Uma nova decisão judicial reabre a polêmica em torno do remédio contra AME (atrofia muscular espinhal) – considerado um dos mais caros do mundo e com valor em torno de R$ 9 milhões.
Segundo informações do Conjur, a 9ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo negou o pedido da família de uma criança de cinco anos para obrigar a operadora de planos de saúde a fornecer o medicamento de alto custo. O Zolgensma tem fabricação da Novartis.
Na ação, os advogados da família reiteram que o medicamento tem registro junto à Anvisa e seria menos oneroso para o plano de saúde, por ter aplicação uma única vez. E obtendo o resultado esperado, a operadora deixaria de arcar com o tratamento atual.
Remédio contra AME não teria eficácia nesse caso
No entanto, o relator do caso, desembargador Galdino Toledo Júnior, colocou dúvidas quanto à eficácia do remédio contra AME, considerando o quadro clínico da criança. O pedido da família foi negado em primeira e segunda instâncias.
“Ainda que a saúde da menor seja de interesse superior, o tratamento é de altíssimo custo, evidenciando, prima facie, o risco de dano patrimonial e a irreversibilidade da medida com a imediata imposição do fornecimento do medicamento”, declarou.
Também segundo o desembargador, o medicamento é indicado apenas para crianças de até dois anos, de acordo com a bula.
A contração de treinamento podem dar um belo susto nas gestantes. Isso porque elas são uma preparação do corpo para o parto e podem induzir as futuras mamães ao erro, achando que chegou a hora do nascimento.
Você pode conhece-las como contração de Braxton Hicks ou contrações falsas. Como já adiantamos, elas preparam o organismo feminino para o parto, mas, como isso funciona? Essas contrações ajudam a fortalecer a musculatura do útero para a hora “H”, centralizam o colo do órgão para se alinhar com o canal vaginal e aumentam o fluxo sanguíneo na região, o que levará mais oxigênio para a placenta.
Elas são naturais e não devem despertar maior preocupação.
Quando ocorrem as contrações de treinamento?
Segundo especialistas, as contrações de Braxton Hicks podem acontecer durante toda gestação, desde a sexta semana, mas começam a ser notadas na décima sexta.
Mas por que só notarei sua existência nessa fase da gravidez? Porque é a partir desse momento que o útero se aloja no abdome, fazendo assim que você sinta seus movimentos.
Médicos também indicam que, no geral, essas contrações são indolores ou leves, uma espécie de pressão apenas. Sendo assim, a dilatação não ocorre.
Como identificar?
Quer saber uma ótima maneira de identificar esses casos? Se você sentir sua barriga um pouco dura e um desconforto que pareça o das cólicas menstruais, é bem provável que contrações de treinamento estejam acontecendo.
O desconforto costuma ser breve e, reforçamos, é natural e as gravidinhas não precisam esquentar a cabeça.
Não existe uma periodicidade específica. Elas podem acontecer várias vezes no mesmo dia, ou até mesmo ter alguns dias de espaço entre elas. Elas não evoluem para o trabalho de parto, uma vez que não são ritmadas.
Qual a diferença para as contrações que precedem o parto?
Não são poucas as diferenças entre as contrações de Braxton Hicks e as de parto. De maneira geral, você pode conferir as diferenças na tabela abaixo:
Contrações de treinamento
Contrações de parto
Sem dor, apenas desconforto
Dor de alta intensidade
Para ao mudar de posição
Não param ao mudar de posição
Não aumenta a intensidade
Aumenta a intensidade
Dura pouco
Dura muito
Pródromos de trabalho de parto
Durante os pródromos do trabalho de parto, ou seja, a fase que antecede o início do processo de nascimento, já são registradas algumas contrações, só que elas não se incluem em nenhum dos tipos anteriores.
Isso porque, diferente das contrações de treinamento, elas já começam a causar dor, mas, diferente das contrações de parto, elas ainda não possuem ritmo regular.
