SP tem Dia C para promover vacinação infantil contra covid-19

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Neste sábado (5), São Paulo terá o Dia C para estimular a vacinação infantil contra a covid-19. A ação, que ocorre em todos os 645 municípios do estado, é voltada para crianças com idade de 5 a 11 anos. Dados do Vacinômetro do governo paulista mostram que, até o momento, 1,6 milhão de crianças na faixa etária receberam o imunizante, o que corresponde a 40% desse público.

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Como parte da campanha, mais de 5 mil postos estarão abertos entre 7h e 19h, conforme a programação de cada município. De acordo com o governo, a ideia é que pais e responsáveis que trabalham ou têm compromissos durante a semana possam levar os filhos aos postos. A meta é chegar a 100% de imunização com a primeira desse público nas próximas semanas.

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A vacinação infantil em São Paulo começou no dia 14 de janeiro, assim que o imunizante da Pfizer foi liberado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em seguida, em 20 de janeiro, a Coronavac também foi autorizada, ampliando a disponibilidade de doses.

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, foram disponibilizadas 4 milhões de doses da vacina produzida pelo Butantan e 900 mil doses pediátricas da Pfizer. Crianças imunossuprimidas e com 5 anos só podem receber o imunizante da farmacêutica norte-americana.

Pela internet, os pais e responsáveis podem fazer um pré-cadastro para a vacinação de crianças e adolescentes. Não se trata de um agendamento, mas, sim, uma forma de agilizar o atendimento, portanto, o cadastro é opcional.

Fonte: Agência Brasil

Farmácia reforça aposta em gestão de crônicos

Farmácia pode reduzir dependência de testes da Covid com gestão de crônicos

Segundo dados da Abrafarma, as farmácias brasileiras aplicaram mais de 14 milhões de testes rápidos da Covid-19 desde abril de 2020, o que representou em torno de 95% dos atendimentos clínicos no PDV. Especialistas, porém, alertam para a necessidade de reduzir essa dependência e diversificar a atuação em assistência farmacêutica com foco na gestão de crônicos.

“Parte considerável da população ainda desconhece que a oferta de serviços farmacêuticos pode abranger a vacinação, consultas para problemas menores, testes para mais de 30 parâmetros diferentes e o acompanhamento de pacientes que utilizam medicamentos contínuos. Este último apresenta a maior tendência de crescimento para 2022”, avalia o fundador da ClinicarxCassyano Correr.

Os números corroboram essa tendência. A baixa adesão aos medicamentos atinge 50% da população, de acordo com a OMS. Entre usuários com mais de 40 anos que consomem medicamentos contínuos, a taxa alcança 63%. E o percentual avança para 82% entre quem precisa tomar mais de cinco remédios. “É uma verdadeira epidemia com graves implicações para toda a cadeia de saúde”, alerta.

Papel da farmácia

A farmácia pode colaborar para a gestão dos crônicos e adesão ao tratamento por meio da ampliação dos arranjos envolvendo indústria farmacêutica, operadoras de saúde, farmácias, médicos e profissionais farmacêuticos. Estudos mostram que, em média, a população frequenta o PDV farmacêutico até 20 vezes por ano, enquanto as consultas médicas costumam ocorrer de uma a duas vezes, mesmo para esse perfil de paciente.

“Os pacientes podem encontrar no PDV não apenas seus medicamentos, mas também exames de acompanhamento, consultas com o farmacêutico para uso correto do tratamento, e obter avaliações e relatórios que podem ser compartilhados com médicos”, explica Correr.

O objetivo é tornar cada visita do paciente um evento que vai além da retirada de medicamentos, gerando também informações rápidas, detectando desvios, abandonos e auxiliando esses pacientes a se manter no tratamento pelo maior tempo possível. “Para que isso se torne realidade, porém, é necessária a participação de todos os elos importantes da cadeia”, pondera.

Expansão dos PBMs, empresas e operadoras

Um exemplo pode estar nos programas de benefícios de medicamentos (PBM), que podem se expandir, oferecendo mais do que apenas descontos, agregando serviços clínicos a pacientes elegíveis, atuando para entregar “pacotes de tratamento” mais completos, reduzindo o abandono e estendendo o tempo que esses pacientes ficam em tratamento.

A aliança entre tecnologias de autorizadores, operações transacionais e o processo que abrange a jornada clínica dos pacientes é essencial para o sucesso desses projetos. “O aumento na adesão aos medicamentos pode ter impacto no retorno sobre o investimento dos programas, diminuição das taxas de dropout para as indústrias e aumento nas receitas do varejo. É um modelo em que todos ganham”, reforça o diretor comercial da Clinicarx, Rodrigo Moura.

Tecnologia e Data Analytics

Levar a farmácia ao seu próximo nível na saúde não é uma tarefa simples. Além de requerer novos arranjos de negócio, parcerias e processos, são necessárias novas ferramentas. A tecnologia pode ser uma aliada, trazendo consistência e confiabilidade aos atendimentos e resultados gerados. “O uso de plataformas clínicas e transacionais, integradas, dá tranquilidade aos elos da cadeia, garantindo que todas as informações sejam geradas da forma correta/auditável e que os serviços sejam prestados com qualidade”, ressalta.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/pague-menos-anuncia-agenda-de-esg-com-32-metas-sustentaveis/

Enquete: autotestes ainda na fila de espera das farmácias

Autoteste
Divulgação: ANS

Cautela é a palavra que melhor define o preparo das farmácias para implementar a venda de autotestes da Covid-19. Segundo a última enquete do Panorama Farmacêutico, seis em cada dez empresas mantêm esse serviço na fila de espera, aguardando desdobramentos da Anvisa em relação à aprovação dos registros.

A enquete mobilizou 2.760 assinantes, dos quais 980 (36%) informam que sua farmácia ainda nem planejou a compra. Outros 774 (28%) só iriam se movimentar após a aprovação dos autotestes pela agência. Apenas 568 (21%) já programaram a aquisição, enquanto 438 (15%) afirmam conviver com dificuldades para pré-encomendar unidades.

No total, a Anvisa já recebeu 30 solicitações de registro, sendo que algumas fabricantes efetivaram mais de um pedido. A primeira requisição partiu da Okay Technology Comércio do Brasil Ltda no último dia 31 (segunda-feira), que pleiteia a liberação de um autoteste importado, realizado com a coleta de swab nasal. A autarquia reiterou que avaliará a eficácia e segurança dos exames, além da regularidade da documentação técnica, acessibilidade das instruções de uso, armazenagem e descarte do produto para o usuário leigo.

As redes ainda preferem não se posicionar, mas a Abrafarma demonstra otimismo e estima que os autotestes estarão disponíveis no grande varejo farmacêutico em até cinco semanas. “O preço também tende a ficar abaixo do praticado nos testes de antígeno, pois não envolve os serviços farmacêuticos agregados sequer a estrutura exigida para testagem dentro da farmácia”, acrescenta Sérgio Mena Barreto, CEO da entidade.

Fabricantes aceleradas

Enquanto isso, fabricantes como a MedLevensohn estão prontas para importar e distribuir o produto em território nacional. “Estamos em fase final de tratativas com fornecedores internacionais para trazer o MedTeste Autoteste COVID-19 AGl”, adianta Anna Luiza Szuster, diretora de Relações Internacionais e Farmacêutica.

A Eco Diagnóstica acredita que o processo de registro, embalagem e produção dos primeiros lotes do Autoteste COVID Ag Detect deve levar cerca de 20 a 30 dias. “Trata-se do mesmo teste de antígeno que fabricamos, totalizando em torno de 20 milhões de unidades”, revela o diretor comercial Fabiano Queiroz.

enquete

Nova enquete

A enquete que está no ar debate as barreiras para a disseminação do modelo de e-clínicas no varejo farmacêutico. O que falta para o Brasil repetir exemplos como os da Índia, que implementou esse modelo em mais de 40 mil farmácias locais?

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/farmacia-reduzir-dependencia-de-testes/

Farmácias do Centro-Oeste crescem 30% em dois anos

Farmácias do Centro-Oeste

O Panorama Farmacêutico dá início a uma série de reportagens que analisam o desempenho das farmácias em cada região do país. A primeira radiografia é dedicada ao Centro-Oeste, que apresentou um consistente avanço de 30% nos últimos dois anos e forma 8% do faturamento total do setor.

Em 2021, o varejo farmacêutico chegou à receita de R$ 12,64 bilhões na região, contra R$ 9,71 bi de 2019. Os dados da IQVIA revelam uma evolução tímida na casa dos 5-6% antes da pandemia, mas a Covid-19 foi decisiva para transformar esse cenário.

Evolucao das farmacias no Centro Oeste em R bilhoes
Fonte: IQVIA

Quem domina a região?

As redes mantêm o domínio no Centro-Oeste, com share de 41% e faturamento de R$ 5,16 bilhões. Mas há cinco anos a realidade era bem diferente. A liderança pertencia às farmácias independentes, que respondiam por 47% do volume de negócios e hoje viram o percentual cair para 36%. Quem ocupou esse espaço foram as franquias e o associativismo, cuja representatividade saltou de 14% para 23% desde 2017.

 

Share do varejo farmaceutico por nicho em bilhoes de R e

Atento a essa tendência, o Grupo CB Drogarias montou em janeiro de 2020, antes de estourar a pandemia, um escritório em Cuiabá (MT). A rede, que trabalha com o modelo de licenciamento de marca, hoje colhe os frutos. Em 2021, o faturamento médio das lojas aumentou 27%, com picos de 45% em algumas unidades. O volume de PDVs na região saltou de 55 para 72 em um ano.

Distribuidoras de olho

O perfil das farmácias também amplia a importância das distribuidoras. Com matriz em Ribeirão Preto (SP) e atuação sólida no interior paulista, a Dislab fincou bandeira no Centro-Oeste em 2019 e estreou no mercado mato-grossense, ao assumir o controle acionário da Disnat.

Já o Grupo Centrofarma projeta crescer 15% em 2022, na esteira dos novos hábitos do consumidor brasileiro. A empresa, que tem como foco a área de puericultura, genéricos, similares e correlatos, também passou a trabalhar com produtos do segmento alimentar. “Ganhamos espaço no segmento de suplementação, chás e produtos naturais”, afirma o diretor Murillo Queiroz.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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P&G amplia foco em farmácias regionais

P&G quer ampliar linha de higiene oral em farmácias regionaisA Procter & Gamble (P&G) aposta nas farmácias regionais para impulsionar sua linha de higiene bucal, a Oral-B. O foco está na ampliação de uma das categorias que mais cresceram na pandemia – as escovas de dentes elétricas.

“Trata-se de um mercado novo no Brasil e que nasceu dentro da farmácia, formado por consumidores que gostam de novidades, buscam produtos de qualidade superior e maior performance, geralmente por recomendação do dentista”, afirma Luis Siqueira, diretor sênior de Oral Care da companhia.

Segundo o executivo, é um segmento que ainda tem muito a ser explorado no país e que detém apenas 2% do mercado total, mas que na farmácia, dependendo da rede, chega a 10%. “É uma categoria que movimentou R$ 12 milhões nas farmácias em 2020 e, no primeiro semestre deste ano, a mesma quantia, de acordo com a IQVIA”, ressalta. Em países como Estados Unidos e Alemanha as escovas elétricas representam mais de 60% do mercado. Já na Turquia, que tem um patamar socioeconômico semelhante ao do Brasil, a fatia é de 20%.

Ações no PDV

Na busca por entender a melhor estratégia de divulgação no PDV para uma linha relativamente nova, a P&G identificou que a exposição da escova na gôndola, para que o shopper possa manuseá-la juntamente com materiais educativos, faz com que a categoria dobre de tamanho nas lojas. “É um consumidor que prioriza o cuidado com a saúde e que tem ciência de que leva um produto que mais se aproxima de uma limpeza profissional”, argumenta.

De acordo com dados da Nielsen, a Oral-B tem participação de 30% nas grandes redes, sendo quatro itens por loja quando se trata de escovas elétricas e de oito a dez escovas manuais. Já no canal farma como um todo, a participação é de 27%. “Já temos uma presença consolidada nas redes, mas as farmácias independentes já começam a se interessar pelo produto. Neste nicho, realizamos um trabalho multicanal usando tanto distribuidores próprios para chegar em todos os estados, além de grandes atacadistas como Profarma e Santa Cruz”, explica Siqueira. A porta de entrada das escovas elétricas da Oral-B nas farmácias independentes é a plataforma de medicamentos da P&G.

Lançamentos

Dois mais de 35 novos produtos colocados no mercado desde o início do ano, 70% deles têm prioridade no canal farma. Caso da Oral-B Clic, lançada no fim de agosto. Trata-se de uma escova manual com uma cabeça removível, dotada da tecnologia X-Filament. As cerdas têm as pontas com formato em “X”, que removem 30% mais placa em comparação às escovas com cerdas comuns. O refil foi desenvolvido no Brasil para o consumidor local por dentistas do Centro de Pesquisa da P&G em Louveira (SP).

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Laboratório Teuto abre 100 vagas de emprego

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Teuto 2

Temporada de empregos agitada na indústria farmacêutica. O Laboratório Teuto deu início ao processo para preencher 100 vagas de emprego em Goiás, com contratação imediata.

As vagas são para as áreas de produção, nível médio, qualidade, nível técnico e superior, e áreas de apoio, com nível técnico, com a contratação imediata. Além dos estágios, a companhia oferece também vagas para Pessoas Com Deficiência (PCD’s), de acordo com a disponibilidade de cada departamento.

A farmacêutica também garante benefícios como refeição no local, vale-alimentação, transporte corporativo com acesso gratuito ao wi-fi, entre outros.

Os interessados em trabalhar no Teuto podem cadastrar os currículos no site do laboratório (www.teuto.com.br/trabalhe-conosco), onde estão disponíveis as vagas com as suas especificidades, ou encaminhar o currículo para o e-mail: selecao@teuto.com.br, com a área de interesse no assunto.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Grande varejo farmacêutico tem maior crescimento desde 2011

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Farmácias lideram crescimento do varejo nacional, diz estudo

O grande varejo farmacêutico nacional consolidou sua posição de destaque na economia nacional ao encerrar 2021 com faturamento acima de R$ 67,5 bilhões, valor 16,04% superior ao de 2020. Segundo a Abrafarma, que integra as 26 maiores empresas do setor no país, trata-se do maior avanço percentual desde 2011, quando o crescimento foi de 19,4%.

Nova fotoComo parâmetro, as grandes redes tiveram incremento de 11,14% e 8,8% nos dois anos anteriores. “A pandemia acelerou a inovação digital e a relevância das farmácias como polos de atenção primária em saúde. Mas a transformação do segmento com foco na assistência farmacêutica e em uma jornada de consumo mais amigável e multicanal já vêm fundamentando nossas operações ao longo dos últimos anos”, avalia Sérgio Mena Barreto, CEO da entidade.

Os medicamentos responderam por 68% do volume comercializado e somaram faturamento de R$ 46,17 bilhões – 17,02% a mais do que em 2020. Mas o maior destaque ficou por conta dos medicamentos isentos de prescrição (MIPs). Com receita de R$ 13,05 bilhões, a categoria foi a que mais cresceu em percentual – 22,89%.

“Os brasileiros incorporaram, definitivamente, os MIPs à sua cesta de compras, especialmente pela crescente preocupação com a imunidade. Isso demonstra também um consumidor mais maduro e atento ao autocuidado”, enfatiza Barreto.

A operação de delivery e e-commerce segue em ascensão consistente e o movimento ultrapassou R$ 2,78 bilhões, o que corresponde a uma alta de 56,77% no período. Já os chamados não medicamentos, que contemplam itens de higiene pessoal, cosméticos e perfumaria, geraram R$ 21,37 bilhões – avanço de 14,03%.

Maior tíquete médio

O consumidor das farmácias possibilitou ainda uma expressiva evolução no tíquete médio, que saltou de R$ 65,78 para R$ 71,88. “O cliente de hoje encontrou no varejo farmacêutico um canal realmente capaz de satisfazê-lo em todas as suas necessidades de saúde, bem-estar e conveniência. Tanto que reforçamos a operação online, mas sem deixar de lado o investimento na maior capilaridade física”, contextualiza Barreto.

