A inovação digital nas farmácias, com foco no autosserviço, será o centro dos debates do 71º workshop da Retal Farma Brasil, que retoma o formato presencial nesta segunda-feira, dia 13. O Panorama Farmacêutico é a mídia oficial do evento.
O workshop começa às 9h e volta a ter como palco a ESPM Tech (Rua Joaquim Távora, 1.240, Vila Mariana), mas traz uma grata novidade. Mesmo quem estiver fora de São Paulo poderá assistir às transmissões ao vivo.
“A transformação digital foi uma das grandes marcas do varejo farmacêutico nos últimos anos. O crescimento das vendas online foi exponencial, mas escancarou também desafios no que se refere à efetiva implementação, rotina operacional e gestão de dados na tomada de decisão, machine learning e experiência do consumidor. São fatores essenciais para fazer com que o e-commerce não seja uma onda”, ressalta Paulo Gomes, vice-presidente de relacionamento com o mercado da Retail Farma Brasil.
Debate sobre inovação digital terá novos dados e cases
A palestra de abertura analisará como a inovação digital está atrelada diretamente às profundas mudanças de hábitos do shopper durante a pandemia. O painel será conduzido pela IQVIA, que promete divulgar dados inéditos sobre as vendas por e-commerce nas farmácias.
Três especialistas da ESPM darão continuidade aos debates. Rogério Lima, professor da instituição e que também atua como vice-presidente de consultoria e conteúdo da Retail Farma Brasil, apresentará os caminhos para potencializar a jornada de compra no autosserviço. Cláudio Santos, executivo sênior e professor de pós-graduação e MBA, avaliará o atual patamar do varejo farmacêutico na era da informação. Já José Aníbal, coordenador de pós-graduação e MBA, destacará cases de sucesso na aplicação de recursos de big data e inteligência artificial.
Exemplos de inovação digital também estarão na pauta, a exemplo da SleepUp. A startup, integrante do ecossistema da Farma Ventures, desenvolveu o hub do sono e um modelo de terapia digital que já está disponível para mais de 35 mil farmácias brasileiras. Outro caso relevante é o da Ailet, plataforma baseada em inteligência artificial com foco na geração de dados e insights para o varejo.
As inscrições para o Workshop Retail Farma Brasil são limitadas e podem ser feitas pelo endereço https://workshops.retailfarmabrasil.com.br/. O Retail Farma Brasil é o principal programa de capacitação e atualização em trade marketing para o canal farma. É responsável pelo Guia Farma de Categorias, com oito edições desde 2016 em parceria com a IQVIA e o Núcleo de Varejo da ESPM.
Flavia Favaro é a nova diretora de comunicação e public affairs da Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson. Desde 2016 ela atua na companhia, com foco na liderança de projetos de ampliação e desenvolvimento.
Em mais de 25 anos de experiência em comunicação estratégica e public affairs, ocupou cargos gerenciais em grandes empresas como DuPont, Eurofarma, Itaú, Pfizer e Takeda. É formada em publicidade e propaganda pela ESPM, com pós-graduação em gestão estratégica da comunicação organizacional e relações públicas pela ECA/USP.
Produzido pelas glândulas suprarrenais, o cortisol é um hormônio que ajuda o organismo a desestressar. Além disso, também favorece a redução de inflamações, melhora o funcionamento do sistema imune e controla os índices de glicose e pressão arterial.
Como o cortisol está diretamente ligado à serotonina e também às atividades de nosso dia a dia, seus níveis estão em constante variação. De maneira geral, as pessoas apresentam um maior nível ao acordar (de 5 a 23 mcg/dL) e esse total vai caindo gradativamente durante o dia (3 a 16mcg/dL).
Mas a produção desse hormônio aumenta em situações de estresse. O equilíbrio é tudo na vida, e com o cortisol não é diferente. Ter uma alta concentração do hormônio no sangue ou mesmo apresentar baixas quantidades é prejudicial à saúde e pode causar alguns sintomas.
