Os indicadores representam uma resposta ao boom de contaminações em junho, mas precisamos ficar atentos à possibilidade de um novo pico caso tenhamos uma queda brusca nas temperaturas e o consequente agravamento do risco de doenças respiratórias”, adverte Sergio Mena Barreto, CEO da entidade.

Desde a implementação desse serviço, em abril de 2020, as farmácias brasileiras promoveram 19.213.706 testes rápidos. Os resultados positivos somaram 4.504.100 (23%), contra 14.709.606 negativos (77%).

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

E-commerces de farmácias apostam na economia para fisgar clientes

Nada de prometer entrega rápida. A economia de custos vem sendo a principal estratégia dos e-commerces de farmácias para fisgar e fidelizar clientes. É o que apontou a última enquete do Panorama Farmacêutico. Do total de profissionais que manifestaram sua opinião, 76% indicaram a oferta de frete grátis ou acessível como benefício mais comum nas farmácias onde atuam. Somente 17% citaram o delivery em uma hora, enquanto o Clique e Retire recebeu apenas 9% das menções, revelando que o consumidor busca uma jornada digital realmente completa. E-commerces de farmácias ganham volume e credibilidade Um estudo da ecommerceDB coloca o Brasil como um dos 15 maiores mercados de vendas online do mundo. E três e-commerces de farmácias figuram entre os campeões de crescimento. Na terceira posição, o portal da Droga Raia mais que dobrou as vendas líquidas entre 2020 e 2021, com crescimento de 152%. Juntamente com o site da Apple, é a única loja digital no estudo que também está entre os 20 maiores e-commerces em faturamento. Em quarto lugar está a Drogasil, cujo avanço foi de 85%. Já a Drogaria Minas-Brasil vem na sexta posição, com alta de 75%. Outra pesquisa indicou as plataformas de comércio eletrônico com melhor reputação no varejo farmacêutico, confirmando que a relação custo-benefício tem grande relevância na percepção do usuário. “Hoje, 31,4% dos consumidores já se consideram usuários habituais dos e-commerces de farmácias. E esse público avalia que as drogarias com imagem mais positiva são as bandeiras regionais e de formato popular”, justifica Sandro Cimatti, sócio-diretor da CVA Solutions e responsável pelo estudo. Associativismo avança no digital. Já as independentes... Enquanto as redes tradicionais consolidam-se no comércio eletrônico, farmácias associativistas iniciaram o desenvolvimento de plataformas exclusivas. É o caso da Febrafar e da Farmarcas, que lançaram um sistema de e-delivery voltado aos 12 mil PDVs que integram os dois grupos. A plataforma possibilita que as farmácias forneçam benefícios exclusivos a seus clientes. “No próprio aplicativo, será possível ativar ofertas, escolher e comprar produtos e efetuar o pagamento”, informa Marcelo Dantas, diretor de inovação da Farmarcas. Já as farmácias independentes ainda parecem estar em outra era. Segundo levantamento do Instituto Axxus com 420 proprietários de pequenos PDVs, apenas 1% dessas lojas tem sistemas parametrizados para gerenciar ofertas e descontos, enquanto 92% sequer utilizam plataformas de marketplace. “Identificamos a falta de integração eletrônica com distribuidoras em 95% dos casos, o que impede uma compra baseada em aspectos técnicos”, critica Rodnei Domingues, autor do estudo. Nova enquete A nova enquete é uma clara alusão à saudabilidade, conceito que deve ditar o rumo das lojas físicas do varejo nos próximos anos. Mas como sua farmácia está se adaptando a essa nova realidade? Ou nada mudou no seu PDV? Participe e colabore para o debate.Nada de prometer entrega rápida. A economia de custos vem sendo a principal estratégia dos e-commerces de farmácias para fisgar e fidelizar clientes. É o que apontou a última enquete do Panorama Farmacêutico.

Do total de profissionais que manifestaram sua opinião, 76% indicaram a oferta de frete grátis ou acessível como benefício mais comum nas farmácias onde atuam. Somente 17% citaram o delivery em uma hora, enquanto o Clique e Retire recebeu apenas 9% das menções, revelando que o consumidor busca uma jornada digital realmente completa.

E-commerces de farmácias ganham volume e credibilidade

Um estudo da ecommerceDB coloca o Brasil como um dos 15 maiores mercados de vendas online do mundo. E três e-commerces de farmácias figuram entre os campeões de crescimento.

Na terceira posição, o portal da Droga Raia mais que dobrou as vendas líquidas entre 2020 e 2021, com crescimento de 152%. Juntamente com o site da Apple, é a única loja digital no estudo que também está entre os 20 maiores e-commerces em faturamento. Em quarto lugar está a Drogasil, cujo avanço foi de 85%. Já a Drogaria Minas-Brasil vem na sexta posição, com alta de 75%.

Outra pesquisa indicou as plataformas de comércio eletrônico com melhor reputação no varejo farmacêutico, confirmando que a relação custo-benefício tem grande relevância na percepção do usuário. “Hoje, 31,4% dos consumidores já se consideram usuários habituais dos e-commerces de farmácias. E esse público avalia que as drogarias com imagem mais positiva são as bandeiras regionais e de formato popular”, justifica Sandro Cimatti, sócio-diretor da CVA Solutions e responsável pelo estudo.

Associativismo avança no digital. Já as independentes…

Enquanto as redes tradicionais consolidam-se no comércio eletrônico, farmácias associativistas iniciaram o desenvolvimento de plataformas exclusivas. É o caso da Febrafar e da Farmarcas, que lançaram um sistema de e-delivery voltado aos 12 mil PDVs que integram os dois grupos.

A plataforma possibilita que as farmácias forneçam benefícios exclusivos a seus clientes. “No próprio aplicativo, será possível ativar ofertas, escolher e comprar produtos e efetuar o pagamento”, informa Marcelo Dantas, diretor de inovação da Farmarcas.

Já as farmácias independentes ainda parecem estar em outra era. Segundo levantamento do Instituto Axxus com 420 proprietários de pequenos PDVs, apenas 1% dessas lojas tem sistemas parametrizados para gerenciar ofertas e descontos, enquanto 92% sequer utilizam plataformas de marketplace. “Identificamos a falta de integração eletrônica com distribuidoras em 95% dos casos, o que impede uma compra baseada em aspectos técnicos”, critica Rodnei Domingues, autor do estudo.

E-commerces de farmácias

Nova enquete

A nova enquete é uma clara alusão à saudabilidade, conceito que deve ditar o rumo das lojas físicas do varejo nos próximos anos. Mas como sua farmácia está se adaptando a essa nova realidade? Ou nada mudou no seu PDV? Participe e colabore para o debate.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico