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Biomm entrará com recurso por veto à vacina contra a Covid

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vacina contra a Covid
Planta da farmacêutica em Nova Lima (MG)

 

A farmacêutica brasileira Biomm vai recorrer da decisão da Anvisa, que negou o pedido de registro definitivo de uma vacina contra a Covid-19. As informações são do Diário do Comércio (MG).

A Convidecia Air, desenvolvida pela fabricante chinesa CanSino Biologics, é inalável, tem aplicação em dose única e já está sendo aplicada em países como Argentina, Chile, China, México e Rússia. O imunizante é recomendável para pessoas a partir de 18 anos.

Em comunicado ao mercado, a farmacêutica afirmou que entrará com um recurso administrativo e fundamenta sua posição em estudo da revista científica The Lancet. Segundo o documento, uma única dose da Convidecia registrou eficácia de 96% na prevenção de casos graves da Covid 14 dias após a imunização, com eventos adversos apenas leves.

Vacina contra a Covid: tentativa de registro iniciou em maio

A Biomm solicitou em dezembro último a aprovação da vacina contra a Covid, defendendo o imunizante como opção não invasiva que usa um nebulizador para transformar o líquido em aerossol para inalação pela boca.

Mas o processo para pleitear a aprovação teve início ainda em maio. Isso porque a submissão da Convidecia Air integrava tanto a vacina na sua aplicação injetável como a versão inalável.

medicamento biossimilar
Heraldo Marchezini, CEO da Biomm

 

“A nova submissão, desta vez da Convidecia Air, visa ampliar o acesso à vacinação por meio de mais uma opção de imunizante contra a Covid-19. É importante ressaltar ainda que, além dos benefícios para a população, a vacina inalável apresenta economia para o sistema de saúde por utilizar apenas um quinto da dose intramuscular”, defendeu o CEO da Biomm, Heraldo Marchezini.

Em caso de aprovação, o laboratório prevê importar as primeiras doses, mas em um segundo momento já produziria os imunizantes em sua planta na cidade de Nova Lima, em Minas Gerais.

Argumento da Anvisa para veto à vacina contra a Covid

Em resposta à posição da Biomm, a Anvisa destacou que a não concessão do registro para a vacina contra a Covid estava associada ao cenário da imunização primária no Brasil. Em nota, a agência diz acreditar que “dentro das condições atuais, levando em conta a existência de vacinas monovalentes já registradas e o atual cenário de vacinação primária no País, o quadro de vacinas à disposição  atende às necessidades da população brasileira.

“A vacina Convidecia avaliada, trata-se de vacina  injetável, mas com as mesmas características de vacinas via inalável”, complementou a autarquia.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

 

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