Como lidar com a contração de Braxton Hicks
Não há exatamente uma maneira de tratar ou lidar com esse tipo de contração, mas isso não é um problema, já que ela causa, no máximo, um desconforto.
O importante é ter em mente que esse é um processo necessário e natural, que nada de errado está acontecendo, muito pelo contrário.
Se necessário, a gestante pode se deitar por alguns minutos, com um travesseiro nas costas e outro embaixo dos joelhos. Técnicas de relaxamento, como aromaterapia, meditação e yoga também podem ser utilizadas.
No caso das contrações dos pródromos, o ideal é se hidratar, se movimentar e tentar relaxar.
Com o anúncio da implementação de 75 novos hubs de saúde nos Estados Unidos, o Walmart segue com vigor os passos de players do varejo farmacêutico internacional, como CVS Health e Walgreens.
As inaugurações dos centros do Walmart Health ocorrerão até o fim de 2024. Mas desse total de aberturas, 28 já deverão ser efetivadas ainda esta ano. A rede passa a ter cobertura em mais dois estados – Arizona e Missouri –, além de ampliar a presença no Texas, particularmente na região metropolitana de Dallas e em Houston. As informações são do portal Drug Store News.
“Desde o início do projeto Walmart Health, em 2019, a rede continuou a crescer, se adaptar e aprender a servir as comunidades onde vivemos e trabalhamos. No ano passado, implementamos cuidados baseados em valor em nossas localidades da Flórida e da Geórgia para indivíduos credenciados ao Medicare Advantage”, comenta David Carmouche, vice-presidente sênior da divisão de omnichannel care da varejista.
Estrutura dos novos hubs de saúde
Os novos hubs de saúde do Walmart terão pouco mais de 5,7 mil metros quadrados e estarão posicionados estrategicamente ao lado dos supermercados da companhia. Além do rol de serviços farmacêuticos como testes rápidos, exames de glicemia e de medição de pressão arterial, os espaços disponibilizarão raios-X, eletrocardiogramas, telessaúde e ainda consultorias clínicas voltadas à saúde auditiva, comportamental e odontológica.
Para Carmouche, a capilaridade do Walmart será fator determinante para atrair pacientes. “Com 90% da população dos Estados Unidos a dez quilômetros de um de nossos supermercados, o Walmart Health está em um patamar único para fornecer assistência à saúde e bem-estar acessíveis às comunidades”, finaliza.
A Ipsen recrutou Simone Rochelle para o cargo de consultora de oncologia sênior, após mais de 20 anos na área comercial de grandes indústrias farmacêuticas.
Atuou em laboratórios como AstraZeneca, Bayer, Boehringer, Merck e Pfizer, sempre com foco voltado à oncologia. Sua última passagem foi pela Daichii Sankyo, onde assumiu a consultoria hospitalar.
É graduada em farmácia e bioquímica pela Unip, onde também cursou pós-graduação em marketing.
O ano começou com um sinal de alerta para o grande varejo farmacêutico nacional, que registrou queda no número de clientes atendidos e unidades vendidas em janeiro, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. O faturamento subiu apenas 3,94%, desempenho surpreendente para um setor que avançou 17,43% em 2022.
Os dados são das 29 redes que integram a Abrafarma. Os itens adquiridos pelos clientes somaram 251,3 mil unidades no período, contra 272,8 mil de janeiro do ano passado – um recuo de 7,87%. A queda na venda de medicamentos chegou a 15,16%. Apenas os não medicamentos cresceram, com tímida alta de 3,62%.
Já o total de atendimentos foi de 89,4 mil, redução de 4,15% em relação aos 93,3 mil contabilizados em janeiro de 2022. Esses indicadores refletiram diretamente no faturamento de R$ 6,75 bilhões, enquanto o primeiro mês do ano passado registrou R$ 6,49 bi. Já a receita com medicamentos isentos de prescrição (MIPs) despencou 17,14%. A categoria com melhor performance foi a dos genéricos, com movimento de R$ 787 milhões e evolução de 4,96%.
“Em janeiro de 2022 tivemos o impacto da ômicron, que naturalmente atraiu mais consumidores para as farmácias. Logo a comparação é um tanto injusta por causa da situação atípica que vivemos no ano passado. Vamos aguardar fevereiro, mas os dados indicam uma piora no acesso e possível queda na adesão ao tratamento”, aponta Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma.
Alta do ICMS pode impactar consumo no varejo farmacêutico
Sergio lembra ainda os injustificáveis aumentos das alíquotas do ICMS em 12 estados brasileiros, para compensar perdas com a isenção tributária sobre os combustíveis, o que pode piorar ainda mais o consumo no varejo farmacêutico e o acesso da população a bens essenciais.
“Já vínhamos com uma carga tributária de inexplicáveis 33% em medicamentos, um número inconcebível se pensarmos nos nefastos efeitos sobre o abandono ao tratamento em longo prazo. Com tais movimentos, o Brasil insiste em caminhar na contramão do mundo no que se refere a pensar na saúde da população. Nos outros países, cuidado em longo prazo está na ordem do dia dos governos. Por aqui, as pessoas ficam cada vez mais doentes e vivem menos, se não conseguem cumprir seu tratamento. É lastimável, portanto, a visão desses governadores que consideram combustíveis mais importantes que remédios”, critica Barreto.
Apesar desse cenário, as grandes redes de farmácias mantiveram o ritmo de ampliação do número de lojas, superando 9,6 mil PDVs. O contingente de funcionários e colaboradores aumentou 4,49%. As farmácias continuam a reforçar sua presença geográfica e aprimorar a prestação de serviços à saúde.
Vendas no varejo farmacêutico (Jan 2023 x Jan 2022)
Especializada em mobiliário para farmácias e drogarias, a MontaFarma terá dois espaços na Abradilan Conexão Farma, evento no qual espera fechar parcerias principalmente entre o pequeno e médio varejo independente. Para isso, preparou um sorteio de três prêmios de R$ 5 mil em mobiliários farmacêuticos. Para participar, basta visitar o estande e preencher o cadastro online.
Além de oferecer uma oportunidade de conhecer e conferir de perto todas as linhas de mobiliário, a empresa está levando condições especiais de pagamento e valores diferenciados para quem fechar negócio na feira. E esta edição se torna ainda mais emblemática, uma vez que a MontaFarma completa 50 anos de atividades.
“Há 18 anos o evento funciona como uma vitrine de negócios e oportunidades de conquistar novos clientes do mercado, possibilitando o networking entre as empresas interessadas. A cada edição nos surpreendemos com o resultado pós-feira”, afirma o diretor comercial Edimilson de Souza.
Na terça-feira, dia 14, às 17h30, a MontaFarma realizará uma palestra sobre layoutização e a jornada de compras na farmácia, que será ministrada por Alessandra Lima, diretora da Mind Shopper. Além da participação na feira, um dos objetivos comerciais da MontaFarma para 2023 é a expansão para os estados do Nordeste.
Montafarma apresenta a farmácia do futuro
A MontaFarma também levará à feira uma réplica da farmácia do futuro. “Trata-se de uma loja conceito projetada com o layout e organização ideal para promover a melhor experiência de compra possível”, ressalta Souza. Segundo o executivo, um dos diferenciais de layoutização é a inclusão do consultório farmacêutico no projeto, assim como a exploração do fluxo de todos os ambientes corretamente setorizados. “A proposta é fazer com que o consumidor fique o maior tempo possível dentro da loja”, ressalta.
“Temos áreas específicas em alta no momento, como men care, produtos naturais, vida saudável e melhor idade que, uma vez dispostas de maneira estratégica contribuem para aumentar o tíquete médio da farmácia”, finaliza Souza.
A crise na Poupafarma segue sem freios. Depois de iniciar os preparativos para demitir 1.200 funcionários e colaboradores, a rede já cogita entrar com um pedido de recuperação judicial.