Pacientes com alta presença podem apresentar:
Aumento de sede
Baixo crescimento
Desregulação da menstruação
Dificuldade de aprendizagem
Diminuição da libido
Diminuição da testosterona
Ganho de peso
Lapsos de memória
Maior chance de osteoporose
Perda de massa muscular
Vontade mais frequente de urinar
Já os sintomas apresentados por aqueles pacientes com baixa concentração são:
Cansaço
Depressão
Desejo de comer doces
Fadiga
Fraqueza
É importante se ater a essas possíveis deficiências ou excessos, pois eles podem indicar problemas mais graves, como a Síndrome de Cushing, no caso de níveis altos, e a Doenças de Addison, no caso de níveis baixos.
Como controlar os níveis de cortisol?
Existem algumas formas naturais de manter sob controle os níveis do hormônio em seu organismo. Uma delas é incluir o inhame na sua dieta. Fora isso, você também deve se exercitar regularmente, manter uma dieta balanceada, consumir mais alimentos ricos em vitamina C e diminuir também a ingestão de cafeína durante o dia.
Práticas relaxantes, como meditação, yoga, ou simplesmente tirar um tempo para simplesmente fazer aquilo que você gosta também serão de grande valia para controlar o cortisol.
Se sua rotina é muito estressante, tente tirar um tempo para desacelerar e fazer terapia. Assim, você poderá aprender o que está te estressando e como lidar melhor e de maneira mais saudável com essas situações.
Falando em específico dos casos em que o hormônio está em falta, o médico pode receitar a reposição de glicocorticoides e de mineralocorticoides, em alguns casos.
Como saber como está meu cortisol?
É possível determinar o nível do hormônio em seu organismo por meio da analise laboratorial de amostras de saliva, sangue ou urina. Caso os números estejam superiores ou inferiores aos níveis indicados anteriormente (manhã de 5 a 23 mcg/dL e noite 3 a 16 mcg/dL), você deve procurar um médico endocrinologista para determinar o motivo do descontrole.
No Dia Internacional da Mulher, as farmacêuticas brasileiras revelam avanços consideráveis quando o assunto é igualdade de gêneros. Segundo indicadores da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), relativos a 2021, o setor já apresenta paridade entre funcionários homens e mulheres. As informações são do Estadão.
De acordo com o Grupo FarmaBrasil, a divisão igualitária de funcionários se deve em função das práticas de EGS adotadas pelas companhias, além de uma complementaridade de papéis entre homens e mulheres. Segundo a reportagem, o crescimento no número de mulheres na indústria farmacêutica ocorreu por conta do aumento de 39% do número de contratações desde 2006, que saltou de 33.671 funcionárias para 46.987.
Liderança feminina também avança nas farmacêuticas
Já a participação feminina nos cargos de diretoria na indústria farmacêutica passou de 13% para 39% entre 2006 e 2021. Dos 33 cargos de diretores informados em 2021, 13 eram ocupados por mulheres.
Para Adriana Diaferia Marwell, vice-presidente-executiva do Grupo FarmaBrasil, com mais mulheres ocupando espaços na indústria, o esperado é que haja uma complementaridade de visões, que atendam a problemas das consumidoras ou mesmo tragam um ponto de vista diferente. A executiva complementa que a visão da mulher em relação às questões apresentadas podem ter perspectivas diferentes das de um conjunto apenas masculino.
No entanto, um relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) aponta que há ainda um longo caminho a percorrer. Isso porque a presença das mulheres nos postos de comando é 20% inferior à dos homens, e ainda com diferenças salariais.
Projetos das farmacêuticas para estimular igualdade de gêneros
Apesar desse longo caminho, as farmacêuticas em atuação no país vêm trabalhando para estimular a igualdade de gêneros. Na EMS, por exemplo, 99 mulheres foram contratadas para os cargos de supervisão, coordenação, gerência ou diretoria entre 2021 e 2022. Atualmente, as mulheres totalizam mais de 3 mil colaboradoras (50% do total). Nos cargos de liderança, elas já ocupam 41% das posições, um valor acima da média global e do setor farmacêutico.
Para Marcus Sanchez, vice-presidente da EMS, a maior presença feminina dentro das empresas é um fator que contribui para construção de um mundo melhor, mais justo e igualitário.
“Nesta data em que comemoramos o Dia das Mulheres, reforçarmos a importância da presença feminina no ambiente de trabalho para reduzir preconceitos e servir de inspiração para futuras gerações. Dentro de nossa empresa, as mulheres têm papel fundamental e são as grandes responsáveis por levarmos ao mercado inovação, produtos de qualidade e mais acesso à saúde. Externo toda minha gratidão e reconhecimento ao trabalho excepcional de nossas colaboradoras”, ressalta.
Já a Bayer anunciou o compromisso de estabelecer, até 2025, um equilíbrio de gênero 50/50 ao longo de toda baixa e média liderança, que, atualmente, é ocupada 40% por mulheres e 60% por homens. No Círculo de Liderança do Grupo (composto por 540 executivos), a proporção de mulheres deve chegar a pelo menos 33% em 2025 (atualmente está em 23%). Depois disso, até 2030, a farmacêutica pretende atingir paridade de gênero em todos os níveis de gerência.
Criadora do programa Mulheres na Liderança (Women In Leadership – WIL), a Merck Brasil tem a meta de alcançar a igualdade em posições de liderança até 2023. A empresa assumiu o compromisso de ter pelo menos uma mulher ao final de cada processo seletivo, bem como garantir uma participação equilibrada em programas de desenvolvimento.
O Conselho Federal de Farmácia (CFF) apresenta uma estatística alarmante. Casos de violência contra a mulher e assédio atingem 23% das farmacêuticas no Brasil.
Esse dado é um dos estímulos para a nova campanha do conselho, intitulada Não se cale. A iniciativa visa a estimular as denúncias para reverter o indicador acima, fruto de uma pesquisa realizada pela Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e que agora será replicada para todo o país. Segundo o levantamento, as farmacêuticas relatam ter sido expostas à violência em casa, mas também no próprio local de trabalho.
A campanha do CFF terá como personagens duas farmacêuticas com histórias marcantes. Uma delas é Maria da Penha, que dá nome à lei de proteção das mulheres. A outra é Yasminny Couto Ribeiro, de 28 anos e assassinada pelo ex-namorado no início de fevereiro, na cidade de Sumdouro (RJ).
Desde 2020 a entidade apoia também a campanha Sinal Vermelho, desenvolvida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pela Associação Brasileira de Magistrados (AMB). “Queremos chamar esse debate porque as estatísticas mostram que as medidas são urgentes e necessárias”, declara o presidente do conselho, Walter da Silva Jorge João. “Não podemos fechar os olhos para uma situação como essa”, acrescenta Lenira da Silva Costa, vice-presidente do CFF e coordenadora do Grupo de Trabalho Mulheres Farmacêuticas, encarregado de conduzir a pauta dentro da instituição.
A campanha Não se cale já está sendo veiculada na internet desde esta quarta-feira, dia 8 de março. Além das peças publicitárias, que incluem um vídeo institucional e auxiliam na identificação dos diferentes tipos de violência, duas entrevistas – uma com Maria da Penha e outra com a mãe e o padrasto de Yasminny – alertam para o fato de que as quatro décadas que separam os dois casos não foram suficientes para impedir que tragédias como as dessas duas farmacêuticas continuem se repetindo.
José Carlos, padrastro de Yasminny, avalia que o rigor da lei parece não estar sendo o suficiente. “Entendemos que fizemos tudo que tínhamos de fazer para proteger a integridade física da nossa menina, mas as três medidas protetivas que obtivemos não evitaram que ela se tornasse mais uma vítima.”
Outros índices da violência contra a mulher entre farmacêuticas
O CFF também vai apoiar o Programa de Pós-Graduação em Assistência Farmacêutica da Faculdade de Farmácia da UFMG na replicação, em âmbito nacional, do estudo realizado em Minas Gerais. O projeto de pesquisa mineiro é amplo. Averiguou aspectos relacionados à saúde integral da mulher, investigou a atuação dos profissionais de farmácia no cuidado à população feminina e aferiu a percepção sobre a violência contra as mulheres para além delas mesmas.
“Além do público feminino, homens e pessoas não-binárias responderam ao questionário”, explica a coordenadora do projeto, a Prof. Dra. Mariana Martins Gonzaga do Nascimento. O resultado mostra que as agressões não são tão veladas: 20,4% dos 455 respondentes da pesquisa afirmaram já ter visto alguma colega farmacêutica sendo vítima de violência ou assédio no ambiente laboral.
A pesquisa identificou também os agressores das mulheres, tanto no ambiente de trabalho, quanto em casa. Na violência doméstica, a maioria das vítimas (13%) são mulheres sem união estável e que têm como algozes ex-companheiros. O resultado surpreende, considerando que mais de 67% das respondentes possuem pós-graduação, ou seja, têm, teoricamente, um nível de esclarecimento alto e autonomia financeira.
No trabalho, as agressões contra mulheres farmacêuticas relatadas são praticadas em sua maioria por clientes ou pacientes (63%). A exposição à atenção sexual indesejada, sofrida por 23% das farmacêuticas, ocorreu mais frequentemente no relacionamento com os colegas e chefes (59,3% dos casos).
CFF terá workshop inédito com foco em mulheres farmacêuticas
Também como parte das comemorações pelo Dia Internacional da Mulher, o CFF irá realizar o I Workshop Nacional Mulheres Farmacêuticas. O evento ocorrerá em 28 de março, presencialmente, no auditório do conselho em Brasília. A inscrição é gratuita, com limite de 200 participantes. Quem não puder participar presencialmente poderá assistir por transmissão em tempo real, pelo canal do CFF no Youtube.
Os temas a serem tratados estão sendo elaborados pelo Grupo de Trabalho Mulheres Farmacêuticas do CFF, de acordo com a linha de atuação do GT. O grupo definiu, em seu planejamento estratégico para 2023, atuar em quatro eixos prioritários: Violência contra a Mulher; Saúde Integral da Mulher; Mulher no Mercado de Trabalho; e Mulher na Política.
Onde denunciar a violência contra a mulher
Em situação emergencial: disque 190. É o número de telefone da Polícia Militar
Nas farmácias/Campanha Sinal Vermelho: a campanha de órgãos do Judiciário tem o apoio do CFF. Envolve farmácias, órgãos públicos e agências bancárias no acolhimento às mulheres, que são orientadas a buscar ajuda apresentando um X vermelho desenhado na palma da mão
Central de Atendimento à Mulher: 180. O serviço registra e encaminha denúncias de violência contra a mulher aos órgãos competentes, bem como reclamações, sugestões ou elogios sobre o funcionamento dos serviços de atendimento. Funciona 24 horas, todos os dias, e a ligação é gratuita para todo o território nacional e até em outros países
Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs). São unidades especializadas da Polícia Civil encarregadas da prevenção, apuração, investigação e enquadramento legal nos casos de violência contra a mulher
Núcleos ou Postos de Atendimento à Mulher nas delegacias comuns. São espaços de atendimento à mulher em situação de violência (que em geral, contam com equipe própria) nas delegacias comuns
Defensorias públicas e defensorias da mulher. Têm a finalidade de dar assistência jurídica, orientar e encaminhar as mulheres em situação de violência, quando essas não têm condições econômicas de ter advogado contratado por seus próprios meios
Medida protetiva: caso a vítima precise de uma medida protetiva, ela pode solicitar por meio do aplicativo Maria da Penha Virtual, pelo telefone, no número 197, ou ir até uma defensoria pública
O faturamento da Raia Drogasil atingiu R$ 31 bilhões no ano passado e consolidou a liderança setorial da rede, responsável pelo primeiro balanço financeiro de 2022 do varejo farmacêutico. O valor é R$ 5,3 bilhões acima do de 2021 e o crescimento chegou a 20,9%.
A rede atribui o desempenho à combinação entre o ritmo acelerado de inaugurações – com a abertura de 260 novas farmácias – e a evolução recorde de 13,3% nas chamadas lojas maduras, cujas operações tiveram início há pelo menos três anos. Esse percentual representa um patamar 7,5 pontos percentuais acima da inflação.
O market share da Raia Drogasil passou a ser de 15,1%, avanço de um ponto percentual e com ganhos em todas as regiões. A varejista encerrou 2022 com 2.697 PDVs de 540 municípios em 100% dos estados brasileiros e no Distrito Federal. “Ingressamos no ano passado em 55 novas cidades e hoje estamos com farmácias operando ou contratos já firmados para novas aberturas em 301 das 315 localidades com mais de 100 mil habitantes”, destaca o CEO Marcilio Pousada. Nos próximos três anos, a meta é inaugurar 780 lojas, sendo 260 unidades previstas para 2023.
Digital puxa faturamento da Raia Drogasil
A digitalização vem sendo um dos motores do faturamento da Raia Drogasil. A venda por canais online totalizou R$ 3,2 bilhões em 2022, o que equivaleu a um crescimento de 52,7% e uma representatividade de 11,8% sobre o faturamento do último trimestre. O índice foi bem superior aos 36,04% de incremento registrado pelo grande varejo farmacêutico nessa categoria.
“Chegamos à marca de 47,5 milhões de clientes ativos nos últimos 12 meses, um aumento relevante de 5,2 milhões ao longo do ano. Desses, 6 milhões são classificados como assíduos, dos quais 1,2 milhões, ou 20% dessa base, são assíduos e digitais”, completa Pousada, que destaca a relevância dos consumidores digitalizados para ampliar o engajamento.
“É um público com frequência e gasto anual 30% superior aos clientes assíduos que ainda não utilizam os canais digitais. Os clientes digitalizados foram responsáveis por 39% do aumento de vendas”, comenta.
Foco em conexão com startups e hub de saúde
A plataforma de saúde RD também avançou no ano passado, por meio sobretudo de novas conexões com startups. A rede passou a deter participação em 11 jovens empresas, com negócios que movimentaram cerca de R$ 200 milhões.
Entre as startups do ecossistema está a Amplimed, que integra provedores de serviços em torno de um prontuário único. “Com apoio da Labi, Manipulaê, Cuco Health e Safepill, esta última adquirida em dezembro, estamos ampliando nosso portfólio, com destaque para a telemedicina, exames laboratoriais e programas de acesso e adesão aos medicamentos”, informa o CEO.
RAIA DROGASIL
Fundação: 2011
Faturamento: R$ 31 bilhões
Lucro líquido: R$ 991,8 milhões
Market share: 15,1%
Capilaridade: 2.697 lojas em 540 municípios de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal
Número de clientes: 47,5 milhões
Com ação localizada, a corrente russa, também conhecida como eletroestimulação, faz exatamente o que o nome promete: estimula partes do corpo com o uso de correntes elétricas.
O procedimento é um tratamento contra a flacidez e também para tonificar os músculos e a pele da região. Isso porque essas correntes elétricas causam contrações musculares e estimulam a circulação sanguínea no local.
Neste texto, vamos explicar mais sobre como funciona e quais são as indicações desse procedimento. Bora lá?
Como é feito o procedimento da corrente russa?
Em primeiro lugar, um profissional da saúde precisa analisar se seu caso é ou não indicado para o uso da eletroestimulação. A máquina por trás do procedimento é simples.
Existe um aparelho central, do qual saem vários eletrodos a serem posicionados nas regiões do corpo que a necessitem. A corrente elétrica é transmitida para o corpo exatamente por meio desses fios.
Abdome, coxas e glúteos costumam ser os grupos musculares que mais fazem uso da prática. Partindo das necessidades e objetivos do paciente, o profissional irá determinar a duração do tratamento.
O tratamento costuma se prolongar por de dez a vinte sessões, sendo que cada uma dura de dez a vinte minutos.
Dói?
Não. Como as correntes utilizadas são de baixa frequência, a corrente russa é indolor.
Combate a flacidez
Como a eletroestimulação causa repetidas contrações nos músculos envolvidos, ela tonifica essas musculaturas o que, por consequência, combate a flacidez. Outros benefícios que devem ser citados são a eliminação de toxinas e a oxigenação das células.
