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Juros em nova mínima

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Juros – O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa básica de juros (Selic) de 2,25% para 2% ao ano, o menor percentual da série histórica, iniciada em 1999. A autoridade monetária, nesse nono corte consecutivo, levou em consideração a retração econômica global causada pela pandemia da covid-19, a maior “desde a Grande Depressão”, e, apesar de alguns sinais de retomada da atividade, assinalou que “o ambiente para as economias emergentes segue desafiador”. A decisão veio dentro das expectativas dos analistas do mercado financeiro.

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“Os setores mais diretamente afetados pelo distanciamento social permanecem deprimidos, apesar da recomposição da renda gerada pelos programas de governo. Prospectivamente, a incerteza sobre o ritmo de crescimento da economia permanece acima da usual, sobretudo para o período a partir do final deste ano, concomitantemente ao esperado arrefecimento dos efeitos dos auxílios emergenciais”, destacou o Copom, em nota. O Banco Central fixa a Selic com base no sistema de metas de inflação. Em 2020, a meta central é de 4%, com a taxa podendo oscilar entre 2,5% e 5,5%. Para 2021, a meta central é de 3,75%, com margem de tolerância de 2,25% a 5,25%.

Ao apontar o cumprimento da meta, o Copom ressaltou que, por um lado, o nível de ociosidade da economia pode produzir trajetória de inflação abaixo do esperado. “Esse risco se intensifica caso uma reversão mais lenta dos efeitos da pandemia prolongue o ambiente de elevada incerteza e de aumento da poupança precaucional.” Por outro lado, políticas fiscais de resposta à pandemia que piorem a trajetória fiscal do país de forma prolongada, ou frustrações em relação à continuidade das reformas, podem elevar os prêmios de risco”, admitiu o colegiado.

Além disso, os diversos programas de estímulo creditício e de recomposição de renda, no combate à pandemia, podem fazer com que “a redução da demanda agregada seja menor do que a estimada, adicionando uma assimetria ao balanço de riscos”. Esse conjunto de fatores implica, potencialmente, segundo o BC, uma trajetória para a inflação acima do projetado no horizonte relevante para a política monetária.

Próximos passos

“O Copom avalia que perseverar no processo de reformas e ajustes necessários na economia brasileira é essencial para permitir a recuperação sustentável da economia. O Comitê ressalta, ainda, que questionamentos sobre a continuidade das reformas e alterações de caráter permanente no processo de ajuste das contas públicas podem elevar a taxa de juros estrutural da economia”, diz a nota.

Assim, eventuais ajustes futuros no atual grau de estímulo “ocorreriam com gradualismo adicional e dependerão da percepção sobre a trajetória fiscal, assim como de novas informações que alterem a atual avaliação do Copom sobre a inflação prospectiva”, aponta o documento.

Para o economista Vitor Vidal, da XP Investimentos, era previsível que o Copom “fecharia a porta esse ano, mas com um possível aquecimento da atividade econômica, em 2021, com possível subida para 3%”. Ele destacou que, como a prévia de inflação foi mais baixa que o esperado no IPCA-15 de julho, “a queda dos juros proporciona crédito mais barato e grande estímulo para a economia”.

Fonte: Correio Braziliense

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