A informação foi divulgada também pelo Valor Econômico. E a redação do Panorama Farmacêutico, assim como os jornais Diário do Litoral e BoqNews, vem acompanhando o caso desde que as portas das lojas da rede amanheceram fechadas, no início de fevereiro.
Na semana passada, a assessoria de imprensa da Poupafarma negou qualquer hipótese de recuperação judicial. Mas os últimos passos indicam que esse será o caminho natural da empresa.
No último dia 3 de março, o InvestFarma, holding que controla a rede, obteve na Justiça a tutela antecipada do processo que pede a falência da empresa, movido por uma distribuidora. O objetivo é ganhar tempo e impedir danos decorrentes de ações judiciais, como despejo e esvaziamento patrimonial. A ação está em curso na 1ª Vara Regional de Competência Empresarial e de Conflitos de Arbitragem de São Paulo.
Poupafarma: do possível IPO ao plano de recuperação judicial
O cenário de crise da Poupafarma estende-se também à farmácia online Farmadelivery e à distribuidora do grupo, a Dissim. Situação bem diferente da projetada em 2019. À época, o fundo Stratus, responsável pela criação da InvestFarma, informava sobre um possível plano para abrir o capital da rede em 2020.
Mas vieram a pandemia e dois anos de prejuízo acumulado de R$ 87,4 milhões. Com a pandemia em menor nível, em 2022, a expectativa era de uma reação. Mas o que se viu foi um déficit de R$ 117 milhões, segundo o documento pelos advogados da Poupafarma à Justiça.
A empresa argumenta que enfrenta barreiras para obter linhas de crédito e se vê impactada também pela alavancagem da alta na taxa de juros. A crise atual do varejo deflagrada pelo caso Americanas também teria elevado a percepção de risco do setor no mercado financeiro.
Enquanto isso, a Poupafarma não apresentou, até o momento, nenhuma previsão de pagamento das verbas rescisórias, do salário de janeiro e dos demais direitos em atraso, entre os quais o abono previsto na Convenção Coletiva e o vale-refeição desde dezembro.
“A empresa alega que ainda está gerando os Termos de Rescisão e calculando as verbas devidas aos trabalhadores e, após isso, será estudada uma forma de pagamento”, afirmou o advogado Leandro Murat, representante do Sindicato de Práticos de Farmácias de Santos (Sinprafarmas), em entrevista ao Diário do Litoral.
A entidade reuniu-se com os representantes jurídicos da InvestFarma e do Ministério Público do Trabalho no último dia 2, mas saíram do encontro com apenas uma promessa – a partir do dia 7 de março (terça-feira), a Poupafarma iniciará o envio das guias para levantamento do FGTS e acesso ao seguro-desemprego.
Importantes micronutrientes, as vitaminas do complexo B são famosas, mas nem todo mundo sabe a fundo para que serve esse grupo vitamínico, nem como podemos aumentar seus níveis em nosso organismo.
Por isso, neste texto vamos te explicar tudo sobre a vitamina B, desde onde encontrá-la até os sinais de que seu corpo está carente desse nutriente. Partiu?
Quais são as vitaminas do complexo B?
Para início de conversa, diferente de vitaminas como a C e a D, a vitamina B forma um complexo de oito micronutrientes diferentes, mas que possuem semelhanças entre si:
B1 ou tiamina
B2 ou riboflavina
B3 ou niacina
B5 ou ácido pantotênico
B6 ou piridoxina
B7 ou biotina
B9 ou ácido fólico
B12 ou cobalamina
Todas essas vitaminas atuam como percussoras de processos metabólicos e são hidrossolúveis, ou seja, se dissolvem em água. Em geral elas podem ser encontradas nos mesmos alimentos, mas desempenham diferentes funções no corpo humano.
Os benefícios se concentram nas áreas dermatológica, imunológica, neurológica e também no desenvolvimento saudável dos bebês durante a gestação. Além disso, participam da síntese do DNA, ajudam a manter a função cerebral e a proteger o fígado.