Auxilio é importante
O tratamento é bom, mas não milagroso. Para ter os melhores benefícios, você deve estabelecer uma boa dieta e aliar isso a prática de exercícios físicos regulares.
Outros tratamentos, como a carboxiterapia, também são ótimos auxiliares a corrente russa.
Fica a dica
Para aproveitar ao máximo a corrente russa, você deve “ajudar” o aparelho. Mas, como assim? Lembra que explicamos mais cedo que a corrente elétrica causa contrações involuntárias na musculatura?
Então, para melhores resultados e você contrair a musculatura durante o tratamento, empregando assim mais fibras musculares no processo.
Quem não deve fazer?
Alguns pacientes não podem realizar o procedimento de eletro estimulação. Confira abaixo:
Cardíacos
Epiléticos
Grávidas
Hipertensos
Lesionados
Pacientes com doença mental
Pacientes com grandes varizes
Portadores de marcapasso
É caro?
Alguns fatores irão pesar na hora de responder essa pergunta. O primeiro deles é a duração do tratamento. Unitariamente, as sessões podem custar de R$ 70 a R$ 80.
Clínicas costumam também oferecer combos de dez sessões, que saem mais em conta e flutuam de R$ 300 a R$ 500.
Vale aqui o destaque que o preço pode variar de acordo com a região do país, estado e até mesmo cidade do paciente.
Além do uso estético
A eletroestimulação não é simplesmente um tratamento estético, sendo famoso também na fisioterapia. Dentro da área da saúde, esse é um procedimento utilizado para fortalecer os músculos de pacientes que tiveram as funções musculares debilitadas por algum problema, como o AVC (Acidente Vascular Cerebral).
Outros possíveis usos são nos tratamentos de:
Atrofia muscular (utilizado na prevenção)
Paraplegia
Atletas também podem fazer o procedimento para melhorar a força, performance e resistência muscular.
O Brasil é protagonista em um método disruptivo para descobrir novos medicamentos. A plataforma foi desenvolvida pelo Centro de Química Medicinal da Unicamp (CQMED), em parceria com a divisão de Life Science da Merck. As informações são da Veja e do Jornal da Unicamp.
O método intitulado drug screening consiste na varredura de fragmentos químicos por meio de cromatografia, aliada à espectrometria de massas. Trata-se de uma tecnologia capaz de acelerar a etapa inicial de pesquisa de moléculas com potencial para se transformarem em medicamentos.
A identificação de novos medicamentos por meio de fragmentos químicos não é inédita, mas a associação da cromatografia com a espectrometria de massa é considerada um procedimento pioneiro. Por meio dele, o pesquisador prepara canudos com diâmetro similar ao de um fio de cabelo, contendo as proteínas que são objetos do estudo. Em seguida, o laboratório insere as moléculas nessas canudos. Ao final, são os espectrômetros de massas que possibilitam saber o índice de sucesso.
Novos medicamentos com esse método ainda são raros
A descoberta de novos medicamentos pelo método baseado em fragmentos ainda é uma notícia rara em nível global. Apenas seis medicamentos no mundo foram identificados a patir dessa estratégia. Um dos principais exemplos é o sotorasibe – anticancerígeno da Amgen voltado ao tratamento do câncer de pulmão. O remédio exigiu cinco anos entre a identificação do fragmento e a testagem da molécula, e mais três para passar a ser comercializado. Nada mal se consideradas as pesquisas convencionais da indústria farmacêutica.
Da descoberta ao registro, a jornada para desenvolver um novo medicamento gira em torno de dez a 15 anos. E apenas uma entre 10 mil moléculas se torna de fato um remédio.
A contratura muscular, também conhecida como cãibra, é fruto de uma contração dolorosa e aperto dos músculos. Os espasmos são comuns, involuntários e imprevisíveis e podem ser aliviados por meio do uso de relaxantes musculares, alongamentos e massagens.
O que é uma contratura muscular?
Também conhecidos como cãibras musculares, os espasmos os contraturas ocorrem quando o músculo se contrai de forma involuntária e forçada de forma incontrolável e não consegue relaxar. Os locais mais comuns de espasmos musculares são as coxas, panturrilhas, pés, mãos, braços e abdômen.