O aumento no volume de lojas endossa esse comentário. O setor terminou o ano passado com 8.921 pontos de venda em 100% dos estados brasileiros e no Distrito Federal. O contingente de funcionários e colaboradores passou de 134,9 mil para 144,2 mil. As 26 maiores redes do Brasil detêm um market share de 45% do setor, embora representem apenas 10% das mais de 85 mil farmácias atuantes no país.

COMPARATIVO

2021 2020 Variação %
Vendas R$ 67.549.317.818 R$ 58.212.041.175 16,04
Vendas de medicamentos R$ 46.173.978.500 R$ 39.467.227.693 17,02
Vendas de MIPs/OTCs R$ 13.054.560.714 R$ 10.622.752.577 22,89
Vendas de genéricos R$ 7.664.981.410 R$ 6.587.861.724 16,35
Vendas de não medicamentos R$ 21.375.339.318 R$ 18.709.574.612 14,03
Delivery/e-commerce R$ 2.786.140.914 R$ 1.778.395.822 56,77
Unidades totais vendidas 2.874.042.841 2.723.252.437 5,54
Total de atendimentos 940.506.361 884.944.912 6,28
Total de lojas 8.921 8.364 6,66
Funcionários/colaboradores 144.203 134.976 6,84

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Novartis estuda vender a Sandoz por US$ 25 bilhões

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Sandoz

Bastidores quentes na indústria farmacêutica global. A Novartis estaria avaliando se desfazer do portfólio de genéricos da Sandoz e utilizar os recursos para um grande investimento na modernização de seu pipeline.

As informações são do Evaluate Vantage, portal norte-americano de notícias e análises especializadas no mercado farmacêutico. A divisão de genéricos é considerada um tesouro potencial para a Novartis e estaria no radar de fundos de private equity.

Estima-se que os ganhos com a venda da Sandoz poderiam chegar a US$ 25 bilhões, que se somariam aos US$ 21 bilhões que a farmacêutica obteve após a venda de sua participação na Roche. Esse montante abriria caminho para uma grande aquisição, apesar de a Novartis estar promovendo um programa de recompra de ações pelos próximos dois anos, da ordem de US$ 15 bilhões.

Fundos interessados

A Blackstone e a Caryle consideram fazer uma oferta conjunta, segundo fontes da indústria. Outra possibilidade seria uma proposta da sueca EQT em parceria com a família Struengmann, que vendeu sua unidade de genéricos para a Novartis em 2005.

Outra fonte afirma que poderia haver um desmembramento semelhante ao da Alcon, divisão oftalmológica da farmacêutica suíça. Inclusive, já estaria em andamento um processo de separação das finanças da Sandoz das contas do grupo.

Segundo a colunista Elizabeth Cairns, a teleconferência de apresentação dos resultados financeiros da farmacêutica suíça era um momento muito aguardado por investidores e pelo mercado, que esperava algum anúncio do CEO Vas Narasimhan. No entanto, o executivo não se posicionou a respeito. Mas o caminho da venda parece ser irreversível.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Balconistas e farmacêuticos entre os cargos com mais vagas

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O Brasil terminou o ano de 2021 com saldo positivo de 2.730.597 vagas de emprego com carteira de trabalho assinada. Entre os 100 cargos que mais criaram postos de trabalho no ano passado estão de atendente de farmácia – Balconista, com 17.095 vagas e o de farmacêutico, com 8.060 ofertas.

Ao longo do ano, foram registradas 20.699.802 admissões e 17.969.205 desligamentos. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (31) pelo Ministério do Trabalho e Previdência. As informações são da Agência Brasil.

No acumulado do ano, o saldo de 2,7 milhões de postos de trabalho teve, no setor de serviços, sua maior contribuição, com 1.226.026 vagas criadas. Foram 9.284.923 admissões ante a 8.058.897 desligamentos. O setor de comércio agregou outras 643.754 vagas (4.889.494 admissões e 4.245.740 desligamentos), enquanto a Indústria gerou 475.141 novas vagas (3.352.363 admissões e 2.877.222 desligamentos) em 2021.