Tiamina
A tiamina, ou vitamina B1, atua na renovação celular. Devido à sua ação junto ao sistema imune, ganhou o apelido de “vitamina antiestresse”. Ajuda também na conversão de carboidrato em energia, além de auxiliar no bom funcionamento das células cerebrais e do sistema nervoso.
Tiamina na sua dieta
Amendoim
Castanhas
Cereais integrais
Couve
Espinafre
Farelo de trigo
Feijão
Leveduras
Semente de girassol
Riboflavina
Atuando principalmente na prevenção de doenças cardíacas e no combate a radicais livres, a vitamina B2, ou riboflavina, é um potente antioxidante. O micronutriente também tem importante atuação na produção de glóbulos vermelhos.
Riboflavina na sua dieta
Amêndoas
Arroz selvagem
Couve-de- Bruxelas
Espinafre
Farelo de aveia
Fígado de boi
Laticínios
Ovos
Niacina
O aminoácido triptofano desencadeia a produção da vitamina B3, ou niacina, em nosso organismo pelo fígado. O aumento do colesterol bom, o HDL, é um dos principais efeitos desse micronutriente do complexo B.
O tratamento da acne também é um possível uso dessa vitamina, tanto por via oral como tópica.
Niacina na sua dieta
Carne branca (frango e peixes)
Carne vermelha
Feijão
Leite
Levedura
Ovos
Vegetais verdes
Ácido pantotênico
O ácido pantotênico, ou vitamina B5, é, provavelmente, o micronutriente mais facilmente encontrado na alimentação dentro do complexo B. Seu nome, inclusive, já adianta isso.
Derivado do grego pantothen, que significa “de todos os lugares”, a vitamina transforma carboidratos e gordura em energia, além de potencializar a produção de hormônios sexuais.
Pesquisas também apontam que ela age no combate a acne, manchas e vermelhidão.
Ácido pantotênico na sua dieta
Abacate
Carne
Laticínios
Legumes
Ovos
Piridoxina
Aliada no combate a doenças cardíacas, a piridoxina, ou vitamina B6, ajuda na regulação dos níveis de homocisteína, assim como as suas “irmãs” B9 e B12. Além da ação já citada, ela também ajuda na produção de importantes hormônios como melatonina, norepinefrina e serotonina, responsáveis por regular o humor e o sono.
A memória é outro aspecto de nossa saúde que tem relação direta com o complexo B. Estudos apontam que baixos níveis das vitaminas B6 e B12 estão ligados a perda de memória.
Pacientes com artrite reumatoide podem usar esse nutriente para reduzir as inflamações causadas pela doença. Fechamos essa extensa lista de benefícios com o auxilio na formação do sistema nervoso dos bebês.
Piridoxina na sua dieta
Arroz
Atum
Avelã
Banana
Cenoura
Frango
Laticínios
Lentilha
Peru
Salmão
Semente de girassol
Biotina
Conhecida como “vitamina da beleza”, a biotina, ou vitamina B7, é famosa por seus benefícios para o crescimento saudável de unhas e cabelos. De maneira resumida, os benefícios são:
Metabolização de carboidratos, gorduras e proteínas
Produção de queratina
Regulação dos níveis de glicose
Síntese de ácidos graxos e de aminoácidos
Alimentos de origem animal são as fontes mais ricas desses nutrientes. Como as comidas de origem vegetal não possuem quantidades significativas dessa vitamina, veganos e vegetarianos podem se utilizar da suplementação.
Biotina na sua dieta
Amêndoas
Amendoim
Fígado
Laticínios
Nozes
Ovo
Peixe
Semente de girassol
Ácido fólico
O sistema nervoso é o principal beneficiado pelo ácido fólico ou vitamina B9. Ela atua na formação de células sanguíneas, no metabolismo de aminoácidos e na síntese dos ácidos nucleicos.