Os espasmos musculares variam em intensidade, desde casos leves e desconfortáveis até situações em que há uma dor intensa. O músculo espástico pode parecer mais duro do que o normal ao toque e/ou parecer visivelmente distorcido. Os espasmos geralmente duram de segundos a 15 minutos ou mais e podem ocorrer várias vezes antes de desaparecerem.
Como faço para parar um espasmo muscular?
Não há pílula ou injeção que alivie instantaneamente os espasmos musculares, então a melhor coisa que você pode fazer é alongar o músculo afetado e massageá-lo. Se ocorrer na perna, levante-se e caminhe. Tente aplicar gelo ou calor (tome um banho morno ou use uma bolsa térmica).
Quem sofre de contraturas musculares?
Espasmos musculares ocorrem a qualquer momento para qualquer pessoa, seja idoso, jovem, sedentário ou ativo. Pode acontecer ao caminhar, ao se sentar, durante algum exercício ou mesmo dormindo. Alguns indivíduos são propensos a espasmos musculares, que ocorrem regularmente com qualquer esforço físico.
O que causa espasmos musculares
Alguns especialistas acreditam que um dos seguintes itens pode ser o culpado na maioria dos casos:
Não houve alongamento suficiente
Fadiga muscular
Exercício no calor
Desidratação
Redução da presença de eletrólitos no corpo, que são sais e minerais como potássio, magnésio e cálcio
Restrição no suprimento de sangue
Estresse
Muito exercício de alta intensidade
As possíveis causas para cãibras noturnas nas pernas incluem:
Permanecer sentado por longos períodos de tempo
Uso excessivo dos músculos
Ficar de pé ou trabalhando em pisos de concreto
Sentar-se incorretamente
Como são tratados os espasmos?
Estique a área afetada
Massageie a área afetada com as mãos ou um rolo de massagem
Levante-se e caminhe
Aplique calor ou gelo. Coloque uma bolsa de gelo ou aplique uma almofada de aquecimento ou tome um bom banho quente
Tome analgésicos como ibuprofeno e paracetamol
Como posso prevenir espasmos musculares (cãibras musculares)?
Faça exercícios de flexibilidade regularmente
Trabalhe para uma melhor forma física geral
Alongue os músculos regularmente
Beba líquidos com frequência, mas evitando álcool e cafeína
Evite se exercitar em clima quente
Experimente fazer exercícios leves antes de dormir para evitar cãibras noturnas nas pernas
Evite medicamentos que possam causar espasmos musculares como efeito colateral
Para evitar cãibras nas pernas, use travesseiros para manter os dedos dos pés apontados para cima se você dormir de costas. Se você dorme de bruços, pendure os pés na ponta da cama
Alongue os músculos antes de dormir. Ao dormir, mantenha os lençóis e cobertores soltos em volta das pernas
Uma nova decisão judicial reabre a polêmica em torno do remédio contra AME (atrofia muscular espinhal) – considerado um dos mais caros do mundo e com valor em torno de R$ 9 milhões.
Segundo informações do Conjur, a 9ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo negou o pedido da família de uma criança de cinco anos para obrigar a operadora de planos de saúde a fornecer o medicamento de alto custo. O Zolgensma tem fabricação da Novartis.
Na ação, os advogados da família reiteram que o medicamento tem registro junto à Anvisa e seria menos oneroso para o plano de saúde, por ter aplicação uma única vez. E obtendo o resultado esperado, a operadora deixaria de arcar com o tratamento atual.
Remédio contra AME não teria eficácia nesse caso
No entanto, o relator do caso, desembargador Galdino Toledo Júnior, colocou dúvidas quanto à eficácia do remédio contra AME, considerando o quadro clínico da criança. O pedido da família foi negado em primeira e segunda instâncias.
“Ainda que a saúde da menor seja de interesse superior, o tratamento é de altíssimo custo, evidenciando, prima facie, o risco de dano patrimonial e a irreversibilidade da medida com a imediata imposição do fornecimento do medicamento”, declarou.
Também segundo o desembargador, o medicamento é indicado apenas para crianças de até dois anos, de acordo com a bula.