No acumulado do ano, o estado de São Paulo foi o que abriu maior número de empregos formais, totalizando 814.035 novas vagas, o que representa alta de 6,80%. Em segundo lugar está Minas Gerais, com saldo positivo de 305.182 vagas (alta de 7,5); seguido do Rio de Janeiro, com 178.098 novos postos (5,77%).

Os menores saldos foram registrados em Roraima, com geração de 4.988 postos de trabalho com carteira assinada; Amapá (5.260); e Acre (8.117).

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Número de pedidos de seguro-desemprego é o menor desde 2006

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O número de pedidos de seguro-desemprego em 2021 foi o menor registrado desde 2006, segundo levantamento do g1, após análise dos números do Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência.

A queda pode ser creditada, em grande parte, ao Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm), segundo o ministério. Os dados também sofrem influência da alta taxa de informalidade no mercado de trabalho brasileiro – de 40,6% segundo os últimos dados disponíveis.

A todo, foram feitos 6.087.576 requerimentos no ano passado – 10,3% menos que em 2020 (6.784.120) e o menor número registrado desde 2006 (5.857.986).

O total de parcelas pagas também foi o menor desde 2006. No ano passado, a quantidade chegou a 22.382.788. Em 2006, o total foi de 22.182.022.

BEm freou pedidos

De acordo com o Ministério do Trabalho e Previdência, os pedidos de seguro-desemprego resultam do total de demissões sem justa causa, e boa parte desses desligamentos foi freada pela vigência do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm), que permitiu a preservação de 11,1 milhões de vínculos de trabalho, com a garantia provisória de emprego para 10,5 milhões de trabalhadores.

O programa que permitiu a redução de jornada e salário ou suspensão do contrato de trabalho ficou em vigência de abril a dezembro de 2020 e de abril a agosto de 2021. O Benefício Emergencial prevê que os trabalhadores têm direito à estabilidade pelo tempo equivalente à suspensão do contrato ou redução da jornada.

De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), havia mais de 2,1 milhões de trabalhadores com estabilidade provisória no emprego em dezembro do ano passado.

“Assim, somando-se os efeitos da retomada da atividade com os da garantia provisória [estabilidade no emprego], tem-se uma menor taxa de demissões sem justa causa, o que enseja uma menor solicitação do benefício. O nível de desligamentos está bem abaixo do registrado em 2016. Com isso, houve a queda na demanda pelo benefício”, informou o ministério.

O economista Bruno Imaizumi, da LCA Consultores, concorda que a queda no número de pedidos do benefício está atrelada ao programa de redução da jornada e suspensão dos contratos.

“Muitos trabalhadores ficaram dentro de uma garantia provisória de emprego por conta do programa. Mas, com cada vez menos influência da medida, que tem uma parcela menos significativa de trabalhadores com essa garantia, é possível que vejamos esses números de seguro-desemprego voltarem a um patamar mais ‘normal’ em 2022. Aos poucos as demissões estão retornando ao patamar pré-pandemia, com cada vez menos efeitos do BEM, um cenário doméstico mais deteriorado e menos opções”, afirma.

Segundo levantamento da LCA Consultores, em 2020 e 2021, uma parcela significativa de trabalhadores teve a garantia provisória de emprego, e nos primeiros quatro meses deste ano ainda é possível verificar uma quantidade residual de contemplados com a estabilidade.

Informalidade

A alta informalidade do trabalho no Brasil também pesa sobre os números do seguro-desemprego: de cada dez postos de trabalho do país, 4 não têm carteira assinada – nem direito ao benefício.

Depois de ser o mais afetado pelo desemprego em 2020, o informal também liderou a criação de vagas desde então: dados do IBGE mostram que o número de trabalhadores sem carteira assinada ocupados cresceu 18,7% entre entre novembro de 2020 e o mesmo mês de 2021. Já entre os trabalhadores com carteira, a alta foi de 8,4%.