Um dos motivos que a torna famosa é sua importância durante a gravidez. Nesses casos, seus benefícios são:
Participação ativa na produção de neurotransmissores do feto
Participação ativa no metabolismo de aminoácidos pelo feto
Prevenção da depressão pós-parto nas mães
Fora os benefícios já citados, esse nutriente também eleva os níveis de serotonina, fornece energia, previne a queda de cabelo grave, reduz os níveis de homocisteína e trata acnes.
Ácido fólico na sua dieta
Espinafre
Feijão
Fígado (bovino e de aves)
Lentilha
Quiabo
Cobalamina
Além de ajudar o ferro a criar a hemoglobina, a cobalamina, ou vitamina B12, também auxilia na produção células vermelhas no sangue. A regeneração muscular e o bom funcionamento do sistema nervoso também estão no rol de atuação desse nutriente.
Uma curiosidade interessante é que as plantas não precisam dessa vitamina e, exatamente por isso, não a produzem. Assim como a vitamina B7, ela está presente nos alimentos de origem animal e pessoas com restrições deles em sua dieta costumam apresentar déficits dela em seu no organismo.
Cobalamina na sua dieta
Carnes (bovinas e suinas)
Laticínios
Mariscos
Ovo
Peixes
Por que posso apresentar níveis baixos das vitaminas do complexo B?
As vitaminas do complexo B são solúveis em água (hidrossolúveis). Elas são absorvidas no intestino e circulam no organismo pela corrente sanguínea. Sendo assim, apenas o necessário é utilizado, sendo o excesso eliminado.
Como não são sintetizadas no corpo humano, é necessário consumi-las pela alimentação ou por meio da suplementação. Com isso, a principal razão da deficiência é uma dieta pobre nesse nutriente. Apesar de principal, essa não é a única razão. Confira outras:
Alta demanda (como durante a gravidez)
Alto consumo de álcool
Anemia
Artrite reumatoide
Baixa absorção intestinal
Doenças (como a de Crohns, celíaca e renais)
Dietas restritivas
Gastrite e úlceras
Interação medicamentosa
Pacientes que passaram pela cirurgia bariátrica
Variações genéticas
Em caso de deficiência, quais os sintomas?
Se você não estiver ingerindo vitaminas do complexo B em quantidade suficiente, você pode sentir alguns desses sintomas:
Anemia
Cansaço
Convulsões
Depressão
Diarreia
Dor de cabeça
Enfraquecimento de cabelos e unhas
Enjoos e vômitos
Falta de apetite
Falta de ar
Feridas (boca, olhos e pele)
Formigamento
Inchaço (pernas e pés)
Infertilidade
Irritabilidade
Perda de peso
Problemas de concentração e memória
Sonolência
Como ter bons níveis das vitaminas do complexo B?
O maior desafio para manter bons níveis é que nenhuma dessas vitaminas fica “estocada” em nosso organismo. Além disso, mesmo que você coma os alimentos citados diariamente, os níveis podem variar de acordo com diversos fatores.
Por isso, vale a pena consultar um profissional da saúde para checar a necessidade ou não de suplementação.
Vitaminas do complexo B vão me fazer engordar?
Não. Agora, vamos explicar melhor essa resposta. As vitaminas, não só as do complexo B, não possuem calorias, logo, não podem causar um aumento de peso.
Só que, como esses nutrientes estão inclusos dentro de alimentos, consumi-los de maneira desregrada pode sim te fazer engordar. Por isso é tão importante o acompanhamento de um profissional da saúde, como o nutricionista.
Trabalhadores da Sanofi aprovaram nesta quinta-feira, dia 2, a pauta de reivindicações da campanha salarial e social no setor industrial farmacêutico. A assembleia reuniu lideranças da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo (Fequimfar) e do Sindicato dos Químicos de Suzano e região.
Pautas da campanha salarial
Com data-base em 1º de abril, a categoria luta pela reposição das perdas salariais, aumento real, reajuste no piso salarial, participação nos lucros e resultados (PLR), cartão alimentação e acesso gratuito a medicamentos, bem como a manutenção das cláusulas sociais em Convenção Coletiva de Trabalho.
Participaram da assembleia Sergio Luiz Leite, presidente da Fequimfar e vice-presidente da Força Sindical; dson Dias Bicalho, secretário geral da Fequimfar e presidente do Sindicato dos Químicos de Bauru; Cláudio José de Carvalho, Edson Andradade, Idaías Souza, respectivamente, presidente e diretores do Sindicato dos Químicos de Suzano.
A estruturação de uma cooperativa própria vem sendo um dos trunfos do Grupo Total para alavancar a operação de suas cerca de 550 farmácias. A Coopertotal quadruplicou de tamanho em quatro anos e já responde por 40% do volume de vendas da rede, baseada na região de Ribeirão Preto (SP) e que detém um dos 15 maiores faturamentos do varejo farmacêutico nacional.
Dos R$ 75 milhões de receita em 2018, a cooperativa saltou para R$ 260 milhões em 2022, processando em torno de 1.250 pedidos por dia e mais de 1,2 milhão de unidades por mês. Mantém negociações frequentes com as principais indústrias e distribuidoras, sendo a principal empresa do gênero no mercado farmacêutico brasileiro. Mais de 92% das farmácias que integram o grupo, distribuídas por São Paulo, Minas Gerais e Paraná, efetivam ao menos uma compra diária por meio da Coopertotal.
A formação da empresa remonta a 2011. Foi quando diretores da Drogaria Total, bandeira que deu origem ao grupo, apresentaram a proposta ao conselho deliberativo. O objetivo era ampliar a competitividade e viabilizar aquisições de produtos em quantidades e condições melhores do que obtinham como compradores individuais.
“O modelo associativista adotado pelo Grupo Total tem como princípio aglutinar farmácias independentes em torno de uma bandeira. Sozinhos, esses estabelecimentos não tinham poder de barganha para negociar com fabricantes e fornecedores. A Coopertotal foi a saída para garantir mais previsibilidade nessas transações e, inclusive, dar segurança à loja na tomada de decisões relacionadas ao gerenciamento do estoque, por exemplo”, avalia Paulo Zapata, presidente do conselho da cooperativa.
Ciclo de profissionalização da Coopertotal
Os primeiros anos da Coopertotal foram marcados pela quebra de resistências junto a gestores de farmácias pouco habituados a delegar o processo comercial. “Ainda éramos vistos como uma simples equipe de televendas que centralizava as compras. Mas conforme avançávamos em parcerias com importantes laboratórios e distribuidoras, às quais essas farmácias tinham acesso restrito, a percepção positiva aumentou”, relembra.
Porém, o “pulo do gato” ocorreu em 2018, quando o Grupo Total decidiu estruturar a cooperativa como uma unidade de negócios independente, regida por um conselho diretivo. Para liderar a divisão, a companhia recrutou Ernando Oswan Simões Jr., conhecido como Nando, com quase quatro décadas de experiência em grandes distribuidoras de medicamentos.
“Esse processo acelerou o crescimento da cooperativa e ainda possibilitou que o grupo movesse mais esforços para expandir sua capilaridade, principalmente no interior paulista e na Região Metropolitana de São Paulo. Passamos a nos posicionar, de fato, como uma autêntica cooperativa, permitindo que a farmácia direcione todo seu foco na relação com o consumidor”, ressalta Nando. Atualmente, 122 funcionários e colaboradores atuam na Coopertotal, em departamentos próprios de administração, finanças, compras, vendas, marketing, logística e TI.
Em 2019, a Coopertotal ganhava sede própria na cidade de Jardinópolis, a pouco mais de 20 km de Ribeirão Preto. O complexo de 4,6 mil m² de área de armazenagem deu vazão para incrementar o volume de encomendas, hoje na casa de 1.250 por dia.
No ano passado, a demanda crescente levou o grupo a ampliar a capacidade do centro de distribuição para 8,4 mil m². “Isso nos dará fôlego para movimentar, até o fim de 2023, mais de 50% do volume de negócios”, conclui Nando.