Pedidos de seguro-desemprego não chegam à metade das demissões

Apesar de o número de desligamentos dos empregos com carteira assinada terem chegado a quase 18 milhões em 2021, apenas 6,1 milhões de pedidos de seguro-desemprego foram feitos no ano passado – ou seja, apenas 33,9% dos que saíram do emprego solicitaram (ou tinham direito a) o benefício.

O número de pedidos de seguro-desemprego mês a mês variou em 2021 no patamar de 30% a 40% do total de demissões, com exceção de dezembro, que ficou em 28%. Veja abaixo:

  • Janeiro: 33%
  • Fevereiro: 33,22%
  • Março: 36,63%
  • Abril: 40,19%
  • Maio: 38,27%
  • Junho: 35,22%
  • Julho: 33,54%
  • Agosto: 32,56%
  • Setembro: 32%
  • Outubro: 31,35%
  • Novembro: 33,8%
  • Dezembro: 28,26%

O período de março a junho, que coincidiu com o agravamento da pandemia e a consequente piora do mercado de trabalho, teve a maior quantidade de requerimentos do benefício em relação ao total de demissões. Os meses de abril e maio tiveram a maior quantidade de pedidos de seguro-desemprego do total de demissões.

Já em 2020, o número de demissões foi de quase 16 milhões, e o número de pedidos de seguro-desemprego se aproximou de 6,8 milhões, ou 43% do total de desligamentos, proporção maior que a do ano passado.

O pico de requerimentos do benefício se deu em abril e maio, com o recrudescimento da pandemia e quando o Benefício Emergencial ainda começava a ser implantado pelas empresas.

De acordo com o Ministério do Trabalho e Previdência, existe uma correlação entre o número de desligamentos apresentados no Caged e o número de solicitações de seguro-desemprego, mas essas proporções não são novidade.

O Caged mostra os desligamentos de todo o tipo, sem distinção de critérios, enquanto o seguro-desemprego possui condições legais para que possa ser concedido, como necessidade de ter sido dispensado sem justa causa e períodos mínimos de trabalho com carteira assinada para poder ter direito (leia mais abaixo).

Além disso, existe o fator de decisão dos trabalhadores dispensados, que podem não optar pelo benefício, e até mesmo aqueles que saem de um emprego e vão para outro sem passar pelo seguro-desemprego.

Os trabalhadores têm de 7 até 120 dias após a data do desligamento para requerer o benefício, segundo o governo.

Quem tem direito

Tem direito ao seguro-desemprego o trabalhador que atuou em regime CLT e foi dispensado sem justa causa, inclusive em dispensa indireta – quando há falta grave do empregador sobre o empregado, configurando motivo para o rompimento do vínculo por parte do trabalhador.

Também pode requerer o benefício quem teve o contrato suspenso em virtude de participação em programa de qualificação profissional oferecido pelo empregador, o pescador profissional durante o período defeso e o trabalhador resgatado da condição semelhante à de escravo.

Não é permitido receber qualquer outro benefício trabalhista em paralelo ao seguro nem possuir participação societária em empresas.

Como funciona

O trabalhador recebe entre 3 a 5 parcelas, dependendo do tempo trabalhado. O trabalhador recebe 3 parcelas do seguro-desemprego se comprovar no mínimo 6 meses trabalhado; 4 parcelas se comprovar no mínimo 12 meses; e 5 parcelas a partir de 24 meses trabalhado.

Para solicitar o seguro-desemprego pela 1ª vez, o trabalhador com carteira assinada precisa ter atuado por pelo menos 12 meses com carteira assinada em regime CLT nos últimos 18 meses imediatamente anteriores à data de dispensa.

Para solicitar pela 2ª vez, precisa ter trabalhado por 9 meses nos últimos 12 meses imediatamente anteriores à data de demissão.

Já na 3ª e demais, precisa ter atuado na empresa por no mínimo 6 meses.

Valores do seguro-desemprego

valor máximo das parcelas do seguro-desemprego é de R$ 2.106,08, pago aos trabalhadores com salário médio acima de R$ 3.097,26.

O valor recebido pelo trabalhador demitido depende da média salarial dos últimos três meses anteriores à demissão. No entanto, o valor da parcela não pode ser inferior ao salário mínimo vigente (R$ 1.212).

Fonte: G1